Tópicos | Coriander Lucena

O elo de amizade pode construir várias obras. Ajudar famílias necessitadas do Sertão pernambucano foi a bandeira levantada por um grupo de cerca de dez integrantes conhecidos do bairro de Campo Grande e da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Desde 2013, eles realizam campanhas para levar doações a povoados dos municípios de Ibimirim e Sertânia, castigados pela seca e sem ter seu chão molhado pela chuva por quase um ano completo. 

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Somente em setembro o panorama da seca na região continua preocupante e se encaixa nos dados como situação extrema, segundo a Agência Pernambucana de Águas e Clima (APAC). Não diferente dos outros meses de 2017 e anos anteriores, desde agosto o grupo começou a se inquietar e organizar a próxima campanha. “Nós recebemos as doações de alimentos, dinheiro, brinquedos, roupas e até utensílios de casa, organizamos uma cesta básica generosa e levamos para o interior em um caminhão. Lá passamos cerca de quatro dias realizando as entregas”, explicou a organizadora da ação, Coriander Lucena. Os donativos serão levados no dia 8 de dezembro aos povoados de Sítio Gila; Assentamento Lagoa da Areia e Sítio Gerônimo, em Ibimirim. Já em Sertânia as famílias contempladas estão localizadas no Sítio Boa Esperança.

Apesar da boa iniciativa, este ano o grupo enfrenta dificuldades com a arrecadação dos donativos. “Estamos às vésperas da montagem das cestas e temos uma lista de, no mínimo, 120 famílias, mas hoje só temos condições de montar, no máximo, 40 cestas”, pontua a também organizadora Mayara Araújo. Conforme detalha, um parceiro do grupo, morador do município de Ibimirim, realiza um levantamento das famílias mais necessitadas em cada local e envia a relação para que os kits sejam produzidos no Recife pelo grupo. 

No evento criado pelos amigos no Facebook, é detalhado cada artigo que compõe a cesta e os kits doados. Além dos donativos, a cada entrega um evento é realizado na comunidade com cinema, brincadeiras e mesa de refeição com comidas e bebidas. No entanto, neste ano, toda a programação pode estar comprometida por falta de doações. “Ano passado conseguimos uma parceria com um cursinho que nos doou alimentos arrecadados em entrada de aulões, mas neste ano estamos com dificuldades”, explica Coriander que almeja parecerias com eventos – através do recebimento de alimentos doados em entrada social – e outros meios de arrecadação. “Nossa maior necessidade é de alimentos, brinquedos e dinheiro”, afinal, com a verba, eles adquirem material para a montagem das cestas e kits para crianças, bebês e gestantes, além de higiene e escolar.   

Confira o trabalho do grupo e suas necessidades:  

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