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Se muitos ainda descansam das festas de fim de ano, outros aproveitam a folga para dançar ao som do frevo e do maracatu. Neste primeiro domingo de 2015, turistas e pernambucanos compareceram às ladeiras de Olinda para acompanhar as prévias de Carnaval, que este ano acontece na segunda semana de fevereiro.
##RECOMENDA##Na rua 27 de Janeiro, no bairro do Carmo, o clima de Carnaval é intenso. Neste endereço fica localizada a sede do tradicional bloco Pitombeira dos Quatro Cantos. O primeiro ensaio da agremiação de 2015 reuniu dezenas de amantes do frevo.
O bloco, fundado em 1947, espera arrastar centenas de foliões durante a segunda-feira de Carnaval. Até lá, a sede da Pitombeira servirá como ponto de encontro de amantes da Folia de Momo durante todos os domingos de janeiro. Se depender do presidente da agremiação, Júnior Silva Filho, o frevo não dará trégua.
“Nosso Carnaval está praticamente pronto, mas vamos seguir com estes ensaios até o primeiro domingo de fevereiro. Pitombeira é puro frevo, só no chão. Não precisa ter abadá pra curtir nosso bloco, basta botar a fantasia e vir atrás”, complementou.
O mesmo clima de ansiedade e animação é compartilhado pelas integrantes do Grupo Conxitas, formado há dez anos. Na Praça do Carmo, as garotas com roupas coloridas e maquiagem alegre fazem a festa de quem gosta das batidas do maracatu.
A cantora do grupo, Daniela Cabral, tenta descrever a mistura de sentimentos que antecipa o Carnaval. “O nervosismo se mistura com a felicidade. É muito bom participar desse Carnaval único que é o de Pernambuco. Só aqui a gente vê essa alegria bonita e colorida”, ressaltou.
Durante a Festa de Momo de Olinda, as Conxitas se apresentam no sábado de Carnaval. A concentração será às 10h, na Praça do Carmo. Já na segunda-feira de folia, a apresentação será realizada às 18h, na Praça do Arsenal, localizada no bairro do Recife Antigo.
Quem também acredita que o Carnaval de Pernambuco é único são os turistas. Os brasilienses Jemima Tavares e Kiko Sena são um exemplo. Os dois não cansaram de acompanhar os passos do Maracatu que ecoava na Praça do Carmo.
“É nossa primeira vez no Carnaval de Olinda. A alergia do povo impressiona, não tem como ouvir esse batuque forte e não dançar junto. A gente não quer ir embora nem tão cedo”, comentou Jemima.
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