Tópicos | A Guerra dos Gibis

Na última sexta-feira (8) o 6º Curta Taquary – Festival Nacional do Curta Metragem, realizado em Taquaritinga do Norte, Agresde de Pernambuco, encerrou a programação com recorde de público. Neste ano, 3.464 pessoas foram conferir os 201 curtas que faziam parte dos cinco dias de festival.

Na cerimônia de premiação, o curta O Que Lembro Tenho, de Rafhael Barbosa, foi consagrado como o melhor do festival. A produção alagoana trata de forma poética e humana os sintomas do mal de Alzheimer, e com esse trabalho conquistou quatro prêmios.

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Outros os curtas de destaque foram A Guerra dos Gibis (SP), de Rafael Terpins e Thiago Mendonça, e Cabeça Papelão (RJ), de Quiá Rodrigues. Na Mostra Primeiros Passos, o principal vencedor foi o paraibano Sophia, de Kennel Rógis, que mostra a tentativa de uma mãe fazer sua filha deficiente auditiva ouvir sons.

A solenidade contou também com homenagem à atriz caruaruense Prazeres Barbosa, que interpretou uma personagem em homenagem à escritora paraibana Lourdes Ramalho, atualmente com 92 anos, Lourdes é autora de diversos textos que iniciaram Prazeres na carreira de atriz.

Confira abaixo os vencedores do 6° Curta Taquary

Mostra Competitiva Nacional – Ficção

Melhor Curta: O Que Lembro Tenho, de Rafael Barbosa

Melhor Direção: Marcus Vilar, por O Terceiro Velho

Melhor Ator: Jesuíta Barbosa, por O Melhor Amigo

Melhor Roteiro: Arturo Sabóia, por Acalanto

Melhor Edição: Pedro Octávio Brandão, por O Que Lembro Tenho

Melhor Fotografia: Michel Rios, por O Que Lembro Tenho

Mostra Competitiva Nacional – Documentário

Melhor Curta: A Guerra dos Gibis, de Rafael Terpins e Tiago Brandimarte

Melhor Direção: Léo Tarbosa, por Tubarão

Melhor Edição: Tiago Brandimarte, por A Guerra dos Gibis

Melhor Fotografia: Luiz Barbosa, por A Queima

Melhor Roteiro: Paula Lice, Rodrigo Luna e Roney Jorge, por Jessy

Mostra Competitiva Nacional – Animação

Melhor Curta: Cabeça Papelão, de Quiá Rodrigues

Melhor Direção: Quiá Rodrigues, por Cabeça Papelão

Melhor Edição: Jonas Brandão, por Engole ou Cospervilha

Melhor Fotografia: Quiá Rodrigues, por Cabeça Papelão

Melhor Roteiro: Lisandro Santos, por A Última Reunião Dançante

Melhor Filme da Mostra Nacional: O Que Tenho Lembro, de Rafhael Barbosa

Mostra Competitiva Primeiros Passos - Ficção 

Melhor Curta: Sophia, de Kennel Rógis

Melhor Direção: Nicolas Thomé, por Alguns Dias Antes e Outros Depois; e Kennel Rógis, por Sophia

Melhor Roteiro: Kennel Rógis, por Sophia

Melhor Atriz: Melissa Gava, por Colinas Como Elefantes Brancos

Melhor Ator: Pedro Guimarães, por Cancha – Antigamente Era Mais Moderno

Melhor Edição: Lucas Camargo, por Alguns Dias Antes e Outros Depois

Melhor Fotografia: Breno César, por Sophia

Mostra Competitiva Primeiros Passos - Documentário

Melhor Curta: Abraços de Maré, de Vitor Ciríaco

Melhor Direção: Vitor Ciríaco, por Abraços de Maré

Melhor Roteiro: Vitor Ciríaco, Hélio Ronivon e Luara Shamó, por Abraços de Maré

Melhor Edição: Ely Marques, por Cancha – Antigamente Era Mais Moderno

Melhor Fotografia: Breno César, por Cancha – Antigamente Era Mais Moderno

Mostra Competitiva Dália da Serra

Melhor Curta: O Canto, de Gabriel Rodrigues

Melhor Direção: Gabriel Rodrigues, por O Canto

Melhor Ator: Bruno Luciano, por O Canto

Melhor Atriz: Diana Valente, por O Toque

Melhor Roteiro: Josefa Rosemary, por Josefa de Tantas Josefas

Melhor Edição: Sivonaldo Araújo, por Josefa de Tantas Josefas

Menção Honrosa para o personagem Bardigão, do filme Alguém Tem Que Pagar e para o Rio Capibaribe em Afogados em Lembranças

Melhor Curta Fantástico: A Vida Plural e Layka, de Neco Tabosa

Prêmio Asa Branca de Incentivo ao Audiovisual: O Melhor Amigo, de Allan Deberton

Prêmio Olhar Feminino: Trocam-se Bolinhos por Histórias de Vida, de Denise Marchi

*Com informações da assessoria

O primeiro festival de animação do interior pernambucano inicia nesta terça (3). O Animacine – Festival de Animação do Agreste vai contemplar os municípios de Caruaru, Bezerros e Gravatá entre os dias 3 e 7 de setembro. O evento, que terá exibições gratuitas de filmes de animação nas diversas técnicas do gênero, conta com mostras competitivas e paralelas, exposição, oficinas e seminários sobre produção, incentivos ao setor, economia criativa e perspectivas da animação em Pernambuco.

De um universo de 80 inscrições, 60 curtas foram selecionados: 23 para a Mostra Competitiva Nacional; 18 para a  Mostra Competitiva Estrangeira; e 19 para a Mostra Formação. Além dos filmes brasileiros, o evento exibirá longas da França, Colômbia, Canadá, Espanha, Itália, Chile, México, Venezuela e Luxemburgo. Dentre os destaques, estão os filmes Cabeça Papelão, Linear, O Cangaceiro, O Homem Planta e A Guerra dos Gibis, entre outros.

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Com foco na produção artesanal, o Animacine também promove capacitação através das oficinas de formação de Desenho Animado, Animação com Recortes e Produção sonora para filmes de animação. Tudo gratuito.

Serviço

Animacine – Festival de Animação do Agreste Pernambucano

De 3 a 7 de setembro

Caruaru, Bezerros e Gravatá

Gratuito

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A noite desta segunda (29), às 20h, foi iniciada mais uma noite de mostras competitivas do Cine PE, no Teatro Guararapes, localizado no Centro de Convenções de Pernambuco. Com o tema principal Brasil, país do futebol e do cinema, a mostra exibiu na primeira parte os curtas A Guerra dos Gibis (SP), de Thiago Mendonça e Rafael Terpins; o Três no tri (RJ), de Eduardo Souza Lima; e o Fim do filme (SP), de André Dib.

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Com estreia no festival de Brasília, A Guerra dos Gibis abriu o festival narrando uma história baseada em quadrinhos eróticos dos anos sessenta e oitenta que foi censurado nas décadas de 60 e 80. Já o Três no Tri (RJ) não fugiu do tema principal do evento e retratou através da sétima arte a história da famosa fotografia da copa do México em 1970 tirada pelo fotógrafo Orlando Abrunhosa quando Pelé desempatou o jogo do Brasil contra a Tchecoslováquia. No momento do registro, o rei do futebol estava ao lado dos famosos jogadores da época Jairzinho e Tostão. 

"Gostei muito do curta porque ele retratou em pouco tempo uma época que não vivi", afirmou a estudante de geografia Isabela Oliveira. E, finalizando a primeira parte, o curta O fim do filme (SP), de André Dib, que retratou a história de um funcionário de uma videolocadora que sempre conta o final dos filmes que os seus clientes vão alugar. 

O mais esperando da noite é o longa Rio Doce - CDU, que retrata o famoso percurso que a maioria dos estudantes da UFPE  faz para chegar na universidade. "Estou aqui no Cine PE hoje só para ver esse longa, pois sou um dos personagens dele diariamente", ressaltou Isabela. 

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