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Nesta quarta-feira (25), às 22h, estreia "O Caçador de Múmias", nova série do canal pago Discovery. A atração acomanha expedições inéditas do egiptólogo e documentarista Ramy Romany, que dedica sua carreira a viajar pelo mundo em busca de corpos mumificados. Em oito episódios de uma hora cada, a atração investiga mistérios da história a partir de restos mortais que podem guardar consigo, há séculos, as respostas.

Em incursões repletas de ação e aventura, ele segue as trilhas e histórias sinalizadas por esses corpos. No episódio de estreia da série, o egiptólogo retorna há 1200, quando os Incas dominavam o território que seria mais tarde nomeado como continente americano. Nas profundezas da selva peruana, foram descobertos cerca de 200 túmulos escavados em meio aos penhascos andinos.

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Alguns dos corpos estavam extraordinariamente preservados, protegidos por seis tumbas localizadas a mais de cem metros de alturas, no entorno da Laguna de Los Condores. Maior descoberta de múmias na América, essas tumbas apresentam características representativas que as diferenciam completamente dos ritos funerários incas.

Argentina, Egito e Estados Unidos estão entre os destinos visitados por Romany para esta temporada de "O Caçador de Múmias". 

O egiptólogo britânico Nicholas Reeves, que afirma que a famosa rainha Nefertiti teria sido enterrada numa câmara secreta da tumba de Tutancâmon, chegará no final deste mês ao Egito para verificar sua teoria - anunciaram nesta segunda-feira as autoridades.

Até hoje, o túmulo da rainha de beleza mítica, que exerceu um papel político e religioso importante no século XIV antes de Cristo, nunca foi encontrada.

Nefertiti foi esposa do faraó Aquenáton, famoso por ter convertido seu reino ao monoteísmo ao impor o culto exclusivo ao deus do Sol, Aton.

Para o egiptólogo britânico Nicholas Reeves, a tumba da rainha estaria num quarto secreto do túmulo de Tutancâmon, o lendário faraó enterrado no Vale dos Reis, em Luxor, no sul do Egito.

Reeves chegará a Luxor no próximo dia 28 para apresentar "as grandes linhas de sua teoria" e participar ao lado do ministro das Antiguidades, Mamdouh al-Damati, e dos "melhores egiptólogos do ministério, de uma vistoria no local, no interior da tumba (de Tutancâmon)", segundo um comunicado.

Num estudo publicado em 2015 e disponível numa página especializada, Reeves - egiptólogo da Universidade norte-americana do Arizona - afirma que as pinturas murais da câmara funerária de Tutancâmon poderiam dissimular duas portas cuja existência era desconhecida até agora.

Segundo ele, uma destas entradas levaria ao "quarto funerário intacto do proprietário original da tumba - Nefertiti". Enquanto a outra entrada levaria a "um quarto de armazenagem inexplorado" que "aparentemente dataria" da era de Tutancâmon, morto aos 19 anos em 1324 antes de Cristo após um breve reinado de nove anos.

O pesquisador garante que a morte "súbita" do rei-menino obrigou os responsáveis a reabrir a tumba da rainha, dez anos após sua morte, pois a tumba do jovem faraó ainda não havia sido cavada.

Uma coletiva de imprensa está prevista para o dia 1º de outubro no Cairo, para apresentar "os resultados preliminares" da visita e um plano de ação futuro para "verificar de maneira precisa se as salas (secretas) ainda dissimulam segredos ou não", segundo o comunicado.

Funcionários do ministério explicaram que após o primeiro estudo preliminar, uma segunda avaliação das paredes da tumba pode ser realizada com a ajuda de um aparelho específico que será importado especialmente do Japão.

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