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A viúva do escritor francês Louis-Ferdinand Céline (1894-1961), agora com 106 anos, vendeu sua casa nos arredores de Paris, onde o casal viveu desde a década de 1950 - disse seu advogado à AFP nesta quarta-feira (1º).

Lucette Destouches residia nessa propriedade da localidade de Meudon, ao sudoeste da capital francesa. O casal se mudou para lá em 1951, segundo o semanário Le Point, que divulgou a informação.

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De acordo com Le Point, a viúva de Céline devia impostos e os salários de três pessoas que cuidam dela.

François Gibault, advogado e biógrafo do autor, disse que, segundo os termos da venda, Destouches poderá viver no imóvel até sua morte.

Louis-Ferdinand Céline, autor do célebre "Voyage au bout de la nuit" (1932), é considerado um dos grandes escritores franceses do século XX, mas também um dos mais controversos.

Abertamente antissemita, Céline fugiu da França, onde tinha problemas com a Justiça, devido à sua colaboração com o regime de Vichy durante a ocupação nazista da França.

Morreu em 1961 e está enterrado no cemitério de Meudon.

O escritor Jean d'Ormesson, membro da Academia Francesa, morreu, aos 92 anos, informou a família nesta terça-feira (5) à AFP.

Jean D'Ormesson faleceu após uma crise cardíaca em sua residência de Neuilly, subúrbio de París, declarou à AFP sua filha, a editora Héloïse d'Ormesson.

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"Sempre disse que iria sem ter falado tudo e isso aconteceu hoje. Nos deixa livros maravilhosos", afirmou Héloïse d'Ormesson.

Jean d'Ormesson, que entrou para a Academia Francesa em 1973 e foi diretor do jornal conservador Le Figaro (1974-1977), deixa uma obra de mais de 40 romances e testes.

Sua carreira literária ganhou impulso em 1971 com o livro "La Gloire de l'Empire", que recebeu o Grande Prêmio dla Academia Francesa.

Em 2015, recebeu a maior honraria para um escritor francês, a publicação de sua obra completa na prestigiosa coleção de La Pléiade da editora Gallimard.

Nascido em Paris em 16 de junho de 1925, filho de um embaixador e formado em Filosofia, foi secretário-geral da Unesco (1950-1992) e depois presidente do Conselho Internacional de Filosofia e Ciências Humanas.

Paralelamente, desde 1949, D'Ormesson colaborou com vários jornais e revistas, entre eles Paris-Match, Ouest-France e Nice Matin.

Também foi diretor da revista Diogène.

Jean d'Ormesson publicou em 1956 seu primeiro romance, "L'Amour est un plaisir".

Entre seus principais sucessos editoriais estão "Por capricho de Deus" (1974), adaptado para a televisão, "Dieu, sa vie, son oeuvre (Deus, sua vida, sua obra) (1981) e "Jean qui Grogne y Jean qui Rit" (1984).

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