Tópicos | civitas

Os funcionários do Instituto Civitas de Guarulhos continuam acampados em frente a prefeitura em protesto por atraso no pagamento dos salários e benefícios. Uma sucessão de paralisações vem acontecendo desde o dia 15 do mês passado, por conta da alegação de que o Instituto não está recebendo os repasses das verbas da prefeitura. Segundo representantes dos profissionais, eles não recebem o ordenado há 49 dias e a única informação que recebem do secretário de Governo é que as contas estarão em ordem até o final do atual mandato.

Cronologia

##RECOMENDA##

8 de junho - A Prefeitura de Guarulhos entra com uma ação no Ministério Público denunciando que o Instituto Civitas teria recebido R$ 4 milhões da Secretaria de Educação por serviços não realizados. O dinheiro se referia ao pagamento dos salários de Agentes de Apoio à Inclusão Escolar. Na denúncia, foi alegado que na folha de pagamento constava um número maior de profissionais que o contratado. Edson Sayeg, coordenador do projeto e responsável por protocolar a denúncia, afirmou que o contrato assinado em setembro de 2014 previa 400 agentes mas, dois meses depois de entrar em vigência, havia 239 agentes trabalhando.

15 de junho - Funcionários se reúnem em frente ao teatro Adamastor e marcham até a prefeitura para protestar contra atrasos nos salários e benefícios. Na ocasião, os profissionais reclamavam que desde abril os ordenados eram depositados com até 20 dias de atraso. Um dia antes, supervisores haviam tentado contato com a prefeitura para chegar a um acordo que evitaria protestos. Com a negativa do governo municipal, os manifestantes interditaram a avenida Tiradentes.

8 de julho - O presidente do Civitas acusa Edson Sayeg de extorsão. Segundo Ronaldo Araújo, o comportamento do ex-funcionário mudou repentinamente e ele passou a fazer acusações sem fundamento sobre um possível desvio de finalidade nos pagamentos dos Agentes de Inclusão. Edson Sayeg afirma que as palavras do presidente são uma clara intenção de desqualificar sua denúncia junto ao MP.

18 de julho - Após um mês de atraso nos salários e com as férias também atrasadas, funcionários temem que a prefeitura esteja aguardando o mês de setembro, quando termina a vigência do contrato, para fazer a rescisão e dispensar todos os funcionários. Sem solução e sem conseguir ser ouvidos pela administração pública, os profissionais resolvem acampar no Paço Municipal para tentar um acordo.

 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando