Tópicos | Deputada indígena

A deputada federal Silvia Waiãpi (PL-AP) bateu continência para o ex-ajudante de ordem do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o tenente-coronel Mauro Cid, durante sua participação na CPMI do 8 de janeiro nesta terça-feira (11). Waiãpi também é militar e chegou a ocupar o posto de segunda tenente. A parlamentar foi a primeira indígena a integrar as Forças Armadas.

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A deputada não é titular da CPMI, mas faz parte do grupo de integrantes do Congresso Nacional que defende duramente Jair Bolsonaro.

Silvia Waiãpi não foi a única bolsonarista que demonstrou apoio e simpatia a Mauro Cid. O filho do ex-presidente, o senador Flávio também fez questão de cumprimentar o ex-ajudante de ordem.

Geraldo Magela/Agência Senado

Silêncio

Mauro Cid, decidiu ficar em silêncio diante dos questionamentos dos deputados e senadores n CPMI. Já no início da sua fala, o tenente-coronel deixou claro que não responderia as perguntas. 

"Por todo o exposto, e sem qualquer intenção de desrespeitar vossas excelências e os trabalhos conduzidos por esta CPMI, considerando minha inequívoca condição de investigado, por orientação da minha defesa e com base no habeas corpus 229323, concedido em meu favor pelo STF, farei uso ao meu direito constitucional ao silêncio", disse na ocasião.

O silêncio de Mauro Cid é respaldado por um habeas corpus concedido pela ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (STF). A decisão obriga Cid a comparecer à comissão e o concede o direito de ficar em silêncio diante de perguntas que possam incriminá-lo. Cid está acompanhado dos seus advogados. 

 

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