Tópicos | GP da Emilia-Romagna

A Fórmula 1 confirmou nesta segunda-feira a extensão de contrato do GP de Emília-Romagna, no Circuito Internacional Enzo e Dino Ferrari, em Imola, até 2025. A pista entrou no calendário por causa da pandemia da covid-19, que obrigou a categoria a buscar opções com a impossibilidade de correr na Ásia e na América.

"Estou muito satisfeito por continuarmos nossa excelente parceria com Imola para o Grande Prêmio da Emilia Romagna até 2025. O circuito é icônico e faz parte da história do nosso esporte e eles fizeram um trabalho incrível ao sediar duas corridas durante a pandemia. É um momento de orgulho para os nossos fãs italianos receberem duas corridas e para todos os nossos fãs ao redor do mundo verem este fantástico circuito no calendário para o futuro", falou Stefano Domenicali, presidente e CEO da Fórmula 1.

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O GP da Emília-Romanha foi o segundo circuito de 2021, e teve como vencedor Max Verstappen, da Red Bull. "É um resultado extraordinário para a região da Emilia-Romagna e para o Motor Valley. A confirmação de que o Grande Prêmio de Fórmula 1 Made in Italy e Emilia-Romagna, que será realizado no Autódromo Enzo e Dino Ferrari em Ímola até 2025, é uma recompensa a um importante esforço de equipe que envolveu o Ministério da Economia e Finanças, o Ministério da Relações Exteriores, Gelo (id a Agência de Comércio Italiana), a cidade de Imola, ACI, CON.AMI e Fórmula 1, é claro", destacou Stefano Bonaccini, presidente da Emilia Romagna.

O Campeonato Mundial de Fórmula 1 de 2022 começará no dia 20 de março no Bahrein e terminará nos Emirados Árabes Unidos, no dia 20 de novembro. O Grande Prêmio da Emília-Romagna será o quarto evento da competição, marcado para o dia 24 de abril.

De 20 pilotos, dezenove já estão confirmados na principal categoria do automobilismo. A Haas é a única escuderia com um assento sobrando, já que confirmou a saída de Nikita Mazepin por causa das sanções recebidas pela Rússia por invadir a Ucrânia. O favorito para assumir o posto é o brasileiro Pietro Fittipaldi.

Em uma corrida caótica, com a pista molhada que provocou vários incidentes, alternância de posições, escapadas e uma bandeira vermelha, Max Verstappen teve mais consistência que os adversários e venceu o GP da Emilia-Romagna da Fórmula 1 neste domingo. O holandês fez uma ótima largada e conseguiu uma linda ultrapassagem sobre o pole Lewis Hamilton para garantir a vitória em Ímola. O heptacampeão terminou em segundo e o jovem britânico Lando Norris, da McLaren, completou o pódio.

O piloto da Red Bull deu o troco em Hamilton por conta do revés no GP do Bahrein, na abertura da temporada, e conquistou a 11ª vitória na Fórmula 1. Ele superou o britânico da Mercedes com uma manobra ousada no começo da corrida, quase rodou após a relargada, mas conseguiu manter a ponta até cruzar linha de chegada, reforçando que será um grande adversário para o britânico nesta temporada.

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"Para ser sincero, foi muito difícil permanecer no caminho certo. Tive um momento ali na minha relargada, mas tudo correu muito bem", destacou o vencedor do GP da Emilia-Romagna.

O heptacampeão mundial cometeu alguns erros, chegou a colidir no guard rail, destruindo sua asa dianteira, mas protagonizou uma corrida de recuperação notável para fechar a prova em Ímola em segundo. Além disso, marcou um ponto extra pela volta mais rápida. Esse precioso ponto o garantiu na liderança do Mundial de Pilotos, com 44, um a mais que Verstappen, o vice-líder.

Vale destacar que Hamilton contou com a sorte após a batida. O safety car entrou no momento certo pra ele conseguir fazer o pit stop e logo depois a bandeira vermelha foi decretada por conta do grave acidente envolvendo George Russell e Valtteri Bottas na volta 34. Os dois se enroscaram e abandonaram a prova, saindo dos carros sem ferimentos, mas trocando xingamentos.

A partir da relargada, o britânico mostrou a habitual competência para empilhar ultrapassagens, saindo do oitavo posto para o segundo ao final da prova. "Do meu lado, não foi o melhor dos dias. A primeira vez que cometi um erro em muito tempo, mas estou grato por ter sido capaz de trazer o carro para casa hoje", disse o sincero Hamilton.

Norris teve um ótimo desempenho, mostrando evolução a cada temporada, e foi eleito o piloto do dia. O britânico da McLaren subiu ao pódio pela segunda vez na carreira. A quarta e a quinta colocações ficaram com os carros da Ferrari, com monegasco Charles Leclerc à frente do espanhol Carlos Sainz.

Parceiro de Norris na McLaren, o australiano Daniel Ricciardo foi o sexto, seguido do canadense Lance Stroll, da Aston Martin, em sétimo. O francês Pierre Gasly, da AlphaTauri, terminou em oitavo, à frente do finlandês Kimi Räikkönen, da Alfa Romeo. O francês Esteban Ocon, da Alpine, fechou o top 10 na Itália.

O espanhol Fernando Alonso fechou em 11º, com a Alpine e o mexicano Sergio Pérez, da Red Bull, fez uma corrida desastrosa. Ele largara no segundo lugar, mas abusou dos erros, escapou mais de uma vez, foi punido com um stop and go de dez segundos por ultrapassar com o safety car na pista e terminou apenas em 12º. O tetracampeão Sebastian Vettel, foi apenas o 15º, com a Aston Martin.

Nicholas Latifi e Mick Schumacher foram outros dois pilotos que também colidiram. O piloto da Williams teve de abandonar, mas o filho do lendário heptacampeão mundial conseguiu concluir a corrida em 16º.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a duas semanas, para o GP de Portugal, no autódromo de Algarve, a terceira de 23 provas previstas no calendário de 2021, o mais extenso da história da categoria.

Veja a classificação do GP da Emilia-Romagna:

1º) Max Verstappen (HOL/Red Bull), em 2h02min34s598

2º) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), a 22s000

3°) Lando Norris (GBR/McLaren), a 23s702

4º) Charles Leclerc (MON/Ferrari), a 25s579

5º) Carlos Sainz (ESP/Ferrari), a 27s036

6º) Daniel Ricciardo (AUS/McLaren), a 51s220

7º) Lance Stroll (CAN/Aston Martin), a 51s909

8º) Pierre Gasly (FRA/Alphatauri), a 52.818s

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 64s773

10º) Esteban Ocon (FRA/Alpine), a 65s704

11º) Fernando Alonso (ESP/Alpine), a 66s561

12°) Sergio Perez (MEX/Red Bull), a 67s151

13º) Yuki Tsunoda (JAP/Alphatauri), a 73s184

14º) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a uma volta

15º) Sebastian Vettel (ALE/Aston Martin)

16º) Mick Schumacher (ALE/Haas), a duas voltas

17º) Nikita Mazepin (RUS/Haas), a duas voltas

Abandonaram a prova:

Nicholas Latifi (CAN/Williams)

Valtteri Bottas (FIN/Mercedes)

George Russell (GBR/Williams)

Lewis Hamilton pode se sagrar sete vezes campeão da Fórmula 1, dia 15, no GP da Turquia. Mas possibilidade desta enorme conquista não garante o inglês na temporada 2021. O próprio piloto "não tem garantias" de que vai dirigir o carro da Mercedes ano que vem.

"Eu gostaria de estar aqui no próximo ano, mas não há garantias disso, com certeza", disse Hamilton, ao ser questionado sobre a possibilidade do austríaco Toto Wolff deixar a chefia da Mercedes, que conquistou em Ímola, neste domingo, o sétimo título consecutivo de construtores. "Nem sei se estarei aqui no próximo ano."

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Vencedor pela 93ª vez na principal categoria do automobilismo, Hamilton, de 35 anos, completou: "Eu me sinto ótimo e ainda muito forte...mas você falou de Toto e vida útil e há muitas coisas que estão na minha mente", disse o britânico, em entrevista a vários repórteres presentes no circuito de Ímola, na Itália.

Hamilton soma 282 pontos, contra 197 de Valtteri Bottas, seu companheiro na Mercedes. Para ser campeão na Turquia, com três corridas antes do final da temporada (duas no Bahrein e outra em Abu Dabi), o inglês vai precisar somar oito pontos a mais que o finlandês.

Lewis Hamilton conquistou a sua 93ª vitória na Fórmula 1 em uma corrida caótica em Ímola, com vários abandonos, acidentes e reviravoltas, e ajudou a Mercedes a assegurar o sétimo título consecutivo do Mundial de Construtores. A equipe alemã teve um domingo perfeito e fez uma nova dobradinha, com Valtteri Bottas em segundo. Daniel Ricciardo completou o pódio no GP da Emilia-Romagna, na Itália.

A Mercedes estabeleceu um novo recorde de títulos consecutivos ao ser heptacampeã. A Ferrari ainda é a maior vencedora, com 16 conquistas, mas não ganha o Mundial de Construtores desde 2008.

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Na tumultuada corrida em Ímola, que retornou ao calendário da Fórmula 1 após 14 anos, Hamilton largou mal e caiu para terceiro, atrás de Max Verstappen, mas o hexacampeão ampliou a permanência na pista antes do pit stop e abriu sobre os rivais com os pneus em bom estado.

O safety car virtual para a retirada do carro de Esteban Ocon ajudou a confirmar a liderança do britânico quando ele parou nos boxes. Depois, o piloto da Mercedes também teve sorte de campeão ao ver o holandês Max Verstappen, da Red Bull, que brigava pela ponta, abandonar por conta de um pneu furado, o que obrigou outra entrada do carro de segurança na pista.

Na relargada, Hamilton administrou a vantagem sobre Bottas, fez a melhor volta da prova e confirmou a 93ª vitória na carreira e a nona em 2020. Com o domínio na temporada, o britânico pode ser campeão antecipadamente já na próxima etapa, na Turquia. Ele ostenta 282 pontos na liderança do Mundial de Pilotos, contra 197 de Bottas.

Beneficiado pela saída de Verstappen, o australiano Daniel Ricciardo, da Renault, resistiu às investidas do russo Daniil Kvyat, da AlphaTauri, terminou em terceiro e garantiu o segundo pódio na temporada.

O monegasco Charles Leclerc levou a Ferrari à quinta colocação, à frente do mexicano Sérgio Perez, da Racing Point. A McLaren colocou seus dois pilotos entre os dez primeiros, com o espanhol Carlos Sainz Jr em sétimo e o britânico Lando Norris em oitavo. O finlandês Kimi Raikkonen e o italiano Antonio Giovinazzi, dupla da Alfa Romeo, fecharam o top 10.

Pierre Gasly abandonou a prova na décima volta, com problemas no motor de seu carro da AlphaTauri. O francês, que usou um capacete em homenagem a Ayrton Senna, morto em um acidente em Ímola em maio de 1994, lamentou muito o abandono. Ele havia se destacado nos dois treinos no sábado, conseguiu largar em quarto, seu melhor resultado em sessões classificatórias, e tinha chances de brigar pelas primeiras posições.

Também não completaram a prova o dinamarquês Kevin Magnussen, da Haas, e o britânico George Russel, da Williams, que bateu no muro com o safety car na pista.

A Fórmula 1 dá uma pausa e retorna daqui a 15 dias, para o GP da Turquia, no circuito de Istanbul. Será a 14ª de 17 etapas da temporada de 2020.

Confira a classificação do GP da Emilia-Romagna:

1°) Lewis Hamilton (GBR/Mercedes), em 1h28min32s430

2º) Valtteri Bottas (FIN/Mercedes), a 5s783

3º) Daniel Ricciardo (AUS/Renault, a 14s320

4º) Daniil Kvyat (RUS/AlphaTauri), a 15s141

5º) Charles Leclerc (ALE/Ferrari), a 19s111

6º) Sergio Perez (MEX/Racing Point), 19s652

7º) Carlos Sainz Jr. (ESP/McLaren), 20s230

8º) Lando Norris (GBR/McLaren), a 21s131

9º) Kimi Raikkonen (FIN/Alfa Romeo), a 22s224

10°) Antonio Giovinazzi (ITA/Alfa Romeo), a 26s398

11º) Nicholas Latifi (CAN/Williams), a 27s135

12º) Sebastian Vettel (ALE/Ferrari), a 28s453

13º) Lance Stroll (CAN/Racing Point), a 29s163

14º) Romain Grosjean (FRA/Haas), a 32s935

15º) Alexander Albon (TAI/Red Bull), a 57s284

Abandonaram a prova:

Pierre Gasly (FRA/AlphaTauri)

Esteban Ocon (FRA/Renault)

Kevin Magnussen (DIN/Haas)

Max Verstappen (HOL/Red Bull)

George Russel (GBR/Williams),

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