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O promotor encarregado do julgamento do médico Conrad Murray, acusado do homicídio culposo do cantor Michael Jackson, David Walgren, afirmou nesta quinta-feira, na argumentação final das audiências, que Murray é o responsável pela morte do astro e por deixar os filhos de Michael sem um pai. Em suas declarações finais, Walgren invocou os filhos do astro, morto aos 50 anos em 25 de junho de 2009, e disse que para os filhos de Jackson "este caso ficará aberto para sempre".

Walgren pediu aos jurados que condenem Murray pelo homicídio culposo (quando não existe a intenção de matar) de Jackson. A promotoria, que fez a acusação, opera com a teoria de que embora Murray tenha agido corretamente durante o tratamento de Jackson, ele agiu de uma maneira criminosamente negligente ao usar o anestésico propofol como remédio do tratamento da insônia do astro, sem as adequadas equipes e equipamentos médicos na mansão de Jackson. A promotoria também afirma que Murray mentiu para enfermeiros e outros médicos sobre suas ações.

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A defesa de Murray deverá fazer sua argumentação mais tarde. O principal advogado do médico, Ed Chernoff, deverá argumentar que Michael Jackson foi responsável pela própria morte, quando tomou escondido uma dose fatal do propofol, após Murray deixar o quarto onde o astro estava. Chernoff se apoia em cinco testemunhas, muitas ex-pacientes de Murray, para convencer os jurados de que o médico não foi responsável pela morte de Jackson.

O juiz Michael Pastor deu aos jurados instruções sobre como analisar as provas no caso e lembrou todos os 13 jurados (7 homens e 5 mulheres) de que os argumentos finais da acusação e da defesa não são provas. Se considerado culpado, Murray poderá ser sentenciado a até quatro anos de prisão e perderá a licença médica.

As informações são da Associated Press.

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