Tópicos | Dando adeus

Um dia antes de deixar o cargo de governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), garantiu que se entregou “de corpo e alma” ao estado.  Segundo ele, a experiência de chefiar o Executivo não foi um ato de vaidade e o fez amadurecer muito.  Campos, que deixa o Palácio do Campo das Princesas para disputar a presidência da República, frisou também que está “animado com o futuro do Brasil”. 

“Não (me sinto ex-governador), só amanhã. Me entreguei a Pernambuco de corpo e alma, tive um time de grande qualidade que me ajudou muito e humildade para pedir desculpas, quando errei. Amadureci muito, estou animado para o futuro de Pernambuco e mais animado com o futuro do Brasil”, afirmou, após o ato de inauguração do anexo ao Hospital do Câncer de Pernambuco (HCP). 

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O presidenciável destacou que agora o desafio é outro, no entanto a dedicação será a mesma.  “Nós temos que viver as coisas intensamente. Eu vivi intensamente o papel de governador, agora é outro papel, é outra tarefa que eu vou viver com a mesma intensidade, com a mesma alegria”, contou. O socialista pontuou ainda, a sua sabedoria em “ser as coisas” e estar preparado para “deixar de ser”. 

Campos lembrou o índice de aprovação com que conclui o governo, o que segundo ele “é um motivo de satisfação” e vai garantir que consiga “andar em qualquer rua do meu estado e poder ser cidadão”. 

“Não fui governador por um ato de vaidade, não precisava de mais títulos na minha vida. Eu fui para fazer um bocado de coisas e graças a Deus, a força do povo e muita gente que me ajudou pude terminar o segundo governo, como estou terminando, indo aos órgãos públicos sendo abraçado carinhosamente e recebendo as palavras de incentivo”, acrescentou agradecendo a confiança dos pernambucanos em conduzi-lo ao Governo do Estado por duas vezes.  

Maratona de inaugurações - Indagado pelos jornalistas se a maratona de inaugurações efetuadas durante o último mês foi algo proposital, para ter como última marca a entrega de grandes obras, Eduardo Campos assegurou que todo administrador deseja ver o fruto das suas obras. “Na verdade tem uma porção de coisas que poderiam ter sido inauguradas e só foram entregues, outras coisas que eu vi, viabilizei recursos dá vontade de ver, ninguém imaginava que isso (o anexo do HPC) era possível. Tinha vontade de vir aqui e ver tudo pronto”, ponderou. 

O socialista citou ainda a vontade de fazer o mesmo pelo Brasil. “É uma história muito bonita do que aconteceu com esse hospital. É uma história que pode acontecer com outros hospitais Brasil a fora e com o SUS”, acrescentou. 

Questionado sobre as acusações do senador Humberto Costa (PT), que criticou a falta de convite aos representantes do Governo Federal para a inauguração das obras, como o Cais do Sertão – a última que será inaugurada por Campos – o governador se negou a responder a pergunta e sugeriu que os jornalistas falassem com o secretário de Desenvolvimento Econômico do estado, Marcio Estefâno.   

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