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A ação da Apple demorou cinco pregões para ter o primeiro dia positivo em Nova York, na última segunda-feira. No meio do caminho, teve recomendação rebaixada por pelo menos duas casas e perdeu quase US$ 200 bilhões em valor de mercado, em meio a incertezas sobre o futuro na China, sinais de enfraquecimento das vendas e crescente riscos legais nos Estados Unidos.

Apesar disso, ainda há indícios de oportunidade no horizonte da mais valiosa empresa de capital aberto do planeta. A FactSet estima que, em média, analistas classificam o papel em "overweight" (compra) e projetam um preço-alvo de US$ 197,53, um prêmio de mais de quase 7% em relação ao fechamento do dia 9 de janeiro. Mesmo assim, o ativo acumulava desvalorização de 5% no período de um mês, enquanto o índice Nasdaq tinha valorização superior a 3% no fechamento deste texto, no dia 10 de janeiro.

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O relativo desinteresse de investidores pela gigante do Vale do Silício neste começo de 2024 é reflexo de uma confluência de fatores. Muitos deles já se arrastavam desde meados de 2023, como é o caso do crescente cerco chinês aos sistemas da companhia americana. Nos últimos meses, o país asiático ampliou a proibição ao uso do iOS para funcionários da administração pública, para além do primeiro escalão. O grupo não representa uma parcela relevante da base de clientes, mas o temor é de que as medidas antecipem uma campanha mais dura contra a Apple.

O cenário amplifica os desafios nas tentativas de expansão no mercado chinês, onde a competição com a Huawei se intensifica. Em setembro, a chinesa lançou um smartphone com características semelhantes aos aparelhos mais avançados da rival norte-americana, o que gerou especulações de que Pequim tenha contribuído no acesso a tecnologias bloqueadas por meio de sanções impostas por Washington.

Os riscos, no entanto, se estendem para além do contexto da demanda. Na sexta-feira, 5, reportagem do The New York Times revelou que o Departamento de Justiça (DoJ) dos Estados Unidos está nos estágios finais de uma investigação sobre possíveis práticas anticompetitivas da empresa da maçã. A apuração pode culminar em um processo antitruste ainda no primeiro semestre deste ano, de acordo com o jornal.

Diante desses ventos contrários, o Barclays cortou a recomendação para a ação, de "neutra" para "underweight", e diminuiu o preço-alvo de US$ 161 para US$ 160. Segundo análise do banco, os dados mais recentes apontam para vendas enfraquecidas do iPhone 15, o mais recente lançamento na linha de produtos mais popular da companhia. "Nossa visão inicial sobre o iPhone 16 é a de que haverá pouca diferença entre recursos e funções em comparação com o iPhone 15", afirma. "Sem quaisquer alterações convincentes, vemos menos espaço para atualizações de dispositivos [por consumidores], especialmente em um ambiente macro desafiador", acrescenta.

A Piper Sandler também piorou sua visão sobre as perspectivas para o papel da Apple, de "neutra" para "underweight", diante do que espera ser uma desaceleração das vendas de celulares e do crescimento das receitas com serviços. Os analistas Harsh Kumar e Robert Aguanno acreditam que a perda de ímpeto da economia da China também contribuirá para o ambiente desafiador.

US$ 4 trilhões à vista

Por outro lado, o analista Daniel Ives, da Wedbush Securities, se mantém otimista em relação às perspectivas para a gigante americana, mesmo com o que chama de "ruídos" vindos da China.

Na visão dele, até o final deste ano, a Apple deve se tornar a primeira companhia de capital aberto do planeta a alcançar valor de mercado de US$ 4 trilhões. Ives projeta 250 milhões de unidades de iPhone vendidas ao longo do ano inteiro de 2024. "Com um negócio em expansão de iPhone novamente em 2024, logo após o início do que consideramos um novo mercado 'bull' [altista] de tecnologia, a Apple está preparada para ter um ano forte pela frente", destaca.

Em um ponto de vista igualmente positivo, analistas da Evercore consideram exagerado o pessimismo recente quanto à demanda por iPhone, porque entendem que a fraqueza na China será contraposta por um desempenho fortalecido em outros países.

Eles reconhecem que os processos antitruste são um risco, mas ponderam que essas ações costumam se estender por vários anos. "Independentemente do resultado, levará anos até que haja qualquer impacto financeiro para a Apple", ressaltaram, conforme nota revelada pela Dow Jones Newswires.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, concluiu a agenda de trabalho em Nova York, nos Estados Unidos, e está a caminho de volta para o Brasil.

O avião que levará Haddad estava previsto para decolar às 19h30 (hora local, 20h30 de Brasília). O ministro brasileiro teve uma agenda complementar a de Lula que veio a Nova York para discursar na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).

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Hoje, Haddad acompanhou o presidente na bilateral com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e também se reuniu com a secretária do Tesouro americano, Janet Yellen.

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, errou o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao falar a jornalistas sobre o encontro bilateral com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky. Depois de corrigir, agradeceu os esforços do brasileiro, que tem defendido um caminho de paz como a solução para o fim da guerra na Ucrânia.

"Nós apreciamos a decisão do presidente Putin, oh, Lula. Nós continuaremos coordenando reuniões em torno de um caminho pela paz conforme proposto pelo presidente Zelensky", disse Kuleba, a jornalistas, em Nova York.

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Segundo ele, a reunião foi "importante", honesta e os presidentes entendem melhor a posição de cada um. "É um momento muito importante", concluiu.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva está reunido com o presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski. A reunião começou por volta das 17h no horário local. É o primeiro encontro entre ambos depois de um cancelamento de última hora na cúpula do G-7, no Japão, em maio, em virtude de conflitos de agenda. Desde então, declarações de Lula sobre a guerra, muitas vezes tidas como um apoio tácito à Rússia, desagradaram o governo ucraniano.

Zelenski era aguardado por jornalistas no saguão do hotel em que Lula está hospedado, em Nova York, nos Estados Unidos, mas não passou pela entrada onde a imprensa foi posicionada. Segundo informações do Planalto, ele entrou por alguma porta sem acesso a este local.

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Na reunião, também estão presentes o chanceler Mauro Vieira, o assessor internacional Celso Amorim e o secretário de comunicação, Paulo Pimenta.

Antes da reunião, questionado por jornalistas sobre as expectativas para o encontro, o petista respondeu que "é uma conversa de dois presidentes de países, cada um com seus problemas, suas visões".

As reuniões bilaterais ocorrem no dia seguinte ao primeiro discurso de Lula na ONU em seu terceiro mandato, no qual evocou temas tradicionais da diplomacia brasileira e evitou assuntos mais espinhosos, como o conflito entre russos ucranianos, depois de uma série de declarações interpretadas como um respaldo tácito à Rússia, entre elas a relativização da importância do Tribunal Penal Internacional.

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, antecipou a volta para o Brasil e encerra a sua agenda em Nova York, nos Estados Unidos, nesta quarta-feira (20).

Um dos destaques é a agenda dupla com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Primeiro, tem um encontro bilateral com o chefe da Casa Branca, às 14 horas (de Brasília, 13 horas em Nova York).

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Na sequência, às 14h30, ambos participam da cerimônia de Lançamento da Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI. Os compromissos contam com a presença do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O segundo momento mais importante de sua agenda em Nova York é o esperado encontro com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, previsto para ocorrer às 17 horas.

Para fechar, Lula tem uma reunião com o Diretor-Geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, às 17h30, e, depois, com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Havia uma expectativa de que Lula permanecesse em Nova York até a quinta-feira (21), quando concederia uma coletiva de imprensa.

No entanto, a agenda divulgada pelo Planalto aponta o retorno do presidente para o Brasil nesta quarta-feira, às 22 horas. Todos os horários são de Brasília.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participa na quarta-feira, 20, do encontro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o chefe da Casa Branca, Joe Biden, às 14h (de Brasília, 13h em Nova York).

Na sequência, ambos participam da cerimônia de Lançamento da Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI.

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Haddad terá ainda reunião Bilateral com o secretário-geral da Organização dos Estados Ibero-americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI), Mariano Jabonero, e o Chefe da Representação da OEI no Brasil, Leonardo Barchin, às 16h30.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva conversou, nesta terça-feira, 19, com o presidente da Áustria, Alexander van der Bellen, em Nova York. De acordo com o chefe do Executivo, o austríaco falou sobre o interesse das empresas nacionais em investir no Brasil.

"Falamos sobre a COP30, em 2025, na cidade de Belém, e sobre a importância da transição energética. Ele falou do interesse das empresas austríacas em buscar oportunidades de investimento no Brasil e o convidei a visitar nosso País com uma missão empresarial para estreitarmos nossos laços econômicos", declarou o brasileiro, em publicação no Twitter.

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Hoje, Lula se reuniu, no período da manhã, com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e à tarde, com o presidente da Áustria. Ainda para esta terça-feira, estão previstos encontros com o primeiro-ministro da Alemanha, Olaf Scholz; com o primeiro-ministro da Noruega, Jonas Gahr Store; e por último, com o presidente do Estado da Palestina, Mahmoud Abbas.

Já na quarta-feira, 20, a primeira reunião bilateral de Lula é com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, às 13h pelo horário local - 14h pelo horário de Brasília. Em seguida, às 16h, Lula se encontra com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, seguido do diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, às 17h. O último compromisso dessa quarta, às 18h, será o encontro com o presidente do Paraguai, Santiago Peña.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desembarcou em Nova York, nos Estados Unidos, na noite de sábado (16), por volta das 22h no horário local (23h em Brasília). Vindo de Cuba, onde participou da cúpula dos líderes do G77, grupo de países em desenvolvimento e a China, o primeiro compromisso previsto em sua agenda neste domingo é um encontro com empresários no fim do dia, seguido de um jantar promovido pela Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp).

Lula veio a Nova York para discursar na 78ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). Na agenda ainda, outro destaque é o encontro com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden. Na Big Apple até a quinta-feira, dia 21, Lula tem uma série de bilaterais com executivos e lideranças internacionais, de acordo com informações do Palácio do Planalto.

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A maioria dos encontros ainda não foi detalhada e deve acontecer no Lotte Palace Hotel, onde está hospedado. Como o Estadão mostrou, Lula tem priorizado agendas que acontecem geralmente nos hotéis em sua intensa rotina de viagens internacionais por conta da cirurgia de quadril que fará no fim deste mês.

Em Nova York, não será diferente, conforme agenda atualizada pelo Palácio do Planalto na tarde de ontem.

Neste domingo, depois do encontro com empresários, Lula participa de um jantar promovido em sua homenagem e a participantes de um seminário que acontece amanhã, na Bolsa de Nova York (Nyse), organizado pela Fiesp e a Confederação Nacional das Indústrias (CNI). Dentre os que devem estar presentes hoje, estão nomes como o do presidente da Fiesp, Josué Gomes da Silva, e também da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além de ministros como o da Fazenda, Fernando Haddad, segundo apurou a reportagem.

Diferente do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Lula deve fazer uma série de reuniões bilaterais durante sua vinda a Nova York para discursar na ONU pela oitava vez. Como tradição, é o presidente brasileiro que abre a Assembleia. A expectativa é que Lula evidencie os eixos de sua política internacional em Em seus mandatos, o petista só não veio à ONU uma única vez, somente em 2010. Neste ano, o tema da 78ª sessão é o foco entre alcançar as metas da chamada Agenda 2030, que estabelece 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) a serem alcançados pelos 193 países-membros da ONU até 2030.

Além disso, Lula terá dois encontros com Biden na Big Apple. O primeiro é uma reunião bilateral, que está prevista para acontecer na quarta-feira, dia 20, por volta das 13h, em horário local. Na sequência, os presidentes brasileiro e americano lançam a "Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI".

O presidente Lula será acompanhado por uma grande comitiva de ministros em sua viagem a Nova York. Segundo fontes, pode ser a maior já vista para acompanhar um presidente brasileiro. Dentre eles, está o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que deve aproveitar a sua vinda a Nova York para anunciar o Plano de Transformação Ecológica do Brasil e tem encontros com empresários, autoridades e acadêmicos com foco na agenda climática.

Agenda de Lula em Nova York (horário local, uma hora a menos que em Brasília)

Domingo

18h - reunião com empresários seguida de jantar promovido pela Fiesp

Segunda

Reuniões bilaterais pela manhã

Presidente se prepara para discursar na assembleia da ONU

Terça

9h - Discurso na abertura da assembleia da ONU

Reuniões bilaterais no hotel

Quarta

13h - encontro com o presidente americano Joe Biden

13h30 - anúncio da "Iniciativa Global Lula-Biden para o Avanço dos Direitos Trabalhistas na Economia do Século XXI"

Reuniões bilaterais

Quinta

8h - Lula concede coletiva de imprensa

Nova York quer implementar a primeira tarifa de circulação de veículos nos Estados Unidos, mas a medida enfrenta uma dura oposição, inclusive por parte dos motoristas dos icônicos táxis amarelos da cidade.

Parecido com o que se faz há tempos em Londres e em Singapura, o plano pretende melhorar a qualidade do ar na "Big Apple", descongestionando as engarrafadas ruas de Manhattan.

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Também busca aumentar a receita essencial para modernizar um sistema de metrô em ruínas usado por cerca de quatro milhões de nova-iorquinos todos os dias.

Prevista para entrar em vigor em 2024, a medida já foi contestada na Justiça, o que expõe a dificuldade de se tributar os motoristas em um país onde o carro é o rei do transporte.

As autoridades insistem em que a cobrança da taxa ajudará o meio ambiente, ao reduzir a poluição, e tornará o tráfego na agitada cidade mais eficiente, reduzindo o tempo de deslocamento.

"A tarifa de congestionamento é uma oportunidade geracional", disse John McCarthy, porta-voz da Autoridade de Transporte Metropolitano de Nova York (MTA).

O plano pretende cobrar dos motoristas por circularem abaixo da rua 60 na ilha de Manhattan, uma área que abrange os bairros financeiros de Midtown e Wall Street.

A MTA ainda não definiu as tarifas, mas estuda cobrar US$ 23 (em torno de R$ 112, na cotação atual) por circular nos horários do "rush", e US$ 17 (R$ 83), para os momentos de menos fluxo.

E isso incomoda muitos. O motorista de táxi Wein Chin está preocupado com o fato de que a tarifa, que os motoristas repassariam aos clientes, resultaria em menos viagens. O motorista ganha entre US$ 300 e US$ 400 por semana (R$ 1.470 e R$ 1.960) e já está tendo problemas para pagar um empréstimo de US$ 170.000 (R$ 833 mil). A quantia foi usada para tirar sua carteira de motorista.

"Não sei se conseguiria sobreviver, pagando a hipoteca e sustentando uma família", disse à AFP o homem de 55 anos, que emigrou de Mianmar para os Estados Unidos em 1987.

A Aliança de Trabalhadores de Táxi de Nova York, um sindicato que representa 21.000 taxistas, calcula que essa cobrança pode significar uma perda de renda para os motoristas de US$ 8.000 por ano (R$ 39, 2 mil). Seus filiados saíram às ruas nas últimas semanas para exigir a isenção da cobrança da taxa.

O presidente do sindicato, Bhairavi Desai, disse que a taxa pode significar uma sentença de morte para alguns profissionais já atingidos nos últimos anos por uma onda de motoristas do Uber e pela pandemia da covid-19.

- Emissões -

As autoridades propuseram descontos para contemplar os nova-iorquinos de baixa renda. Cerca de 700.000 veículos entram na zona de pedágio proposta todos os dias, com carros trafegando a uma média de 11 km/h, devido aos engarrafamentos, segundo as autoridades.

A iniciativa da MTA pretende reduzir em 10% o tráfego diário e, portanto, as emissões de dióxido de carbono. As autoridades citam estudos que indicam que, no centro de Londres, as emissões de CO2 caíram 20% após a introdução de uma tarifa similar em 2003.

“Sabemos que a poluição dos veículos é uma das principais causas da crise climática que prejudica tanto nosso planeta quanto nossa saúde”, declarou Tim Donaghy, da ONG Greenpeace.

Este projeto levou anos para ser criado em Nova York. O magnata Michael Bloomberg propôs um pedágio em 2007, quando era prefeito pelo Partido Democrata (2002-2017), mas foi somente em 2019 que os legisladores locais finalmente chegaram a um acordo.

O governo federal americano deu sinal verde para a proposta em junho deste ano, e as diferentes autoridades locais se comprometeram a introduzir o imposto na primavera (outono no Brasil) de 2024.

Mas o estado vizinho de Nova Jersey respondeu processando o governo, alegando que o plano representaria um fardo financeiro injusto para aqueles que precisam dirigir até Manhattan para trabalhar. Esse estado também se opõe a que seus moradores tenham de pagar pela melhoria do sistema de metrô de Nova York.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, acredita que o processo de Nova Jersey não impedirá que a taxa seja promovida.

O MTA estima que as novas tarifas vão gerar em torno de US$ 1 bilhão (R$ 4,9 bilhões na cotação atual) por ano para melhorias no sistema de transporte.

"É uma vitória completa para o transporte público, o trânsito e o meio ambiente", disse à AFP o porta-voz do grupo de defesa do transporte público Riders Alliance, Danny Pearlstein.

A cidade de Nova York irá indenizar cerca de 300 manifestantes vítimas de uma operação policial polêmica no Bronx em junho de 2020, durante as manifestações contra o racismo que se seguiram à morte de George Floyd, marcadas pela violência, segundo um documento da Justiça.

Os manifestantes esperam receber US$ 21.500 (R$ 111,6 mil) cada um, se o juiz aprovar um acordo extrajudicial fechado após uma ação movida por cinco pessoas afetadas. O acordo, que contempla as maiores indenizações já pagas no país relacionadas a prisões em massa, pode custar US$ 6 milhões (R$ 31,6 milhões) aos cofres da cidade.

Movida em outubro de 2020, a ação acusa a polícia de Nova York de dar “uma resposta brutal” às manifestações que ocorreram após a morte de George Floyd pela polícia de Minneapolis. O processo diz respeito à detenção de cerca de 300 pessoas na área de Mott Haven, no Bronx, em 4 de junho de 2020.

Os denunciantes alegaram que a polícia encurralou os manifestantes, pacíficos, impedindo que os mesmos deixassem o cerco, usaram spray de pimenta contra eles e os agrediram com golpes de cassetete.

Alguns manifestantes perderam a consciência e tiveram convulsões, segundo o processo. Os detidos tiveram as mãos atadas com algemas de plástico bastante apertadas, que "causaram dor, hematomas e, em alguns casos, ferimentos duradouros", acrescenta o texto.

A ação policial causou indignação na época, mas foi defendida pelo então prefeito Bill de Blasio, que havia imposto um toque de recolher às 20h para tentar evitar alguns distúrbios.

Um porta-voz do Departamento da Polícia de Nova York disse que foi "um momento desafiador" para os policiais, que "enfrentavam a tensão da pandemia" ao mesmo tempo em que precisavam "lidar com distúrbios em larga escala, um caos em massa, violência e destruição".

"A polícia de Nova York segue comprometida com a melhora de suas práticas da melhor forma possível", acrescentou o porta-voz à AFP.

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), criticou os recentes ataques aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que, durante participação em evento em Nova York, nos Estados Unidos, foram hostilizados por apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL). "Não posso achar que isso faz parte da democracia", disse o petista.

"A democracia, ela tem um compromisso, e ela exige que as pessoas tenham limites", disse o petista durante coletiva ao lado do primeiro-ministro português, António Costa, em Lisboa. "O Brasil, depois das eleições, precisa voltar a paz, precisa voltar a ser um País alegre", disse o petista.

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A embaixadora Maria Nazareth Farani Azevêdo, cônsul do Brasil em Nova York (EUA), afirmou que a votação para as eleições gerais na cidade foi "ordeira" e "transparente". "Tivemos um susto nas primeiras horas, entre 8 horas e 10 horas, mas deu tudo certo", disse ela, ao Estadão/Broadcast.

Segundo Azevêdo, passado esse "susto" inicial, a votação em Nova York foi "ordeira, pacífica e rápida". "Pessoas com o e-título chegaram e saíram em 15 minutos", diz, referindo-se à versão digital do título eleitor.

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A embaixadora também enfatizou a transparência do processo, citando a participação de um observador da transparência eleitoral e ainda fiscais do Partido dos Trabalhadores (PT) no local. Somente uma urna teve de ser substituída pela versão em lona. Uma outra máquina, conforme Azevêdo, teve de ser reiniciada, mas funcionou normalmente.

De acordo com ela, ainda não é possível saber ainda a quantidade de pessoas que compareceram a Nova York. Eram esperados cerca de 28 mil brasileiros de quatro praças diferentes dos EUA: Nova York, New Jersey, Philadelphia e Ilhas Bermudas.

Os portões da única zona eleitoral em Manhattan fecharam às 17h, no horário local. Com o encerramento da votação em Nova York, as urnas serão fechadas e os boletins com os resultados das urnas impressos. A transmissão será feita do consulado do Brasil em Nova York, conforme a embaixadora.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, voltou a fazer ataques ao seu oponente nessa corrida ao Palácio do Planalto, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), durante almoço com a comitiva brasileira e apoiadores, realizado nesta terça-feira, 20, na churrascaria Fogo de Chão de Nova York. Ele voltou a enaltecer o atual momento da economia do País e a autopromover o seu governo, comemorando a redução de invasões dos Sem Terra na sua gestão, e repetiu que é "imbrochável".

"Não dá para dizer que estamos no paraíso, se bem que lá é a terra prometida, mas, comparando-se com os demais países do mundo, a gente vai muito bem", afirmou Bolsonaro. Assim como fez ao discursar na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), voltou a se autopromover, ressaltando feitos da sua gestão. "Além de imbrochável, sou outras coisas também… como escolher bons ministros", disse, mencionando nomes de seu governo, tais como o ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas, que disputa o governo do Estado de São Paulo.

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Também criticou integrantes que deixaram sua gestão nos últimos anos. "Aqueles que não deram certo, a gente corta a cabeça e bota outro. Alguns se perderam no meio do caminho, ficando no lixo da história", afirmou Bolsonaro, sem citar nomes, cuja fala foi emendada por apoiadores mencionando o ex-juiz Sérgio Moro.

De cima de uma cadeira e aos gritos de "mito" por apoiadores, o presidente brasileiro disse ainda que sua gestão botou um ponto final nas invasões do movimento dos Sem Terra. Segundo ele, era registrada uma por dia no governo do Fernando Henrique Cardoso, 20 por mês na gestão petista, enquanto, na sua, apenas cinco por ano.

Bolsonaro mencionou ainda a negociação de fertilizantes com a Rússia e voltou a criticar a imprensa, como fez na ONU. Segundo ele, tal iniciativa foi necessária para garantir a segurança alimentar do Brasil e do mundo. "Fomos criticados por grande parte da mídia, não toda, mas grande parte, mas conseguimos sucesso", afirmou.

Ele disse ainda que "todos" estão interessados em fazer negócios com o Brasil e exaltou que seu governo tem sido construído sem corrupção. "Isso não é virtude, é obrigação. P... merda. É f... Falo palavrão, mas não sou ladrão", afirmou, voltando a atacar Lula, ao coro de "mito" por apoiadores.

Além de diversas pessoas pró-Bolsonaro, que teriam pago US$ 50 pelo rodízio na churrascaria Fogo de Chão, participaram do almoço toda a comitiva brasileira, diplomatas e integrantes do Itamaraty. Estiveram presentes: o ministro das Relações Exteriores, Carlos Alberto Franco França; o ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite; o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira; o ministro das Comunicações, Fábio Faria; o presidente da Câmara, Arthur Lira; o chefe da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos (SAE), almirante Flávio Rocha; o chefe de comunicação da campanha, Fabio Wajngarten; pastor Silas Malafaia e o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP).

Enquanto isso, a primeira-dama, Michelle, participou de almoço da Aliança de Cônjuges de Chefes de Estado e Representantes (ALMA) no Consulado do Brasil em Nova York. Ela, que coordena a entidade, passou o bastão à Costa Rica.

Um homem que postou vários vídeos nas redes sociais denunciando os Estados Unidos como um lugar racista inundado de violência e contando sua luta contra a doença mental foi preso na tarde desta quarta-feira, 13, um dia após um ataque a um trem do metrô no Brooklyn deixar 10 pessoas feridas por tiros.

Frank James, de 62 anos, foi detido no bairro de East Village, em Manhattan, disseram policiais que não estavam autorizados a discutir a investigação e falaram sob condição de anonimato à agência Associated Press.

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A polícia havia dito inicialmente, na terça-feira, que James estava sendo procurado para interrogatório porque ele havia alugado uma van possivelmente ligada ao ataque, mas não havia certeza se ele era o responsável pelos disparos.

O prefeito Eric Adams disse em uma série de entrevistas à mídia na manhã desta quarta-feira que os investigadores passaram a tratar James como suspeito, mas não ofereceram detalhes.

O atirador atirou granadas de fumaça em um vagão do metrô lotado e, em seguida, disparou pelo menos 33 tiros com uma pistola 9 mm, disse a polícia. Cinco vítimas de tiros estavam em estado crítico, mas todos os 10 feridos deveriam sobreviver.

Pelo menos uma dúzia de outros que escaparam de ferimentos a bala foram tratados por inalação de fumaça e outros ferimentos. O atirador fugiu no caos, mas deixou para trás inúmeras pistas, incluindo a arma, carregadores de munição, um machado, granadas de fumaça, gasolina e a chave de uma van U-Haul.

Essa chave levou os investigadores a James, um morador recém-chegado a Nova York, que tinha endereços mais recentes na Filadélfia e Wisconsin.

Passageiros nervosos lotaram o metrô de Nova York nesta quarta-feira (13) enquanto a polícia intensifica a busca pelo atirador que disparou contra dez pessoas em um vagão no dia anterior.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, pediu aos moradores que fiquem "vigilantes", mas disse que não há evidências de que o atirador tenha um cúmplice, acrescentando: "Parece que ele agiu sozinho."

O metrô reabriu nesta quarta-feira com o "serviço normalizado" e "completo em todas as linhas depois que a NYPD [Polícia de Nova York] concluiu sua investigação", disse a autoridade de trânsito desta cidade de quase nove milhões de pessoas.

Para muitos passageiros que dependem inteiramente desse transporte público para se locomover na cidade, hoje era mais um dia comum como outro qualquer, apesar de estarem mais alertas depois do tiroteio.

"Estava muito mais atenta hoje, olhando o que acontecia à minha volta e garantindo que estava seguro", disse à AFP Laura Swalm, de 49 anos, que usa com frequência o trem de Nova Jersey para Manhattan. Ela também comentou que teve a impressão de que havia menos gente esta manhã do que em outros dias.

"Muita gente que vive longe não tem escolha. Depende do metrô, não pode deixar de usá-lo, independentemente se há um incidente ou não", disse à AFP Daniela, de 29 anos, originária da Bósnia, que reconhece que não pode evitar pensar "que um dia posso não voltar para casa com meus filhos".

A polícia identificou Frank James, um afro-americano de 62 anos, como suspeito de cometer o ataque, e enviou um alerta em inglês e espanhol aos telefones celulares pedindo a colaboração da população para encontrá-lo.

As autoridades oferecem 50.000 dólares de recompensa por qualquer informação que leve à sua prisão.

Seu cartão de crédito e as chaves da van que ele havia alugado na Filadélfia foram encontrados no local do ataque.

James já havia postado vários vídeos no YouTube, nos quais aparece fazendo longos, e às vezes agressivos, comentários políticos, incluindo críticas ao prefeito Adams, um ex-capitão da polícia que defende mão dura nas ações de segurança na maior cidade do país.

Pistola, munições e um machado

Segundo o último balanço do tiroteio, que não está sendo investigado como um ato terrorista, 10 pessoas ficaram feridas à bala e outras 13 por inalar fumaça ou no empurra-empurra durante a fuga.

Armado com uma pistola, o suspeito colocou uma máscara de gás enquanto o trem entrava na estação. Depois, acionou duas granadas de fumaça e realizou 33 disparos, segundo o chefe de polícia de Nova York, James Essig. A polícia encontrou uma pistola Glock 17 de calibre 9 mm, três carregadores de munições adicionais e um machado.

"O que se viu foi uma bomba de fumaça preta explodindo e depois... as pessoas indo para a parte de trás [do vagão]", disse à CNN uma das vítimas do tiroteio, Hourari Benkada, ao descrever o momento em que os passageiros começaram a fugir, correndo para o fundo da composição.

Benkada contou que embarcou no primeiro vagão, na Rua 59, e se sentou ao lado do atirador. Como estava com fones de ouvido, não percebeu nada até o vagão começar a se encher de fumaça.

"Fui empurrado e foi quando levei um tiro na parte de trás do joelho", acrescentou.

'No meu DNA'

Um dia depois do incidente, alguns usuários do metrô, no entanto, se mostraram corajosos e afirmam que não vão deixar de utilizar o sistema.

"Ninguém vai me fazer desistir do metrô. O metrô está no meu DNA e me sinto mais comprometido do que nunca com Nova York e com o metrô", declarou à AFP Dennis Sughrue, de 56 anos, ao sair da maior estação da cidade, a Grand Central Station, que conecta o sistema de metrô com as ferrovias.

Nova York registra este ano um aumento dos tiroteios e uma retomada dos crimes violentos. Até o dia 3 de abril, os incidentes com armas subiram para 296, enquanto, no mesmo período do ano passado, foram registrados 260, segundo as estatísticas da polícia.

Leis brandas sobre armas e o direito constitucional de portar armamento têm frustrado repetidamente as tentativas de reduzir o número de armas em circulação no país, apesar de a maioria da população americana ser favorável a controles mais rígidos.

O enorme investimento de Elon Musk no Twitter teve uma nova reviravolta, nessa terça-feira (12), com uma ação alegando que o bilionário atrasou ilegalmente a divulgação de sua participação na empresa para poder comprar mais papéis a preços mais baixos. A queixa no tribunal federal de Nova York acusa Musk de violar um prazo regulamentar para revelar que ele acumulou uma participação de pelo menos 5%. Em vez disso, de acordo com a denúncia, Musk não divulgou sua posição no Twitter até quase dobrar sua posição para mais de 9%.

A estratégia, alega o processo, prejudicou investidores menos ricos que venderam ações do Twitter nas quase duas semanas antes de Musk reconhecer que detém uma participação importante. O processo alega que, em 14 de março, a participação de Musk no Twitter havia atingido um limite de 5% que exigia que ele divulgasse publicamente suas participações sob a lei de valores mobiliários dos EUA até 24 de março. Musk não fez a divulgação exigida até 4 de abril.

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A revelação fez com que as ações do Twitter subissem 27%, privando os investidores que venderam ações antes da divulgação indevidamente atrasada de Musk a chance de obter ganhos significativos, de acordo com o processo. Fonte:

As autoridades anunciaram nesta sexta-feira (18) um plano para expulsar os mendigos que se abrigam no metrô, após o aumento da violência em trens e estações desde o início da pandemia de Covid-19.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, um ex-capitão da polícia, e a governadora do estado, Kathy Hochul, anunciaram o plano para cortar pela raiz a presença de mendigos no metrô, alguns com doenças mentais, como o que empurrou uma passageira na linha do trem em janeiro, na estação da Times Square, causando a morte dela.

O incidente aconteceu depois de outros episódios similares, e muitos nova-iorquinos não se sentem seguros no metrô. Muitos moradores de rua se refugiaram nos trens e estações após o fechamento de abrigos no pior momento da pandemia, em abril e maio de 2020.

O novo plano de segurança, que entrará em vigor na semana que vem, contempla investimentos, maior presença da polícia, e mais abrigos de acolhimento e serviços de saúde mental para os moradores de rua.

"É cruel e desumano permitir que pessoas sem teto possam viver no metrô e injusto para os passageiros e trabalhadores que pagam [pelo serviço] e merecem um ambiente limpo, ordenado e seguro", disse o prefeito.

Hochul, que pertence ao Partido Democrata assim como o prefeito, atribuiu o aumento dos problemas mentais da população à "falta de investimento e à pandemia" da covid-19, que afetou com especial virulência a cidade de quase 9 milhões de habitantes, onde mais de 38.000 pessoas morreram pelo vírus.

Durante os dois anos de pandemia, os crimes violentos no metrô de Nova York dispararam. Apenas em 2021, os índices cresceram 25% com respeito a 2019, apesar da queda no número de passageiros.

Além disso, 30 pessoas foram empurradas nas vias em 2021, enquanto esses episódios aconteceram 20 vezes em 2019, e nove em 2017, segundo a polícia.

No início de fevereiro, o prefeito recebeu a visita e o apoio do presidente Joe Biden em sua cruzada para terminar com a violência armada, um problema que afeta todo o país, e não apenas Nova York.

A morte de dois policiais assassinados no Harlem em janeiro abalou a cidade e aumentou a pressão sobre Adams, que chegou à prefeitura com a promessa de reduzir a insegurança.

Promotores dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (4) que estavam retirando as acusações de assédio sexual contra o ex-governador de Nova York Andrew Cuomo, que o fizeram renunciar no ano passado.

O promotor distrital do condado de Albany, David Soares, disse que embora a queixa fosse "crível", seu gabinete não poderia comprovar que os fatos constituem algo além de uma dúvida razoável.

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"Portanto, notificamos o tribunal que estamos recusando o processo e solicitamos que as acusações apresentadas pelo gabinete do Xerife do Condado de Albany sejam rejeitadas", disse a fonte.

Cuomo foi indiciado em novembro por toques forçados, que é considerado crime sexual com pena de prisão de até um ano.

Foi a primeira queixa registrada desde que o político outrora poderoso foi obrigado a renunciar em agosto, após uma série de acusações de assédio sexual.

O caso foi apresentado pelo gabinete do xerife de Albany, mas logo ficou incerto se Soares seria capaz de prosseguir com o processo.

Cuomo, de 64 anos, deve responder a uma intimação para comparecer ao tribunal na sexta-feira.

Na ausência de provas, Soares é agora o terceiro promotor distrital a encerrar uma investigação criminal contra Cuomo relacionada a assédio sexual.

O ex-governador foi acusado de colocar a mão sob a blusa da vítima e agarrar seu seio esquerdo em dezembro de 2020.

Sua renúncia ocorreu depois que a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, divulgou um relatório, sem poder de criminaliza-lo, concluindo que Cuomo havia assediado sexualmente 11 mulheres, incluindo ex-membros de seu gabinete.

Ele negou as acusações e disse ter sido vítima de vingança política.

O ex-governador ganhou admiração nacional em 2020 por seus relatórios diários sobre o coronavírus antes de sofrer uma queda dramática de popularidade.

A Apple acelerou alta há pouco e chegou ao patamar de US$ 182,85, cotação que elevou o valor de mercado da gigante do setor de tecnologia americano a US$ 3 trilhões, sendo a primeira empresa do mundo a atingir a marca. Às 15h52 (de Brasília), o papel da Apple subia 2,79%, enquanto o índice Dow Jones avançava 0,34%, o S&P 500 tinha alta de 0,36% e o Nasdaq ganhava 0,91%.

A governadora de Nova York, Kathy Hochul, decretou Estado de Emergência, neste sábado, em meio à ameaça da disseminação da variante ômicron do coronavírus, identificada na África do Sul.

O estado americano ainda não detectou casos da cepa, mas vem registrando uma escalada no número de diagnósticos da covid-19. Segundo o decreto, o volume de internações por complicações da doença aumentou no último mês para mais de 300 por dia.

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"Continuamos a ver sinais de alerta de picos de covid neste inverno no Hemisfério Norte e, embora a nova variante ômicron ainda não tenha sido detectada no estado de Nova York, ela está chegando", alertou a governadora, no Twitter.

O Estado de Emergência permite que recursos sejam transferidos mais rapidamente para o sistema hospitalar, ao mesmo tempo em que assegura a obtenção de suprimentos importantes para o combate ao vírus. "Exorto os nova-iorquinos a tirarem proveito de nossa maior arma nesta pandemia: a vacina", escreveu Hochul.

De acordo com o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), 90,3% dos adultos no Estado de Nova York receberam pelo menos uma dose do imunizante, o que representa 77,5% da população total.

Levantamento do jornal The New York Times mostra que a média móvel diária de casos de covid-19 no Estado somou 6.666 nas duas semanas encerradas na quinta-feira, um aumento de 37% em relação ao período anterior.

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