Pesquisadores do Laboratório Associado de Combustão e Propulsão (LCP), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), anunciaram o desenvolvimento de um combustível de foguetes e satélites à base de etanol. “É uma tecnologia nossa, o apelo é estratégico”, diz Ricardo Vieira, chefe do LCP.
O novo combustível tem a vantagem de ser mais barato: um litro custa, em média, R$ 20. Importar a mesma quantidade do combustível mais comum no setor espacial sai até 50 vezes mais caro. Além do etanol, o produto conta com peróxido de hidrogênio e etalonamina, substância muito utilizada em cosméticos.
##RECOMENDA##Esses compostos químicos não agridem a saúde e nem o meio ambiente, ao contrário dos importados, que são tóxicos e cancerígenos.
Vieira afirma que o Inpe pretende patentear a fórmula. “A Agência Espacial Brasileira já demonstrou interesse em desenvolver um motor para satélite”, conclui.