Tópicos | grupo feminino

Faltam ainda três semanas para a chegada do Carnaval de Olinda, mas o grupo percussivo Conxitas continua com a maratona de ensaios na Praça do Carmo. Neste sábado (8), aproximadamente 40 integrantes, entre dançarinas, cantoras e instrumentistas, participaram de um encontro aberto ao público em frente à biblioteca municipal, com início às 16h e que seguiu até o começo da noite. E como parte do repertório, numa roupagem mais voltada ao afoxé, fizeram parte músicas como Cotidiano, de Chico Buarque, Carnavália, dos Tribalistas, e Você não está entendendo nada, de Caetano Veloso.

Anne Costa, 28 anos, coreógrafa do grupo, aproveitou a ocasião para ensaiar alguns passos com o restante das dançarinas. “Teremos mais outros oito momentos como este até o Carnaval começar. Só que neste domingo (9) vamos fazer o nosso percurso de resistência pela Cidade Alta porque tem muita menina nova e elas precisam se acostumar com o caminho”, revela. Segundo Anne, uma média de 85 meninas participam do Conxitas, que sai no Carnaval de Olinda este ano com o tema Repercussiva: as mulheres de cor e de som.

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“A ideia da temática é endossar a força da natureza feminina, de um grupo que completa 10 anos de história e que faz um trabalho bem particular”, comenta a coreógrafa, integrante do grupo desde 2006. Já Luciene Pimentel, de 32 anos, vai se apresentar este ano pela primeira vez com o grupo. “Entrei em dezembro a convite de uma pessoa que faz parte, mas o pessoal está se preparando desde dezembro passado. Não sei como vai ser amanhã, se vai ser valendo, mas sei que será um cortejo de resistência”. O percurso segue pela Rua do Bonfim, Quatro Cantos, Prefeitura de Olinda, Pitombeira e com fim na Praça do Carmo.

Uma característica das Conxitas bem visível durante o ensaio é que ele é um grupo composto por mulheres de várias idades, mas conta também com o respeito de pessoas que já tiveram envolvimento com o trabalho e de curiosos e turistas que passam por perto. Cintia Alves, ex-integrante do grupo, estava no local tentando recuperar o ritmo perdido. “Sai em 2010 e fiquei até hoje sem voltar a ensaiar por causa do meu filho. Mas nos últimos tempos a Anne tem me chamado muito, ai vim hoje pra ver se agüento”, comentou aos risos.

Quem também passou pela Praça do Carmo e ficou encantada com a batucada e coreografia foi Jéssika Nunes, de 23 anos, natural de Fortaleza. “Vim fazer uma entrevista de trabalho e aproveitei pra dar uma volta em Olinda. Não conhecia as Conxitas, mas fiquei muito à vontade pra dançar quando vi que o grupo era composto só por mulheres. Isso fez toda diferença”, disse Jéssika depois de se divertir com as dançarinas durante uma música.

 

 

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