Tópicos | Dia do Refugiado

No dia 20 de junho é celebrado do Dia Mundial dos Refugiados. No Brasil, até o mês de abril deste ano entraram 8.863 refugiados. 

Em Guarulhos, vivem 50 famílias de refugiados de várias nacionalidades. No ano de 2015, a ACNUR (Agência da ONU para Refugiados) assinou com o Ministério Público Federal, Secretaria Nacional de Justiça e a Defensoria Pública da União um termo de cooperação técnica para assegurar um atendimento qualificado para os refugiados, solicitantes de abrigo que chegam ao país pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo.

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9.2 mil estrangeiros pediram refúgio ao governo brasileiro, desse número, mil entraram pelo aeroporto de Guarulhos. No ano de 2014, 50% das solicitações de refugiados foram para pedir abrigo no estado de São Paulo. 

Depois da segunda guerra mundial (1939-1945), essa é a maior deslocação de refugiados em 70 anos. De acordo com a ACNUR, em 2015, foram 59,5 milhões de refugiados em todo mundo. No Brasil, foram 8.863 mil refugiados até abril deste ano, um aumento de 370 pessoas em comparação ao número de 2015 que foram de 8.493 mil. 

Em 1997 o Brasil promulgou a Lei do Refúgio que possibilita mais facilidade para as pessoas que desejam solicitar abrigo ao governo brasileiro. Entre as principais ajudas estão a aprendizagem do idioma local, documentos de indentificação e de trabalho, além de outros benefícios civis. O número de solicitações de refúgio no país aumentou 2.868% entre os anos de 2010 e 2015. Foram feitas 966 solicitações em 2010 e 28.670 em 2015. A maioria das pessoas vindas da África, Ásia, incluindo o Oriente Médio, e o Caribe. São 79 nacionalidades diferentes com 28% sendo do sexo feminino e 72% do sexo masculino. O Ministério da Justiça, até 2010, reconheceu 3.904 refugiados no país, nesse ano o número quase triplicou, chegando a 8.863. Um aumento de 127%. 

Na última semana, o governo interrompeu as conversas com a União Europeia para acolher famílias refugiadas da guerra na Síria. A suspensão das conversas foi aprovada pelo novo ministro da Justiça, Alexandre de Morais, o governo brasileiro buscava apoio financeiro internacional para acolher 100 mil pessoas que fogem dos conflitos na Síria. 

 

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