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O quadro "Mulheres de Argel", de Pablo Picasso, e a escultura "O homem que aponta", de Giacometti, podem bater recordes mundiais no "leilão do século" da Christie nesta segunda-feira à noite em Nova York, com preços estimados em 140 e 130 milhões de dólares, respectivamente.

O leilão sem precedentes "Explorando o futuro através do passado" inclui uma seleta coleção de obras do final do século XIX até o presente e espera-se que gere um total de mais de 970 milhões de dólares, algo nunca visto na história dos leilões de arte.

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"É um ponto de viragem na história da arte. É o leilão do século", disse à AFP Thierry Ehrmann, presidente da Artprice, líder mundial em informação de mercado, referindo-se à noite organizada pela Christie.

O recorde atual para o quadro mais caro vendido no mundo é do tríptico "Três Estudos de Lucian Freud", do pintor britânico Francis Bacon, com um preço de 142,4 milhões de dólares em novembro de 2013.

Por sua vez, Alberto Giacometti detém o recorde para uma escultura "O homem que caminha I" (L'homme qui marche I"), vendido por 104,3 milhões de dólares em 2010. A Christie's espera ofuscar estes números com duas obras que, segundo seu vice-presidente Loic Gouzer, raramente aparecem no mercado, por isso "não há outra possibilidade de obtê-las".

"As mulheres de Argel", que representa uma cena em um harém, foi pintado por Picasso em 1955, inspirado em uma obra de Eugène Delacroix, as "Mulheres de Argel em seu apartamento". A Christie's estima seu preço em 140 milhões de dólares.

Por sua vez, "O homem que aponta" (L'homme au doigt), de Giacometti, é avaliado pela Christie's em 130 milhões dee dólares.

Uma rara escultura de bronze de 1950 do artista suíço Alberto Giacometti foi vendida nesta terça-feira por quase 101 milhões de dólares em um leilão da Casa Sotheby's de Nova York. "Chariot", que recebeu exatamente 100.970.000 dólares, representa uma deusa em movimento e foi considerada um sinal de esperança para a geração posterior à Segunda Guerra Mundial.

O recorde para uma obra de Giacometti permanece com "Homme qui marche I", que obteve 104,3 milhões de dólares em um leilão da Sotheby's em 2010. A escultura esteve com um colecionador particular durante as últimas quatro décadas e a identidade do comprador não foi revelada.

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Ainda nesta terça-feira, uma pequena escultura de Amedeo Modigliani, "Tête", superou todas as previsões ao obter 70,7 milhões de dólares, um recorde para o artista. A obra datada de 1911-12 faz parte de uma série de esculturas talhadas em pedra, e estava avaliada em 45 milhões de dólares.

Uma escultura do suíço Alberto Giacometti, "Carro" ("Chariot"), considerada um ícone da arte moderna, será leiloada em novembro em Nova York, e tem um valor calculado em mais de 100 milhões de dólares, anunciou a Sotheby's.

Ao lado da peça de Giacometti será leiloada também outra obra-prima do século XX, "Cabeça" ("Tête"), do italiano Amedeo Modigliani, que deve chegar a 45 milhões de dólares.

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"Poucas obras de arte capturam um momento histórico com o poder e a angústia de 'Carro' de Giacometti. Com suas conotações de cura, força e magia, esta heróica escultura é um símbolo da renovação que aconteceu depois da Segunda Guerra Mundial", afirmou Simon Shaw, co-diretor do departamento de Impressionismo e Arte Moderna da Sotheby's.

"Carro", concebida em 1950, deve superar 100 milhões de dólares no leilão de 4 de novembro, segundo Shaw.

Há quatro anos, outra escultura de Giacometti, "Homem que caminha I" ("Homme qui marche I"), foi vendida por US$ 104,3 milhões.

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