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Quatro dias depois de o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Nefi Cordeiro, decidir pela execução imediata da pena de seis anos e oito meses imposta a Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, a juíza Simone Rolim, titular da 29ª Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, expediu mandado de prisão contra o contraventor. Cachoeira está em prisão domiciliar, em Goiânia, em função de outra acusação.

Cachoeira foi condenado na primeira instância da Justiça, em 2012, pela juíza Maria Tereza Donatti, também da 29ª Vara Criminal do Rio, por fraudes na Loteria do Estado (Loterj). Ele pegou oito anos por corrupção ativa e fraude em licitação.

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A defesa de Cachoeira pediu autorização para ele cumprir pena em Goiânia, onde reside sua família, e também que a pena privativa de liberdade fosse substituída pela de prisão domiciliar. A juíza informou que a competência para os requerimentos é do juízo da Vara de Execuções Penais.

A 29ª Vara Criminal já enviou o mandado de prisão para ser cumprido em Goiás. Após o cumprimento do mandado de prisão, a Justiça do Rio será comunicada pela Justiça de Goiás e, só então, o processo será encaminhado à Vara de Execuções Penais (VEP) do Rio, que tem competência para decidir onde deverá ser cumprida a prisão - no Rio ou em Goiás.

A Justiça Federal em Goiás tornou réus o ex-deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) e o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, por corrupção. Em decisão de 31 de janeiro, o juiz Rafael Ângelo Slomp, da 11.ª Vara Federal de Goiás, recebeu denúncia da Procuradoria da República.

O caso é desdobramento da Operação Monte Carlo. Segundo a denúncia, Cachoeira pagou "mensalinho", entre R$ 20 mil e R$ 25 mil, a Leréia para que ele "usasse seu mandato para atender aos interesses da organização comandada por Cachoeira". Leréia disse que seu advogado protocolou a defesa no processo. O advogado de Cachoeira não foi localizado. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O Superior Tribunal de Justiça (STJ) mandou soltar nesta terça-feira (16) o empreiteiro Fernando Cavendish, ex-dono da Construtora Delta, e o empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. A decisão foi proferida pela 6ª Turma do Tribunal, após um empate na votação, o que beneficiou os acusados.

Cavendish e Cachoeira foram presos em julho na Operação Saqueador e foram levados para o presídio de segurança máxima Bangu 8, no Complexo de Gericinó.

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Os dois acusados são réus na ação que corre na 7ª Vara Federal Criminal do Rio. De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), o grupo participava de um esquema que desviou R$ 370 milhões de obras feitas pela Delta Construtora para 18 empresas fantasmas que pertenciam a Adir Assad e a Marcelo Abbud, em São Paulo, e também a Carlinhos Cachoeira.

As investigações apontaram que, após repassados pela Delta a empresas de fachada, os valores eram sacados em dinheiro para impedir o rastreamento da propina entregue a agentes políticos.

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O contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, e o ex-diretor da Delta Construção para a Região Centro-Oeste, Cláudio Abreu, chegaram no final da tarde à sede da Superintendência da Polícia Federal no Rio de Janeiro, na Praça Mauá. Junto, estava o empresário Aldir Assad, preso pela manhã em São Paulo. Os três foram presos na Operação Saqueador, deflagrada nesta quinta-feira (30).

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Cachoeira e Cláudio Abreu entraram direto em um carro da PF pela entrada principal, da Avenida Rodrigues Alves, antes das 17h45. 

Os três foram ouvidos pelo delegado Tácio Muzzi, chefe da delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros da Polícia Federal. Depois de ouvidos, por cerca de uma hora, os três deixaram a superintendência - eles estavam na caçamba da viatura - com destino ao Instituto Médico Legal (IML), onde farão exames de corpo delito. Em seguida, serão levados para um presídio do Rio, onde ficarão à disposição da Justiça Federal.

Cachoeira e Cláudio Abreu foram presos em Goiânia. Eles foram presos em condomínios de luxo em Goiânia, onde moram. Já Aldir Assad foi detido na capital paulista.

As investigações da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público Federal (MPF) que apuram a lavagem de R$ 370 milhões envolvendo a empreiteira Delta e o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, apontam para o uso de 18 empresas de fachada, criadas pelos operadores do esquema.

Cachoeira foi preso nesta quinta-feira, 30, em Goiânia, na Operação Saqueadores. Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta, teve a prisão pedida, mas não foi encontrado em sua residência no Leblon, na zona sul do Rio. A PF apreendeu um cofre e documentos na casa.

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Segundo a denúncia do MPF oferecida à Justiça Federal, 96,3% do faturamento da Delta entre 2007 e 2012 foi oriundo de verbas públicas, chegando a R$ 11 bilhões. A denúncia foi oferecida contra 23 pessoas, incluindo Cavendish, Cachoeira, o doleiro Adir Assad, Marcelo Abbud e proprietários e contadores de empresas fantasmas - conforme nota divulgada na manhã desta quinta pela assessoria de imprensa da Procuradoria Regional da República do Rio.

As empresas fantasmas lavavam os recursos públicos por meio de contratos fictícios, que eram sacados em espécie, para o pagamento de propina a agentes públicos, de forma a impedir o rastreamento das verbas. A nota do MPF não cita o envolvimento de políticos.

Ainda conforme a denúncia do MPF, as empresas fantasmas só existiam no papel. As firmas não tinham sedes, nem funcionários, e havia incompatibilidade entre receita e movimentação financeira identificada pela Receita Federal. Além disso, informou o MPF, todas as empresas tinham os mesmos contadores.

"As empresas de Adir Assad e Marcelo Abbud emitiam notas frias não só para a Delta, mas para muitas outras empresas. No mesmo período de 2007 a 2011, foi transferido para essas empresas fantasmas mais de R$ 885 milhões. A organização criminosa também serviu ao esquema de corrupção da Petrobras, de acordo com a Operação Lava Jato", diz a nota do MPF.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a utilização, nas investigações da Operação Saqueadores, de trechos da delação premiada de pessoas ligadas à empreiteira Andrade Gutierrez e investigadas na Operação Lava Jato, também da PF e do MPF.

Segundo a Procuradoria do Rio, embora a delação ainda seja sigilosa, "confirma o que foi apurado, demonstrando que a Delta era uma empresa voltada fundamentalmente a esquemas de corrupção em obras públicas, em especial, no Rio".

A Operação Saqueador, deflagrada nesta quinta-feira, 30, pela Polícia Federal (PF), investiga lavagem de R$ 370 milhões. A ação prendeu, em Goiânia, o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira e outros dois investigados.

São alvos da ação a Delta Construções, o empresário Fernando Cavendish e o lobista Adir Assad. Foi apreendido um cofre no apartamento de Cavendish no Rio. Procurado pela PF, O empresário estaria fora do País.

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"Foram verificados, até o momento, fortes indícios de transferências milionárias de recursos de referida empresa de engenharia para sociedades de fachada, possivelmente desviados de obras públicas. Para comprovação de tais desvios, está sendo realizada perícia contábil-financeira na sociedade investigada", informa nota da PF.

As investigações da PF duraram cerca de três anos e começaram a partir do envio de documentação pela Comissão Mista Parlamentar de Inquérito instaurada no ano de 2012 para investigar um grupo que atuava em Goiás.

De acordo com a Polícia Federal, a apuração levou ao indiciamento de 29 pessoas suspeitas de desvios de recursos federais destinados para diversas obras públicas. Com base no Inquérito Policial da PF, 23 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público Federal (MPF).

"O material foi imprescindível para o início das investigações na medida em que tais informações nominaram as empresas de fachada que supostamente recebiam valores desviados da pessoa jurídica investigada no presente apuratório", aponta a Federal.

O investigados poderão responder pelo crime de lavagem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção ativa e passiva, peculato, entre outros.

A Polícia Federal (PF) prendeu em Goiânia, na manhã desta quinta-feira, 30, o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira. A detenção foi feita no âmbito da Operação Saqueador, que também tem como alvos a Delta Construções, o empresário Fernando Cavendish e o lobista Adir Assad.

A PF também fez buscas no apartamento de Cavendish no Leblon, zona sul do Rio, mas o empresário ainda não havia sido encontrado até por volta das 8h30 desta quinta-feira.

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Carlinhos Cachoeira chegou a ser preso em 2012 na Operação Monte Carlo acusado liderar uma quadrilha de jogos de azar em Goiás e no Distrito Federal. A quadrilha mantinha contato e teria se beneficiado da relação com autoridades como o ex-senador Demóstenes Torres - que chegou a ser cassado devido ao seu envolvimento com o grupo.

O plenário da Câmara dos Deputados decidiu, por 353 votos a 26, aprovar o parecer do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar que suspende por 90 dias o mandato do deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). A punição é devido às relações do parlamentar com o bicheiro goiano Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Durante o período de suspensão, Leréia não receberá salário, cota parlamentar ou verba de gabinete. Todos os funcionários do gabinete dele perderão o cargo assim que a medida for publicada no Diário da Câmara. Nenhum suplente assumirá a vaga. Isso aconteceria apenas se a suspensão fosse por mais de 120 dias.

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Ao se defender, Leréia disse que não cometeu nenhum crime. "Não mereço ser punido. Fui presidente de comissões, todos conviveram comigo e nunca me viram armar nada para fazer qualquer tipo de negócio ou negociata", disse. Ele assumiu ser amigo de Cachoeira e ter pedido dinheiro emprestado. "Eu pedi, mas já paguei, e isso está demonstrado no meu Imposto de Renda", disse.

O relatório do deputado Sérgio Brito (PSD-BA) não pede a cassação, mas frisa que o comportamento de Leréia é censurável. Para ele, para ter o mandato cassado não é preciso comprovar que o deputado tenha cometido crime, mas "basta a existência de sério dano à respeitabilidade do Parlamento".

Votos

Dos 19 deputados pernambucanos presentes na sessão, apenas Fernando Ferro (PT) votou contra a suspensão. A favor votaram André de Paula (PSD), Bruno Araújo (PSDB), Cadoca (PCdoB), Danilo Cabral (PSB), Eduardo da Fonte (PP), Fernando Coelho Filho (PSB), Inocêncio Oliveira (PR), João Paulo (PT), José Chaves (PTB), Luciana Santos (PCdoB), Mendonça Filho (DEM), Pastor Eurico (PSB), Paulo Rubem (PDT), Raul Henry (PMDB), Roberto Teixeira (PP), Sívio Costa (PSC), Vilalba (PP) e Wolney Queiroz (PDT).

O vazamento de informações sigilosas que prejudicaram as operações da Polícia Federal (PF) conhecidas como Apate e Via Real, levou o delegado da Polícia Federal Fernando Antônio Hereda Byron Filho a ser denunciado por improbidade administrativa. Escutas telefônicas mostraram que o vazamento beneficiou o grupo do empresário ligado ao jogo do bicho, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

A ação foi ajuizada pelo Núcleo de Combate à Corrupção do Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) e divulgada nesta segunda-feira, 9. Ele atuava em Anápolis, considerada a principal base do bicheiro.

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"Byron revelou, de modo sistemático, fatos de que teve ciência em razão do seu cargo de delegado de polícia, tendo, assim, exercido a função de participante, dentro das entranhas do Estado, da organização com a função de obter informações sigilosas de interesse do grupo, em especial, de Carlinhos Cachoeira", analisa o procurador da República Raphael Perissé, autor da ação.

O procurador quer que Byron seja obrigado a ressarcir os custos das duas operações policiais, cujo valor deverá ser apurado na liquidação da sentença. A reportagem não conseguiu localizar o delegado para ouvir a versão dele.

No início das atividades de Byron em Anápolis, o delegado fez apreensões de máquinas de jogos na cidade. Com o tempo, entretanto, divulgou o MPF, ele acabou cooptado pela organização, passando a revelar dados sigilosos, obtidos em razão de sua função. Para agravar, teria patrocinado interesses privados na administração pública, recebendo em troca benefícios financeiros da quadrilha de Cachoeira.

Byron já é réu em outra ação. Ele foi denunciado em março do ano passado pelo MPF junto com 80 pessoas acusadas de participar da organização que explorava a jogatina em Goiás havia cerca de dez anos, explorando direitos dos pontos em Goiânia e no Entorno de Brasília, onde as máquinas caça-níqueis estavam clandestinamente instaladas. Na denúncia o MPF sustentava que negócio se mantinha com apoio de policiais Militares, Civis e Federais.

A sessão do Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar prevista para o início da tarde desta quarta-feira, 28, que tinha por objetivo ler, discutir e votar o novo parecer do processo contra o deputado Carlos Leréia (PSDB-GO) foi adiada para a próxima quarta-feira, 4 de setembro. Lereia é acusado de participar do esquema do contraventor Carlinhos Cachoeira.

O relator do atual parecer é o deputado Mauro Lopes (PMDB-MG).

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Na semana passada, os deputados membros do Conselho rejeitaram o voto do então relator Ronaldo Benedet (PMDB-SC), que havia pedido a cassação do mandato de Leréia, sob o argumento de que fica "evidente a participação do parlamentar na intermediação dos interesses buscados por Carlinhos Cachoeira".

Como o parecer de Benedet foi derrubado pelos parlamentares, o novo relator não mais poderá pedir a cassação do deputado tucano. Mauro Lopes poderá pedir o arquivamento do caso ou penas alternativas - que podem ser advertências ou mesmo a suspensão temporária das prerrogativas parlamentares, entre outras.

O deputado federal Ronaldo Benedet (PMDB-SC) pediu em seu voto que o deputado federal Carlos Leréia (PSDB-GO), suspeito de envolvimento no esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, tenha seu mandato cassado. Benedet, que relata o caso contra Leréia no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, conclui na tarde desta quarta-feira, 21, a leitura de seu voto.

"Ante o quadro, nos termos do artigo 4º, inciso CI, combinado com o artigo 14, do Código de Ética e Decoro Parlamentar, meu voto é pela perda do mandato do Deputado Carlos Alberto Leréia", escreveu o relator ao final de seu voto.

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Os deputados do Conselho de Ética devem apreciar o voto do relator ainda nesta quarta. A decisão do Conselho de Ética ainda terá de ser referendada pelo Plenário da Câmara.

Em seu voto, Benedet destaca: "Para mim, ficou evidente a procedência da representação formulada pela Mesa Diretora contra o Deputado Carlos Alberto Leréia. Suas relações com Carlinhos Cachoeira, longe de serem apenas de amizade, envolveram negócios ilícitos, empréstimos de origem bastante duvidosa e atividades que levaram o representado à prática de atos claramente contrários à ética e ao decoro parlamentar".

Devido a um pedido de vista apresentado no Conselho de Ética e de Decoro Parlamentar da Câmara, o voto do relator no processo por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO) não foi lido na tarde desta quarta-feira. Leréia é suspeito de envolvimento com o esquema do contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. Com o pedido de vista concedido, a leitura do parecer do relator Ronaldo Benedet (PMDB-SC) ficou para uma sessão marcada para o dia 21 de agosto, próxima quarta-feira.

Benedet chegou a ler o relatório do caso na Comissão - o voto será apresentado em separado. No relatório, o deputado catarinense abordou as acusações contra Leréia. Há diálogos gravados, segundo uma sindicância da Câmara, que sinalizam "a prática de ilícitos penais e atos contrários à ética e ao decoro parlamentar".

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O Conselho de Ética pode pedir o arquivamento do processo contra Leréia ou pedir punições, que podem ir de uma simples sanção escrita à cassação do mandato. A decisão precisa ser referendada pelo Plenário.

Defesa

O deputado Carlos Leréia esteve presente na reunião. Seu advogado, Getúlio Humberto Barbosa de Sá, afirmou que a relação entre o parlamentar e Cachoeira era apenas de amizade. "(Leréia) não tinha conhecimento de qualquer questão ilegal que o Carlos Cachoeira havia cometido", disse.

O contraventor Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar uma quadrilha que comandava os jogos ilegais no estado de Goiás com a ajuda políticos, escreveu um artigo que foi publicado nesta terça-feira (11) no jornal Diário da Manhã. O fato acontece porque após a esposa de Cachoeira, a empresária Andressa Mendonça ser convidada a participar de um desfile beneficente na última sexta-feira (7), no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do governador de Goiás, teria sido destratada.

Na carta Carlinhos Cachoeira começa citando o evangelho do apostolo João com a frase “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, mas em nenhum momento cita o nome do governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB). Em outro momento ele escreve: “A caixa que Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família.”

Texto na íntegra publicado no Jornal Diário da Manhã:

"A verdade sem mentira"

"Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará", João 8:32

"Um homem pode suportar muitas provações em sua vida. Pode cumprir seu desiderato e pagar por seus erros. Pode sofrer injustiças e perseguições sem fraquejar e aceitar tudo como um ensinamento destinado ao seu crescimento interior. Pode ter amigos em um dia e ser abandonado por eles quando a má sorte sobrevém. Pode ser apunhalado por quem considerava companheiro de jornada e exercitar a virtude da tolerância, responsável pela preservação da paz e da harmonia.

Entretanto, um homem não pode jamais permitir que sua companheira, sua cara-metade, sua alma gêmea, a mulher a quem ele devota amor seja ofendida de qualquer maneira que for. A função primeira de um homem frente a sua amada é postar-se à sua frente e não deixar que nada, absolutamente nada, lhe atinja, sob pena de ter de renunciar à própria vida, pois um homem de verdade não tem o direito de continuar a ver o sol nascer se não defender a vida, a dignidade e a honra de sua mulher.

Pois foi isto o que se sucedeu com minha esposa, Andressa Mendonça e contra isto me levanto com todas as minhas forças e armas. Estou pronto para o embate e não medirei esforço nem terei compaixão para defendê-la e desde já aviso que o céu será meu limite. O tempo socorrerá apenas quem dele fizer uso com extrema rapidez para reparar a agressão proferida. Depois de entrar na arena para digladiar não permitirei recuo de quem quer que seja e só sairei dela vitorioso ou morto.

Na última sexta-feira foi realizado no Palácio das Esmeraldas um desfile beneficente com renda revertida para a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. Os convites foram vendidos ao custo de R$ 350,00 cada. Minha esposa, Andressa, empresária, foi convidada a participar e prestar sua colaboração para com uma causa que sem dúvida é nobre e justa. Não se furtou a sua responsabilidade social e cristã em ajudar e participar de uma ação engrandecedora.

Compareceu como cidadã, empresária que paga seus impostos, pessoa bem relacionada e velha conhecida do governador e da primeira-dama e como uma pessoa que sabe da necessidade de se integrar às boas causas e contribuir para suprir as lacunas que o Estado não preenche, como uma saúde de qualidade e gratuita. No momento em que esteve no Palácio foi cortejada pelos poderosos e bem tratada, principalmente pela generosa contribuição que deixou. Bastou que se retirasse para que fosse renegada, tal a uma doente que não se quer por perto.

A imprensa interessada em noticiar as presenças ao desfile beneficente indagou sobre quem esteve efetivamente. Aconteceu o inconcebível: a assessoria de imprensa do Palácio renegou seu indelével direito de estar presente onde melhor lhe aprouver e chegou ao cúmulo de negar que ela tivesse sido convidada.

Alto lá. Não nos faltem com o respeito. Andressa não foi e jamais iria a um lugar em que não fosse convidada. Até porque não precisamos passar por penetras em lugar algum. Dizer que minha esposa não foi convidada a comparecer a um desfile no Palácio das Esmeraldas, residência oficial do mandatário maior do Estado, equivale a dizer que ela entrou sorrateira pela porta dos fundos e que não estava na prestigiada lista de quem era recebida pela organizadora maior da dita festa, a primeira-dama do Estado.

Minha esposa é uma mulher digna e honesta, que encara a vida e as dificuldades de cabeça erguida. Mãe amorosa e esposa adorável. Companheira das horas alegres e também das difíceis. Quando estive recluso na violência do cárcere ela não me negou amparo, apoio, auxílio e sobretudo amor. Jamais permitirei que seja agravada, muito menos por desclassificados que não têm moral sequer para limpar-lhe os sapatos.

Se querem me atingir estou preparado. Mas, acusar minha amada e companheira de subterfúgio rasteiro como o de entrar de penetra em uma festa no Palácio das Esmeraldas passou dos limites. Quem quer ser respeitado deve se dar ao respeito.

Um governo que não se presta ao respeito dentro de seus próprios limites não pode se dar ao desplante de atingir a honra de pessoas de fora de seu alcance. Estou falando de um governo que permite que um de seus principais expoentes diga ser esse mesmo governo composto de bandidos e não recebe uma reprimenda exemplar, a começar da exoneração sumária. Fica o dito pelo não dito e a história dos bandidos dentro do governo permanece sem contestações ou desmentidos. Onde será que começa o banditismo? Onde fica o cerne da bandidagem no governo, em sua origem, em seu centro ou na periferia que se formou com as adesões de última hora?

Se quiserem saber onde estão os maiores problemas e as principais sangrias dentro desse governo é só encarar a briga que estou pronto para o embate. Em bom brasileirês falo com a cabeça erguida e com o peito arfante: cai pra dentro quem quiser que eu sustento o desafio. Escolham as armas. A verdade, que liberta e quebra paradigmas, mostrará ao povo goiano os erros cometidos ao longo dos anos e dará o norte da reparação e do caminho certo.

Mas, não cometam a insanidade de tentar atingir de forma tão rastejante minha esposa porque não vão gostar nem um pouco de conhecer o peso de minha mão. A caixa que Pandora abriu e permitiu que as desgraças se abatessem sobre os homens será brincadeira de criança diante do que posso perpetrar para defender a honra e a dignidade minha e de minha família"

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O bicheiro Carlinhos Cachoeira, envolvido em um dos maiores escândalos da política, passou a lua de mel com a esposa, Andressa Mendonça, num Resort de Luxo no litoral baiano, neste fim de semana. No local desfrutado por Cachoeira, a diária pode chegar a R$ 3 mil. 

Carlinhos se casou com Andressa Mendonça desde o dia 28 de dezembro, em Goiânia, na casa do bicheiro. A promessa do matrimônio foi dita quando o bicheiro saiu do hospital, no dia 30 de novembro. Ele esteve internado por quatro dias no Instituto Neurológico de Goiânia, com diarreia, vômitos e tonturas. A internação de Cachoeira ocorreu poucos dias após ele ter sido liberado da prisão.

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Também no mês de dezembro de 2012 o bicheiro foi condenado a quase 40 anos de prisão por formação de quadrilha, corrupção ativa, entre outros.

*Com informações de ‘O Globo’

 

Após 265 dias preso, o empresário Carlos Augusto Ramos de Almeida, o Carlinhos Cachoeira, teve um dia de folga com a família, nessa quarta-feira (21). Com a soltura dele e o encerramento dos trabalhos da CPI do Cachoeira sem avanço nas investigações feitas pela Polícia Federal, os parlamentares já falam em "pizza" para caracterizar o desfecho do caso na comissão.

Mas, apesar de estar em liberdade, Cachoeira poderá voltar para a cadeia. É que na próxima terça-feira (27), o Tribunal Regional Federal (TRF), em Brasília, julgará o habeas corpus que suspendeu a prisão preventiva do bicheiro em ralação às acusações da Operação Monte Carlo.

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A decisão de soltá-lo foi tomada pelo desembargador Tourinho Neto. Se a liminar for derrubada em decisão colegiada, Cachoeira será preso novamente.

Carlinhos Cachoeira foi solto na madrugada dessa quarta-feira (21), depois da condenação por cinco anos por fraude em licitação de transporte público, o que significa uma pena em regime semiaberto. Como já cumpriu um sexto da pena, a defesa poderá entrar com recurso para que ele responda em liberdade.

Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a saída do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, da cadeia é “mau presságio” sobre a apresentação, nesta quarta-feira (21), do relatório da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI). A comissão investiga as relações de Cachoeira com agentes públicos e privados. O empresário deixou, de madrugada, o Presídio da Papuda, em Brasília, onde ficou durante nove meses.

“A expectativa que tenho do relatório não é das melhores. As notícias que me chegam é que a saída do Cachoeira [da Penitenciária da Papuda] é um mau presságio”, avaliou Rodrigues, que participou da comissão.

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O senador foi contra o encerramento da CPMI neste momento e tentou convencer os colegas a aprovar a prorrogação das investigações. Com a base aliada do governo unida pelo encerramento dos trabalhos, Randolfe Rodrigues e outros parlamentares oposicionistas decidiram apresentar voto em separado para ser analisado junto com o relatório oficial do deputado Odair Cunha (PT-MG). Eles também devem pedir ao Ministério Público o indiciamento do governador de Goiás, Marconi Perillo, e do ex-presidente da empresa Delta Fernando Cavendish. A Construtora Delta tem diversos contratos com o governo federal e governos estaduais e é acusada de ter sido usada por Cachoeira para fraudar licitações públicas.

Carlinhos Cachoeira foi solto depois de ser condenado nessa terça-feira (20) a cinco anos de prisão em consequência da Operação Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal. Como a pena é inferior a oito anos, o regime inicial da prisão deve ser semiaberto.

O empresário foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou a corrupção e exploração ilegal de jogos na esfera federal. Desde então, Cachoeira ficou preso preventivamente no Distrito Federal e em Goiás. Vários pedidos de liberdade foram formulados nos dois processos, mas sempre esbarravam em decisões que alegavam o alto poder de influência do empresário.

A CPMI do Cachoeira, como ficou conhecida a investigação parlamentar, apurou o envolvimento dele com agentes públicos e empresários. Cachoeira foi acusado de corromper policiais para garantir proteção ao esquema de exploração de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis em Goiás. Deputados estaduais, federais e o ex-senador Demóstenes Torres foram acusados de fazer parte do esquema. Torres teve o mandato cassado por ser considerado um lobista do grupo.

A juíza Ana Cláudia Barreto, da 5ª Vara Criminal de Brasília, expediu no início da noite desta terça-feira o alvará de soltura de Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que estava preso desde 29 de fevereiro por exploração de jogos, formação de quadrilha e outros crimes.

Ele foi condenado a 5 anos de reclusão, em regime semiaberto, mais multa pelos crimes de formação de quadrilha, exploração de jogos e tráfico de influência.

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O alvará foi encaminhado para o presídio da Papuda, em Brasília, onde o contraventor está preso. Com isso, ele deve ser solto ainda nesta noite, depois de fazer exame de corpo de delito.

O empresário de jogos ilegais Carlos Augusto Ramos Cachoeira, Carlinhos Cachoeira, obteve decisão liminar que determina sua imediata libertação da prisão. A decisão foi tomada pelo desembargador Tourinho Neto, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), que concedeu a liminar nessa segunda-feira (15). Ele tomou a decisão monocrática determinando a “imediata soltura do réu, se por outro motivo não estiver preso”. Com isso, Cachoeira deve ser mantido na prisão por outras denúncias.

O empresário está preso preventivamente há mais de sete meses, no Centro de Detenção Provisória do Distrito Federal, a Penitenciária da Papuda. Em caso de recurso, a medida será analisada pela Terceira Turma do TRF1, composta por três magistrados. As reuniões ocorrem às segundas e terças-feiras.

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Cachoeira foi preso por decisão da 11ª Vara Federal de Goiânia devido ao seu envolvimento com uma série de irregularidades identificadas pela Operação Monte Carlo, da Polícia Federal (PF). No mês passado, a defesa pediu o relaxamento da prisão, mas o habeas corpus foi negado pelo juiz Daniel Guerra Alves, no último dia 28.

A ação judicial ainda está em fase de instrução na primeira instância. A pedido da defesa, o desembargador Tourinho Neto determinou que as operadoras telefônicas forneçam as senhas que deram aos policiais federais e informem quando foram dadas, assim como quando e quem as acessou.

A medida, segundo o TRF1, é necessária para definir a legalidade e legitimidade das interceptações telefônicas feitas pela PF. O cumprimento dessa diligência ainda não ocorreu. Tourinho Neto disse ser “inadmissível que a liberdade do paciente esteja nas mãos das operadoras”.

A CPMI do Cachoeira retomará os trabalhos na segunda semana de outubro, logo depois das eleições municipais. Com previsão inicial de término de investigação no dia 4 de novembro, a comissão deverá decidir pela prorrogação do prazo, visto que há muitos depoimentos a serem ouvidos e mais de 500 requerimentos a serem votados.

Entre os pedidos de convocações de suspeitos estão os relacionados aos deputados José de Filippi (PT-SP) e Valdemar Costa Neto (PR-SP). Também há pedidos para depoimentos da ministra do Planejamento, Miriam Belchior, e do governador de Tocantins, José Siqueira Campos, para explicarem sobre contratos relacionados à construtora Delta, acusada de integrar a organização criminosa. Também há solicitações para uma acareação entre o governador de Goiás, Marconi Perillo, com suspeitos de representar os interesses de Cachoeira no governo goiano.

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De acordo com o deputado Luiz Pitiman (PMDB-DF), a expectativa é de que a comissão consiga chegar a conclusões que vão além do que foi feito durante as operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal. “A CPMI tem uma missão bastante clara e grande ainda, que é buscar provas sobre as quais a Polícia Federal e o Ministério Público não se aprofundaram. O objetivo principal da investigação naquele momento era o jogo do bicho. Quando nós da CPMI nos deparamos com a influência política, com relacionamento com obras públicas, dinheiro passando por construtoras e por empresas fantasmas, encontramos uma coisa que a Polícia Federal e o Ministério Público não tinham”, frisou.

O relator da CPMI, o deputado Odair Cunha (PT-MG), quer basear as investigações nos dados financeiros da organização de Cachoeira. Segundo ele, R$ 36 bilhões foram recebidos nos últimos dez anos por 75 pessoas e empresas acusadas de envolvimento no esquema. Cerca de 93% das 553 mil transações feitas em cheque não têm identificação de quem pagou nem de quem recebeu.

A CPMI ficou pouco mais de um mês suspensa devido às eleições municipais.

Com informações das agências Câmara e Senado.

A CPI do Cachoeira encaminhou um ofício ao Ministério Público Federal em Goiás para o sequestro dos bens de membros da organização criminosa comandada por Carlinhos Cachoeira. O documento também pede que os passaportes dos envolvidos sejam retidos. A decisão foi tomada na noite dessa terça-feira (18), durante uma reunião de líderes da comissão, depois que o jornal Correio Braziliense denunciou a tentativa de venda dos imóveis.

No documento, a comissão afirma que a grupo está ativo. “A organização criminosa continua operante mesmo após a prisão de seu líder e mentor, Carlos Cachoeira, desrespeitando os poderes constituídos, assolando a paz social e, sobretudo, articulando contra o sucesso e continuidade das investigações. Pelas razões invocadas, requer que o ilustre Parquet Federal requisite o sequestro de todos os bens e valores dos membros da organização criminosa, bem como requer a apreensão dos denunciados para que depositem os seus passaportes”.

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O temor dos parlamentares é de que o dinheiro poderia ser usado para a fuga dos envolvidos. “Essas são as medidas que imediatamente a CPI está tomando. Temos que tomar uma providência e é buscando dar uma resposta à sociedade que estamos aqui”, frisou o presidente da comissão, senador Vital do Rêgo (PMDB-PB).

Os bens relacionados para serem bloqueados estão estimados em cerca de R$ 150 milhões e pertencem a 30 pessoas e empresas ligadas à organização, entre integrantes e familiares de Cachoeira.

Entre os bens listados está uma fazenda no valor de R$ 20 milhões em nome da atual mulher de Cachoeira, Andressa Mendonça. No nome da ex-esposa de Cachoeira, Andrea Aprígio, há diversos imóveis, como casas, apartamentos, terrenos e fazendas, no valor total de mais de R$ 16 milhões, além de uma aeronave avaliada em R$ 750 mil. Já no nome do principal investigado, Carlinhos Cachoeira, há apenas um terreno no valor de R$ 1,5 milhão. Além disso, ele aparece como proprietário de uma fazenda de R$ 17,5 milhões, em sociedade com outras pessoas.

De acordo com o presidente da CPI, o congelamento dos bens já havia sido pedido e concedido, mas a decisão foi derrubada em segunda instância. A comissão atualizou a lista, com novos dados fornecidos pela Polícia Federal, e encaminhou o pedido novamente. Segundo o relator da comissão, deputado Odair Cunha (PT-MG), o objetivo é dar publicidade à lista para evitar a venda dos bens, além de garantir uma decisão liminar que seja mantida após o julgamento do mérito. O vice-presidente da comissão, deputado Paulo Teixeira (PT-SP), frisou que é importante garantir que os bens fiquem congelados até o julgamento da ação, para que o estado tenha a possibilidade de reaver valores obtidos ilegalmente.

Com informações da Agência Senado.

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