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Um dos “segredos” na Gestão de Pessoas apresentado por Stephen P. Robbins está relacionado ao entendimento errado de que a experiência é o que determina à contratação e/ou promoção de um candidato. Um exemplo que Robbins apresenta em seu livro é a tendência dos eleitores norte-americanos acreditarem que alguns cargos como senadores e governadores de Estado, poderão preparar futuros candidatos à bons presidentes dos EUA. Um erro crasso!

Há investigações que indicam que a “experiência” não é fator determinante para uma liderança eficaz – alguns líderes inexperientes tem tido sucesso e outros bem experientes tem tido fracassos. É o caso de Abraham Lincoln que tinha pouca experiência e está entre os presidentes mais elogiados, enquanto outros, como Franklin Pierce, com bastante experiência política, está entre os presidentes menos bem-sucedidos.

Há estudos em outros segmentos da sociedade, como para oficiais militares, supervisores de loja, diretores de escolas, que apresentam o mesmo resultado, ou seja, não há relação direta entre ter mais experiência e ser mais eficiente do que aqueles que possuem menos experiência.

Será que líderes mais experientes são mais eficientes?

Pelo que vimos, parece que não. Geralmente presumimos que aqueles que possuem mais experiência poderão apresentar melhores práticas de liderança. No entanto, é preciso considerar alguns aspectos dessa “experiência”:

1 - Ter muito tempo no cargo ou função não significa qualidade da experiência – 20 anos de experiência pode ser apenas 1 ano de experiência repetido 20 vezes; e 2 anos de experiência com significado poderá valer muito mais.

2 - Ter um tempo na experiência anterior não significa diversidade da experiência – 10 anos de experiência em liderança não assegura que haja compatibilidade da experiência obtida para as novas situações, para os contextos diferentes daqueles já foram experimentados.

O que fazer, então, para selecionar pessoas para funções de liderança?

Para Robbins, é preciso ser cuidadoso e não dar tanta importância à experiência. Ao selecionar um candidato, o que deve ser levado em conta  é a “qualidade” e a “diversidade” da experiência para que assim o líder consiga enfrentar os novos desafios.

E quanto aos que possuem pouca experiência e pretende ser um líder, uma boa dica é adotar um trabalho de mentoria – aprenda com aqueles que têm experiências significativas . Eis a  sugestão: https://youtu.be/AZgqf2w1SL0?si=0kW_uWPaGFch6kmS).

Cibelli Pinheiro - 07/12/2023 - Trabalho sem Fronteiras

 

 

 

 

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