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A atriz americana Lori Loughlin, conhecida por seu papel na série "Full House", compareceu nesta quarta-feira (13) a uma corte de Los Angeles para ouvir as acusações de envolvimento no escândalo milionário de compra de vagas em universidades de prestígio nos Estados Unidos, que envolve empresários milionários e celebridades.

Loughlin, de 54 anos, e que pode ser condenada a uma pena máxima de 20 anos de prisão por crime de transferência fraudulenta de fundos, foi posta em liberdade após pagamento de uma fiança de 1 milhão de dólares.

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A atriz e o marido, o estilista Mossimo Giannulli, que ouviu as acusações na terça-feira, supostamente pagaram meio milhão de dólares para garantir que suas duas filhas fossem selecionadas sem méritos para integrar a equipe de remo da Universidade do Sul da Califórnia (USC) e garantir o ingresso na instituição.

Loughlin compareceu na corte após regressar de Vancouver, onde estava filmando. Giannulli também pagou uma fiança de 1 milhão de dólares para ser processado em liberdade.

O famoso casal está entre as 50 pessoas acusadas na terça de participação no esquema que garantia vagas em algumas das universidades mais conceituadas do país.

Outra atriz envolvida no escândalo é a protagonista da série "Desperate Housewives", Felicity Huffman, que foi detida pelo FBI em casa na terça e posta em liberdade após pagar fiança.

A atriz de 56 anos e o marido, William H Macy, estrela do show "Shameless", teriam desembolsado 15 mil dólares para que a filha mais velha tivesse um bom resultado no exame de admissão da universidade.

Macy é mencionado no caso mas não foi acusado. O líder do esquema, William Singer, concordou em se declarar culpado das acusações de fraude e está cooperando com as autoridades.

O esquema envolvia a compra de vagas nas universidades de Yale, Stanford, UCLA e Georgetown, sendo que nenhuma delas é acusada no processo, assim como os estudantes beneficiados.

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