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Dominante no circuito mundial aos 36 anos, o tenista sérvio Novak Djokovic, líder do ranking da ATP, afirmou nesta quarta-feira que a aposentadoria é um tema que parece distante ainda em sua carreira.

"Espero continuar até 40 anos ou mais. Sinto-me muito bem", declarou o recordista de títulos de Grand Slam, com 24. "2023 foi uma das melhores temporadas da minha carreira. Por que vou parar se ainda jogo tão bem? Vou continuar, levar um ano de cada vez e ver até onde posso ir."

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O sérvio encerrou a temporada com três títulos em quatro finais de Grand Slam e com 11.245 pontos no ranking mundial, mais de 2.000 pontos de vantagem sobre o segundo colocado, o jovem espanhol Carlos Alcaraz, de apenas 20.

Djokovic citou Tom Brady, ídolo do futebol americano, que se aposentou em fevereiro, aos 45 anos, para citar que ainda nem sonha com adeus das quadras. "Ele é um exemplo perfeito, alguém que teve uma grande e longa carreira. Passou muito tempo cuidando de si mesmo."

O tenista está na Arábia Saudita, onde nesta quarta-feira enfrentou Alcaraz em uma partida de exibição. O espanhol venceu por 2 a 1 (4/6, 6/4 e 6/4). Djokovic está em preparação para o Austrália Open, no qual busca o 11º título, que começa no dia 14 de janeiro.

Não é fácil vencer Novak Djokovic na quadra central de Wimbledon. O sérvio manteve uma invencibilidade que já dura dez anos ao desbancar, nesta terça-feira, o russo Andrey Rublev de virada por 3 sets a 1, parciais de 4/6, 6/1, 6/4 e 6/3, em 2h47min de partida. A última derrota do sete vezes campeão na quadra central ocorreu em 2013, quando perdeu a decisão para Andy Murray.

Djokovic já sabe quem estará em seu caminho na busca pelo octacampeonato. O sérvio enfrentará na semifinal o italiano Jannik Sinner, que derrotou, também nesta terça-feira, Roman Safiullin por 3 sets a 1, parciais de 6/4, 3/6, 6/2 e 6/2. Com isso, fará sua primeira semifinal de Grand Slam.

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O primeiro set foi de muito equilíbrio com os dois tenistas confirmando os seus serviços. A primeira quebra aconteceu quando a partida estava empatada por 3 a 3. Rublev se sobressaiu sobre o sérvio e administrou a vantagem para vencer por 6/4.

O revés serviu de motivação para Djokovic, que mostrou novamente o motivo de ser um dos melhores do mundo. O atual número 2 do ranking da ATP passeou e venceu por 6/1. No intervalo, Rublev foi ao banheiro e voltou mais ligado. O russo fez frente a Djokovic nos dois sets seguintes, mas acabou perdendo ambos, por 6 a 4 e 6 a 3.

LUISA STEFANI CAI NAS DUPLAS

A brasileira Luisa Stefani foi eliminada nas quartas de final de Wimbledon nesta terça-feira. Ao lado da francesa Caroline Garcia, ela perdeu para a dupla formada pela checa Barbora Strycova e a taiwanesa Su Sdieh, campeãs em 2019.

Luisa Stefani e Carol Garcia vinha de sete vitórias consecutivas. A brasileira, atual número 14 do ranking da WTA, ainda teve sua melhor colocação em Wimbledon, apesar da derrota por 2 sets a 0, parciais de 7/6 (7/5) e 6/4.

Atual tenista número 2 do mundo, Novak Djokovic se desgastou bastante, mas conseguiu vencer o polonês Hubert Hurcakz para avançar às quartas de final de Wimbledon. O duelo, centésimo do sérvio no Grand Slam britânico, começou na noite de domingo, mas foi interrompido por ter atingido o horário limite (23h) para a disputa de eventos esportivos no local e precisou ser encerrado nesta segunda-feira. O placar final foi de 3 sets a 1, com parciais de 7/6 (8/6), 7/6 (8/6), 5/7 e 4/6

Na próxima fase, o adversário de Djokovic será o russo Andrey Rublev, que eliminou Alexander Bublik nas oitavas, ainda no domingo. Será o quinto encontro entre os dois tenistas em torneios da ATP, e o sérvio defende um retrospecto positivo, com quatro vitórias e uma derrota.

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O jogo foi suspenso no domingo quando o ex-número 1 do mundo vencia por 2 sets a 0, após duas duras batalhas no tiebreak. Conhecido por seu serviço impecável, Hurcakz foi derrotado em ambos os sets sem sofrer nenhuma quebra e manteve-se fiel à característica ao voltar para a quadra nesta segunda-feira. Assim, colocou 2 a 1 no placar e forçou o quarto set.

"Hubert jogou uma partida incrível, ótimo desempenho. Não lembro a última vez que me senti tão infeliz nas devoluções. É um dos melhores serviços do mundo. Não foi uma partida agradável para mim, Definitivamente, poderia ter terminado de outra forma, mas eu soube controlar meus nervos", afirmou Djokovic.

O sérvio só conseguiu quebrar o serviço do adversário no sétimo game da quarta parcial. A partir deste momento, viu o caminho ficar mais fácil para sacramentar a vitória em seu centésimo jogo em Wimbledon e perdeu apenas mais um game antes de fechar o triunfo por 6/4 e continuar sua jornada em busca de seu oitavo título do Grand Slam britânico.

 

MAIS JOGOS

Outros participantes das quartas de final foram definidos nesta segunda-feira. Daniil Medvedev, tenista número 3 do mundo, ganhava por 2 sets a 0 quando seu adversário, o checo JIri Lehecka, abandonou o jogo, por isso avançou. O próximo adversário do russo será o americano Christopher Eubanks, dono da 43ª posição do ranking, que supreendeu o grego top 5 Stefano Tsistipas com uma vitória por 3 sets a 2 após 3 horas de jogo. As parciais foram de 3/6, 7/6 (7/4), 3/6, 6/4 e 6/4.

Nas duplas, o brasileiro Marcelo Melo e o australiano John Peers venceram os franceses Sadio Doumbia e Fabien Reboul em sets diretos, parciais de 6/3 e 6/2. Com isso, avançaram às oitavas, fase em que vão enfrentar os holandeses Bart Stevens e Tallon Griekspoor. Rafael Matos, outros representante do Brasil nas duplas, foi eliminado ao lado do parceiro português Francisco Cabral, após derrota por 2 sets a 0 para os croatas Nikola Mektic e Mate Pavic.

Entre as mulheres, após o dia começar com a dramática desistência de Bia Haddad frente à atual campeã Elena Rybakina, em razão de dores nas costas, a belarussa Aryna Sabalenka avançou às quartas de final após bater a russa Ekaterina Alexandrova com tranquilidade, parciais de 6/3 e 6/0. Ela enfrentará a americana Madison Keys, que eliminou a fenômeno russa Mira Andreeva, de 16 anos.

Novak Djokovic se isolou neste domingo como o maior vencedor de Grand Slam da história. O sérvio superou o norueguês Cásper Ruud na final de Roland Garros em sets diretos, com 7/6 (7/1), 6/3 e 7/5 para celebrar o tricampeonato na terra batida francesa em sua sétima final na Philippe Chatrier. Foi a 23ª conquista do ex-número 1 em Majors, abrindo vantagem sobre Rafael Nadal, com 22, justamente na competição predileta do espanhol, que já foi campeão em Paris por 14 vezes, mas não atuou em 2023 por lesão.

Além do tricampeonato em Roland Garros, Djokovic tem 10 troféus do Aberto da Austrália, sete taças de Wimbledon e outras três do US Open. Foi sua segunda conquista de Grand Slam na temporada, pois abriu o ano ganhando na Austrália em final contra o grego Stefanos Tsitsipas.

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Depois de precisar de quatro sets para passar por Karen Khachanov nas quartas de final e diante de Carlos Alcaraz na semifinal (com a vida mais facilitada após o espanhol acusar cãibras no terceiro set), o preparo físico poderia ser um problema a mais para o tenista de 36 anos em duelo contra um jovem de 24 e que vinha de semifinal com rápida com 3 a 0 sobre o alemão Alexander Zverev. Maas o ex-líder do ranking não sentiu e ainda colocou o norueguês para correr em muitos lances, mostrando fôlego em dia.

Ruud entrou em quadra mais maduro, confiante e disposto a conquistar seu primeiro Grand Slam da carreira, após perder na decisão de Roland Garros de 2022 para Rafael Nadal em sets diretos e ser superado por Carlos Alcaraz na final do US Open. Jogador com mais vitórias no saibro desde 2020 (87, diante de 68 de Stéfanos Tsitispas e 64 de Alcaraz), seu discurso era o de que "chegou a hora de brilhar" nos principais torneios do circuito.

Pela frente, um oponente que não trazia boas lembranças, porém. O norueguês chegou ao quinto duelo com Djokovic com o péssimo retrospecto de jamais ter vencido um set sequer em quatro derrotas no confronto. Ciente que precisava se reinventar, apostou nas batidas fortes e fazendo circular a bola com bolas em profundidade.

Logo de cara, já deixou o sérvio nervoso, algo raro em jogos no saibro de ex-líder do ranking. Em um segundo game com mais de 10 minutos de duração, quebrou o serviço para abrir 2 a 0 após Djokovic cometer sete erros não forçados, visivelmente incomodado com seu jogo, que não encaixava. Ainda abriu 4 a 1 até permitir a reação.

O momento mágico de Ruud diminuiu com o crescimento de Djokovic. O sérvio começou a defender melhor e até subidas à rede ousou fazer para marcar pontos preciosos. Com um erro do norueguês, empate por 4 a 4. Sem mais quebras, a decisão foi ao tie-break e o veterano levou a melhor com soberania, abrindo 1 a 0 com 7 a 1 em set de 90 minutos.

Depois de disputar um set em grande estilo e mesmo assim sair derrotado, a questão era se Ruud teria cabeça para segurar o ímpeto do adversário. E o começo do segundo set mostrou que não. Jogando o fino do tênis, Djokovic abriu a nova parcial dando show. Com enorme repertório e poder no serviço, colocou o rival para correr de um lado para o outro na quadra e finalizava os pontos com categoria, abrindo logo 3 a 0 com subida na rede e bola curta. O vibrante norueguês perdeu a alegria na partida.

Sempre seguro em quadra, Djokovic oscilou apenas no sétimo game, quando alguém da arquibancada falou antes da hora e o induziu a erro bobo no saque para 30 a 30. Ele respirou fundo e após pedido de calma do seu box, confirmou para 5 a 2 e depois fechou em 6 a 3 com menos da metade do tempo de jogo da parcial anterior. Precisou de somente 43 minutos para dar gigante passo à taça.

Diferentemente das parciais anteriores, o equilíbrio prevaleceu no terceiro set, com tenistas confirmando o saque e sem quebras até 4 a 4. Ruud ficou perto de quebra, mas Djokovic reagiu e saiu com braços erguidos após confirmar, sob intenso aplauso. Logo depois, contudo, deu game de graça em erro não forçado.

Mas o melhor estava por vir a seguir. Com imposição, o sérvio emplacou sequência de pontos em dois games perfeitos para virar para 6 a 5 e partir para o serviço da história. Com tranquilidade, não sentiu o peso de fechar o jogo e foi logo abrindo um triplo match point. A direita saiu, mas ele fechou na segunda oportunidade, após o árbitro novamente ter de pedir silêncio ao público, com bola para fora de Ruud. Ele caiu deitado na quadra para celebrar a conquista.

Número 1 do mundo, o sérvio Novak Djokovic não conseguiu permissão e vai perder o Masters 1000 de Miami por não ter se vacinado contra a covid-19. James Blake, diretor do evento da Flórida, confirmou a não liberação do tenista para entrar nos Estados Unidos sem estar vacinado contra a covid-19, exigência para todos os estrangeiros que chegam ao país.

"Nós gostaríamos de ter os melhores jogadores do mundo no torneio. Nós fizemos tudo que pudemos, falamos com o governador, mas estava fora do nosso alcance. Ele não poderá jogar. Aconteceu o mesmo no Indian Wells, Tommy Haas fez tudo que podia. Tentamos fazer com que Novak Djokovic pudesse obter uma isenção, mas isso não foi possível", declarou Blake em entrevista ao Tennis Channel.

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No Indian Wells, o dirigente do torneio Tommy Haas também havia tentado a permissão do tenista em solo americano para disputar o torneio, mas não obteve sucesso, mesmo tendo apoio do US Open e pela Associação de Tênis dos EUA.

O governador do estado da Flórida, Ron DeSantis, e outras autoridades do estado tentaram apelação com o presidente Joe Biden, mas não obtiveram sucesso. A exigência de vacinação para viajantes estrangeiros em território dos Estados Unidos estará em vigor até 11 de maio.

Maior campeão do Masters 1000 de Miami com seis conquistas, Djokovic é o atual número um do mundo. Essa condição, no entanto, pode mudar caso Carlos Alcaraz conquiste o título de Indian Wells, que acontece neste final de semana. O tenista espanhol está na semifinal do torneio e enfrentar o italiano Jannik Sinner neste sábado, às 18h20.

O tenista Novak Djokovic perdeu a paciência e pediu a retirada de um grupo de torcedores durante uma partida pela 2ª rodada do Australian Open, nesta quinta-feira (19). No terceiro set, ele chegou a questionar o árbitro e pediu para que ele tomasse uma atitude. O sérvio venceu o francês Couacoud por 3 sets a 1.

Novak alegou que o trio estaria bêbado e que estavam o provocando desde o início de partida: “O cara está bêbado, fora de si. Desde o primeiro ponto ele está provocando. Ele não está aqui para assistir tênis, só quer entrar na minha mente. Então eu te pergunto (ao árbitro), o que você vai fazer sobre isso? Você o escutou pelo menos dez vezes, eu escutei cinquenta. O que vai fazer?", indagou.

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Depois do pedido, os engraçadinhos, vestidos do personagem Wally, foram retirados da Rod Lavar Arena. Novak está em busca do seu 10º título do Australian Open e do seu 22º troféu de Grand Slam.

Novak Djokovic conquistou seu sexto título de ATP Finals neste domingo, ao bater o norueguês Casper Ruud por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/3, em Turim, e se tornou o maior campeão do torneio ao lado de Roger Federer, também dono de seis troféus. Além de alcançar o suíço, aposentado desde setembro, o sérvio ex-número 1 do mundo faturou US$ 4,7 milhões (R$ 25,2 na cotação atual), maior prêmio da história do tênis.

Aos 35 anos, Djokovic é o campeão mais velho do Finals, disputado há 52 anos. Antes, a marca era de Federer, vencedor da edição de 2011, aos 30. O primeiro título dele no torneio veio em 2008, em Shangai. Depois disso, voltou a vencer apenas em 2012, ano a partir do qual engatilhou uma série de quatro títulos seguidos, uma vez que venceu também as edições de 2013, 2014 e 2015.

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Após avançarem à decisão com vitórias em sets diretos nas semifinais, Djokovic e Ruud fizeram um primeiro set muito equilibrado, sem nenhuma quebra até o último game, no qual o sérvio se redimiu após desperdiçar outras oportunidades de quebrar o saque do norueguês. Assim, fechou a parcial em 7/5. No segundo set, quebrou o saque adversário no quarto game para abrir 3 a 1, antes de ampliar para 4 a 1. Pouco ameaçado, defendeu-se bem para garantir o triunfo por 6/3, com mais tranquilidade do que na primeira parcial.

"Isso é o Finals. Normalmente, este tipo de partidas é decidido por margens bastante pequenas. Uma quebra de serviço foi o suficiente em ambos os sets. Eu sabia que Casper vinha jogando muito bem até chegar a essa partida. Nós dois sacamos muito bem, e eu penso que em momentos decisivos, como o 12º game do primeiro set, eu consegui responder bem", comentou o campeão.

Após iniciar a disputa do Finals em oitavo lugar no ranking da ATP, Djokovic deve assumir o quinto lugar na atualização do ranking desta segunda-feira. Ruud, que vive grande ascensão, tinha a oportunidade de tomar a vice-liderança de Rafael Nadal, mas precisava do título para isso. Com o vice, roubará apenas o terceiro lugar do grego Stefanos Tsitsipas

Acostumado a erguer troféus ao longo da brilhante carreira, o suíço Roger Federer não pôde repetir o gesto que o marcou no tênis em sua despedida oficial ao ver o time Mundo buscar incrível virada sobre a equipe Europa neste domingo (25) e conquistar a Laver Cup pela primeira vez na história, em Londres.

A equipe europeia necessitava somente de um triunfo nos jogos marcados para este domingo para que a festa do adeus do suíço fosse completa. Mas o time Mundo não queria saber de ser derrotado mais uma vez na Laver Cup e buscou a virada com triunfos do canadense Felix Auger-Aliassime nas duplas ao lado do americano Jack Sock, e depois em simples, e com o também americano Frances Tiafoe definindo a virada para 13 a 8 no placar final - entraram no domingo perdendo por 8 a 4.

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Federer interrompeu a cerimônia de premiação para dizer que volta à Laver Cup no próximo ano, em Vancouver, no Canadá. Mas não como jogador. Ele felicitou o time Mundo, agradeceu aos amigos e ao público e brincou sobre a derrota. "Espero não ter sido o motivo."

"Eu não esperava falar no final da competição, não tenho discurso, então que seja bom", iniciou, sorridente. "Só posso parabenizar todo o time Mundo pelo que fizeram nestes dias. Uma virada incrível, vocês mereceram. E ao meu time, obrigado por tudo. O tempo gasto com vocês aqui foi fantástico", disse, completando. "Espero não ter sido a causa da derrota, mas acho que os agradecimentos não são suficientes. Bjorn (Borg, capitão do time), você é o rei e sabe disso."

Sobre o futuro, Federer garantiu que seguirá acompanhando os amigos do circuito. "Terei um papel e uma posição diferentes, mas estarei aqui para apoiar as duas equipes. Por último, mas não menos importante, obrigado Rod Laver. Sua presença aqui significa muito para mim e para todos. Até o ano que vem em Vancouver."

Federer terminou seu discurso, foi aplaudido, e acompanhou o time Mundo receber o troféu e comemorar a incrível vitória. Os comandados de John McEnroe começaram o dia com o duelo de duplas. Aliassime e o americano Jack Sock encararam o italiano Matteo Berrettini e o inglês Andy Murray e ganharam de virada por 2/6, 6/3 e 10/8.

Aliassime voltou à quadra no segundo duelo do dia para encarar o embalado Novak Djokovic, que até cantou em quadra. O ex-número 1 do mundo era favorito, abriu 2 a 0 na primeira parcial, mas acabou surpreendido com derrota em sets corridos por 6/3 e 7/6 (7/3).

A decisão ficou para o americano Frances Tiafoe diante do grego Stefanos Tsitsipas. A batalha de três sets foi decidida no super tie-break e também de virada. Após levar 6/1 na primeira parcial, Tiafoe encontrou seu jogo de golpes potentes e buscou o triunfo com 7/6 (13/11) e 10/8 para delírio do time Mundo.

Na disputa entre Davi e Golias pelo título de Wimbledon, a lógica prevaleceu. Em um jogo bastante disputado neste domingo, Novak Djokovic fez valer a sua maior experiência e derrotou o australiano Nick Kyrdios por 3 sets a 1 (parciais de 4/6, 6/3, 6/4 e &/6) de virada em três horas e jogo. A conquista coloca o tenista sérvio como um dos principais nome do torneio. Foi o seu sétimo troféu do major britânico. Ele agora só está atrás do suíço Roger Federer, que levantou a taça por oito vezes.

O resultado confirmou a hegemonia de Djoko que emplacou o seu quarto título consecutivo (2018, 2019, 2021 e 2022) já que em 2020, por causa da pandemia de corovavírus, não houve disputa. Ele faturou os outros três campeonatos nos anos de 2011, 2014 e 2015. O sérvio se junta a Pete Sampras que também foi tetracampeão genuíno entre 1997 e 2000.

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Caçador de troféus, ele tem a chance de se igualar a outros dois gigantes do tênis. Bjorn Borg foi pentacampeão entre 1976 e 1980. Federer é outro dessa seleta lista com predomínio de 2003 a 2007.

O triunfo teve ainda um sabor de revanche diante do rival australiano. Os dois se enfrentaram duas únicas vezes em 2017. Nas duas oportunidades, Kyrgios derrotou Nole por 3 sets a 0.

Contando a conquista deste domingo, o sérvio contabiliza 21 taças levando em conta só os torneios de Grand Slam.

Após assegurar a vitória deste domingo, ele fez questão de elogiar o seu rival. "Você é muito talentoso e asc coisas estão se acertando na sua carreira. Tenho certeza de que verei você em muitas retas finais de Grand Slam", falou o tenista Kyrgios.

Sobre o título, Nole se emocionou apesar de estar acostumado a vencer campeonatos em Wimbledon. "Não tenho palavras para descrever o que esse troféu Significa para mim e minha família. É o torneio que mais me motiva. Foi por ele que comecei a jogar", disse em tom emocionado.

Na partida , o saque de Nick fez a diferença e trouxe dificuldades para Djokovic. Depois de abrir vantagem no quinto game, ele confirmou os serviços e saiu na frente.

A partir do segundo set, porém, a história mudou. Djokovic equilibrou a partida e passou a ter bom desempenho nos pontos longos. A frieza do tenista sérvio desestabilizou o australiano que chegou a discutir com membros do estafe na quadra e acabou cedendo o empate no segundo set.

Em um confronto equilibrado, a partida foi se desenrolando com os dois tenistas forçando o jogo de fundo de quadra. Mais centrado, o tenista sérvio conseguiu se impor nos dois sets seguintes, emplacou 3 a 1 diante do rival e confirmou seu sétimo título em Wimbledon.

O sérvio Novak Djokovic conquistou o título do Aberto de Roma neste domingo ao vencer o grego Stefanos Tsitsipas por 2 sets a 0. Número 1 no ranking da ATP, Novak conquista seu primeiro título na temporada 2022, após perder parte das disputas por sua polêmica decisão de não se vacinar contra a covid-19.

Esta é a sexta vez na história que Djokovic fatura o torneio em Roma e a 38ª conquista do tenista sérvio em torneios Masters 1000, dois à frente de Rafael Nadal. Djokovic ficou de fora do Aberto da Austrália por não ter se vacinado contra a covid-19. Nos torneios anteriores, havia caído precocemente em Dubai e Monte Carlo. O tenista melhorou seu desempenho chegando à final em Belgrado, em casa, e depois caiu na semifinal para o campeão Alcaraz em Madrid.

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Neste domingo, após ser implacável no primeiro set e fazer 6 a 0 no número 5 do ranking, Djokovic precisou se superar para buscar uma virada sobre o rival grego. Tsitsipas chegou a abrir 5 a 2 de vantagem, mas Djoko levou o set para o tie-break, que terminou apertado por 7 a 5.

"Posso dizer que me surpreendi. Tinha um plano de jogo claro e sabia o que esperar e o que eu precisava fazer, mas joguei um primeiro set perfeito. Depois o jogo ficou um pouco mais complicado. A esta altura, um ou dois pontos podem mudar o jogo e ele estava em vantagem por 4 a 1", disse o campeão do torneio.

"O jogo poderia facilmente ter ido para o terceiro set, mas encontrei a bolas certas no momento correto para voltar ao jogo. No tie-break, eu estive um pouco melhor, mas ainda estava apertado para ambos os lados", completou Djokovic.

A partida teve duração de 1h36 minutos e também ajuda Djokovic a estender sua vantagem de grandes títulos, somando agora 63 conquistas, contra 58 de Rafael Nadal e 54 de Roger Federer. Com o triunfo em Roma, o sérvio ganhou ao menos uma grande competição do circuito nos últimos 12 anos.

Djokovic ainda aumentou as apostas para Roland Garros. "Eu estou trabalhando minha forma nas últimas semanas e sabia que meu melhor desempenho geralmente acontece na altura das disputas em Roma, então não havia maneira melhor de chegar para o Roland Garros do que com um título.

NÚMERO 1 VENCE TAMBÉM NO FEMININO

A polonesa Iga Swiatek, número 1 do mundo, também levou a melhor no WTA feminino de Roma neste domingo. Ela derrotou a tunisiana Ons Jabeur por 2 sets a 0, com parciais de duplo 6-2. Swiatek confirma assim o bicampeonato do torneio. Este é o quinto título consecutivo da tenista polonesa no tour do WTA.

A estrela de 20 anos ainda chega a uma sequência de 28 vitórias consecutivas, botando fim a uma sequência de 11 vitórias da tunisiana. "No início do torneio eu não sabia se seria possível manter a sequência com todas as vitórias. Estou muito feliz por conseguir, eu segui passo a passo e só foquei no lado positivo, isso me guiou ao sucesso nesta semana. Estou muito orgulhosa de mim mesma e do time.

Novak Djokovic disputou sua primeira final da temporada e saiu de quadra sem o título. O vice veio neste domingo, após uma derrota por 2 sets a 1 sofrida diante do russo Andrey Rublev, com parciais de 6/2, 6/7 (4) e 6/0, na decisão do ATP 250 de Belgrado. O torneio é organizado pela família do polêmico número 1 do mundo, ausência em várias disputas importantes desde que adotou a postura de não tomar a vacina contra covid-19.

Até agora, Djokovic disputou apenas três torneios na temporada. Além de Belgrado, ele esteve no ATP 500 de Dubai, no qual caiu nas quartas de final, e em Monte Carlo, onde não passou da primeira fase do Masters 1000. O momento ruim chegou a custar o primeiro lugar do ranking, assumido por Daniil Medvedev em fevereiro e devolvido a Nole em março.

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Já Rublev, atual número 8 do mundo e impedido de exibir símbolos russos por causa da invasão à Ucrânia, celebrou a conquista do terceiro título de nível ATP neste ano. Vencedor em Marselha e Dubai, em fevereiro, ele divide o título de maior campeão da temporada com a lenda Rafael Nadal. O duelo deste domingo foi o segundo encontro dele com Djokovic. No primeiro, durante a fase de grupos do ATP Finals, foi derrotado.

"É muito bom jogar contra você e dividir a quadra pela segunda vez", disse Rublev a Djokovic durante a premiação. "Espero que tenhamos mais batalhas. Eu me sinto tão bem aqui, é uma cidade muito agradável, parece realmente especial. Quero agradecer muito a todos os espectadores por apoiarem todos os jogadores durante toda a semana. Ver plateias cheias novamente é especial para todos nós", completou.

Durante o encontro deste domingo, Rublev venceu o primeiro set por 6 a 2 e viu Djokovic levar o segundo no tie-break. Assim, nasceu a esperança de que o sérvio poderia repetir o que fez nas três rodadas anteriores, nas quais conquistou viradas contra Laslo Djere, Miomir Kecmanovic e Karen Khachanov. No fim das contas, o russo não deu chances para o número 1 e finalizou o terceiro set com um pneu para se tornar campeão.

Novak Djokovic voltou a reconhecer seu erro ao participar de entrevista para o jornalista Franck Ramella, do jornal francês L'Équipe, mesmo tendo testado positivo para covid-19. O caso gerou polêmica no começo do ano quando o atleta utilizou esse resultado positivo como justificativa para não ter se vacinado e, consequentemente, poder participar do Aberto da Austrália.

Em janeiro, o tenista sérvio já havia admitido o seu erro. Na ocasião, em postagem realizada por meio de sua conta pessoal do Instagram, Djokovic considerou que teve um "erro de julgamento e que deveria ter remarcado a entrevista (com o L'Équipe)".

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"Foi um erro. Respeito o jornalista Franck. Ele está no tênis há mais tempo do que eu. Adiamos essa entrevista por algum tempo e descobri que estava positivo depois que ele já havia desembarcado em Belgrado. Eu usei minha máscara durante toda a entrevista e mantive a distância física. Eu tirei minha máscara para a sessão de fotos, mas tanto Franck quanto o fotógrafo estavam a poucos metros de mim. Admito que foi egoísta o que fiz, foi um erro. Eu entendo que nem todas as pessoas vão me perdoar e eu entendo os críticos", afirmou o tenista em entrevista nesta quinta-feira, 17, a uma emissora pública da Sérvia.

Djokovic também refletiu acerca de toda a situação que o envolveu durante o Aberto da Austrália. Deportado do país, o sérvio foi barrado de participar do torneio, por não ter se vacinado e ser considerado um "risco de saúde pública", de acordo com o governo australiano.

"Sempre me lembrarei de todas as coisas boas que aconteceram para mim em Melbourne. Eu tive muitos momentos lindos profissionais e pessoais lá. Apesar de tudo, tenho uma grande conexão com a Austrália. Os resultados que tive em Melbourne mostram como me sinto quando vou lá. Tudo o que aconteceu este ano foi totalmente inesperado. Será difícil esquecer, mas quero voltar para a Austrália no futuro e jogar na Rod Laver Arena novamente", afirmou o tenista.

Questionado sobre não ter se vacinado contra a covid-19, Djokovic afirmou que temia mudanças em seu organismo. "Como atleta de elite, quero checar três vezes tudo o que entra no meu corpo. Se algo muda 0,5% no meu corpo, eu sinto. Sou apenas cauteloso antes de tomar qualquer decisão. Vou viver com as consequências"

Apesar disso, em outra entrevista, há três dias para a BBC, o tenista afirmou que está disposto a correr o risco de não disputar torneios importantes na carreira, para evitar ter a obrigação de se vacinar. Na ocasião, defendeu o "direito de escolha" sobre receber ou não o imunizante, e afirmou não fazer parte de nenhum movimento antivacina.

Ao final, Djokovic teceu comentários sobre sua relação com seus companheiros, após os eventos do começo desse ano. Segundo ele, "só queria que eles ouvissem o meu lado da história, mas sei que a posição deles não era fácil." O atleta também relatou que recebeu diversas mensagens, em particular, de jogadores o oferecendo suporte.

A conquista do título do Aberto da Austrália, o primeiro Grand Slam da temporada, no domingo (30), em Melbourne, valeu um recorde para Rafael Nadal, agora o maior vencedor entre os homens em torneios deste nível com 21 taças. Mas não representou mudanças em seu ranking. Nesta segunda-feira, a ATP atualizou a sua lista e o tenista espanhol segue na quinta colocação.

Com os dois mil pontos computados pelo título, Nadal subiu para 6.875 e ficou mais perto do quarto colocado, o grego Stefanos Tsitsipas, que tem 7.170. A explicação para sua estagnação no ranking é a ausência de várias competições no ano passado, especialmente no segundo semestre, por conta de uma lesão no pé esquerdo.

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A terceira posição é do alemão Alexander Zverev, com 7.780 pontos, mas a briga é boa pela liderança. Mesmo que tivesse conquistado o título do Aberto da Austrália, o russo Daniil Medvedev seguiria atrás do sérvio Novak Djokovic, mas teria deixado a diferença entre eles 800 pontos menor. Contudo, a ausência do número 1 em Melbourne fez com que a distância para seu principal perseguidor caísse para apenas 890.

As próximas três semanas serão movimentadas para os dois primeiros da ATP, mesmo que eles não joguem. Isso porque neste período serão descontados os pontos referentes à ATP Cup e ao Aberto da Austrália de 2021, que foram disputados mais tarde do que o comum.

Djokovic aumentará a sua vantagem para o russo na próxima semana, já que defende 140 pontos da ATP Cup contra 500 de Medvedev, com a distância indo então para os 1.250 pontos. Contudo, duas semanas depois será a vez do sérvio perder os 2.000 pontos do título no Melbourne Park, vendo a diferença entre eles chegar aos 450.

Inscrito no ATP 500 de Roterdã, na Holanda, que será disputado na próxima semana, Medvedev tem a chance de conseguir alcançar a liderança do ranking pela primeira vez se for campeão do torneio. Porém, para que isso aconteça, ele não apenas precisará do título na competição holandesa, mas também não ver Djokovic somar mais de 50 pontos nas próximas três semanas.

Outro fator que deixará a disputa pela ponta bem interessante neste mês de fevereiro é a defesa de Djokovic dos 500 pontos conquistados com o título em Dubai, torneio nos Emirados Árabes Unidos que acontece na última semana de fevereiro.

Mesmo que Medvedev não consiga ultrapassar Djokovic nos próximos 30 dias, os dois chegarão muito próximos para a disputa dos Masters 1000 de Indian Wells e Miami, ambos nos Estados Unidos, onde travarão uma nova disputa pela ponta com mais dois mil pontos em jogo. O sérvio defende apenas 45 neste dois eventos e o russo um pouco mais com 270.

OUTRAS POSIÇÕES - Semifinalista em Melbourne, o italiano Matteo Berrettini subiu um lugar e é o sexto, melhor desempenho de sua carreira, deixando o russo Andrey Rublev em sétimo. O norueguês Casper Ruud, o canadense Felix Aliassime e o também italiano Jannik Sinner mantiveram as posições e fecham o Top 10. O suíço Roger Federer descartou a semifinal de 2020 que estava congelada e perdeu 13 posições, ficando agora com a 30.ª colocação. O austríaco Dominic Thiem foi pior - perdeu 21 da final daquele mesmo ano e caiu para a 37.ª posição.

Eliminado na estreia do Aberto da Austrália, o brasileiro Thiago Monteiro teve uma queda acentuada na atualização do ranking da ATP nesta segunda-feira. Ele despencou 13 colocações e agora é o número 92 do mundo, com 754 pontos. Thiago Wild é o segundo do Brasil ao ocupar a 131.ª posição.

Confira o ranking da ATP:

1.º - Novak Djokovic (SER) - 11.015 pontos

2.º - Daniil Medvedev (RUS) - 10.125

3.º - Alexander Zverev (ALE) - 7.780

4.º - Stefanos Tsitsipas (GRE) - 7.170

5.º - Rafael Nadal (ESP) - 6.875

6.º - Matteo Berrettini (ITA) - 5.278

7.º - Andrey Rublev (RUS) - 4.830

8.º - Casper Ruud (NOR) - 4.065

9.º - Felix Auger-Aliassime (CAN) - 3.923

10.º - Jannik Sinner (ITA) - 3.705

11.º - Hubert Hurkacz (POL) - 3.336

12.º - Denis Shapovalov (CAN) - 2.930

13.º - Cameron Norrie (GBR) - 2.865

14.º - Diego Schwartzman (ARG) - 2.640

15.º - Aslan Karatsev (RUS) - 2.633

16.º - Gael Monfils (FRA) - 2.553

17.º - Pablo Carreño Busta (ESP) - 2.475

18.º - Cristian Garin (CHI) - 2.420

19.º - Roberto Bautista Agut (ESP) - 2.385

20.º - Taylor Fritz (EUA) - 2.310

92.º - Thiago Monteiro (BRA) - 754

131.º - Thiago Wild (BRA) - 550

229.º - Felipe Meligeni Alves (BRA) - 278

Dois dias após ser deportado, Novak Djokovic continua sentindo os impactos de sua polêmica passagem pela Austrália. A Lacoste, marca francesa de roupas que patrocina o tenista, disse que irá entrar em contato com o sérvio o mais rápido possível para "revisar os acontecimentos" que acompanharam o número 1 do mundo na última semana. Ele está fora do Aberto da Austrália após novela judicial por causa de problemas no visto referentes à falta de comprovação de vacinação contra a covid-19.

"Assim que possível, entraremos em contato com Djokovic para revisar os eventos que acompanharam sua presença na Austrália. Desejamos a todos um excelente torneio e agradecemos aos organizadores por todos os esforços para garantir que o torneio seja realizado em boas condições para jogadores, funcionários e espectadores", disse a empresa em um comunicado oficial.

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A Lacoste é a primeira patrocinadora de Djokovic a romper o silêncio e colocar em xeque o apoio ao tenista. Segundo a imprensa dos Estados Unidos, o contrato entre as partes gira em torno de U$ 9 milhões (R$ 49,7 milhões na cotação atual). O acordo foi firmado em 2017, quando o sérvio abandonou a japonesa Uniclo.

Segundo a revista Forbes, Djokovic faturou em 2021 cerca de US$ 30 milhões (R$ 165,7 milhões) com patrocínios. Entre as outras marcas que apoiam o tenista estão a montadora francesa Peugeot e a empresa de material esportivo Asics.

O comunicado da empresa francesa acontece na esteira de mais uma dor de cabeça para o tenista sérvio. A França aprovou no domingo o passaporte vacinal. Assim, atletas que pretendem competir em solo francês devem apresentar o comprovante de imunização, algo que Djokovic não tem porque se recusa a tomar a vacina contra covid-19.

É provável, portanto, que o número 1 do mundo não esteja na chave de Roland Garros, o segundo Grand Slam da temporada. Desta forma, a empresa francesa não terá seu maior garoto-propaganda no maior torneio francês do ano, que também é o maior palco de divulgação da marca, em Paris.

O número 1 do mundo desembarcou na Austrália há pouco mais de uma semana e apresentou um atestado médico que o isentaria de tomar a vacina contra a covid-19. O argumento era de que ele já havia sido contaminado pelo vírus em dezembro e se recuperado, mas o governo australiano não reconheceu o documento.

O sérvio foi detido em um hotel de imigração e assim começou uma saga judicial, encerrada no último domingo, quando o tribunal decidiu por unanimidade pela deportação do atleta. A decisão é definitiva e não há mais possibilidade de recurso. Mesmo se houvesse, não haveria mais chances de Djokovic disputar o Aberto da Austrália, por falta de tempo.

PERDA DE PATROCÍNIO E IMPACTO ESPORTIVO - Djokovic não é o primeiro esportista a ter problemas com patrocinadores pela postura negacionista na pandemia. O astro da NFL (Liga de Futebol Americano) Aaron Rodgers, quarterback do Green Bay Packers, teve seu contrato com a organização de saúde Prevea Health cancelado após nove anos depois de declarar que não havia se vacinado.

No programa Pat McAfee Show, Rodgers alegou ser alérgico a um dos componentes do imunizantes da Pfizer e da Moderna, além de relacionar erroneamente as vacinas contra a covid-19 com a possibilidade de infertilidade. No entanto, o quarterback não sentiu o impacto esportivo de seu posicionamento, atuando normalmente na NFL.

Outra notória figura antivacina do esporte americano, o armador Kyrie Irving, do Brooklyn Nets, viveu situação diferente com a Nike, com quem possui contrato no valor de US$ 11 milhões (R$ 60,9 milhões). A marca, principal patrocinadora do jogador, preferiu se calar sobre os relutantes posicionamentos negacionistas do atleta. Em contrapartida, a marca exige a vacina de todos os seus funcionários em escritórios nos Estados Unidos.

Por outro lado, Irving viveu situação parecida com a de Djokovic na questão esportiva, perdendo o início da temporada regular da NBA após ser afastado pelos Nets por não ter se vacinado.

Kelly Slater, lenda do surfe americano, é outro que não pôde competir por não concordar com a vacinação contra a covid-19. Em dezembro, o surfista 11 vezes campeão mundial ficou fora da etapa de Haleiwa, a última da Challenger Series, no Havaí, onde a imunização é exigida.

Diferentemente de Djokovic, a quem já demonstrou apoio, Slater possui apenas um acordo com a Breitling, marca suíça de relógios de luxo que não se posicionou sobre as opiniões do surfista. O americano carrega consigo também o nome da Outerknown, marca própria de roupas sustentáveis lançada em 2015.

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) usou as redes sociais para elogiar o tenista sérvio Novak Djokovic - deportado da Austrália nesse domingo (16) após entrar no país sem estar vacinado contra a Covid-19. Eduardo, assim com o tenista, tem se colocado contrário aos imunizantes.

"Se vencesse o Grand Slam de Melbourne, o sérvio Djokovic bateria Roger Federer e se tornaria o maior campeão de Grand Slam de todos os tempos. Optou pela liberdade e hoje torna-se um líder mundial nesta área, enquanto vídeos bizarros da Austrália inundam a internet", afirmou o deputado federal.

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Em 2020, Djokovic se posicionou contra a exigência da vacina. "Pessoalmente, sou contra a vacinação e não quero que alguém me force a ser vacinado para viajar", chegou a declarar. A defesa do tenista alegou que ele teve Covid e por isso não precisaria da vacinação para entrar na Austrália, o país, contudo, não aceitou o argumento e deportou o atleta que iria participar do Aberto da Austrália.

O número um do mundo no tênis, o sérvio Novak Djokovic, expulso da Austrália após uma batalha judicial sobre sua situação em relação à vacina contra a Covid-19, é esperado nesta segunda-feira (17) na Europa após escala em Dubai, após o início do Aberto da Austrália que sonhava em vencer pela décima vez.

O tenista sérvio de 34 anos desceu do avião com duas malas e máscara, após aterrissar às 05h32 (21h32 de domingo no horário de Brasília) no Aeroporto Internacional de Dubai.

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O destino final do atleta não foi revelado, mas a polícia mantinha os jornalistas afastados do aeroporto de Belgrado, segundo um fotógrafo da AFP.

O tenista seria a figura central na abertura do Aberto da Austrália nesta segunda, mas não pôde participar do torneio depois que um tribunal rejeitou seu pedido para permanecer no país.

O torneio australiano começou, enfim, sem sua estrela principal, que venceu nove vezes. A expulsão de Djokovic se deu após uma disputa legal com as autoridades australianas que polarizou a opinião mundial e prejudicou a imagem de ambas as partes.

O tenista se declarou "extremamente decepcionado" depois que um tribunal federal confirmou por unanimidade a decisão do governo de cancelar seu visto.

"Há quase uma semana, quando ele ganhou o caso em primeira instância, conseguiu recuperar seu visto e estava treinando. Eu disse que a justiça havia falado", comentou hoje Rafael Nadal em Melbourne, depois de passar para a segunda rodada.

"Ontem a justiça disse outra coisa. Nunca serei contra o que a justiça diz", acrescentou.

"Acho que a situação foi um desastre (...) Ele não é o único que provavelmente fez coisas erradas nesse caso. Claro, há mais responsáveis em toda essa situação terrível que estamos enfrentando há duas semanas", completou o espanhol.

Após a decisão, o atleta embarcou, no domingo, em um voo no aeroporto de Melbourne com destino a Dubai na companhia de assistentes e autoridades.

Duas vezes nos últimos 11 dias, o governo australiano revogou o visto de Djokovic e o deteve em um centro de imigrantes, dizendo que sua presença poderia alimentar um sentimento antivacina em meio a uma onda de infecções pela variante ômicron da covid.

O tenista sérvio contestou ambas as decisões na Justiça, onde venceu a primeira, mas perdeu a fase decisiva no domingo.

O tenista sérvio pode ficar três anos sem poder entrar na Austrália, o que dificultaria a conquista do seu 21º Grand Slam. Atualmente ele tem 20 títulos como Roger Federer e Rafael Nadal.

O primeiro-ministro australiano, o conservador Scott Morrison, considerou que o que aconteceu "envia uma mensagem muito clara".

No entanto, sugeriu em uma entrevista que Djokovic poderia retornar nos próximos três anos "nas circunstâncias certas".

Sem outras opções para apelar, Djokovic reconheceu que o jogo havia acabado e que não disputaria o torneio de Melbourne.

"Independentemente de como se chegou a esse ponto, Novak é um dos grandes campeões do nosso esporte e sua ausência no Aberto da Austrália é uma perda para o jogo", disse a ATP, que regula o tênis mundial.

Da mesma forma, o presidente sérvio, Aleksandar Vucic, foi severo em suas críticas às autoridades australianas.

"Eles acreditam que com isso, com esses 10 dias de maus-tratos, humilharam Djokovic, mas se humilharam. Djokovic pode retornar ao seu país de cabeça erguida", disse Vucic à mídia estatal.

O tenista poderá ter que responder sobre aspectos de sua conduta em audiências judiciais. Constatou-se que o tenista de 34 anos contraiu Covid-19 em meados de dezembro e, segundo sua própria versão, não se isolou depois de saber que testou positivo. Ele até deu uma entrevista à imprensa cara a cara depois que o contágio foi confirmado.

O tenista se recusou a apresentar provas no caso para evitar a noção de que ele é antivacina.

"Ele se tornou um ícone dos grupos antivacinas", disse o advogado do governo australiano, Stephen Lloyd. "Com ou sem razão, ele é visto como alguém que apoia as opiniões antivacinas e sua presença aqui (na Austrália) contribui para isso."

O Tribunal do Circuito Federal de Melbourne decidiu por unanimidade na madrugada deste domingo (16) (tarde na Austrália), pela deportação de Novak Djokovic em decorrência de o tenista não ter sido vacinado contra a Covid-19, e deu fim à novela que se arrastava desde os primeiros dias do ano. Dessa forma, o número 1 do mundo não poderá jogar o Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam da temporada, e terá de deixar o país da Oceania. A decisão pelo indeferimento do pedido de reintegração do visto do atleta foi lida pelo presidente do tribunal, James Allsop.

O colegiado esteve completo, isto é, contou com os votos de outros dois juízes federais, David O'Callaghan e Anthony Besanko. A audiência foi realizada virtualmente e transmitida ao vivo no canal da corte australiana no YouTube. O julgamento teve início às 9h30 de domingo, pelo horário local, (19h30 de sábado pelo horário de Brasília) sendo concluído após mais de 9 horas. A decisão do tribunal é definitiva. Portanto, não cabem mais recursos e o líder do ranking da ATP terá de deixar a Austrália.

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A organização do Aberto de tênis do país, que chegou a confirmar Djokovic como cabeça de chave número 1 do evento, publicou uma nota oficial algumas horas após a decisão judicial para confirmar que o sérvio está fora do torneio. O texto diz que a Federação de Tênis da Austrália "respeita a decisão da corte federal" e informa que o cabeça de chave número 1 será um "lucky loser", termo usado para designar o jogador de melhor ranking derrotado nas fases classificatórias.

A partir de agora, o tenista enfrenta uma proibição de três anos para retornar ao país, exceto em certas ocasiões, que podem incluir "circunstâncias convincentes que afetam os interesses da Austrália". Allsop explicou ainda que o veredito não refletiu "no mérito ou sabedoria da decisão" e que o raciocínio completo que motivou a decisão será divulgado nos próximos dias.

A Justiça australiana analisou em sessão emergencial o recurso perpetrado pela defesa de Djokovic à decisão do ministro de Imigração, Alex Hawke, que cancelou o visto do tenista alegando que ele era uma ameaça à ordem pública no país, por estimular um sentimento antivacina.

Antes da audiência, Djokovic permaneceu detido no hotel Park Hotel, onde estava hospedado, após ter o seu visto cancelado por Hawke, pela segunda vez desde que o jogador havia desembarcado em Melbourne, há 10 dias.

Djokovic deixou o centro de detenção a caminho do escritório de advocacia do tenista, onde era vigiado por agentes da Imigração, 35 minutos antes da audiência. Um comboio de veículos o escoltou até o local. Na semana passada, o sérvio de 34 anos ficou detido por cinco dias no centro de detenção de imigrantes até que seus advogados conseguiram por meio da Justiça reverter uma primeira expulsão da Austrália e liberá-lo para treinar.

O caso foi parar nas mãos de um tribunal federal porque Antony Kelly, juiz do estado australiano de Victoria encarregado de examinar o recurso de Djokovic contra o cancelamento de seu visto, se declarou incompetente. Essa mudança retardaria o procedimento, estimara sua defesa.

O ministro da Imigração da Austrália, Alex Hawke, afirmou que a presença de Djokovic no país da Oceania pode "encorajar o sentimento antivacina" e causar "agitação social", razões pelas quais solicitou a sua expulsão. Stephen Lloyd, que representou o Ministério da Imigração, argumentou que "nunca houve material apresentado ou qualquer alegação de que Djokovic tinha motivo médico para não ser vacinado".

Entretanto, a defesa do tenista, que não se vacinou contra a covid-19 e se opõe à imunização obrigatória, diz que os argumentos da Imigração são irracionais e prejudicam "um homem de grande reputação" que tem uma boa razão médica para não ser vacinado. Os advogados alegam que o tenista não poderia se vacinar por ter contraído o vírus em dezembro.

Em sua argumentação, o advogado de Djokovic, Nick Wood, disse que o que pode estimular o movimento antivacinação e protestos, na verdade, seria a decisão de deportar o tenista sérvio. Também classificou como "algo perverso" da parte do governo australiano alegar que a presença do atleta traz risco à saúde pública.

O caso pode ter repercussões de longo prazo para o número um do mundo, que corre o risco de ser banido da Austrália por três anos. Além disso, é um duro revés esportivo, uma vez que ele perdeu a oportunidade de brigar pelo décimo título em Melbourne e pela 21ª conquista em Grand Slam. Se a taça viesse, ele se tornaria o maior recordista da história - hoje, divide o posto com Rafael Nadal e Roger Federer.

O interesse esportivo do primeiro Grand Slam do ano foi ofuscado pela controvérsia envolvendo Djokovic que se tornou uma saga judicial assim que o atleta se consolidou como uma das referências mundiais antivacina. Ele só conseguiu desembarcar na Austrália na última semana porque portava uma isenção médica especial com a qual não era necessária a comprovação da imunização contra a covid-19, requisito obrigatório para entrar no país. Depois, porém, foi barrado no aeroporto após as autoridades não considerarem o documento válido e ficou retido em um hotel de imigração.

CRÍTICAS - Grande parte dos tenistas se posicionou de forma contrária ao comportamento antivacina de Djokovic, que recebeu uma enxurrada de críticas, algumas um tanto quanto contundentes. Rafael Nadal, por exemplo, afirmou que "não há jogador na história que seja mais importante do que um evento". "Cada um escolhe seu caminho. Respeito Novak como pessoa, claro, e como atleta, sem dúvida, mesmo não concordando com muitas coisas que ele fez nas últimas semanas", completou o espanhol.

Já o grego Stefanos Tsitsipas afirmou que Djokovic faz parte de "uma pequena minoria que escolhe seguir o próprio caminho" e isso faz a maioria dos tenistas "parecer tolos". Segundo a ATP, apenas 3 entre os 100 melhores tenistas do ranking não estariam vacinados até o momento. O caso sobre a entrada do tenista no país coincide com um pico no número de contágios na Austrália ligados à variante Ômicron do coronavírus.

A Austrália, que implementou uma das políticas mais duras no combate à pandemia, incluindo o fechamento das fronteiras internacionais durante mais de 18 meses, só permite a entrada de estrangeiros com o ciclo vacinal completo ou com uma isenção médica para casos muito específicos.

Djokovic, 34 anos, atual campeão do Aberto da Austrália, foi incluído no sorteio das chaves para o torneio como principal cabeça de chave e deveria enfrentar na estreia o compatriota Miomir Kecmanovic, mas, em vez disso, tem de retornar ao seu país. A sua vaga fica com o russo Andrey Rublev.

O Tribunal Federal da Austrália iniciou na manhã de domingo (sábado, 15, no horário de Brasília) uma audiência urgente para analisar se aceita ou não o recurso do tenista sérvio Novak Djokovic contra sua expulsão do país por não ter sido vacinado contra a Covid-19.

O presidente do tribunal, James Allsop, abriu a sessão em que deve ser decidida esta saga e a participação do atleta, número um do tênis masculino, no Aberto da Austrália a partir de segunda-feira (17).

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Recluso desde sábado em um centro de detenção, onde já passou cinco dias após chegar à Austrália em 5 de janeiro, Djokovic foi levado do antigo hotel para o escritório de seus advogados em Melbourne, de onde participa da audiência.

Composto por três juízes, o tribunal realiza a audiência convocada com urgência em sessão por videoconferência. O formato da corte e o curto período de tempo antes do início do torneio tornam a decisão muito difícil de apelar.

A equipe jurídica de Djokovic, que corre o risco de não poder retornar à Austrália por três anos se ele perder o caso, iniciou um processo argumentando que sua detenção era "ilógica", "irracional" e "insensata".

Os advogados do sérvio já salvaram em 10 de janeiro um primeiro set point, quando um juiz de menor escalão reverteu o cancelamento do visto de Djokovic e o liberou depois de dias trancado no centro de imigrantes.

Mas na sexta-feira, o governo do conservador Scott Morrison, pressionado pelas eleições de maio, ordenou novamente sua deportação, alegando, entre outras coisas, que sua oposição pública às vacinas pode dificultar a gestão da pandemia e levar a “distúrbios sociais”.

Djokovic viajou para a Austrália com uma isenção médica da exigência de vacinação concedida pelos organizadores do torneio com base em uma infecção pelo coronavírus que ele teve em dezembro, mas as autoridades de fronteira não aceitaram essa exceção.

A polêmica tem ofuscado o torneio que Djokovic pretende vencer pela décima vez. Em jogo está também o recorde de 21 Grand Slams, com o sérvio, Rafa Nadal e Roger Federer atualmente empatados em 20.

O tenista sérvio Novak Djokovic, que tentou disputar o Aberto da Austrália sem ter tomado vacina, foi detido neste sábado (15) depois da Justiça australiana ter revogado seu visto. O jogador pode ser deportado, mas ainda não existe uma indefinição sobre o assunto. 

Esse é só mais um capítulo da novela do tenista. Desde que chegou à Austrália, Novak, que rejeita tomar as vacinas que comprovadamente diminuem o risco de mortes e de casos graves de Covid-19, tem travado uma guerra com o governo local. 

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Primeiro ele foi detido assim que pousou para iniciar sua preparação para o Aberto de Tênis da Austrália. Seguidamente, obteve por meio de liminar uma autorização para entrar no país e, agora, o terceiro e quarto ato foram a revogação deste visto feito pelo Alex Hawke, Ministro da Imigração, e a detenção dele neste sábado no hotel em que está hospedado. Uma possível deportação dele vai ser discutida neste domingo (16).

As autoridades australianas confirmaram nesta sexta-feira que Novak Djokovic será detido após ter o visto cancelado pela segunda vez desde que chegou ao país e que o caso retornará à Justiça. A expectativa é de que o tenista retorne na manhã deste sábado ao centro de retenção onde estava hospedado antes de sua liberação. Desta forma, o número 1 do mundo pode ficar fora da disputa do Aberto da Austrália, que começa na segunda-feira.

O Tribunal do Circuito Federal de Melbourne realizou nesta sexta-feira uma audiência de emergência depois que o ministro da Imigração, Alex Hawke, cancelou o visto do tenista. A justiça australiana ordenou que a deportação do sérvio fosse adiada até que a decisão seja revista nos tribunais.

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Hawke usou poderes discricionários para cancelar novamente o visto de Djokovic. Na última segunda-feira, a Justiça do país anulou a revogação anterior e liberou o tenista da detenção.

"Hoje (sexta) eu exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido por Novak Djokovic por motivos de saúde e boa ordem, com base no interesse público", disse Hawke em um comunicado oficial.

Antony Kelly, juiz do estado australiano de Victoria encarregado de examinar o recurso de Djokovic contra o cancelamento de seu visto, declarou-se incompetente nesta sexta-feira e encaminhou o caso à justiça federal australiana. O magistrado tomou essa decisão apesar das objeções dos advogados do atleta, que temem que a resolução do caso atrase, faltando três dias para o início do Aberto da Austrália.

Cético em relação a vacinas, Djokovic desembarcou na Austrália na última semana com uma isenção médica especial com a qual não era necessária a comprovação da imunização contra a covid-19, requisito obrigatório para entrar no país. Ele foi barrado no aeroporto após as autoridades não considerarem o documento válido e foi retido em um hotel de imigração.

Alegando que as autoridades agiram de maneira desproporcional em sua entrevista, um processo que durou cerca de sete horas no meio da noite, fazendo com que o tenista ficasse por horas no aeroporto, um tribunal australiano permitiu sua liberação. Desde então, o sérvio vem treinando visando participar do Aberto da Austrália.

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