Tópicos | Carlinhos Cachoeira

A Juventude do partido Democratas divulgou, nesta segunda-feira, nota em que lamenta as denúncias da suposta sociedade ente o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) e o contraventor Carlinhos Cachoeira, preso sob acusação de envolvimento em jogos de azar no Estado de Goiás. O senador é esperado na noite desta segunda, no Senado Federal, para prestar explicações sobre as gravações divulgadas pela mídia.

Em nota, a Juventude do partido diz que não aceita “arcar com o ônus de comportamentos individuais, equivocados que não representam a postura esperada de qualquer representante do Democratas no Congresso Nacional. Por isso, exigimos do partido que aja de forma rápida e exemplar”. A Juventude ainda cobra do STF, “o julgamento do maior processo de corrupção no Brasil, o Mensalão do PT, que periga prescrever”.

##RECOMENDA##

Leia, na íntegra, a nota de posicionamento divulgada no site oficial do partido:

A Juventude Democratas lamenta profundamente a decepção que as denúncias e gravações divulgadas pela mídia impõem neste momento aos jovens que militam pelo partido e a toda a sociedade brasileira.

Até então víamos na figura do Senador Demóstenes Torres a possibilidade de compartilhar e reverberar os mais fortes sentimentos de indignação com as práticas errôneas no exercício da política, tão comum hoje e chamada banalmente pelo Governo vigente de malfeitos.

Queremos, assim como todos os eleitores do Democratas, que o Senador Demóstenes Torres dê rapidamente as devidas explicações ao povo brasileiro sobre as denúncias e gravações divulgadas. Esperamos um pronunciamento claro e não declarações insipientes.

Como juventude partidária, não aceitamos arcar com o ônus de comportamentos individuais, equivocados que não representam a postura esperada de qualquer representante do Democratas no Congresso Nacional. Por isso, exigimos do partido que aja de forma rápida e exemplar.

Da mesma forma que exigimos do nosso partido e dirigentes posturas e ações em prol da moralidade, cobramos do STF, o julgamento do maior processo de corrupção no Brasil, o Mensalão do PT, que periga prescrever.

O Democratas e a sua militância se mantém firmes em sua unidade e na luta em defesa do exercício da atividade pública de forma ética, verdadeira, competente, inovadora e e transparente.

Juventude Democratas Nacional

Depois de pedir licença temporária do PPS, o deputado federal e ator Stepan Nercessian disse, neste domingo, que solicitará ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara a abertura de uma investigação imediata contra si próprio. "Quero ter o direito de mostrar que sou um figurante nesse épico e não o personagem principal", declarou.

O deputado confirmou ter recebido R$ 175 mil do empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, de quem disse ser amigo há 19 anos. Ele afirmou desconhecer atividades ilegais de Cachoeira quando pegou "dinheiro emprestado de emergência", em junho do ano passado. O caso foi revelado pelo jornal Folha de S. Paulo.

##RECOMENDA##

Stepan reconheceu que pode ter cometido um "erro primário" e que não é uma situação que o deixa despreocupado, mas disse que não se arrepende. "Não fiz nada escondido. Ao contrário de outras pessoas que estão envolvidas com o Carlinhos, eu nunca fui o Batman que de repente virou o Pinguim. Não renego o meu passado."

O deputado disse, porém, que não vai carregar o caso Cachoeira nas costas. "A única coisa que eu quero é ser responsabilizado pelo que tenho responsabilidade. Não menti, não negociei e não coloquei o meu mandato à disposição de ninguém, como nunca colocarei."

O pedido de licença do PPS, disse ele, foi para preservar o partido. Segundo Stepan, o primeiro depósito, de R$ 160 mil, seria usado na compra de um apartamento, mas foi devolvido para a mesma conta de Cachoeira dois dias depois. Outros R$ 19 mil, disse ele, foram usados para pagar uma frisa no sambódromo do Rio usada por Cachoeira durante o Carnaval.

"Talvez eu não tivesse pedido para esse Carlinhos que hoje está no olho do furacão, mas vou ser amigo sempre, sou grato a ele", disse o deputado. "Pedi dinheiro emprestado a um amigo, 48 horas depois não precisei e devolvi. Esse amigo me pediu para comprar um ingresso para o Carnaval do Rio, botou o dinheiro, eu comprei e entreguei para ele. Quero saber que crime é esse", acrescentou.

Stepan afirmou que nunca conversou sobre negócios ou política com Cachoeira, que a relação dos dois era apenas "social". "Posso até ter bancado o imbecil. Se soubesse que estaria cometendo um crime, primeiro não cometeria. Segundo, se fosse bandido, teria feito as coisas como fazem hoje, tudo muito bem armado, com dinheiro por baixo do pano, caixa dois e etc", disse. "Se acharem que houve quebra de decoro por eu ter pedido dinheiro emprestado, que tenham a coragem de cassar o meu mandato. Não vou entrar nessa sem-vergonhice tipo mensalão, passei a minha vida lutando contra isso."

O senador Demóstenes Torres (DEM-GO) negou hoje, na tribuna do Senado, a informação de que teria sido investigado pela Polícia Federal e Ministério Público por causa de sua ligação com o bicheiro Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. A denúncia foi feita pela revista Veja. Carlinhos Cachoeira foi preso pela Polícia Federal na semana passada, numa operação contra a máfia que explorava máquinas caça-níqueis em Goiás.

"A Coordenadoria de Processos Criminais da Procuradoria-Geral da República informou que não há nada no Ministério Público Federal, nenhuma investigação ou processo que envolva o meu nome", informou. "Não sou investigado em nenhum fato, não sou acusado de nada", reiterou. Demóstenes disse que falava da tribuna em deferência aos colegas senadores e a seus eleitores e não para se defender. "Até porque não existe do que, não há motivo", declarou.

##RECOMENDA##

O senador disse que agora ele é que exige ser investigado de forma legal pelo foro adequado, o Supremo Tribunal Federal. E avisou que não será "intimidado" pela escuta de suas ligações telefônicas. "Disse e repito: podem grampear à vontade. Não vão encontrar nada. Isso não vai me intimidar", afirmou. Demóstenes Torres recebeu apartes de 43 senadores, apoiando a postura que adotou nesse episódio.

Demóstenes informou que conhece Cachoeira na condição de empresário que explorava algumas modalidades de jogos. "Eram negócios considerados lícitos. Como empresário, ele frequentava a alta sociedade goiana, convivia com pessoas das mais variadas áreas, que nem por isso estão comprometidas com suas atitudes", disse o senador.

Sobre as ligações telefônicas que trocou com Cachoeira, Demóstenes disse que se tratavam de "conversas triviais". Ele confirmou ter recebido de Cachoeira e de sua mulher uma geladeira e um fogão importados, no ano passado, quando se casou, mas que não vê como relacionar a "gentileza" à suspeita de estar envolvido em irregularidades.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando