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A desaceleração de preços administrados como gasolina e energia elétrica deu uma trégua ao bolso do consumidor em abril. A segunda prévia do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) mostra que a inflação varejista subiu 0,67%, quase metade do resultado da segunda prévia de março (1,36%), informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). Ao todo, seis das oito classes de despesa perderam força na passagem do mês.

A principal contribuição partiu do grupo Transportes (1,93% para 0,12%), com destaque para a gasolina. O item subiu 0,41% no índice anunciado hoje, após ter ficado 6,73% mais caro no mês passado.

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Outra fonte recorrente de pressão neste início de ano, o grupo Habitação (2,43% para 1,38%) desacelerou na esteira do menor impacto do reajuste extraordinário nas contas de energia elétrica em março. Nesta segunda prévia de abril, a tarifa avançou 6,03%, enquanto no mês passado a alta foi de 12,89%.

Em bom momento, os alimentos também ajudam a dar uma pequena folga ao orçamento. As hortaliças e legumes avançaram 0,31% no índice anunciado hoje, contra elevação de 7,28% em março. Com isso, houve desaceleração no grupo Alimentação (1,01% para 0,73%).

Também perderam força as classes Educação, Leitura e Recreação (0,93% para 0,21%), Vestuário (-0,08% para -0,40%) e Despesas Diversas (0,81% para 0,58%). As maiores contribuições para estes movimentos partiram dos itens passagem aérea (21,61% para -5,17%), calçados (0,34% para -1,23%) e cigarros (0,58% para 0,00%), respectivamente.

No sentido contrário, aceleraram Saúde e Cuidados Pessoais (0,72% para 0,92%) e Comunicação (-0,10% para -0,05%). Nestas classes de despesa, os destaques partiram dos itens: medicamentos em geral (0,10% para 1,40%) e mensalidade para tevê por assinatura (0,23% para 0,50%), respectivamente.

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