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Indignados com as desapropriações de cinco engenhos da usina Cruangi, produtores e fornecedores de cana de Pernambuco preveem novo protesto na próxima segunda-feira (23), em frente à Procuradoria Geral do Estado, no bairro de Santo Antônio. Na manhã desta terça (17), um grupo fechou a BR-408, em Nazaré da Mata, com um caminhão e dois reboques da própria usina, para contestar a inércia do governo na resolução dos problemas da área. 

“A desapropriação nos pegou de surpresa. Há engenho, inclusive, que estava arrendado por fornecedores e agora o que será dos bens deles? Vão ficar sem nada? Perdem-se mais áreas para o pessoal trabalhar”, informou o vice-presidente da Associação dos Fornecedores de Cana de Pernambuco (AFCP), Paulo Tapety Reis.  

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O protesto foi encerrado no meio da tarde desta terça, porém o trânsito no local continua com desvio por conta do caminhão que bloqueia a via; os pneus foram furados e a Polícia Rodoviária Federal aguarda guincho para poder liberar o tráfego de veículos.  Na próxima segunda, o presidente da AFCP, Alexandre Lima, afirma que cerca de 200 fornecedores estarão presentes.

“Marcamos para as 10h, em frente à Procuradoria. Vamos protestar para cobrar do procurador uma resposta para resolver nossa questão. Há uma dívida de mais de R$ 5 milhões com os fornecedores”, afirmou Lima. Uma comissão com cinco representantes já foi definida para uma possível reunião com  o procurador Thiago Norões. 

Segundo as informações da Associação, as áreas desapropriadas são os engenhos Cumbe, Juliãozinho, Jussara, Jussarinha e Trincheiras, todos da usina Cruangi. Houve também a desapropriação nos engenhos Arranca e Almecega, da unisa Pumaty. Para Alexandre Lima, a venda destas terras não auxilia em nada os pequenos fornecedores de cana. As mobilizações contam também com o apoio do Sindicato dos Cultivadores de Cana do Estado (Sindicape). 

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