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A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) vai receber o apoio da Caixa Econômica Federal. A organização investirá R$ 17 milhões nas modalidades BMX, mountain bike, estrada e pista até 2016, ano dos Jogos Olímpicos do Rio. O banco, que já patrocina atletismo, ginástica, clubes de futebol e o Comitê Paralímpico Brasileiro, também vai dar suporte a eventos do calendário nacional do ciclismo.

"Este patrocínio irá auxiliar no fortalecimento das quatro disciplinas olímpicas, contempladas pela Confederação, que proporcionam ao Brasil a chance de competir diretamente por 54 medalhas olímpicas. Agradeço a parceria da Caixa. Estaremos trabalhando juntos para que o valor seja bem representado pela equipe brasileira de ciclismo", afirmou o presidente da CBC, José Luiz Vasconcellos.

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O ciclismo é um esporte de grande visibilidade e interesse, que alcança muita popularidade no exterior. Mas os resultados brasileiros são incrivelmente fracos. O Brasil nunca conquistou uma medalha sequer na história de sua participação na modalidade na Olimpíada. Nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, em 2011, por exemplo, não conseguiu subir ao pódio em nenhum evento do ciclismo.

Como a estrutura do ciclismo brasileiro ainda é precária, o melhor caminho para os atletas que querem se destacar na modalidade é participar das disputas na Europa. Atualmente, o Brasil tem dois representantes no circuito profissional europeu: Rafael Andriato, que compete pela equipe italiana Vini Fantini, e Murilo Fischer, que pedala pela Française de Jeux, da França.

A Confederação Brasileira de Ciclismo anunciou nesta quarta-feira, através de nota oficial, a demissão do técnico Antonio Carlos Silvestre. O treinador da seleção brasileira de ciclismo de estrada perdeu o cargo após insinuar que existe doping no esporte no País. A entidade disse "acreditar e confiar" que o esporte é "limpo" no Brasil.

"A Confederação Brasileira de Ciclismo (CBC) vem por meio desta nota, informar que, em respeito aos atletas brasileiros e por acreditar e confiar em um esporte limpo ficou decidido o desligamento do Sr. Antonio Carlos Silvestre do cargo de Técnico da Seleção Brasileira de Ciclismo de Estrada. O afastamento imediato aconteceu logo após as suas declarações infundadas expostas durante o programa 'Fantástico', da Rede Globo, exibido neste domingo (28/10/2012)", afirma a nota oficial, rebatendo a polêmica declaração de Silvestre.

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O treinador levantou suspeitas sobre a razão que provoca queda de rendimento dos atletas brasileiros quando defendem a seleção brasileira fora do País. "Eu estou falando como técnico da seleção brasileira, de atletas que vivem um período fantástico nos clubes e quando vêm para a seleção para a correr fora, o rendimento cai. Mas cai porque? Porque deixou de treinar? Não, muito pelo contrário. Quando vem para a seleção, ficam 15, 20 dias treinando. Treinam mais e quando chegam nos eventos internacionais e não... e baixam. Certo? Então, você diz o que? Por que? A palavra é? É doping!", disse, em entrevista à TV Globo.

O ciclismo passa por um momento de turbulência e desconfiança após Lance Armstrong ser banido do esporte pela Agência Antidoping dos Estados Unidos sob a acusação de ter utilizado substâncias proibidas, além de participar da elaboração de um sofisticado esquema de doping nas equipes em que competiu.

Assim, Armstrong perdeu os sete títulos consecutivos que conquistou na Volta da França, entre 1998 e 2005. O norte-americano negou ter se dopado diversas vezes e disse que os resultados negativos nos centenas de testes ao qual foi submetido provam sua inocência.

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