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O Santa Cruz vai realizar, neste sábado (3), o lançamento da pedra fundamental para construção do Centro de Treinamento Ninho das Cobras – Rodolfo Aguiar, em Paratibe – na cidade de Paulista. O evento será às 9h, no local da obra – situada na Avenida Mumbeca, conhecida como Estrada Nova de Aldeia, Km 6. A mobilização ainda vai contar com a presença do apresentador Milton Neves.

Na ocasião, serão apresentadas diversas atividades culturais e recreativas, como maracatu, caboclinho, banda de retreta, realização de brincadeiras e jogos voltados para crianças, que serão ministrados por arte-educadores. Além disso, haverá um minicampeonato entre as categorias de base do clube. O vencedor receberá a taça Antônio Luiz Neto.

Ao meio-dia será servida uma feijoada para os presentes. Para participar do evento, o torcedor terá que adquirir uma senha no valor de R$ 50,00, na secretaria do Conselho Deliberativo do clube, em horário comercial. A senha, porém, só dará direito ao almoço. O consumo de bebidas ou lanches precisará ser pago por fora.

Já imaginou trabalhar toda uma temporada por uma meta, juntar com muito suor a verba necessária e no final, ficar de fora por que trocaram o prazo de inscrição do sonho, aparentemente, bem planejado? O sentimento, com certeza, é o de frustação. Anseio que os garotos do Náutico estão desde a última terça-feira (03), dia da estreia da Copa São Paulo de Futebol Júnior. Mas o motivo da tristeza não é o início da principal competição para os jovens atletas brasileiros e, sim, a ausência dos alvirrubros pernambucanos na Copinha.

Vice-campeão do Estadual de Juniores, o Náutico tinha vaga garantida automaticamente no torneio sub-18.  A única coisa necessária era o envio da documentação no prazo estipulado pela Federação Paulista de Futebol, que organiza o evento. E foi justamente com esse prazo que o clube pernambucano e a federação local se “enrolaram”. “A informação inicial era que teríamos que entregar um ofício assinado pelo presidente até o dia 18 de setembro e o restante da documentação (relação de jogadores, dados, comissão e etc.) até o dia 30. Porém, era para ter entregue tudo até o dia 18”, explicou o diretor das categorias de base timbu, Cláudio Peres.

Apesar da falha clara entre Náutico e Federação Pernambucana, o gestor alvirrubro prefere colocar panos mornos no erro. “Infelizmente por uma informação truncada ou um mal entendimento perdemos a inscrição. Mas já passou e não vamos ficar procurando culpados, não tem como reverter a situação. Fica difícil falar de falha, temos dois supervisores que sempre estão na federação para levar documentos, contratados e tudo mais relacionado a base. Não da para saber de onde saiu o erro”, afirmou Peres.

Na época, os alvirrubros ainda tentaram reverter a situação, sem sucesso. Por conta disso, o diretor timbu contou que para a próxima Copinha o modo de agir da diretoria mudará completamente. “Isso não vai voltar a acontecer. A partir do momento que acabar o Pernambucano vamos formalizar o ofício e mandar a relação completa. Isso dois ou três meses antes, com muita antecedência para não correr um novo risco de ficar de fora”, garantiu.

BASE ALVIRRUBRA

Nos últimos anos o Náutico vem investindo na base do clube. A meta é simples: crescer e lucrar com talentos revelados dentro de casa. O Centro de Treinamento Wilson Campos, no bairro da Guabiraba, tem, atualmente, cinco campos, quatro com medidas oficiais. Estão sendo construídos mais dois. Quatro serão de exclusividade para os meninos do timbu.

Ou seja, o Náutico parece trilhar o caminho certo para a evolução e profissionalismo do futebol. Porém, apesar desses investimentos, o clube ficou de fora da Copa SP, em 2011 e 2012 por motivos aparentemente amadores.

Nesta temporada, o desencontro de informações. Mesmo com um planejamento financeiro garantido, a inscrição não foi feita no prazo correto. Já no ano anterior, a ausência na Copinha foi justamente a falta de verba. A base era atrelada ao futebol profissional, o que fazia com que sempre fosse deixada em segundo plano. “Em 2010 a base era ligada ao profissional e os diretores decidiram que não mandaria para competição, pois não teriam recursos. A partir desse ano mudamos isso. Ficou separada. Juntamos os recursos, mas teve esse problema”, explicou Cláudio Peres.

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