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Neste domingo (14), as famílias brasileiras estão reunidas para celebrar o Dia dos Pais. É o momento deles ganharem presentes, um carinho e atenção especiais, e escolherem o menu do almoço comemorativo. Mas, na casa da estudante Stefannia Cardoso, o que o papai Pedro escolherá será a música para embalar a comemoração. E a filha vai ouvir o setlist satisfeita pois os dois compartilham do mesmo gosto musical, sendo assim, na hora de botar a vitrola pra rodar não há desentendimento. 

Stefannia (22) e Pedro (69) são de gerações bem distintas, mas a música e, sobretudo a paixão pelo rock, os une numa relação que vai além da ligação 'pai e filha': "Ele é muito mais meu amigo do que meu pai. É uma delícia porque não tem aquela censura que geralmente pode existir entre pais e filhos", declara a estudante. Ela conta que aprendeu a ouvir bandas como Creedence, Bee Gees e os Beatles desde pequena e de forma bem natural. "Ele nunca parou pra me obrigar a ouvir música, mas sempre tinha aquela 'musiquinha' de fundo. Enquanto ele trabalhava, ficava ouvindo o 'rádinho' e eu acabei me acostumando com aquele som". 

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A menina cresceu e conheceu outros sons. "Chegou uma hora, na adolescência, que o amor pelo rock brotou", relembra. Foi aí que a casa da família Cardoso passou a receber o peso do grunge e do heavy metal com Scorpions, Pearl Jam, Red Hot Chilli Peppers e Iron Maiden. Então, quem antes influenciou passou a ser influenciado, e o pai Pedro se viu 'batendo cabeça' junto com a filha: "Ela veio com essa fortaleza que é o rock pesado e eu assimilei as músicas. Eu gosto que ela me apresente coisas novas", diz o pai.  

                                                      

Mas a paixão mesmo dos dois é o quarteto de Liverpool. Os Beatles foram os responsáveis pelo início desta troca de influências entre eles e costuma ser a trilha sonora dos momentos entre pai e filha. "Geralmente, no fim de semana, a gente pega aquela 'gelada' e a música de praxe", conta Stefannia. Entre a cerveja e o bate papo, eles acabam fazendo uma viagem pela linha do tempo da música passando por suas bandas preferidas. 

Para Stefannia e Pedro, a música serve como um fio condutor de uma relação de muita amizade e amor. "Esta sintonia que a gente tem é muito bacana e a gente pode compartilhar de tudo. Nem eu me sinto só, nem ele se sente só", diz a jovem. O pai, carinhosamente, concorda: "Fico muito agradecido a Deus porque nos entendemos. O gosto musical consegue unir mais forte ainda a amizade entre a gente. Se todos vivessem essa harmonia o mundo seria outro". Ao que tudo indica, o presente neste domingo, e em todos os demais dias, do papai Pedro é a parceria e sintonia com sua 'filha-amiga'. Como ele mesmo disse: "É espetacular". 

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