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De Zac Posen a Marchesa, cada vez mais estilistas conquistam o público com linhas alternativas no promissor mercado das coleções "contemporâneas", que oferecem glamour a um preço razoável e podem ser vistas também nas passarelas. Nesta Semana de Moda de Nova York foram apresentadas aproximadamente uma dezena de coleções "bis", de Marc Jacobs a Prabal Gurung e Donna Karan, passando por Victoria Beckham.

Aproveitando esta tendência, o estilista americano Zac Posen e as fundadoras da hollywoodiana Marchesa, presença garantida nos tapetes vermelhos, acabam de anunciar o lançamento de uma segunda linha para o outono 2013. "Quero poder oferecer minhas criações a um público mais amplo sem comprometer a concepção, os materiais e o enfoque estilístico", disse Zac Posen em entrevista à AFP, estilista reconhecido por seus majestosos vestidos de noite.

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Após ter lançado no final de 2009 a Z Spoke, linha de "difusão" a preço acessível para um público jovem, Posen focou pouco a pouco no "setor da criação contemporânea" que conserva, a seu entender, "a sensibilidade da criação de costura" a preços mais acessíveis. Como tantos outros antes dele, como Marc Jacobs com Marc by Marc Jacobs ou DKNY por Donna Karan, o estilista ofereceu à sua marca uma alternativa com um nome facilmente identificável, ZAC Zac Posen, para que se beneficie da atração provocada por sua linha de luxo.

Apesar da boa intenção, os preços continuam altos: não chegam aos cerca de 12.000 dólares do luxuoso vestido preto transparente de organza de Posen usado pela atriz January Jones na entrega dos Prêmios Emmy, mas ficam entre 490 dólares para um vestido curto e 1.690 dólares para um modelo de noite. "É um pouco como se você comprasse um Toyota e um dia trocasse para um Lexus", o carro mais luxuoso da montadora japonesa, resumiu Hal Rubinstein, fundador da revista InStyle. "Isso permite aos compradores mais dinâmicos, geralmente os jovens, ter acesso a um vestido de uma marca grande", acrescentou.

A jovem editora de moda Alex Apatoff confirma esta tendência: "As pessoas querem ter algo de Alta-Costura, mas são as linhas contemporâneas que podem comprar". Além do custo, a linha promete também abrir as portas para o vestuário diário, mais fácil de vestir no trabalho. Nos Estados Unidos, cada vez mais criadores entram para esse mercado promissor, insistindo na qualidade e originalidade frente à competência dos gigantes do prêt-à-porter, como a espanhola Zara (Inditex) e a sueca H&M.

"Para nós, fazer um vestido por 500 dólares significa fazer algo muito especial ao preço mais baixo possível", explicou a americana Tory Burch, popular por seu estilo que combina cortes clássicos e detalhes audaciosos. Outros estilistas que mergulharam no setor, denominado antes como "intermediário" são Rebecca Minkoff e Jenna Lyons para J.Crew, que tem a primeira-dama Michelle Obama como cliente e principal divulgadora.

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