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Tricampeão de Fórmula 1, Max Verstappen acredita que tem condições de se tornar hepta como Lewis Hamilton e Michael Schumacher. Embora não coloque a busca por números e recordes como prioridade, o holandês da Red Bull, hoje com 26 anos, imagina algumas possibilidades de futuro e se vê empilhando mais cinco títulos caso conte com a contribuição de alguns fatores, especialmente em relação à qualidade do carro.

"Se acontecer, vai acontecer. Basta ter sorte e ter um carro um bom por bastante tempo. Você depende muito do material que tem", disse o tricampeão em entrevista ao jornal britânico The Times. "Quando conquistei meu primeiro título, eu disse que tudo o que vem depois é uma vantagem, porque já tenho tudo o que queria alcançar na Fórmula 1", completou.

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Verstappen viveu em 2021, ano de sua primeira conquista da Fórmula 1, uma disputa acirrada com Hamilton, resolvida apenas na última etapa, em um polêmico GP de Abu Dabi. Depois daquela temporada, conquistou mais dois títulos, ambas as vezes de forma dominante e sem grandes ameaças de adversários, nem mesmo do heptacampeão britânico, que vem sofrendo com sua Mercedes.

Ter Hamilton como rival ou não, contudo, não é algo tratado com grande importância por Verstappen. "Não preciso desse tipo de rivalidade", disse o holandês. "Claro, nós queremos vencer um ao outro, mas, honestamente, quando estamos em um ambiente privado, somos apenas caras normais", completou.

A temporada 2024 da Fórmula 1 começa no dia 2 de março, no Bahrein. Na semana anterior, os pilotos já se encontram no país do Oriente Médio para realizar as sessões de treinamento da pré-temporada. Após um período de férias que incluiu uma passagem pelo Brasil, ao lado da namorada Kelly Piquet, filha de Nelson Piquet, Verstappen já começou a se preparar com seu novo treinador Rupert Manwaring.

Ter sete títulos da Fórmula 1 não privou Lewis Hamilton de momentos de insegurança nesta temporada, na qual ele terminou o Mundial de Pilotos em terceiro lugar, mas não venceu uma corrida sequer e viu Max Verstappen ser campeão com facilidade. Embora tenha reclamado muitas vezes, e publicamente, do carro da Mercedes, o britânico tinha em sua cabeça questionamentos sobre a sua qualidade como piloto e se perguntava, aos 38 anos, se já não reunia mais condições de continuar competindo em alto nível.

"No final das contas, quando você passa por temporadas difíceis como esta, sempre haverá momentos em que você pensará: 'Sou eu ou é o carro? Eu ainda 'tenho aquilo'? Foi embora?", afirmou em entrevista à BBC Sports. "Porque você está sentindo falta disso, sabe... Quando a mágica acontece, quando tudo se junta, o carro e você, e aquela faísca, é extraordinário. E é isso que você está procurando", concluiu.

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Até 2022, Hamilton nunca havia terminado uma temporada sem subir no primeiro lugar do pódio em pelo menos uma etapa, desde quando estreou na Fórmula 1, em 2007. Agora, somou o segundo ano consecutivo sem cruzar a linha de chegada como líder. Apesar disso, o saldo de 2023 foi mais positivo, pois, na temporada passada, ele ficou em sexto lugar da classificação. "Sou apenas humano. Se alguém no mundo lhe disser que não tem essas coisas, estará em negação. Somos todos seres humanos", ponderou.

O heptacampeão não diminuiu sua sede por vitórias e já está pensando na próxima temporada, até porque renovou o contrato com a Mercedes até 2025. Ele espera um carro melhor e mais competitividade para bater de frente com a Red Bull. Ao avaliar com mais frieza a disputa que passou, contudo, mostra-se satisfeito. "A maioria das minhas performances nas corridas foram muito boas. Então, estou feliz com isso - voltando ao nível que deveria estar", disse. "A qualificação ainda é uma área que precisa ser melhorada. Lutamos como equipe para obter o desempenho desses pneus", completou.

Dono de sete títulos da Fórmula 1, recorde que divide com Michael Schumacher, Hamilton está mais acostumado a celebrar do que a lamentar. São 103 vitórias em etapas da categoria, além de 104 pole positions, 197 pódios e 4.600 pontos somados.

Lewis Hamilton ama o Brasil e não cansa de mostrar isso! Dessa vez, o piloto da Mercedes irá mostrar todo o seu amor ao nosso país com o capacete que vai usar neste final de semana, no GP de São Paulo.

Nas redes sociais, a Mercedes postou um vídeo mostrando o capacete de Hamilton. Além das cores do Brasil, o objeto terá detalhes do Cristo Redentor sob a frase Still we rise, ou Nós nos levantaremos.

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Já em suas redes sociais, Hamilton postou duas fotos do momento em que chegou a Interlagos. Para loucura dos fãs, o piloto usou e abusou de um look homenageando Ayrton Senna.

- Senna sempre.

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Lewis Hamilton foi multado pelos comissários da Fórmula 1 por ter cruzado a pista a pé para se dirigir aos boxes depois de colidir com George Russell, seu companheiro de Mercedes, logo nos primeiros instantes após a largada do GP do Catar, no domingo. A multa é de 50 mil euros, mas metade do valor não precisará ser pago caso o experiente piloto de 38 anos não cometa violações da mesma natureza até o fim da atual temporada.

O acidente ocorreu na curva 1, onde Hamilton tentou ultrapassar o parceiro e acabou tocando o carro dele. Os dois foram parar fora da pista, mas Russell teve condições de continuar para cruzar a linha de chegada em quarto lugar. Já o heptacampeão teve de abandonar a prova e atravessou a pista a pé, com a corrida em andamento. "Ele cruzou a pista que estava movimentada neste momento e alcançou a borda interna poucos segundos antes de o carro 63 (Russell) chegar em alta velocidade após sair dos boxes. Ele então continuou a caminhar até finalmente sair da pista", diz o relato dos comissários.

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De acordo com o relatório, Hamilton se desculpou pela imprudência. "Durante a audiência, o motorista do carro 44 se desculpou muito e percebeu que a situação poderia ter sido muito perigosa para ele e também para os pilotos que se aproximavam. Os comissários reforçaram o fato de que cruzar uma pista em movimento pode causar situações extremamente perigosas e os pilotos têm de ser muito cautelosos quanto a isso."

O piloto também pediu desculpas a Russell, logo depois da corrida, com uma publicação em suas redes sociais. "Assisti ao replay e foi 100% minha culpa, e eu assumo total responsabilidade. Peço desculpas à minha equipe e ao George", escreveu. Com o título de Max Verstappen definido no sábado, durante a corrida sprint, resta a briga pela vice-liderança no Mundial de Pilotos. Hamilton está na disputa, em terceiro lugar, com 194 pontos contra 224 do atual vice-líder Sergio Pérez, da Red Bull.

O piloto Lewis Hamilton, heptacampeão mundial de Fórmula 1, renovou nesta quinta-feira (31) seu contrato com a Mercedes por mais dois anos.

A equipe alemã, chefiada por Toto Wolff, encerrou uma longa novela envolvendo o futuro do britânico, que chegou até mesmo ser apontado como alvo da Ferrari.

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O mais curioso é que o anúncio ocorreu um dia antes do início do prestigiado Grande Prêmio da Itália, em Monza.

"Nosso sonho diário é ser o melhor e juntos dedicamos os últimos 10 anos para atingir esse objetivo. Estar no topo exige comprometimento, trabalho duro e dedicação e foi uma honra entrar nos livros de história com esta equipe incrível. Nossa história não acabou, estamos determinados a fazer mais juntos", disse o piloto.

Hamilton, de 38 anos, seguirá na Mercedes pelo menos até a mudança de regulamento da F1, que será colocada em prática a partir de 2026. O time ainda fechou a renovação de George Russell, que também permanecerá vinculado até 2025.

A renovação já estava no horizonte, pois a equipe havia dado garantias que seguiria com o piloto. Além disso, o próprio heptacampeão indicou após o Grande Prêmio da Espanha que iria permanecer.

O britânico, que está ao lado da Mercedes há 10 anos, é o atual quarto colocado no campeonato de pilotos e não briga efetivamente por títulos desde a edição passada da categoria, quando fechou a temporada em sexto e viu o desempenho da Red Bull disparar.

Entre 2014 e 2020, Hamilton só não venceu a edição de 2016, quando o alemão Nico Rosberg superou o então companheiro de equipe. O britânico conseguiu igualar a marca de títulos conquistados por Michael Schumacher.

Da Ansa

O britânico Lewis Hamilton se esquivou de comentários sobre o pleito do brasileiro Felipe Massa para ser reconhecido como campeão mundial de Fórmula 1 de 2008. Em Zandvoort para a disputa do Grande Prêmio da Holanda, o piloto da Mercedes disse que não se lembra do que ocorreu naquela temporada, marcada pelo escândalo em que Nelsinho Piquet bateu sua Renault a mando da equipe durante o GP de Cingapura para favorecer o companheiro Fernando Alonso.

"Eu tenho uma memória muito ruim, então não tenho muitas lembranças daquele ano (2008). Eu estou muito focado no aqui e agora, quero ajudar a minha equipe a voltar a brigar por vitórias. Então, não estou muito focado no que aconteceu há 15 anos", afirmou Hamilton nesta quinta-feira.

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Hamilton conquistou seu primeiro título mundial em 2008, quando ainda pilotava pela McLaren. A confusão armada em Cingapura acabou prejudicando Felipe Massa que, com aquela vitória, teria superado o britânico e ficado com o troféu.

Em entrevista ao GE, Felipe Massa chamou o caso "Cingapuragate" de "roubalheira" e cobrou a falta de punição severa contra os atores do episódio. "A gente fica muito chateado quando a gente vê que algo foi manipulado, na hora que a gente vê que houve uma sacanagem, uma roubalheira. Aquele título era nosso. E foi tirado por uma manipulação."

O processo movido por Massa pede uma indenização à Fórmula 1 e à Federação Internacional de Automobilismo (FIA), diante de um "prejuízo milionário". Os líderes das entidades já foram informados sobre a abertura do processo, um movimento obrigatório quando a Justiça inglesa é acionada. Stefano Domenicali, CEO da F-1 e ex-chefe de Massa na Ferrari, e Mohammed Ben Sulayem, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), têm até o fim do mês de agosto para se manifestar.

RELEMBRE O QUE FOI O 'CINGAPURAGATE' E ENTENDA O PLEITO DE MASSA

O chamado "Cingapuragate", um dos casos mais rumorosos da história da F-1, aconteceu em setembro de 2008, na 15ª de 18 etapas daquela temporada. Na ocasião, Massa disputava o título com Hamilton. Foi o pole position da corrida e liderava a prova quando Nelsinho Piquet sofreu uma batida, o que mudou os rumos da disputa. Fernando Alonso, da mesma equipe Renault de Nelsinho, acabou ficando com a vitória naquele GP.

Um ano depois, Nelson Piquet veio a público para denunciar que seu filho batera de propósito por ordem de Flavio Briatore, então chefe da Renault, para beneficiar o companheiro de equipe, Alonso. O caso foi investigado pela FIA, que puniu os envolvidos. Briatore foi banido da F-1, embora a decisão já tenha sido revogada, e o engenheiro Pat Symonds, outro responsável pela ordem para a batida, foi suspenso por cinco anos - atualmente é o diretor técnico da F-1.

A polêmica foi revivida no início de março, quando Ecclestone concedeu entrevista ao site F1-Insider na qual admitia que ele e o então presidente da FIA, Max Mosley, estavam cientes da armação ainda em 2008, após o episódio, antes mesmo da denúncia de Nelson Piquet, feita apenas no ano seguinte.

"Decidimos não fazer nada. Queríamos proteger o esporte e evitar um grande escândalo. Por isso me esforcei para convencer meu ex-piloto Nelson Piquet a manter a calma", disse Ecclestone, em referência ao período em que era chefe de Piquet na já extinta equipe Brabham.

Se a prova tivesse sido anulada, Massa poderia ter se sagrado campeão mundial, uma vez que Hamilton terminou em 3º, enquanto o brasileiro foi apenas o 13º, sem somar pontos, após enfrentar um problema nos boxes - o pit stop havia sido motivado pela entrada do safety car na pista após o acidente protagonizado por Nelsinho Piquet.

Casal novo na área? Parece que depois de todos os bafafá envolvendo uma possível relação entre Shakira e Lewis Hamilton, os dois realmente estão juntos. Pelo menos é o que afirma a revista People.

A cantora e o piloto de Fórmula 1 estariam realmente se conhecendo melhor e estão nos primeiros estágios de um namoro. Inclusive, a artista chegou a prestigiar uma corrida dele no Grande Prêmio da Espanha de Fórmula 1, o que reacendeu os rumores sobre o possível affair.

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No entanto, agora fontes da revista norte-americana afirmam que os dois estão em uma fase divertida e sedutora:

- Eles estão passando um tempo juntos e no estágio de conhecer melhor, diz a fonte.

Logo depois da corrida no final de semana, Shakira e Hamilton foram vistos juntos em um jantar com amigos. Antes disso, eles já tinham curtido um passeio de barco juntos em Miami, nos Estados Unidos. Será que realmente vai dar namoro?

Nelson Piquet, brasileiro tricampeão mundial de Fórmula 1, teve negado os embargos apresentados ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJ-DF) contra a decisão que o condenou a pagar R$ 5 milhões, em março deste ano, pelas declarações racistas sobre Lewis Hamilton, além de falas homofóbicas contra o inglês e os pilotos Keke e Nico Rosberg. A decisão foi publicada na última quarta-feira, dia 31 de maio.

A defesa de Piquet alegou "haver omissão no ato judicial" na decisão inicial. Em seu parecer, a juíza Thaissa de Moura Guimarães afirma que "o julgador não está obrigado a se pronunciar individualmente sobre todos os pontos e dispositivos legais mencionados pelas partes, mas apenas em relação àqueles que julgar contundentes o suficiente para influir no provimento jurisdicional que se reclama."

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Nelson Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Lewis Hamilton, em um vídeo de 2021 que circulou nas redes sociais e ganhou repercussão somente no ano passado. É possível ouvir o ex-piloto chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen - namorado de sua filha, Kelly Piquet - durante o Grande Prêmio de Silverstone, na Inglaterra.

"O neguinho meteu o carro e não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Fez uma p*ta sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira na época.

Piquet também usou termos homofóbicos para falar sobre o ex-piloto Keke Rosberg e o seu filho Nico. "O Keke? Era uma b****. Não tinha valor nenhum. É que nem o filho dele (Nico). Ganhou um campeonato. O neguinho (Hamilton) devia estar dando mais o c* naquela época e estava meio ruim", disse Piquet.

A ação contra Piquet foi movida pela Educafro (responsável por promover a inclusão de negros nas universidades públicas e particulares), o Centro Santo Dias (órgão de defesa dos direitos humanos), a Aliança Nacional LGBTI+ e a Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas. As entidades citam "reparação de dano moral coletivo e dano social infligidos à população negra, à comunidade LGBTQIA+ e ao povo brasileiro de modo geral" para justificar o processo.

Pedro Matos de Arruda, juiz da 20ª Vara Cível de Brasília, foi quem sentenciou Piquet ao pagamento de R$ 5 milhões - inicialmente, as entidades pediam R$ 10 milhões na ação. O magistrado alegou o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

Antes dos primeiros treinos para o Grande Prêmio de Mônaco, Lewis Hamilton comentou sobre mais um caso de racismo vivido por Vini Jr. durante partida do Campeonato Espanhol. De acordo com o piloto sete vezes campeão mundial, a posição do atacante brasileiro é de uma coragem incrível.

"É devastador pensar que em 2023 ainda temos que ver e ouvir essas coisas. Isso me traz emoções de coisas que vivenciei, seja no Reino Unido ou quando corria na Itália, França ou Espanha. As coisas que as pessoas dizem podem ferir muito. Acho que ele foi incrivelmente corajoso", disse o piloto em conversa com a imprensa em Mônaco.

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Durante sua carreira na Fórmula 1, Lewis Hamilton se consolidou como um dos símbolos no combate a todos os tipos de discriminação no automobilismo. Nas últimas temporadas, apesar da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) ter criado regras que restringem as possibilidades de posicionamento dos pilotos, Hamilton não deixa de falar o que pensa sobre todos os assuntos para tentar diminuir o preconceito.

Lewis Hamilton também já sofreu com o racismo na Espanha. Durante a temporada de 2008, quando o britânico estava na McLaren ao lado de Fernando Alonso, Hamilton foi insultado quando testava o carro no Circuito da Catalunha de Barcelona. Nas últimas temporadas vestindo a camisa do Real Madrid, Vini Jr. já soma 10 casos de racismo reportados para LaLiga.

ENTENDA O CASO

O brasileiro Vinícius Júnior foi mais uma vez vítima de racismo na Espanha. Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid no domingo por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada e depois retomada pelo árbitro por causa das ofensas.

Nos acréscimos, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso depois de se desentender com o atacante Hugo Duro, em quem acertou o braço. Ele levou cartão amarelo, mas após revisão do lance pelo VAR, foi expulso pela arbitragem.

O episódio gerou revolta no Real Madrid, cujo técnico Carlo Ancelotti dedicou sua entrevista coletiva inteira para falar sobre o caso de racismo ao fim da partida. A polêmica aumentou em seguida quando o presidente da LaLiga, Javier Tebas, criticou Vinícius por ter reclamado da postura da entidade diante dos casos de racismo.

São muitos os episódios de preconceito racial contra Vini Jr. Recentemente, o brasileiro depôs na Justiça espanhola no âmbito do caso em que foi xingado de "macaco" por um torcedor do Mallorca em fevereiro deste ano. "Não foi a primeira vez nem a segunda nem a terceira. O racismo é o normal na LaLiga. A competição acha normal, a federação também e os adversários incentivam. Lamento muito. O campeonato que já foi de Ronaldinho, Ronaldo, Cristiano e Messi hoje é dos racistas", afirmou o atleta em seu perfil no Twitter.

O brasileiro ainda alertou para a imagem que a Espanha passa para o exterior ao permitir que tais ataques aconteçam na maior competição esportiva da nação. "Uma nação linda, que me acolheu e que amo, mas que aceitou exportar a imagem para o mundo de um país racista. Lamento pelos espanhóis que não concordam, mas hoje, no Brasil, a Espanha é conhecida como um país de racistas."

O ex-piloto Nelson Piquet foi condenado em primeira instância a pagar uma indenização de R$ 5 milhões por falas racistas e homofóbicas dirigidas ao piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton, da Mercedes, durante entrevista a um canal do Youtube.

A decisão, de sexta-feira, 24, é do juiz Pedro Matos de Arruda da 20ª Vara Cível de Brasília. O juiz atendeu a uma ação impetrada pelas entidades Aliança Nacional LGBTI, Associação Brasileira de Famílias Homotransafetivas, Centro Santo Dias de Direitos Humanos da Arquidiocese de SP e FAecidh.

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As associações alegaram que Piquet violou direito fundamental difuso à honra da população negra e da comunidade LGBTQIA+ ao se referir em comentário a Hamilton como "neguinho" e ao proferir falas homofóbicas contra os também pilotos Keke e Nico Rosberg.

"O neguinho meteu o carro. O Senna não fez isso. O Senna saiu reto", comentou ao comparar um acidente envolvendo Hamilton em 2016 com o acidente envolvendo Ayrton Senna e Alain Prost, no GP do Japão em 1990. Em seguida, o piloto insultou Keke e Nico: "[Koke] é que nem o filho dele [Nico Rosberg]. Ganhou um campeonato... o neguinho devia estar dando mais c.. naquela época e ‘tava’ meio ruim, então... (risos)".

Embora a fala tenha sido direcionada ao piloto inglês, as associações argumentaram que houve a prática velada de ato racista e homofóbico, afetando "o direito de toda a sociedade de não se ver afrontada por ações dessa natureza", o que extrapolaria os limites da liberdade de expressão.

Em sua decisão, o juiz Pedro Matos de Arruda ressaltou o potencial de alcance e influência da fala do piloto brasileiro. "Esta ofensa é intolerável. Mais ainda quando se considera a projeção que é dada quando é uma pessoa tão reconhecida e tão admirada como o réu", escreveu na decisão o juiz.

Quanto ao valor da indenização e os critérios de apuração, o juiz levou em consideração o fato de Piquet ter feito doações para a campanha de reeleição do ex-presidente Jair Bolsonaro, em 2022, no valor de R$ 501 mil. Como a Lei nº 9.504/97, da Justiça Eleitoral, limita as doações e contribuições a campanhas eleitorais a 10% dos rendimentos brutos, o juiz considerou que Piquet teria arrecadado em 2021 mais de R$ 5 milhões.

"Considerando que o réu se propôs a pagar mais de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para ajudar na campanha eleitoral de um candidato à presidência república, objetivando certamente a melhoria do país segundo as suas ideologias, nada mais justo que fixar a quantia de R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais) - que é o valor mínimo de sua renda bruta anual - para auxiliar o país a se desenvolver como nação e para estimular a mais rápida expurgação de atos discriminatórios."

Entenda o caso

Trechos de uma entrevista concedida por Nelson Piquet ao canal do YouTube "Motorsports Talks" em novembro de 2021 ressurgiram nas redes sociais em julho do ano passado. Na conversa, o tricampeão mundial tece comentários racistas e homofóbicos em relação a Lewis Hamilton, a quem classificou como "neguinho".

Os comentários de Piquet viralizaram na internet e foram respondidos com repúdio por todo o ecossistema da Fórmula 1. Pilotos, equipes, jornalistas e fãs condenaram a atitude do piloto brasileiro, defendendo Hamilton e afirmando que não havia mais espaço para esse tipo de comportamento no esporte.

Em seu Twitter, o heptacampeão foi breve em sua resposta. Ele afirmou, em português, que era necessário "mudar a mentalidade". "É mais do que linguagem. Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", disse o britânico.

A FIA se posicionou, afirmando que "condena veementemente qualquer linguagem e comportamento racista ou discriminatório, que não tem lugar no esporte ou na sociedade em geral." A Fórmula 1 também saiu em defesa de Hamilton. "A linguagem discriminatória ou racista é inaceitável sob qualquer forma e não tem parte na sociedade. Lewis é um embaixador incrível do nosso esporte e merece respeito."

Em contrapartida, Pique se desculpou por seus comentários justificando o uso do termo racista ao afirmar que o termo "neguinho" é usado como sinônimo de "rapaz" e "pessoa" no português brasileiro. "Eu gostaria de esclarecer a história que tem circulado na mídia a respeito de um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não há defesa para isso. Mas gostaria de esclarecer que o termo usado é historicamente usado de forma coloquial no português brasileiro como um sinônimo de rapaz ou pessoa, mas sem a intenção de ofender. Eu nunca usaria a palavra da qual tenho sido acusado em algumas traduções. Condeno toda e qualquer sugestão de que a palavra que usei tenha sido direcionada de forma depreciativa ao piloto por causa da cor de pele dele", disse o ex-piloto.

Iza está vivendo um romance com Lewis Hamilton? Foi o que muita gente especulou ao ver a cantora posando para uma foto ao lado do piloto na última terça-feira (8). Mas, no entanto, para a decepção de quem já estava adorando o possível casal, a técnica do The Voice Brasil confirmou recentemente que tudo não passo de um clique mesmo.

Em participação no Space do Muka, no Twitter, ela declarou: "Lamento decepcionar a todos, mas não aconteceu nada. Foi um jantar com mais de 20 pessoas, além de nós".

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Hamilton está no Brasil para o GP de Interlagos, que ocorre no próximo domingo, dia 13.

Veja um registro do jantar compartilhado por Iza:

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Lewis Hamilton está em São Paulo para participar da penúltima etapa da temporada 2022 da Fórmula 1 no Autódromo de Interlagos. Nesta quarta-feira, o heptacampeão mundial participou de um evento realizado pela Petronas, patrocinadora e fornecedora de combustíveis da escuderia Mercedes. Hamilton falou sobre a importância do seu papel como um porta-voz das causas sociais e raciais, contou o que mais gosta no Brasil e apontou qual sua principal lembrança do País.

"É muito emocionante vir ao Brasil, são experiências incríveis. Em 2021, foi a melhor corrida da minha vida. Nunca vi isso (apoio dos fãs) em lugar nenhum. Quero aprender mais sobre a cultura, comida, as pessoas... (O que mais gosto) são as comidas, cores e energia das pessoas. Aqui todo mundo trabalha, sorri. Tem muito trânsito também (risos). Há muito amor aqui", contou Lewis Hamilton.

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O britânico também contou sobre a vista que fez nesta quarta-feira a uma favela do Rio e deixou uma mensagem importante para as crianças, além de avaliar que a educação é fator crucial para a transformação social. "Encontrei crianças incríveis. Acredite em si mesmo. Não desista dos seus sonhos, mesmo que digam que é impossível."

Perguntado pelo Estadão, Hamilton novamente se provou engajado em valorizar as pautas sociais e raciais as quais defende e fez una importante associação com o modelo de desenvolvimento sustentável ao qual o planeta, assim como a Fórmula 1, tem voltado seus olhos nos últimos tempos. O heptacampeão também reivindicou o esporte como um espaço para se discutir questões políticas.

"As pessoas dizem que o esporte não é um espaço para política, mas direitos humanos não são puramente político, é algo que todos deveriam ter acesso. Não é fácil falar sobre questões sociais, mas é necessário abrir o coração e falar a realidade do que as pessoas estão vivendo ao redor do mundo. Eu tenho uma voz e vou usá-la", afirmou Hamilton.

A vitória impressionante no Grande Prêmio de São Paulo de 2021 ficou guardado em um lugar especial na memória de Lewis Hamilton. O britânico coloca a vitória à frente da sua primeira conquista mundial em 2008, alcançada na última curva após ultrapassagem sobre Timo Glock, impedindo que o Brasil comemorasse um título para Felipe Massa.

"A corrida de 2021 foi a mais importante. Parecia ser impossível, mas consegui chegar na frente. O apoio dos fãs é incrível. Quando pedi a bandeira do Brasil sabia que estava deixando todos orgulhosos", afirmou Hamilton.

Apesar de não dar indícios de que esteja próximo de parar de correr, Lewis Hamilton já traça perspectivas de como será a Fórmula 1 sem sua presença. O heptacampeão diz que gosta de pensar que os passos que deu podem ajudar outros pilotos a serem eles mesmos. O britânico diz que sempre estará envolvido com o esporte e entende ser difícil que haja novos pilotos que se envolvam tanto com temas delicados como ele. "Haverá outro piloto (engajado)? Difícil dizer. Não é fácil falar abertamente, mas espero compreendam o impacto positivo. No pior cenário, eu volto", finalizou.

A cantora brasileira Iza publicou, nas suas redes sociais, uma foto de um encontro com o automobilista  e com o cantor Seu Jorge, nessa terça-feira (8). “Um jantar extraordinário na minha terça”, legendou a artista.

O click rendeu muitos comentários de fãs e famosos, que celebraram o encontro. A atriz e influenciadora digital Giovanna Ewbank, esposa do também ator Bruno Gagliasso, comentou na publicação: “Socorro esse trio”.

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Lewis Hamilton recebeu o título de cidadão brasileiro, cedido pela Câmara Federal, nessa terça-feira (8).

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Em um plenário lotado, o piloto de Fórmula 1 Lewis Hamilton recebeu nesta segunda-feira (7) o título de Cidadão Honorário Brasileiro pela Câmara dos Deputados. Por se tratar de resolução, o texto já foi promulgado pela Câmara durante a sessão sem precisar passar pelo Senado.

Emocionado, Hamilton disse que não sabia o que esperar ao receber o título de cidadão brasileiro. Em seu discurso, ele dedicou a homenagem ao seu “grande herói” Ayrton Senna.

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"É uma grande honra receber esse título hoje. Agora, eu posso finalmente dizer que sou um de vocês. Eu amo Brasil, eu sempre amei o Brasil. Eu tenho memórias incríveis do Brasil, mesmo antes de ter tido oportunidade de vir aqui. Quando estive aqui em 2007, o amor que recebi e as experiências que tive foram muito especiais para mim. Mas, no ano passado, o carinho que recebi da torcida de vocês foi um dos momentos mais especiais de toda minha vida”, disse o piloto.

Homenagem

Ao propor a homenagem, o deputado André Figueiredo (PDT-CE) destacou a relação próxima que o piloto mantém com o Brasil e lembrou que, em 2021, Hamilton venceu o Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1, em São Paulo, usando um capacete com as cores verde e amarelo. Na ocasião, o piloto repetiu o gesto de Ayrton Senna em 1991, dando uma volta adicional no autódromo com a bandeira brasileira.

O piloto britânico é heptacampeão mundial de Fórmula 1 e está no país para a disputa do Grande Prêmio de Interlagos, que acontece neste final de semana em São Paulo.

O presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), disse que Hamilton é um ídolo de todos os brasileiros e fã incondicional do “eterno e saudoso” Ayrton Senna.

“O piloto e o homem que temos a alegria de homenagear no dia de hoje já se tornou um ídolo de todos os brasileiros e dispensa maiores apresentações. No entanto, cabe lembrar que, Lewis Hamilton, graças ao seu talento e determinação, é um verdadeiro colecionador de títulos. Britânico por nascimento, mas brasileiro de coração, Hamilton é heptacampeão mundial de Fórmula 1”, afirmou.

Lewis Hamilton, o corredor sete vezes campeão mundial, disse nesta quinta-feira (6) que não planeja se aposentar da Fórmula 1 tão cedo. O britânico, que corre pela Mercedes, assinou um contrato de dois anos com a equipe do ano passado, o que o garante nas pistas até o final de 2023, pelo menos. Heptacampeão mundial, o piloto também disse querer ajudar a criar um ambiente mais aberto e inclusivo no esporte. 

Falando a repórteres antes do GP (Grande Prêmio) do Japão, que será disputado no domingo (9), Hamilton assegurou que correria além do final desse acordo. “Planejo ficar mais tempo”, destacou o piloto no circuito de Suzuka, acrescentando que definitivamente queria permanecer com a Mercedes, “só não está definido quanto tempo”, adicionou.

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O chefe da equipe, Toto Wolff, em entrevista ao Channel 4, que foi ao ar no fim de semana do GP de Cingapura, observou que Hamilton poderia continuar por mais cinco anos. O britânico disse que não havia conversado com Wolff, mas que seria uma possibilidade. “Temos muito trabalho a fazer, muito a conquistar ainda. Então eu não estou planejando ir a lugar nenhum tão cedo”, comentou o piloto. 

A série de quatro títulos consecutivos do piloto inglês chegou ao fim no ano passado quando o rival da Red Bull, Max Verstappen, assegurou a vitória na última volta de um controverso final de temporada. Hamilton não está na disputa da taça este ano e ainda está em busca da sua primeira vitória na temporada, o que aumentaria seu recorde de corridas vencidas na carreira para 103.

A Mercedes teve dificuldades com as mudanças de regras introduzidas nesta temporada. Ele afirmou que sua principal motivação para continuar seria lutar por vitórias e campeonatos, mas apresentou que gostaria de tornar a Fórmula 1 mais inclusiva.  

O monegasco Charles Leclerc colocou a Ferrari na pole position do Grande Prêmio da França de Fórmula 1, em Paul Ricard, superando o líder do campeonato, Max Verstappen, da Red Bull.

Com uma volta quase perfeita, Leclerc marcou 1m30s872 e ficou três décimos à frente do holandês, que largará na segunda posição. Sergio Pérez, da Red Bull, ficou em terceiro e divide a segunda fila com Lewis Hamilton, da Mercedes.

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Lando Norris (McLaren), George Russell (Mercedes), Fernando Alonso (Alpine), Yuki Tsunoda (AlphaTauri), Daniel Ricciardo (McLaren) e Esteban Ocon (Alpine) completam o top 10.

Carlos Sainz, da Ferrari, e Kevin Magnussen, da Haas, chegaram a avançar até o Q3, mas trocaram componentes do motor e largarão do fundo do grid, cedendo os lugares no top 10 para Ricciardo e Ocon.

Verstappen lidera o mundial de pilotos com 208 pontos, enquanto Leclerc tem 170, e Pérez, 151.

Da Ansa

A Mercedes tem evoluído nas últimas corridas da atual temporada de Fórmula 1, o que explica o crescimento de Lewis Hamilton. Ele subiu ao pódio nos últimos três Grandes Prêmios. Na Áustria, o heptacampeão mundial revelou surpresa com o resultado, mas exaltou a conquista.

"Que incrível o público que tivemos aqui no fim de semana. Definitivamente, não estava esperando o pódio. Sábado foi um dia muito difícil, o fim de semana todo foi duro", disse Hamilton.

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Das 11 corridas disputadas na temporada, a Mercedes subiu sete vezes ao pódio, sendo quatro com Lewis Hamilton e três com George Russell. O britânico, que elogiou a equipe por reconstruir o carro após o incidente na sexta-feira, tem mostrado muito mais otimismo com a sequência do ano.

"Como equipe, um terceiro e um quarto lugares foram ótimos pontos para a gente seguir avançando a partir daqui. Quero agradecer especialmente a todos os homens e mulheres que trabalharam muito na garagem para reconstruir o meu carro. Tive um carro totalmente novo no sábado, o que é algo que eu não estou acostumado. Fizemos boas evoluções no fim de semana, vamos continuar daqui", relatou.

Lewis Hamilton é o sexto colocado do mundial de pilotos, com 109, contra 128 do seu companheiro de equipe, George Russell. O líder é Max Verstappen, com 208. Os pilotos começam agora a preparação para o Grande Prêmio da França, que acontecerá no dia 24 de julho.

O ex-piloto Nelson Piquet não poderá voltar ao paddock da Fórmula 1, após utilizar termo racista para se referir ao piloto Lewis Hamilton.Paddock é o local responsável por abrigar as equipes, veículos e convidados durante as corridas. 

A informação foi divulgada pelo jornalista Andrew Benson, setorista da F-1 no BBC Sport, da Inglaterra.

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Durante uma entrevista em que comentava sobre o acidente entre Hamilton e Verstappen no Grande Prêmio de Silverstone, em 2021, o brasileiro de 69 anos utilizou a palavra ‘’neguinho’’ para se referir ao piloto britânico.

Nesta quarta-feira (29), Nelson Piquet se desculpou, através de uma nota:

“Gostaria de esclarecer as histórias que circulam na mídia sobre um comentário que fiz em uma entrevista no ano passado. O que eu disse foi mal pensado, e não defendo isso, mas vou esclarecer que o termo usado é aquele que tem sido amplamente e historicamente usado coloquialmente no português brasileiro como sinônimo de 'cara' ou 'pessoa' e foi nunca teve a intenção de ofender.

Eu nunca usaria a palavra da qual fui acusado em algumas traduções. Condeno veementemente qualquer sugestão de que a palavra tenha sido usada por mim com o objetivo de menosprezar um piloto por causa de sua cor de pele.

Peço desculpas de todo o coração a todos que foram afetados, incluindo Lewis, que é um piloto incrível, mas a tradução em algumas mídias que agora circulam nas redes sociais não está correta. A discriminação não tem lugar na F-1 ou na sociedade e estou feliz em esclarecer meus pensamentos a esse respeito.”

O heptacampeão da Fórmula 1, Lewis Hamilton, reagiu nesta terça-feira (28) aos comentários racistas feitos pelo ex-piloto Nelson Piquet em uma entrevista sobre o acidente entre o britânico e Max Verstappen, que atualmente é seu genro, no Grande Prêmio da Inglaterra do ano passado.

O vídeo foi gravado em novembro de 2021, mas só viralizou durante esse fim de semana. Na manhã desta terça, Hamilton postou mensagens em suas redes sociais sobre o assunto, incluindo uma em português.

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"Vamos focar em mudar a mentalidade", escreveu. Depois, em inglês, postou que a situação "é mais do que a linguagem".

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"Essas mentalidades arcaicas precisam mudar e não têm lugar no nosso esporte. Fui cercado por essas atitudes e alvo disso em minha vida toda. Houve muito tempo para aprender. Chegou a hora da ação", adicionou.

Antes da manifestação do piloto britânico, a Mercedes publicou uma nota - sem citar o nome de Piquet - "condenando nos mais fortes termos qualquer uso de linguagem racista ou discriminatória de qualquer tipo".

"Lewis liderou os esforços do nosso esporte para combater o racismo, e ele é um verdadeiro campeão de diversidade dentro e fora das pistas. Juntos, nós compartilhamos a visão de um automobilismo diversificado e inclusivo, e esse incidente destaca a fundamental importância de continuar a lutar por um futuro melhor", escreveu a equipe de Hamilton.

Pouco depois, foi a vez do perfil da Fórmula 1 fazer um pronunciamento, afirmando que "usar uma linguagem discriminatória ou racista é inaceitável em qualquer forma e não tem mais lugar na nossa sociedade".

"Lewis é um incrível embaixador para nosso esporte e merece respeito. Seus esforços incansáveis para ampliar a diversidade e a inclusão são lições para muitos e algo que nós estamos comprometidos como F1", ressalta.

Também por meio das redes sociais, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA) se manifestou condenando "fortemente" os comentários "que não tem mais espaço no esporte ou na sociedade". "Nós expressamos nossa solidariedade a Lewis Hamilton e apoiamos completamente seu compromisso com a igualdade, diversidade e inclusão no esporte", pontuou ainda.

No vídeo divulgado, Piquet se refere a Hamilton por diversas vezes como "neguinho" e ainda insinua que o britânico bateu de propósito em Verstappen.

Hamilton, único piloto negro na Fórmula 1, criou em 2019 a "The Hamilton Commission" em parceria com a Royal Academy of Engineering do Reino Unido para estudar e incentivar a inclusão de jovens pretos e pertencentes a minorias no mundo do esporte a motor. No primeiro relatório publicado em julho do ano passado, a comissão informou que apenas 1% das pessoas que atualmente trabalham na F1 são pretas.

Para além dos títulos conquistados em pista - Hamilton é o maior vencedor ao lado de Michael Schumacher -, o piloto britânico vem se tornando cada vez mais uma voz ativa na luta antirracista e de direitos de minorias. 

Da Ansa

Nelson Piquet foi flagrado usando um termo racista para se referir a Lewis Hamilton, em um vídeo de 2021 que circula nas redes sociais e ganhou repercussão neste final de semana. Nas imagens, é possível ouvir o ex-piloto brasileiro chamando o heptacampeão de "neguinho" ao comentar um acidente envolvendo o inglês e Max Verstappen durante o Grande Prêmio de Silverstone de Fórmula 1, na Inglaterra.

"O neguinho meteu o carro de não deixou (Verstappen desviar). O neguinho deixou o carro porque não tinha como passar dois carros naquela curva. Ele fez de sacanagem. A sorte dele foi que só o outro se f*deu. Fez uma p*ta sacanagem", criticou Piquet, em entrevista ao jornalista Ricardo Oliveira.

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Piquet ainda comparou a batida entre os pilotos da Mercedes e da Red Bull com a polêmica colisão de Ayrton Senna e o francês Alain Prost, principal rivalidade da Fórmula 1 à época, na largada do GP do Japão, em 1990, que garantiu o título daquele ano ao brasileiro. "O Senna não fez isso. O Senna saiu reto", disse.

A fala de Piquet aconteceu em julho do ano passado, quando Hamilton e Verstappen disputavam acirradamente a ponta da competição, com o piloto da Red Bull levando a melhor e ficando com o primeiro lugar. O comentário do brasileiro foi duramente criticado por internautas, que relembrando o seu histórico de frases polêmicas. "Surpreendendo um total de zero pessoas", escreveu uma usuária do Twitter. "Imagina o que ele não deve falar em off", escreveu outra.

A filha do tricampeão de 69 anos, Kelly Piquet, é namorada de Max Verstappen. O holandês visitou o ex-piloto em Brasília antes do GP de São Paulo, em novembro de 2021, que terminou com Hamilton no lugar mais alto do pódio. Porém, foi Verstappen quem terminou com o título ao final da temporada.

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