Tópicos | demora no atendimento

Em busca por agendamento de consultas na rede pública, pacientes reclamam da demora para conseguir vagas com especialistas. É o caso da dona de casa Ilda Pereira Ribeiro, de 67 anos. Após sentir fortes dores no ouvido, ela procurou a rede pública e foi encaminhada para um especialista em otorrinolaringologia. Após um ano esperando por uma consulta, Ilda decidiu procurar a Secretaria Municipal de Saúde de Guarulhos. No dia, recebeu um telefonema informando que a consulta já estava disponível. “Fui diversas vezes no posto de saúde mas a resposta sempre era a mesma: sua vaga ainda não saiu. No dia que completou um ano de espera, decidir procurar a Secretaria de Saúde, não aguentava mais”, conta.

A porta-voz da Escola SUS de Guarulhos (órgão responsável por implementar a política nacional de educação permanente em saúde e qualificação do SUS), Merilin Vieira de Oliveira Alencar, explica que não existe um prazo máximo de espera no Sistema Único de Saúde. “Depende muito do caso e do histórico do paciente. Aquele em situação mais grave é prioridade. Por isso, não existe um prazo para o agendamento de consultas. O paciente pode esperar por uma vaga entre três meses até um ano”, admite.

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Em Guarulhos, as pessoas que precisam de um neurologista são as que mais esperam na fila para agendamento de consultas. Segundo a Escola SUS, essa é uma especialidade que conta com poucos profissionais na região.

 

 

Terminou a pouco o drama provocado por um paciente que fez a esposa como refém durante mais de duas horas nesta terça-feira (1°), na entrada do Hospital Otávio de Freitas. De acordo com a assessoria da polícia militar, que acompanhou as negociações no local, Felipe Cirilo Pereira, de 22 anos, foi à unidade de saúde para fazer um curativo em um dos pés, que estava machucado. 

Segundo a PM, o rapaz não teria aguentado esperar para ser atendido, e acabou surtando, saindo da unidade transtornado e fazendo a esposa, Maria Risonete da Silva, de refém. Ele utilizou como arma um grampo de muro que estava solto no local, e a ameaçava constantemente.

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Com a negociação, o suspeito aceitou deixar a esposa, sem feri-la. Ele deve ser encaminhado para a central de flagrantes da polícia, onde será ouvido. O casal passa bem e ambos foram sedados para se acalmarem, de acordo com a PM. A mãe de Felipe também no local para acompanhar o estado de saúde do fllho.

Segundo a mãe de Felipe Pereira, ele sofre de depressão e precisa tomar remédio controlado e que, durante a espera para ser atendido, teve um surto psicológico pensando que os médicos iriam amputar seus membros superiores e inferiores, fazendo a sua mulher de refém.

Caso – Felipe Cirilo Pereira é residente do município de Bonito, Agreste do estado, e na noite da última segunda-feira (31), o acusado foi encaminhado pela UPA de Caruaru para o Hospital Otávio de Freitas par fazer uma cirurgia no dedão do pé direito, que está fraturado, porém, Felipe fugiu às 0h30 de hoje e só retornou às 5h50. O suspeito subiu no muro da unidade hospitalar e ameaçava se matar. Uma equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada para tentar salvar o homem, mas sem sucesso. Felipe desceu do muro e fez a sua esposa refém. A polícia foi acionada para controlar a situação.

Com informações de Bruno Andrade

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