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O iPhone 5c deixará de ser produzido pela Apple a partir de 2015, de acordo com o jornal taiwanês Industrial and Commercial Times. A versão colorida do smartphone foi lançada com apelo popular em 2013 ao lado do iPhone 5s. Hoje, o modelo é vendido no Brasil por R$ 1.500.

A reportagem afirma que além da produção do 5c, a do iPhone 4s também será interrompida no meio do ano, quando as fornecedoras Wistron e Foxconn deixarão de fabricá-los. Para se livrar do estoque dos smartphones, a Apple deverá realizar promoções até o fim deste período.

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Atualmente, a Apple comercializa os iPhones 4s, 5c, 5s, 6 e 6 Plus. Retirando os modelos 5c e 4s das prateleiras, a empresa passará a vender apenas smartphones dotados de sensor biométrico, podendo ampliar seu portfólio de soluções relacionadas a segurança. 

Depois de diversas polêmicas envolvendo a insatisfação de funcionários, a Foxconn, montadora de aparelhos como o iPad da Apple, está investindo na melhoria de suas fábricas localizadas na China.

Funcionários ganharam cadeiras mais confortáveis e também curso extra de tricô e desenho. Também houve a inclusão de dispositivos para desligamento automático de máquinas, redução da jornada de trabalho e aumento dos salários. 

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O jornal americano The New York Times acompanhou as melhorias nas fábricas e relatou alguma, como por exemplo, o da funcionária Pu Xiaolam, contratada no ano passado. Segundo a chinesa, ela sempre trabalhou sentada em uma cadeira de plástico sem apoio e no fim do dia, tinha dores nas costas intensas que a impediam de dormir. 

Mesmo simples, as mudanças já têm um efeito benéfico na autoestima dos trabalhadores. 

Porém o jornal ainda denuncia que alguns problemas graves continuam, como funcionários trabalhando em excesso e funções que colocam a vida deles em risco. No mês de março, a organização Fair Labor Association (FLA) fez uma inspeção nas fábricas chinesas da Foxconn e constataram diversas irregularidades, entre elas horas de trabalho excessivas a legislação local e risco de saúde dos funcionários. 

Depois das denúncias, a Foxcoon afirmou que até julho de 2013, nenhum trabalhador de seus fábricas faria turno de mais de 49 horas por semana, limite do país. Antes disso, funcionários chegavam a fazer 100 horas de trabalho por semana. 

A companhia já aumentou os salários em até 25% (os trabalhadores recebem agora entre 1.800 e 2.500 iuan, algo em torno de R$490 e R$600.) e mesmo com a redução de carga horária afirmou que não irá diminuí-los. 

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