Tópicos | Carlos Alcaraz

Dominante no circuito mundial aos 36 anos, o tenista sérvio Novak Djokovic, líder do ranking da ATP, afirmou nesta quarta-feira que a aposentadoria é um tema que parece distante ainda em sua carreira.

"Espero continuar até 40 anos ou mais. Sinto-me muito bem", declarou o recordista de títulos de Grand Slam, com 24. "2023 foi uma das melhores temporadas da minha carreira. Por que vou parar se ainda jogo tão bem? Vou continuar, levar um ano de cada vez e ver até onde posso ir."

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O sérvio encerrou a temporada com três títulos em quatro finais de Grand Slam e com 11.245 pontos no ranking mundial, mais de 2.000 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o jovem espanhol Carlos Alcaraz, de apenas 20.

Djokovic citou Tom Brady, ídolo do futebol americano, que se aposentou em fevereiro, aos 45 anos, para citar que ainda nem sonha com adeus das quadras. "Ele é um exemplo perfeito, alguém que teve uma grande e longa carreira. Passou muito tempo cuidando de si mesmo."

O tenista está na Arábia Saudita, onde nesta quarta-feira enfrentou Alcaraz em uma partida de exibição. O espanhol venceu por 2 a 1 (4/6, 6/4 e 6/4). Djokovic está em preparação para o Austrália Open, no qual busca o 11º título, que começa no dia 14 de janeiro.

Defensor do título do Masters 1000 de Madri, Carlos Alcaraz tornou-se bicampeão do torneio neste domingo, ao superar o alemão Jan-Lennard Struff, responsável pela eliminação grego Stefanos Tsitsipas nas quartas de final e protagonista de uma grande campanha como lucky loser. O fenômeno espanhol de 20 anos recém-completados garantiu a conquista com um triunfo por 2 sets a 1, com parciais de 6/4, 3/6 e 6/3, após viver momentos de dificuldade na partida.

O triunfo acrescenta o quinto troféu de um torneio de nível 1000 à prateleira de Alcaraz, que se junta ao compatriota Rafael Nadal na lista de únicos tenistas campeões consecutivos do Masters de Madri. Atual número 2 dois do mundo, o jovem tenista termina o campeonato a apenas cinco pontos de distância do líder do ranking, Novak Djokovic.

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Alcaraz deve assumir a liderança após disputar a primeira rodada do Masters 1000 de Roma, torneio do qual Djokovic é o atual campeão. Diante deste cenário, o sérvio tem pontos a defender, diferentemente do espanhol, que tem 10 pontos garantidos mesmo se perder a partida de estreia. Com isso, Alcaraz deve chegar à disputa de Roland Garros como número 1 do mundo.

"Para mim é tão, tão especial levantar o troféu aqui em Madri, no meu país", disse o tenista de 20 anos após a conquista do título. "É sempre especial jogar e poder fazer um bom resultado aqui. Ser campeão é tão especial, diante da minha torcida, minha família, minha amigos, todos perto de mim. Para mim, é um sentimento especial que nunca vou esquecer", concluiu.

A conquista veio após algumas doses de sofrimento. Depois de quebrar o saque do adversário logo no game inicial do primeiro set e abrir 2 a 0, Alcaraz cedeu o empate ao ter o serviço quebrado e ainda permitiu a virada por 3 a 2, mas reagiu e fechou a parcial em 6/4. No set seguinte, foi dominado por Struff, que venceu os três primeiros games de forma rápida, com quebra no segundo.

Alcaraz venceu o quarto e diminuiu. Em seguida, contudo, o game mais longo do set terminou com vitórias do alemão. A situação foi administrada por Struff e a parcial fechou em 6/3, forçando o set derradeiro. Após as oscilações, Alcaraz foi mais consistente e conseguiu o título ao bater o duro adversário por 6/3,

Está confirmado. O Rio Open, maior evento de tênis da América do Sul, terá de novo um número 1 do ranking mundial. Nesta terça-feira (24), a ATP divulgou a lista de tenistas da chave principal de simples, e o espanhol Carlos Alcaraz, atual campeão, desponta na relação. O último líder do ranking que disputou o torneio foi o compatriota Rafael Nadal, em 2014. A edição deste ano, de 18 a 26 de fevereiro, será no Jockey Club Brasileiro, na Gávea, zona sul do Rio de Janeiro.

Outra boa notícia será a presença garantida de quatro brasileiros na disputa de simples: Thiago Monteiro (77º no ranking mundial), João Fonseca, de 16 anos – classificado às oitavas do Aberto da Austrália juvenil -, Matheus Alves e Thomaz Bellucci, que vai se despedir das quadras e será homenageado durante o torneio.

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“Convencer um campeão a vir defender o título é sempre mais fácil”, festeja Luiz Carvalho, diretor do torneio. “O Alcaraz tem um carinho especial pelo Rio Open, pois o primeiro ATP dele foi aqui, em 2020, e isso faz com que conheça o público, cria uma identidade. E ele gosta do saibro. Mas defender o título é o que mais atrai”, afirma o dirigente.

O Rio Open vai para sua nona edição, e foi há três anos que Alcaraz, então com 16 anos, recebeu um convite para a chave principal. Foi no Rio a primeira vitória dele como profissional. Dois anos depois o espanhol levantou o troféu do Rio Open, seu primeiro título na carreira. Na sequência foi somando conquistas - ATP 500 de Barcelona e US Open - até que assumiu o topo do ranking mundial. Sem quererem criar muitas expectativas, os organizados não escondem o desejo de ver o mesmo caminho ser trilhado por outro tenista: o brasileiro João Fonseca.

A exemplo do que já ocorreu em edições anteriores, o Rio Open 2023 terá uma partida-exibição de tenistas cadeirantes, mas os nomes ainda não estão confirmados.

“É uma oportunidade que temos de tentar divulgar um pouco mais a modalidade, tão carente de espaço na mídia”, reconhece Luiz Carvalho. Sobre a volta de uma chave feminina – já houve participação de tenistas mulheres em três edições do torneio - existe um projeto, mas nada ainda consolidado. O desempenho das brasileiras em competições internacionais, incluindo a dupla Luisa Stefani e Laura Pigossi (bronze nos Jogos de Tóquio ), faz com que essa possibilidade aumente.

“Mas precisamos de 12 a 18 meses para consolidar um projeto”, ressalta Luiz Carvalho.

Mas não será só de tênis que o Rio Open vai tratar. Sustentabilidade e diversidade estão na pauta do evento, que promete movimentar R$ 30 milhões de reais e atrair 60 mil pessoas, 30% delas de fora do Rio de Janeiro. A diretora geral do torneio, Marcia Casz, revela que na edição 2023 haverá uma ouvidora para tornar o Rio Open “mais inclusivo”. Ela diz que haverá “um espaço de acolhimento” para as pessoas serem ouvidas.

“Vamos disponibilizar um número de whatsApp para o público e para quem está envolvido no trabalho se manifestar”, garante Casz.

“Entre os nossos pilares, desde 2013, existe o ‘fazer o bem’. Por isso esse passo em busca de maior diversidade, os projetos sociais e também a preocupação com a sustentabilidade. Este ano, o espaço Rio Open Green vai receber todas as pessoas que estiverem com ingresso para descarbonizar o deslocamento até o local do evento. Para que elas também façam parte desse movimento. Somos um evento carbono neutro, reconhecido pela ONU, e com o apoio da NEGIE, todas as emissões de carbono geradas pelo Rio Open serão transformadas em crédito a serem cedidos para uma hidrelétrica com projeto de energia renovável”, completa Marcia Casz.

Alvo de forte expectativa nos últimos anos, Carlos Alcaraz voltou a confirmar as apostas em seu tênis neste domingo. Em uma crescente desde o início da temporada, o espanhol alcançou seu ápice, ao menos até o momento, ao se sagrar campeão do US Open e se tornar o mais jovem tenista a ocupar a liderança do ranking. Os feitos foram alcançados na vitória sobre o norueguês Casper Ruud, numa final de alto nível técnico, por 3 sets a 1, com parciais de 6/4, 2/6, 7/6 (7/1) e 6/3, em 3h20min.

Aos 19 anos, Alcaraz entrou no Grand Slam americano na quarta posição do ranking. Terminou como número 1, sendo agora o mais novo da história a figurar no topo. Também se tornou o mais jovem campeão do US Open desde 1990. Ruud, 7º do ranking, poderia também ter alcançado o posto de número 1, em caso de título. Ocupará a vice-liderança agora. Os dois tenistas se tornaram os mais jovens números 1 e 2 do mundo desde 1975.

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Trata-se do primeiro título de Grand Slam de Alcaraz, considerado por muitos como o sucessor do compatriota Rafael Nadal. O maior troféu de sua carreira coroa seu grande ano. Foi o sexto título da carreira, sendo o quinto somente em 2022.

A final masculina foi precedida de uma homenagem às vítimas do atentado de 11 de setembro, que completou 21 anos exatamente neste domingo. Nas arquibancadas, uma série de celebridades, entre atores e atrizes de Hollywood, o comediante Jerry Seinfeld e ex-tenistas, como Andy Roddick, acompanharam o jogo decisivo.

Alcaraz e Ruud marcou mais um capítulo na renovação do tênis masculino, marcada pelo domínio de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic nas últimas duas décadas. A final deste domingo é a mais jovem da chave masculina do US Open em 32 anos. Em sua primeira decisão de Grand Slam, Alcaraz tem apenas 19 anos. Ruud, em sua segunda final, soma 23.

Diante da expectativa do público por esse duelo da nova geração, a final começou equilibrada, sem sinais de domínio de nenhum lado, nem mesmo quando Alcaraz obteve a primeira quebra de saque da partida. Numa postura mais conservador, o espanhol evitou arriscar após abrir essa vantagem e apenas administrou seus games de serviço até fechar o set inicial.

Exibindo mais variações que Ruud, principalmente com bolas anguladas, Alcaraz passou a esbanjar confiança. Protagonizava os pontos mais bonitos da partida até então. Até que o norueguês iniciou a reação. O game chave foi o sexto, quando Ruud venceu duas lindas trocas de bola seguidas, levantando as arquibancadas e quebrando o serviço do adversário pela primeira vez no confronto.

Com 4/2 no placar da segunda parcial, o norueguês cresceu em quadra e emplacou a segunda quebra logo em seguida, fechando em 6/2 e empatando a final em Nova York. O terceiro set começou com Alcaraz "voltando" para o jogo. Ele se impôs no serviço do adversário logo no primeiro game. Mas não embalou. O espanhol caiu de produção e Ruud devolveu a quebra.

Mais confiante, o tenista da Noruega começou a fazer estrago com suas direitas, levando vantagem nas trocas mais longas. Pressionando o saque do espanhol, Ruud chegou a ter dois set points, ambos salvos pelo adversário. No tie-break, o norueguês decepcionou ao sofrer forte queda de rendimento, devidamente aproveitada pelo espanhol, que voltou a liderar a final, por 2 sets a 1.

A forte reação do espanhol no fim do terceiro set abalou o moral de Ruud. Cabisbaixo, o norueguês perdeu ritmo de jogo e viu Alcaraz crescer ainda mais na partida. A quebra de saque no sexto game, deixando o espanhol com 4/2 no placar, se tornou decisiva. Em seguida, o espanhol confirmou seus games de serviço para sacramentar a vitória e o título inédito.

Destaque da temporada e número sete do mundo, o tenista Carlos Alacaraz confirmou a sua participação na edição do Rio Open 2023. A competição será realizada no Jockey Club do Rio entre os dias 18 e 26 de fevereiro. Atual campeão do torneio, o espanhol de 19 anos vem brilhando nesta temporada. Ele foi campeão no ATP 500 de Barcelona e nos Masters 1000 de Miami e Madri.

O ano de 2022 vem sendo especial para Alcaraz pelos seus resultados em quadra. Ele é o tenista mais jovem desde 2005 a entrar no top 10 do ranking da ATP.

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O título conquistado no Rio no ano passado colocou o espanhol como tenista mais jovem a ganhar um ATP 500. A precocidade tem rendido outras marcas importantes. Em Madri, ele foi o jogador mais novo a superar Rafael Nadal e Novak Djokovic.

Diretor do Rio Open, Luiz Carvalho festejou a confirmação do jovem espanhol na competição. "O Alcaraz faz parte da história do Rio Open e a gente da dele. É uma satisfação poder contar com sua presença em 2023. Um tenista que a gente viu jogar em um ATP pela primeira vez aqui. Ganhou o torneio no Rio e, dali em diante, não parou mais. Alcaraz se tornou um top 10 consolidado"

O Rio Open vai entrar em sua nona edição e faz parte do calendário da ATP desde 2014. Tenistas de renome internacional como Rafael Nadal, David Ferrer e Pablo Cuevas já faturaram o título do torneio.

Os ingressos na pré-venda poderão ser adquiridos entre os dias 1º e 7 de julho no site eventim.com.br. As vendas serão feitas online.

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