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A Associação Internacional das Federações de Atletismo, a Iaaf (na sigla em inglês), afirmou nesta segunda-feira que os casos de doping envolvendo nomes de medalhões do esporte, como Tyson Gay e Asafa Powell, reforçam a credibilidade do programa antidoping da entidade.

Para a Iaaf, o programa "cresce, e não diminui, toda vez que revelamos um novo caso", afirmou a entidade através do porta-voz Nick Davies. O representante da Iaaf evitou comentar os casos de Powell e Gay porque as análises ainda não foram finalizadas. Mas ele reforçou o comprometimento da entidade com a denúncia de casos semelhantes.

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"O compromisso da Iaaf com programas antidoping no atletismo é firme porque temos a obrigação ética com a maioria dos atletas que acreditam em um esporte limpo", afirmou o porta-voz. "O fato de que somos capazes de detectar e banir do esporte atletas que quebram as regras antidoping devem ser observadas neste contexto".

A manifestação oficial da Iaaf tenta minimizar os danos causados ao atletismo pela revelação dos casos de doping que abalaram o mundo esportivo neste domingo. Com uma diferença de poucas horas, Tyson Gay e Asafa Powell, dois ex-recordistas mundiais nos 100 metros, confirmaram que foram flagrados em testes recentes.

Gay foi o primeiro a vir a público ao divulgar resultado de exame realizado pela Agência Antidoping dos Estados Unidos. Ele não revelou a substância detectada, fora de competições, mas antecipou que não participará das próximas competições da temporada, incluindo o aguardado Mundial de Moscou, em agosto.

Os fãs do atletismo esperavam por um confronto estelar entre Gay e Usain Bolt, dono dos melhores tempos da história nos 100 metros. Em má fase, o jamaicano, considerado imbatível por muitos, poderia fazer um duelo equilibrado com Gay, que fez os três melhores tempos do ano na prova.

Logo após a revelação de Gay, o jamaicano Asafa Powell admitiu ter testado positivo para a substância oxilofrina, uma substância estimulante que faz parte da lista das proibidas pela Agência Mundial Antidoping. Powell chegou a dominar os 100 metros antes de surgir a rivalidade entre Gay e Bolt. Ele já estava fora da prova no Mundial, por não ter se classificado nas seletivas nacionais, mas deveria competir no revezamento 4x100 metros.

O empresário do velocista também confirmou que Sherone Simpson, integrante da equipe jamaicana feminina que foi medalhista de prata no revezamento 4x100m nos Jogos de Londres/2012, fora flagrado em testes realizados durante as seletivas. De acordo com o jornal The Gleaner, da Jamaica, outros três atletas foram pegos no doping. Os nomes ainda não foram confirmados.

Campeã olímpica nos 1.500 metros nos Jogos de Londres, a corredora turca Asli Cakir Alptekin pode perder a medalha conquistada em 2012 por causa de uma denúncia de doping. A informação foi revelada nesta sexta-feira pela Iaaf (sigla em inglês para Associação Internacional de Federações de Atletismo).

O porta-voz Nick Davies explicou que a atleta foi acusada por causa de variações anormais no sangue em seu passaporte biológico, ferramenta que elabora um perfil genético dos atletas para eventuais investigações antidoping.

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Davis também confirmou denúncia sobre a corredora Nevin Yanit. Natural da Turquia, assim como Alptekin, Yanit pode perder o título europeu na prova dos 60 metros com barreira em março deste ano, na Suécia. Na Olimpíada, foi a quinta colocada na final dos 100 metros com barreira.

Os dois casos já estão sendo investigados pelas autoridades esportivas da Turquia. "Se foram condenadas, elas perderão as medalhas. Por enquanto, apenas vão ficar fora das competições enquanto o processo legal é finalizado".

Alptekin pode não apenas perder a medalha olímpica como também corre o risco de ser banida do esporte por ser reincidente. Em 2004, ela foi punida com uma suspensão de dois anos por testar positivo no Mundial juvenil. Em Londres, no ano passado, ela faturou o ouro nos 1500 metros, com o tempo de 4min10s23.

A Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) anunciou nesta terça-feira a lista de indicados ao prêmio de melhor do ano na modalidade. Entre eles, os jamaicanos Usain Bolt e Yohan Blake, e o britânico Mo Farah aparecem como principais candidatos no masculino.

Atual bicampeão olímpico nas provas dos 100 e 200 metros - nas quais também detém o recorde mundial -, além do revezamento 4x100m, Bolt é considerado o principal velocista da atualidade e um dos melhores de todos os tempos. Ele também levou o prêmio de melhor do ano da Iaaf em 2011 e aparece como principal favorito para repetir o feito em 2012.

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Um de seus maiores concorrentes será Yohan Blake, seu companheiro no revezamento 4x100. O também jamaicano ainda faturou a prata nos 100 e 200 metros nos Jogos de Londres. Já Mo Farah conquistou o ouro olímpico nas provas dos 5 mil e 10 mil metros na capital inglesa, se tornando o principal nome britânico do atletismo. Na semana passada, ele recebeu o prêmio de melhor atleta europeu em 2012.

Na premiação feminina, uma atleta da Jamaica também aparece como favorita. Shelly-Ann Fraser-Pryce, atual bicampeã olímpica dos 100 metros, é considerada a principal velocista da atualidade. Em Londres, ela ainda faturou a prata nos 200 metros e no revezamento 4x100m.

No total foram indicados dez homens e dez mulheres, que brigarão pelo prêmio que será entregue no dia 24 de novembro, em Barcelona. Se Bolt levou a melhor entre os homens em 2011, Sally Pearson foi eleita a principal atleta do ano passado entre as mulheres. Ouro nos 100 metros com barreira em Londres, a australiana está novamente na disputa em 2012.

 

Confira os atletas pré-selecionados:

Masculino:

Yohan Blake (Jamaica)

Usain Bolt (Jamaica)

Ashton Eaton (Estados Unidos)

Mohamed Farah (Grã-Bretanha)

Robert Harting (Alemanha)

Kirani James (Granada)

Renaud Lavillenie (França)

Aries Merritt (Estados Unidos)

David Rudisha (Quênia)

Christian Taylor (Estados Unidos)

 

Feminino:

Valerie Adams (Nova Zelândia)

Tirunesh Dibaba (Etiópia)

Jessica Ennis (Grã-Bretanha)

Allyson Felix (Estados Unidos)

Shelly-Ann Fraser-Pryce (Jamaica)

Yelena Lashmanova (Rússia)

Sally Pearson (Austrália)

Brittney Reese (Estados Unidos)

Sanya Richards-Ross (Estados Unidos)

Barbora Spotáková (República Checa)

A Iaaf (Associação Internacional das Federações de Atletismo) anunciou nesta sexta-feira a lista de três homens e três mulheres finalistas do prêmio de melhor atleta do ano. Como não poderia ser diferente, Usain Bolt, campeão mundial dos 200 metros edo revezamento 4x100m com a equipe jamaicana, encabeça a lista de selecionados pela entidade máxima do atletismo mundial.

Concorrem ao prêmio masculino o também jamaicano Johan Blake, que venceu os 100 metros do Mundial de Daegu depois de ver Usain Bolt queimar largada e ser desclassificado, e o queniano David Rudisha, campeão mundial dos 800 metros e vencedor do prêmio de atleta do ano em 2010.

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Entre as mulheres, a representante do Quênia é Vivian Cheruiyot, campeã mundial do 5.00 e dos 10.000 metros em Daegu. Ela compete com a neozelandesa Valerie Adams, do arremesso de peso, e Sally Pearson, do 100 metros com barreiras. As duas atletas da Oceania também conquistaram o título mundial na Coreia do Sul.

Os campeões do prêmio de Atleta do Ano serão conhecidos na Cerimônia de Gala do Atletismo, organizada anualmente em Monaco, pela Iaaf. Neste ano, o evento acontece no dia 12 de novembro.

A Federação Internacional das Associações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) fez a organização dos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara respirar aliviada. Nesta terça-feira, a entidade máxima homologou a pista do Estádio Telmex, que receberá as provas da modalidade a partir do dia 24 de outubro.

O anúncio da certificação ocorreu durante a explanação de Carlos Andrade Garín, diretor geral do Comitê Organizador do Pan, na Assembleia Geral da Organização Desportiva Pan-Americana (Odepa).

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Garín mostrava aos delegados de todos os 42 comitês olímpicos nacionais que estarão no Pan as 23 instalações dos Jogos. Quando chegou o momento de falar do estádio de atletismo, que reconheceu ser a sede com as obras mais atrasadas em Guadalajara, foi interrompido para ser informado da chegada do documento da Iaaf. "Esta era a principal pendência que tínhamos e agora está resolvida."

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