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Entre os e-mails comerciais enviados no segundo semestre de 2011, 35,5% não chegaram à caixa de entrada dos destinatários no país; os demais 64,5% das mensagens foram enviadas com sucesso. Esse número ainda está abaixo da média mundial de 76,5% e, apesar da melhora de 0,5% em relação ao primeiro semestre do ano passado, o Brasil tem um dos piores índices de entregabilidade de e-mails no mundo.

Os dados são do  “Estudo Global de Entregabilidade de E-mail, Segundo Semestre de 2011”, realizado pela Return Path, companhia de certificação de e-mail. Entre as mensagens que não foram entregues, 22,4% foram direcionadas para pastas de spam ou lixo eletrônico, e 13,1% foram bloqueados pelos provedores de internet. 

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“Este levantamento mostrou, mais uma vez, que os profissionais de marketing seguem enfrentando sérias dificuldades na adoção das melhores práticas para envio de mensagens, o que reduz o alcance das campanhas de e-mail marketing junto aos destinatários”, declarou Louis Bucciarelli, diretor geral da Return Path no país. “O Brasil ficou abaixo, por exemplo, da Ásia-Pacífico, região com o pior índice, que registrou 66,5% de e-mails ingressando nas caixas de entrada”, observou.

O estudo analisou a taxa de entregabilidade de e-mails em diferentes segmentos de mercado e descobriu que a indústria de games foi a que registrou o pior índice de entrega de e-mails no país, com taxa de apenas 40,1%, seguida por Saúde com 68,6%, Telecomunicações com 76,9%, Varejo (79,4%), Redes Sociais (87,4%), e Bancos (94,8%).

“A conclusão é que há uma enorme oportunidade para as empresas que trabalham com e-mail marketing de melhorar sua reputação, aumentar  a taxa de entregabilidade, e mostrar melhores resultados a cada campanha”, completa. 

Estudo

Segmento de games apresentou as piores taxas de entregabilidade de e-mail

Pela primeira vez em três anos, houve uma sensível queda de 6% no cenário mundial durante o segundo semestre de 2011, trazendo a média global para 76,5% contra 81% no primeiro semestre de 2011, a pior já registrada desde que o estudo começou a ser feito pela companhia.

A taxa de 8,4%, de e-mails encaminhados para pasta de spam também foi recorde no segundo semestre, e o número de mensagens não entregues ou bloqueadas pelos filtros dos provedores chegou 15,1%, um índice 20% pior que nos seis primeiros meses do ano. “Estamos vivenciando tanto uma explosão no volume de mensagens quanto o aumento nos remetentes que não seguem as boas práticas para envio, o que está resultando em taxas menores de entregabilidade, diz Matt Blumberg, CEO da Return Path.

O estudo analisou dados de 1,1 milhão de mensagens e 142 provedores de internet em 34 países na América do Norte, Central e América Latina, Europa, África, Ásia e Ásia-Pacífico entre julho e dezembro de 2011. Confira o estudo completo neste link.

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