Tópicos | estudo populacional

Um estudo publicado pela revista médica The Lancet afirma que o crescimento populacional deve ser menor nos próximos anos e o pico de população deve ocorrer na década de 2060, com 9,7 bilhões de pessoas. A partir daí, a humanidade irá se reduzindo lentamente até chegar a 8,8 bilhões em 2100.

De acordo com o estudo, a chave dessa queda se dá pela educação feminina, que será mais generalizada e precoce, segundo os cientistas do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês). "Nossas conclusões sugerem que as tendências contínuas no nível educativo feminino e o acesso à anticoncepção, acelerarão a redução da fertilidade e o crescimento demográfico lento", afirma o estudo.

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Esse tombo se deverá a uma drástica redução da taxa de fertilidade na África subsariana, parte dedicada ao Sul do Deserto do Saara, e à rápida redução populacional prevista para a Ásia e Europa Central e Oriental. Os demógrafos calculam que as populações cairão pela metade em 23 países e territórios, incluindo Espanha, Japão, Tailândia, Itália, Portugal e Coreia do Sul. Além disso, outros 34 países terão uma grande redução de habitantes, incluindo a China, que passaria de 1,4 bilhão para 732 milhões de habitantes.

O Brasil, hoje com aproximadamente 210 milhões de habitantes, chegaria a um pico de 235 milhões em 2043, para então cair a 164,75 milhões no final deste século.

O futuro que esse estudo propõe é o de um planeta majoritariamente idoso em 2100, onde os maiores de 65 anos beiram os 2,3 bilhões, em comparação com apenas 1,7 bilhão de indivíduos menores de 20 anos. Haverá o dobro de pessoas maiores de 80 anos que menores de 5 (800 milhões frente a 400), como propõe a pesquisa.

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