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O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) chamou o ex-juiz da Lava Jato e pré-candidato à Presidência da República, Sergio Moro (Podemos), de 'canalha'. Ao conceder uma entrevista coletiva às mídias independentes, o ex-presidente voltou a falar sobre suas condenações na Lava Jato, anuladas após o Supremo Tribunal Federal (STF) considerar Moro parcial no julgamento.

“Eu tive sorte do povo brasileiro que me ajudaram a provar a farsa que foi montada contra mim em vida. Consegui desmontar o canalha que foi o Moro no julgamento dos meus processos. O Dallagnol, a mentira, o fake news, o PowerPoint da quadrilha. Tudo isso eu consegui provar que quadrilha eram eles”, disparou Lula, que também chegou a chamar Moro de "santo de barro".

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A afirmação do ex-presidente, contudo, não passou despercebida pelo ex-juiz que usou o Twitter para rebater Lula. Moro foi categórico ao pontuar que "canalha" era quem roubou o país e disse que o líder petista será derrotado nas urnas. 

"Canalha é quem roubou o povo brasileiro durante anos e quem usou nosso dinheiro pra financiar ditaduras. E quadrilha é o nome do grupo que fez isso, colocado por você, Lula, na Petrobras. Você será derrotado. Só ofende pois não tem como explicar a corrupção no seu Governo", rebateu Moro.

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O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chamou, nesta quarta-feira (5), de "canalha" quem não é a favor do tratamento precoce contra a Covid-19 com o uso, por exemplo, de cloroquina e outros remédios. Até o momento, não há, cientificamente, eficácia comprovada cientificamente desses medicamentos para tratar a doença. 

A indicação de remédios para o uso precoce é um dos assuntos focados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Pandemia aberta pelo Senado. Nessa terça (4), o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o governo estudou mudar a bula da cloroquina para incluir nela a indicação ao tratamento contra a Covid.

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Já nesta quarta, o ex-ministro Nelson Teich afirmou aos senadores que deixou o comando da pasta da Saúde por ser contrário a recomendação.

Em discurso durante cerimônia no Palácio do Planalto, Bolsonaro disparou: "Canalha é aquele que é contra o tratamento precoce e não apresenta alternativa. Esse é um canalha. O que eu tomei [para tratar a Covid], todo mundo sabe. Ouso dizer que milhões de pessoas fizeram esse tratamento. Porque é contra?"

Seguindo a linha de que os remédios são eficazes, Jair Bolsonaro também afirmou esperar que a CPI investigue o resultado do uso da hidroxicloroquina durante o colapso da saúde em Manaus. "Espero que a experiência de Manaus com doses cavalares de hidroxicloroquina seja completamente desnudada pelos senadores. Por que não se investe em remédio? Porque é barato demais? É lucrativo para empresas farmacêuticas ou para laboratórios investir no que é caro? Nós conhecemos isso", disse.

Ainda sobre a CPI, o presidente disse que está sugerindo a convocação ou convite de pessoas que defendem os medicamentos para depor. "Essa CPI, eu tenho certeza, parlamentares, senadores, em especial, vai ser excepcional no final da linha. Que vai mostrar sim o que alguns fizeram erradamente com os bilhões entregues pelo governo para os seus respectivos estados e municípios. Junto àqueles que são isentos e apoiam a verdade, senadores, estamos sugerindo que seja convocado ou convidado autoridades que venham falar do tratamento precoce", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido), se reuniu com apoiadores nesta quinta-feira (7), em frente ao Palácio da Alvorada, para tecer críticas à imprensa. Na ocasião, o mandatário chamou o jornalista William Bonner de "canalha" e "sem vergonha", por conta da imitação feita pelo apresentador durante o Jornal Nacional da última quarta-feira (6). 

Durante o programa, exibido nacionalmente, Bonner fez uma imitação da voz  do presidente, ao ler declarações de Bolsonaro criticando a imprensa, o que levou seu nome a ser um dos assuntos mais citados do Twitter. Ele destacou falas do regente que afirmavam que o Brasil está quebrado e que a culpa do pânico causado pela pandemia de Covid-19  é da mídia. 

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“Pessoal da imprensa, sem vergonha, William Bonner, sem vergonha, vai ter seringa para todo mundo. William Bonner, por que seu salário foi reduzido? Porque acabou a teta do governo. Vocês têm que criticar mesmo. Quase R$ 3 bilhões por ano para a imprensa e grande parte para vocês, acabou a grana”, disse Bolsonaro.

Ele continuou a atacar o apresentador do Jornal Nacional "Agora, estão dizendo que vai faltar seringa para outras doenças. São canalhas. Bonner, você é o maior canalha que existe, William Bonner. São canalhas. O tempo todo mentindo".

De acordo com uma publicação, feita pelo jornal Estado de Minas, o presidente voltou a declarar a falta da compra de seringas é culpa alta dos preços e não de uma desorganização do governo federal. "Vocês falam que não comprei seringa agora. Por que? Porque quando fui comprar, o preço dobrou. Se eu compro, vão falar que eu comprei superfaturado. Não dou essa chance para vocês. O Brasil é um dos países que mais produzem seringas. Não vai ter falta de seringas", disse. 

Nem Mandetta escapou

Durante a conversa com seus apoiadores, Bolsonaro também alfinetou o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e voltou a defender o uso da hidroxicloroquina e da ivermectina no tratamento precoce do novo coronavírus, medicações que não possuem eficácia comprovada contra a doença. "Aqui, o pessoal fala que não pode, não pode, não pode. Mas vai oferecer o quê? Vão dar uma de Mandetta? Quando tiver falta de ar vai para o hospital? Ô Mandetta, fazer o quê no hospital se não tem remédio?”

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, manifestou-se no Twitter sobre as declarações proferidas pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), neste sábado (9), durante discurso na sede do Sindicato dos Metalúrgicos em São Bernardo do Campo-SP. “Não respondo a criminosos, presos ou soltos”, disse Moro.

“Algumas pessoas só merecem ser ignoradas”, pontuou Moro no microblog. Mais cedo, ele já havia defendido no Twitter que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a prisão em 2ª instância, que resultou na soltura de Lula, deveria ser respeitada, mas poderia ser alterada pelo Congresso.

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 Em São Bernardo do Campo, Lula chamou Moro de "canalha" e "mentiroso". O petista afirmou ainda que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) devia a vitória nas urnas ao ex-juiz e voltou a dizer que o ministro não deve dormir com a consciência tranquila.

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O presidente Jair Bolsonaro escreveu em uma rede social, na manhã deste sábado (9), duas mensagens em que conclama os "amantes da liberdade e do bem" e recomenda não dar "munição" "ao canalha, que momentaneamente está livre".

"Amantes da liberdade e do bem, somos a maioria. Não podemos cometer erros", diz o post.

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"Sem um norte e um comando, mesmo a melhor tropa, se torna num (sic) bando que atira para todos os lados, inclusive nos amigos. Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa", afirma.

Em um segundo post, o presidente da República escreve: "Iniciamos a (sic) poucos meses a nova fase de recuperação do Brasil e não é um processo rápido, mas avançamos com fatos".

E repete: "Não dê munição ao canalha, que momentaneamente está livre, mas carregado de culpa".

Nos dois tuítes, Bolsonaro não cita nenhum nome e evita qualquer menção direta a adversários políticos que ganharam liberdade após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a prisão após a condenação em segunda instância, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O deputado federal Daniel Coelho (Cidadania) usou o Twitter para criticar as declarações do também parlamentar Glauber Braga (PSOL) que chamou o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de ladrão durante sabatina na Câmara nessa terça-feira (2). Na ótica de Daniel, o que aconteceu na Comissão de Constituição e Justiça era “inaceitável” e ressaltou que Glauber agrediu gratuitamente o ministro. 

“Deputado do PSOL, na defesa dos corruptos presos em Curitiba, partiu para agressões gratuitas ao Ministro Moro. Chamou Moro de ladrão. Esqueceu ele, que Moro hoje vai dormir em casa, já o seus ídolos vão continuar vendo sol nascendo quadrado”, fazendo referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quem o PSOL tem se colocado contra a prisão.

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Em contrapartida, o presidente nacional do PSOL, Juliano Medeiros, rebateu as afirmativas do deputado pernambucano e o chamou de ‘canalha’. “Respeite o PSOL, seu canalha. O nosso partido, diferente do seu PSDB, nunca apareceu em delação de empreiteiro. Cite um filiado do PSOL preso em Curitiba, seu mentiroso!”, disparou. “Você era base do corrupto Temer, não esqueceremos. Moro vai cair e hipócritas como você serão desmascarados”, completou.

Em resposta ao dirigente psolista, Daniel Coelho alfinetou os integrantes do partido dizendo que eles “ficam com babador embaixo dos ovos de Lula”. 

“Votei duas vezes para cassar Temer e sai do PSDB por discordar. Diferente de vocês que ficam com babador embaixo dos ovos de Lula, eu tive a mesma posição com Temer, Lula, Cunha, Aécio ou Dilma. Como seu deputado, você vem para agressão com palavras de baixo nível”, disse Daniel, lamentando a postura do presidente do PSOL.

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O professor Olavo de Carvalho, considerado uma espécie de ‘guru’ do presidente Jair Bolsonaro (PSL), teve que reescrever uma queixa-crime apresentada ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) contra o filósofo da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Daniel Tourinho Peres.

De acordo com informações do jornal O Globo, quem solicitou a reformulação do texto foi a juíza responsável pelo caso, Daniela Martins de Castro Cavallanti, no dia 18 de março,  porque na petição o professor da UFBA é chamado de "delinquente, idiota e canalha" por Olavo.

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Na ação, o aliado de Bolsonaro acusa Daniel Tourinho Peres de injúria, calúnia e difamação por um artigo discordando de uma aula de Olavo sobre o filósofo alemão Immanuel Kant.

Segundo a juíza, a queixa-crime continha expressões que afrontavam as regras processuais, como: "delinquente travestido", "caso de possível esquizofrenia", "cabeça incauta ou doente", "narrado pelo idiota", "apenas discorre o bestial", "jargão que alguns nojentos tem o gosto de usar", "por canalhice própria" e "este desqualificado".

No dia 20 de março, o advogado de Olavo de Carvalho, Francisco Cabrera, apresentou uma nova queixa-crime com as correções. Na petição, o professor pede que o filósofo pague uma multa de R$ 38 mil.

Ao desmentir uma publicação em uma conta falsa no Twitter atribuída ao deputado federal Jean Wylls (PSOL), o parlamentar fez um desabafo nesta terça-feira (19) afirmando que não há outro deputado tão difamado quanto ele. A postagem na falsa rede social teve a intenção de divulgar que o psolista era a favor de casamento com criança menor de idade. 

Jean falou que casamento com criança é abuso sexual infantil. “É abominável e óbvio que eu não falei a estupidez que colocaram num print falso que simula ser um tuíte meu e começou a circular nas redes sociais”, contou. 

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O deputado não poupou críticas declarando que todo dia um “canalha” inventa uma mentira nova. “Muitas pessoas que sabem que essas coisas são mentira. Qualquer pessoa inteligente que conheça minimamente meu trabalho se dá conta que eu jamais diria essa barbaridade. Mesmo sabendo, compartilham. Fazem isso por homofobia, porque eu sou gay”. 

“O que acontece é que meus inimigos não têm argumentos contra o que eu realmente digo e defendo. É por esse motivo que não tem outro deputado que seja tão difamado quanto eu. E é por esse mesmo motivo que a Polícia Federal não investiga as campanhas difamatórias contra mim, meus inimigos políticos não têm pudor e as reproduzem em seus discursos, às vezes inclusive na tribuna, alguns veículos de desinformação as publicam como notícias verdadeiras e tudo isso acontece impunemente”, continuou desabafando. 

Jean Wyllys ainda falou que a política brasileira está cada dia mais envenenada. “De fascismo, ódio, burrice e desonestidade, mas eu não vou desistir. Vou continuar lutando por um Brasil mais justo, decente, igualitário e livre”, ressaltou. 

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