Tópicos | Contra filósofo

O professor Olavo de Carvalho, considerado uma espécie de ‘guru’ do presidente Jair Bolsonaro (PSL), teve que reescrever uma queixa-crime apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contra o filósofo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Daniel Tourinho Peres.

De acordo com informações do jornal O Globo, quem solicitou a reformulação do texto foi a juíza responsável pelo caso, Daniela Martins de Castro Cavallanti, no dia 18 de março,  porque na petição o professor da UFBA é chamado de "delinquente, idiota e canalha" por Olavo.

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Na ação, o aliado de Bolsonaro acusa Daniel Tourinho Peres de injúria, calúnia e difamação por um artigo discordando de uma aula de Olavo sobre o filósofo alemão Immanuel Kant.

Segundo a juíza, a queixa-crime continha expressões que afrontavam as regras processuais, como: "delinquente travestido", "caso de possível esquizofrenia", "cabeça incauta ou doente", "narrado pelo idiota", "apenas discorre o bestial", "jargão que alguns nojentos tem o gosto de usar", "por canalhice própria" e "este desqualificado".

No dia 20 de março, o advogado de Olavo de Carvalho, Francisco Cabrera, apresentou uma nova queixa-crime com as correções. Na petição, o professor pede que o filósofo pague uma multa de R$ 38 mil.

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