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Há exatos 95 anos, nascia o lendário norte-americano Martin Luther King Jr. Ele se tornou um dos mais importantes líderes mundiais da luta contra a discriminação racial nos Estados Unidos e recebeu o prêmio Nobel da Paz, em 1964, quatro anos antes de ser assassinado na sacada de um hotel onde estava hospedado na cidade de Memphis, no estado do Tennessee.

O leitor deve estar se perguntando o que King e sua história tem a ver com o esporte? O LeiaJá relembra alguns fatos marcantes do ativista, que não foi atleta, mas sabia da importância prática esportiva na luta por igualdade e paz.

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Paixão pelo beisebol

Ainda quando era adolescente, Martin Luther King foi testemunha ocular do ingresso de Jackie Robinson nos Brooklyn Dodgers, sendo assim o primeiro negro a atuar na liga principal do beisebol americano, acontecimento que quebrou a barreira racial em um esporte tão popular no país.

Dez anos depois, já em fim de carreira, Robinson passou a ser porta da voz da luta por direitos civis. Impulsionado por King, ele fez excursões no sul dos EUA para dar palestras. Em uma de suas frases mais célebres, dizia.

“Se eu tivesse que escolher amanhã entre o Hall da Fama de Beisebol e plena cidadania para o meu povo eu escolheria a cidadania plena uma e outra vez.”

Braço direito de Muhammad Ali

Martin Luther King também foi importante em apoiar Muhammed Ali (à época Cassius Clay) para que ele pudesse para que pudesse ser declarado muçulmano sem sofrer perseguições pelos Estados Unidos. Os dois foram flagrados juntos uma vez em uma manifestação pela habitação justa na cidade natal de Ali, Louisville.

Ainda na década de 1960, mais precisamente em 1967, King invocou o pugilista em um de seus discursos, dizendo: “Como Muhammad Ali coloca, somos todos pobres vítimas do mesmo sistema de opressão.”

Os panteras negras

No ano seguinte, em 1968, os Estados Unidos se encontravam no auge da luta contra o racismo. Malcolm X havia sido assassinado há três anos e Martin Luther King meses antes dos Jogos Olímpicos da Cidade do México. Os dois assassinos teriam cometido o crime por vieses racistas.

O americano Tommie Smith venceu os 200 metros rasos, sendo o primeiro atleta a correr abaixo dos 20 segundos, e John Carlos ficou com o bronze na mesma prova. No pódio, ao invés de olharem para a bandeira e cantarem o hino, os atletas abaixaram a cabeça e ergueram o punho fechado, sinal do Movimento Panteras Negras, organização criada para combater a violência policial nos bairros negros.

Até hoje, o gesto no pódio é uma das imagens mais emblemáticas da história do esporte mundial.

Referência: “MLK wasn’t an athlete, but he understood importance of sports”. Artigo de Dave Zirin, 18/1/2010. Revista Sports Illustrated.

 

A 98ª edição da Corrida São Silvestre, realizada na manhã deste domingo, terminou com uma dobradinha soberana do Quênia. O vencedor da prova masculina foi Timothy Kiplagat, de 30 anos, que completou o percurso em 44min52s e faturou a corrida de maneira inédita. Emmanuel Bor e Reuben Longosiwa, também do Quênia, ficaram com a segunda e terceira posição, respectivamente.

O melhor brasileiro na prova masculina foi Jonathas de Oliveira, que terminou na sexta posição. O competidor tinha o sonho de ser jogador de futebol, mas encontrou na corrida uma outra paixão. "Não deu para realizar o sonho de ser jogador, mas a gente dá para o gasto como atleta", brincou, em entrevista à Globo, após cruzar a linha de chegada.

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O primeiro lugar da prova feminina ficou com Catherine Reline, de 21 anos, que conquistou o bicampeonato da principal corrida de rua da América Latina ao completar a percurso em 49min54s. A compatriota Sheila Chelangat (51min35s) e a etíope Wude Ayalew (51min46s) completaram o pódio.

Reline era a grande favorita a vencer a São Silvestre e realizou o trajeto de maneira soberana, mas não conseguiu bater o recorde da prova, estabelecido por ela mesmo no ano passado, com 49min39s.

Uma cena curiosa chamou atenção: a queniana foi surpreendida por um cachorro enquanto percorria um dos trechos no centro histórico de São Paulo. Apesar da distração, ela continuou a corrida sem maiores problemas.

Apesar da chegada do verão e da onda de calor que afetou o País recentemente, a prova deste ano foi realizada com clima ameno, com temperatura de 21 graus. O clima ensolarado foi propício para a festa dos corredores anônimos, que compareceram à corrida com as tradicionais faixas e fantasias - Chapolim Colorado, Homem-Aranha e Hulk eram alguns dos personagens presentes.

A corredora de ultramaratona Joasia Zakrzewski foi proibida de competir por 12 meses. O banimento foi aplicado devido ao uso de um carro durante uma corrida de 50 milhas (cerca de 80 km) em 7 de abril desde ano, na qual ela terminou em terceiro lugar. Dados do sistema de rastreamento da corrida GB Ultras Manchester a Liverpool, no Reino Unido, revelaram que ela pegou carona durante um trecho de cerca de 4 km do percurso.

De acordo com a TV inglesa BBC, a escocesa de 47 anos, que perdeu o seu lugar no pódio da prova, alegou inicialmente ter informado aos oficiais da corrida sobre ter utilizado o carro e concluído a prova "de forma não competitiva".

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Entretanto, o Painel Disciplinar Independente da UK Athletics discordou em seu veredicto. O caso estava sendo investigado desde então. À BBC, ela disse ter sentido dores na perna e, por isso, aceitou a carona de carro de um amigo até um posto de controle. "Eu nunca trapacearia propositalmente e esta não era uma corrida-alvo, mas não quero dar desculpas".

Além de não poder competir por um ano, Joasia também está proibida de organizar e gerir equipes de corredores no Reino Unido. Nem treinar outros corredores ela pode. "A atleta era experiente, competindo com sucesso no mais alto nível. Ela também atuou como gerente de equipe da seleção internacional. Como tal, tinha a responsabilidade de cumprir as regras, o que tornou ainda mais grave o fato de ela as ter violado, e não corrigiu isso nem ao terminar a corrida nem depois", escreveu os responsáveis.

No relatório divulgado pelos avaliadores da prova, Zakrzewski reconheceu a má conduta. "Aceito minhas ações no dia em que viajei de carro e posteriormente completei aquela corrida, cruzando a linha de chegada e recebendo inadequadamente uma medalha e um troféu, os quais não devolvi imediatamente, como deveria ter feito", desculpou-se.

Com um currículo notável, a atleta representou a Escócia na maratona dos Jogos da Commonwealth de Glasgow em 2014. Além disso, ela detém o recorde escocês de 24 horas, o britânico de 200 km e também o escocês de 100 milhas (160 km).

Após a desqualificação, Mel Sykes assumiu a terceira colocação no lugar da rival. "A tristeza em tudo isso é que tira sarro dos organizadores da corrida, dos colegas competidores e do esporte justo. Como alguém que sabe que trapaceou pode cruzar a linha de chegada, receber uma medalha/troféu e tirar fotos?", escreveu a competidora em suas redes sociais.

A "Terra dos Altos Coqueiros" deixou Santiago, no Chile, com a sensação de dever cumprido após a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2023. Se o Brasil terminou na segunda colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos, alguns pernambucanos provaram o sabor de faturar medalhas, sejam elas de ouro, prata, ou bronze. De quebra, também vieram vagas para as Olimpíadas de Paris, no ano que vem.

Um daqueles que representaram bem Pernambuco na capital chilena atende por Cristiano Rocha, técnico da seleção feminina de handebol, medalhista de ouro após vencer a Argentina por expressivos 30 x 18 na grande decisão. Orgulhoso do feito, Cristiano falou da emoção de ter levantado a bandeira pernambucana em entrevista exclusiva à reportagem do LeiaJá.

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"Quando a gente está lá (no Chile), sempre estamos muito focados. A ficha começa a cair quando a gente já está voltando (...), mas é a sensação de ter todo um trabalho sendo recompensado. É a minha segunda medalha. Nos Jogos de 2019, eu estava como auxiliar técnico, e agora como treinador. A gente fica muito feliz pela realização profissional porque não é um caminho que todos conseguem trilhar, de representar bem o Brasil e o nosso estado", confessou.

Além do treinador, outras duas atletas do time são pernambucanas: a goleira Renata Arruda e a ponta Fernanda Lima. Ambas atuam no handebol europeu. "São duas jogadoras de muito talento. Renata, apesar de nova, já se tornou uma bicampeã Pan-Americana. Tinha 20 anos na última edição e agora tem 24. A Fernanda tem 22 e já vem dando conta do recado", pontuou Cristiano.

Na sequência, o time que emplacou seis ouros seguidos no Pan - 2003, 2007, 2011, 2015, 2019 e 2023 - se prepara para o mundial da categoria e para as Olimpíadas de Paris (2024) em busca da primeira medalha da categoria nos Jogos Olímpicos. A melhor colocação do handebol foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, quando terminou em quinto.

"Estamos focados no mundial, que acontece neste mês (novembro). Uma competição muito difícil, mas que vamos priorizar. Para depois, pensar nas Olimpíadas. Claro que vai ser uma emoção muito grande disputar os Jogos de Paris. São as 12 melhores equipes do planeta e vamos ter que trabalhar bastante para conquistar a primeira medalha olímpica. A gente sabe que vai ser difícil, mas vamos estar motivados", cravou.

Outros pernambucanos

O ouro no handebol não foi o único a levar a veia pernambucana. Também pelo Feminino, a pugilista Carol Almeida estreou nos Jogos Pan-Americanos e já faturou sua primeira medalha de ouro, no Boxe, na categoria até 50 quilos.

Na final, ela derrotou a norte-americana Jennifer Lozano por decisão unânime dos juízes, se juntando às brasileiras Jucielen Romeu (até 57kg), Beatriz Ferreira (até 60kg) e Bárbara dos Santos (até 66kg), que também chegaram ao primeiro lugar do pódio.

Carol estreou com o pé direito no Pan (Miriam Jeske/COB)

Indo do ringue às pistas de atletismo, aparece José Fernando Ferreira Santana, o Balotelli. Ele faturou a medalha de prata no decatlo, competição de atletismo composta por 10 provas: 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, e 400 metros rasos (primeiro dia); e 110 metros com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo, e 1,500 metros (segundo dia).

O pernambucano encerrou a primeira bateria de provas na quinta colocação. No segundo dia, contudo, foi crescendo, apesar de ter ido mal na prova do lançamento de disco, errando suas primeiras tentativas e marcando apenas 34,98 m. Balotelli reagiu na sequência, com 4,90m no salto com vara e 63,71 m no lançamento do dardo, fazendo as melhores marcas entre os decatletas, o que o fez subir para o segundo lugar mais alto do pódio.

Balotelli comemora resultado da última prova (Alexandre Loureiro/COB)

Além desses, Pernambuco também faturou medalhas de bronze no judô: Kayo Santos, na categoria até 100 quilos, e Amanda Lima, na categoria até 48 quilos.

Renan Gallina conquistou a medalha de ouro para o Brasil nos 200m dos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile. O velocista, de apenas 19 anos, completou o percurso em 20s37, liderando a prova do início ao fim. José Arnaldo Gonzalez, da República Dominicana, ficou com a prata, enquanto Nadale Buntin, de São Cristóvão e Névis, terminou com o bronze.

Gallina é o atleta mais jovem campeão do atletismo em Santiago. Ele repetiu o feito de outros dois brasileiros, que também venceram os 200m. São eles: Robson Caetano, em 1991, e Claudinei Quirino da Silva, em 1999.

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O brasileiro voltou às pistas para a prova dos 4x100m masculino. Gallina fechou a prova e confirmou mais uma medalha de ouro para o Brasil, que contou também com Rodrigo do Nascimento, Erik Felipe Barbosa e Felipe Bardi. A equipe nacional fechou em primeiro lugar com 38s68, à frente de Cuba, com 39s26, e Argentina, que ficou com a medalha de bronze, com 39s48.

Nos 200m feminino, Ana Carolina de Jesus conquistou a medalha de bronze ao terminar a prova em terceiro lugar, atrás apenas da campeã Marileidy, da República Dominicana, e da medalhista de prata, a cubana Yunisleidy De La Caridad.

Na prova 4x100m feminino, o Brasil acabou em quinto lugar. O ouro foi de Cuba, que ficou à frente de Chile, República Dominicana e Equador.

GINÁSTICA RÍTMICA

Após Barbara Domingos e Duda Alexandre conquistarem as primeiras medalhas para o Brasil no individual nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, com ouro e bronze, respectivamente, a equipe brasileira voltou ao lugar mais alto do pódio na disputa por equipes.

Representaram o Brasil na disputa Bárbara Galvão, Deborah Medrado, Giovanna Oliveira, Maria Eduarda Arakaki e Nicole Duarte. Elas somaram 64.450 pontos para o país. O México ficou com a prata, com 61.750, contra 58.300 dos Estados Unidos, em terceiro.

A equipe brasileira disputará nesta sexta-feira a decisão dos cinco arcos. Já no sábado, a final é da coreografia mista. A expectativa é de mais medalhas para o Brasil.

SALTO COM VARA

Juliana de Menis bateu na trave e ficou muito próxima de conquistar uma medalha no salto com vara. Ela ficou no 4º lugar. Isabel DeMaco terminou em nono lugar, à frente de Beatriz Chagas, em décimo. O ouro foi conquistado pela americana Bridget Williams. Mariley Robeilys Peinado, da Venezuela, conquistou a prata, e Aslin Quiala, com a medalha de bronze.

ARREMESSO DE PESO

No arremesso de peso, Ana Caroline da Silva terminou a competição com um quinto lugar. O ouro foi de Dawn Sarah Mitton, do Canadá. Angelica Rosa Ramirez, de Porto Rico, ficou com a prata e a americana Adelaide Aquilla conquistou a medalha de bronze.

BASQUETE

O Brasil avançou à semifinal do basquete masculino ao derrotar Porto Rico, nesta quinta-feira, por 72 a 69, em um duelo muito equilibrado do início ao fim. A vaga na final será disputada diante da Venezuela.

O Brasil ficou muito perto de levar o ouro na prova mais rápida do atletismo nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, nesta terça-feira. Em decisão acirrada, Felipe Bardi ficou a um milésimo da vitória nos 100m. Levou prata, assim José Fernando Baloteli, no decatlo. O País ainda herdou um bronze nos 5000m com Altobelli Silva, que foi beneficiado por desclassificação de mexicano.

O brasileiro Felipe Bardi ficou com a medalha de prata nos 100 metros com o tempo de 10s31, um milésimo de segundo atrás do vencedor. O ouro foi para o dominicano José Gonzalez da República Dominicana (10s30), enquanto Emanuel Archibald, da Guiana, com 10s31, ficou com o bronze. Eric Barbosa, o outro brasileiro na prova, terminou no 4º lugar.

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Mais uma medalha de prata para o atletismo brasileiro foi obtida no decatlo com José Fernando Baloteli que somou 7.748 pontos, após terminar os 1.500 metros em terceiro lugar (4min59s80). Ele chegou ao segundo dia de provas somente na quinta colocação. O chileno Adolfo Santiago ganhou o ouro (7.834) e o bronze foi para Ryan Talbot, dos Estados Unidos, com 7.742.

Nos 5 mil metros, Altobelli Silva ganhou a medalha de bronze (14min48s18). Ele terminou a prova em 4º, mas o mexicano Fernando Daniel Martinez, o terceiro, foi desqualificado após atrapalhar Kasey Knevelbaard no fim. O americano, mesmo assim, levou o ouro (14min47s69). O canadense Charles Philibert-Thiboutot (14min48s02) terminou com a prata.

Nos 100 metros feminino, Ana Carolina de Jesus terminou em quarto lugar (11s58). O pódio foi formado com a cubana Yunisleidy García (11s36), Jasmine Abrams (11s52), da Guiana, e Raquel Sean Ahye (11s53), de Trinidad e Tobago.

O Sport fez bonito no Campeonato Brasileiro de Atletismo Sub-16, que foi realizado no Recife, no último final de semana.  Ao todo, 32 atletas representaram o Leão e conquistaram a 8ª colocação geral do torneio, com destaques individuais.

A disputa ocorreu na pista da Universidade Federal de Pernambuco e concentrou 890 atletas, que representaram 143 clubes de 23 Estados. Na categoria masculina, os rubro-negros concluíram a competição em 8° lugar, enquanto as Leoas ficaram em 9° pelo feminino.

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Os destaques masculino ficaram por conta de Diego Anderlani Sobral, que chegou para o Nacional como líder do Ranking Brasileiro com 8.62 (-1.2 m/s) e faturou duas medalhas: prata nos 75m e bronze nos 250m. Pelas rubro-negras, Kaline Joyce da Silva ficou em 4° no Lançamento do Marcelo e iniciou a disputa como vice-líder no Ranking do quesito (41,58 m).

Na classificação geral do Campeonato Brasileiro, o Sport terminou em oitavo lugar. A posição representa uma crescente do Clube nas disputas da modalidade e reforça a evolução dos atletas. O técnico André Carlos valorizou o resultado e destacou os atletas leoninos.

“A competição mostrou que continuamos numa crescente nas categorias de base, sempre figurando entre os melhores, reforçando a evolução de nossos atletas e revelando novos destaques a cada ano que passa”, celebrou o treinador.

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O Sol ainda nem tinha raiado quando cerca de 5 mil corredores inscritos começaram a chegar no Forte do Brum para a XXII Maratona Maurício de Nassau. Com largadas ás 4h - para os 42km - e às 5h30 para o restante dos competidores - as categorias 5km, 10km e meia-maratona - a prova foi bastante disputada. Renato José da Silva Santos e Marina Gomes Marçal se sagraram campeões da principal categoria e levaram o prêmio de R$ 3.500.

Confira mais detalhes na reportagem de Giselly Menezes, com imagens de André Albino.

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A pernambucana Mirelle Leite conquistou, nesta quinta-feira (15), a medalha de ouro nos 3.000 metros com obstáculos no Campeonato Brasileiro Sub-23, em São Paulo. Mirelle liderou toda a prova e concluiu o percurso em 10min53seg20,com o tempo muito à frente da segunda colocada, do Distrito Federal, Amanda Souza que fez o tempo de 11min42seg37. No terceiro lugar ficou Milena Gomes, do Espírito Santo, que cruzou a linha de chegada com  11min54seg69.

É  a segunda vez que Mirelle conquista o lugar mais alto do pódio, no Campeonato Brasileiro Sub-23, se consagrando um dos grandes nomes da modalidade no país.

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O desempenho da pernambucana já era esperado. Visando a vaga nas Olimpíadas, para disputar os jogos em Paris, a indígena da etnia Xucuru, da cidade de Pesqueira, localizada no Agreste de Pernambuco, realiza treino todos os dias buscando ampliar suas marcas em busca dos índices olímpicos.

Com o patrocínio da Neoenergia, Mirelle conseguiu um novo treinador e começou a disputar vários meetings internacionais, o que ajuda no crescimento e na sua experiência internacional.

“Acredito que foi uma boa prova. Busquei o ouro desde o início, sem diminuir o ritmo, o que contribuiu bastante para o resultado.Estou em uma fase em que todas as competições são extremamente importantes para o ranking e para meu desenvolvimento em busca do sonho que é ser a primeira indígena a disputar uma Olimpíada pelo Brasil”, disse Mirelle Leite. 

Desde o começo do ano a atleta está morando e treinando em Bragança Paulista, em São Paulo. Com o apoio da Neoenergia e toda a infraestrutura da Confederação Brasileira de Atletismo, ela tem evoluído significativamente.

“O resultado deste Brasileiro demonstra esta evolução.O sonho de estar em Paris continua vivo e estou trabalhando muito para isso.Dedicação nunca vai faltar”, finalizou, ainda na pista onde conquistou o ouro.

Mirelle vai participar de duas corridas na Argentina e depois segue para a Colômbia, em outubro, para se preparar para os Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que vai acontecer nos dias 29 de outubro e 5 de novembro. Mirelle faz parte do Programa Conexão Santiago do Comitê Olímpico do Brasil (COB).

“Ficamos muito felizes com o desempenho da Mirelle e de contar com ela no Time Neoenergia. Nos alegra muito em ver como nossa energia impulsiona os sonhos dela dentro e fora das pistas”, afirmou Lorenzo Perales, o diretor de Marketing da Neoenergia.

Além de Mirelle, a Neoenergia também tem outras embaixadoras: Ana Vitória Magalhães, campeã brasileira de ciclismo de estrada e de contrarrelógio e tricampeã mundial de kitesurfe, Bruna Kajiya. A Neoenergia é a única empresa que patrocina exclusivamente o Brasileirão Neoenergia de Futebol Feminino e a Seleção Brasileira de Futebol Feminino.

Com informações da assessoria

Duas semanas após cravar o novo recorde mundial sub-20 nos 100m rasos, com 9s89, na conquista do Campeonato Sul-Americano, Asinga Issamade, do Suriname, foi flagrado pelo uso de substância proibida e suspenso preventivamente pela Athletic Integrity Unit (AIU), organização da World Ahtletic responsável por controle de doping na modalidade. Caso a corrida de Issamade seja invalidada, o ouro e o recorde do continente passam ao brasileiro Erik Cardoso.

A AIU informou em sua página oficial que o atleta do Suriname, de somente 18 anos, foi flagrado pelo uso de GW1516, ou Cardarine, um suplemento que melhora as condições cardiovasculares, combate o excesso de gordura e aumenta a resistência. A medicação é considerada doping, está vetada desde 2007 e proibida até em corridas de cavalos.

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O recorde do atleta de Suriname foi conquistado na mesma prova em que o brasileiro Erik Cardoso garantiu seu índice olímpico e se tornou o primeiro atleta do País a correr abaixo dos 10 segundos. Ele bateu a marca de Robson Caetano com seus 9s97.

Com a suspensão provisória, Issamade está fora do Campeonato Mundial de Budapeste, na Hungria, que começa 19 de agosto e vai até o dia 27. Ele ainda corre risco de ser suspenso por até quatro anos, em julgamento ainda não marcado.

"Uma suspensão provisória é quando um atleta ou outra pessoa é temporariamente suspenso de participar de qualquer competição ou atividade no atletismo antes de uma decisão final em uma audiência conduzida de acordo com as Regras Antidoping do Atletismo Mundial ou o Código de Conduta de Integridade", informou a AIU.

Atual recordista mundial da prova de 10 quilômetros, disputada fora de estádios, o queniano Rhonex Kipruto foi suspenso nesta quarta-feira, por suspeita de doping, informou a Unidade de Integridade do Atletismo (AIT, na sigla em inglês).

O corredor foi suspenso com base em irregularidades em seu passaporte biológico, que guarda as informações e dados sobre amostras de sangue do atleta. Assim, os esportistas podem ser avaliados constantemente pelas autoridades internacionais. Falhas no acesso a estas informações podem gerar punições, caso de Kipruto.

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O atleta de 23 anos, de acordo com a AIU, é suspeito de usar uma substância ou método proibido. Neste caso, não houve exames e nem a detecção destes substâncias, apenas suspeita.

Nas suas redes, Kipruto desabafou sobre suspeita e negou qualquer envolvimento com dopagem. "Eu não trapaceio ou me dopo. A verdade está do meu lado. É tudo que eu posso dizer", disse ele.

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Segundo a Ikaika Sports, empresa que administra a carreira do atleta, a AIU já informou Kipruto sobre as supostas irregularidades em seu passaporte biológico, que datariam de 2018, antes de ele faturar a medalha de bronze nos 10.000 metros no Mundial e antes de ele registrar o recorde mundial dos 10k. A Ikaika Sports negou qualquer doping por parte do seu atleta e disse que o caso está "sob escrutínio faz algum tempo".

Kipruto tinha apenas 19 anos quando ficou em terceiro lugar no Mundial de Doha, no Catarm em 2019. Foi o início de uma grande trajetória, que culminou, ainda jovem, no recorde mundial da mesma prova, em sua versão de rua, em janeiro de 2020. Ele terminou os 10k com o tempo de 26min24s em Valência, na Espanha.

O atletismo é uma atividade que contribui para o desenvolvimento motor, a agilidade, a coordenação, a resistência e a velocidade, entre outras habilidades fundamentais que a Prefeitura, por meio do programa Mais Futuro, pretende proporcionar aos jovens guarulhenses com vagas para essa modalidade no CEU Bonsucesso, na avenida Paschoal Thomeu, s/nº. 

Crianças e adolescentes entre 11 e 17 anos podem fazer a matrícula pessoalmente na unidade, das 8h às 17h, até que as vagas se esgotem. É necessário apresentar RG, CPF e comprovante de endereço. O objetivo é potencializar os cursos e as atividades desenvolvidas nos espaços educativos na cidade.

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A iniciativa é da Secretaria de Educação, por meio do Programa Escola 360, em parceria com a Organização Social Realizar e Saber. “Além dos benefícios à saúde, queremos identificar pessoas que têm potencial para pensarmos na disputa de competições”, revela Jéssica Akiyama, coordenadora de Programas Educacionais da Prefeitura. 

Além do atletismo, no CEU Bonsucesso também há vagas nos seguintes cursos: sustentabilidade, fanfarra, card games, cantigas de roda, ginástica funcional infantil, iniciação esportiva infantil e juvenil, dança do ventre infantil e adultos, dança contemporânea baby, teatro misto, jogos e brincadeiras, entre outras vagas.

Desde 2022, o programa leva educação, cultura, esporte e lazer para alunos da rede municipal e à população em geral. A iniciativa oferece mais de 100 mil vagas entre cursos e oficinas, divididas em 16 polos de atendimento. 

 

A velocidade e a explosão pela ponta direita com o corte para o meio era a jogada característica de Arjen Robben durante sua carreira. Aposentado desde 2021, o agora ex-atacante acelerou de outra forma neste domingo. Praticante da corrida de rua desde que abandonou os gramados, Robben terminou a Maratona de Roterdã, neste domingo, em 2h58min33 e estabeleceu a melhor marca de sua vida para a prova.

"Estou totalmente destruído, mas consegui. Não sou mais um atleta profissional, mas posso dizer a vocês que, se você terminar uma maratona em menos de três horas, você é um atleta top. É quase como ganhar um título", comentou Robben.

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A prova deste domingo foi a segunda de Robben em Roterdã. Em 2022, estreia do atacante na Maratona da cidade, o ex-atleta profissional completou os mais de 42km em 3h13min40s.

Em quase 20 anos como jogador de futebol profissional, Robben teve como marca registrada sua explosão pela direita e o corte para o meio para finalizar. Seja por PSV, Chelsea, Real Madrid, Bayern de Munique e seleção da Holanda, o jogador incomodou muitas defesas e marcou inúmeros gols por onde passou.

A passagem mais marcante da carreira de Robben foi com a camisa do Bayern de Munique. Pela equipe, o holandês venceu o título alemão em oito oportunidades e foi campeão da Liga dos Campeões e do Mundial de Clubes na temporada 2012/2013.

Um dos principais atletas do Brasil na atualidade, Alison dos Santos sofreu uma lesão no joelho e precisará ser submetido a uma cirurgia. Ainda não há previsão para o seu retorno aos treinos e às competições, mas é certo que o campeão mundial nos 400 metros com barreiras perderá parte da temporada.

Piu, como é conhecido, se machucou na segunda-feira, durante o aquecimento do treino, em São Paulo. Trata-se de uma lesão no menisco do joelho direito. "Nosso campeão mundial vai precisar passar por cirurgia", anunciou o Comitê Olímpico do Brasil (COB), pelas redes sociais. "Força, Piu! Você é Gelado e vai voltar ainda mais forte."

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A equipe médica do COB ainda avalia qual tipo de cirurgia será realizada. Com base no resultado dos exames, eles vão optar por um procedimento mais simples ou por operação mais elaborada para corrigir o menisco. A escolha vai definir o tempo de afastamento das competições, que poderá chegar a seis meses.

A lesão vai afetar toda a temporada do brasileiro. Piu deve perder as primeiras etapas da Diamond League, o principal circuito de atletismo do mundo, e do qual é o atual campeão nos 400m com barreiras. As duas primeiras disputas serão em maio. Seriam estas etapas que ajudariam na preparação do brasileiro para o Mundial de Atletismo, marcado para agosto (entre 19 e 27), em Budapeste, na Hungria.

Ficou mais distante também o objetivo de Alison de quebrar o recorde mundial da prova neste Mundial. Para tanto, ele iria embarcar em março para os Estados Unidos. O atleta passaria a morar na Flórida para aprimorar a preparação para a temporada 2023 e também para a Olimpíada de Paris-2024, seu maior objetivo na carreira.

A equipe do brasileiro ainda não tomou uma decisão a respeito, mas a viagem terá que ser ao menos adiada. Tudo vai depender do tipo de cirurgia que ele fará e do tempo de recuperação.

Após brilhar em 2022, Alison era alvo de altas expectativas para a temporada 2023 do atletismo. Nos últimos anos, foi medalhista de bronze na Olimpíada de Tóquio, em 2021, campeão mundial no ano passado e apontava para voos maiores neste ano. Na quinta-feira da semana passada, a forte performance exibida em 2022 foi consagrada pelo Prêmio Brasil Olímpico. Ele foi eleito o melhor atleta masculino do País pelo COB.

Um ano depois de conquistar o segundo lugar no reality show Big Brother Brasil, o atleta olímpico Paulo André voltou aos treinamentos diários para retomar a carreira de velocista. Isso não significa abdicar das outras oportunidades que se abriram, como a carreira de influencer com 9 milhões de seguidores e a assinatura de contrato com uma agência de modelos. Em 2023, ele não quer isso "ou" aquilo, quer isso "e" aquilo.

"Este é um ano crucial para mim. Quero voltar a competir em alto nível e já estou treinando para isso. Vou continuar treinando e conciliar com a carreira de modelo, influencer e os projetos na música também", afirmou o atleta de 23 anos em entrevista exclusiva ao Estadão.

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Carlos Camilo, pai e treinador de PA, conta que ele está treinando diariamente em Vila Velha (ES), em um período, mas interrompe a preparação quando surge algum trabalho ou gravação. "Neste ano, nós estamos fazendo os treinos de acordo com os trabalhos. Ele está focado, mas tem contratos a cumprir. O atletismo não é o plano B", diz o pai.

Foto: Reprodução/Instagram

A retomada na carreira esbarra na popularidade que Paulo André alcançou ao longo da exposição massiva na TV aberta, algo inédito para atletas brasileiros fora do futebol. Ele é a segunda maior personalidade do atletismo em seguidores no Instagram. Com 9 milhões de fãs, o brasileiro só fica atrás de Usain Bolt, que já encerrou a carreira e possui 11 milhões. Antes de ser confirmado no programa, ele tinha apenas 78 mil.

O aumento do número de seguidores e de engajamento das suas postagens cria oportunidades para parcerias comerciais com marcas e patrocinadores. Em maio do ano passado, o ex-BBB assinou contrato com agência de modelos Way Models, responsável pela carreira de Sasha Meneghel, Alessandra Ambrósio e Carol Trentini, para campanhas e desfiles. O BBB abriu portas até na música. Paulo André já participou de algumas performances ao lado de grandes cantores, como o sambista Ferrugem. Em maio do ano passado, o capixaba soltou a voz no show de Thiaguinho, em Vitória.

MUNDIAL É PRIMEIRO DESAFIO

O atleta conta que essa visibilidade também ajudou dentro das pistas. "O ano de 2022 foi marcante. Ele mudou o rumo da minha vida. O objetivo principal era conquistar uma estrutura para dar continuidade à minha carreira como atleta. Hoje, tenho parceiros e patrocinadores que me dão esse suporte".

As principais competições de 2023 são o Mundial de Atletismo, em agosto, em Budapeste, na Hungria, e os Jogos pan-americanos de Santiago, em outubro, no Chile, na visão do atleta. O primeiro desafio é se classificar para o Mundial. Para conquistar a vaga individual, existem vários caminhos, entre eles, conseguir o índice classificatório, em qualquer prova oficial. O Troféu Brasil de Atletismo, principal evento da modalidade na América Latina, será realizado no início de julho.

Nos 100 metros, sua especialidade, o tempo é de 10s. Esse é o recorde sul-americano, conquistado por Robson Caetano em 1988. Em 2018, Paulo André chegou a se tornar o segundo homem mais rápido do Brasil ao fazer a marca de 10s02.

O semifinalista dos 100m nos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, também pode tentar se classificar pelo sistema de pontuação, que considera a média dos melhores resultados nas principais competições que disputar. Se nada disso der certo, ele pode tentar se sagrar campeão sul-americano ou "campeão de área" na terminologia da World Athletics, órgão que gere o atletismo mundial.

O campeão estará automaticamente qualificado para o Mundial. E o Sul-Americano será disputado no Brasil. É uma oportunidade única para quem não pode viajar pela Europa somando pontos nas competições mais importantes. Muitos atletas devem apostar suas fichas nesse torneio, na avaliação de Cleberson Lopes Yamada, especialista em atletismo e técnico do Time Brasil nos Jogos do Rio-2016.

Para o especialista, Paulo André tem uma difícil missão. "Se ele aumentar o seu valor de mercado para eventos e propagandas, isso vai gerar um ciclo em que ele precisará de muito controle para obter resultados na pista. O atletismo é sacrificante e, sem dedicação total e muito foco, fica difícil ter uma performance de alto nível". "A volta é um desafio para todos nós", reconhece Carlos Camilo. "Mas o Paulo André gosta de desafios", afirma.

Campeão mundial e medalhista de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Alison dos Santos, o Piu, revelou ter sido alvo de abordagem policial na cidade de São Paulo nesta semana. Por meio de sua conta pessoal no Twitter, o atleta contou que o ocorrido se deu na Avenida Ibirapuera, zona sul da capital.

"Chuta quem acabou de levar um enquadro no meio da Avenida Ibirapuera", escreveu em sua rede social. Bruno Fratus, nadador e também medalhista de bronze em Tóquio, respondeu Piu, apenas com um emoji. "Acontece nas melhores famílias", respondeu Alison.

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Segundo reportagem do site UOL, que conversou com o atleta, ele dirigia seu carro pela avenida, com os vidros abaixados. Armados, os agentes deram ordem para que o atleta descesse do carro imediatamente. Piu e o veículo foram revistados e os policiais fizeram diversas perguntas.

"Coloquei a mão na cabeça e 'tal'. Pediram para abrir as pernas, (perguntaram) se eu tinha passagem pela polícia. Falei: 'Não'. Perguntaram de novo e eu: 'Não'. Várias perguntas nesse sentido. Só estavam esperando eu falar que tinha alguma coisa", contou o atleta. "Continuaram perguntando, revistaram meu carro de cima abaixo, caçaram, procurando tudo."

Alison também contou que, durante a abordagem, alguns fãs reconheceram e interagiram com o atleta, mas os policiais seguiram realizando o prosseguimento. A reportagem do Estadão tentou contato com a assessoria de Alison, que não quis entrar em mais detalhes para não "escalar" a situação. A Polícia Militar de São Paulo também foi contatada, mas ainda não há um posicionamento sobre o caso.

Piu é um dos principais destaques do atletismo brasileiro atualmente. Ele conquistou a medalha de bronze na prova dos 400 metros com barreiras em Tóquio e a medalha de ouro no Mundial disputado em 2022 em Oregon, nos Estados Unidos, na mesma prova.

Atleta do Clube Pinheiros, ele também faz parte do Programa de Alto Rendimento das Forças Armadas, na Marinha. Alison passa por treinamentos militares e é 3º Sargento, embora não seja oficial de carreira.

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A São Silvestre movimenta as ruas de São Paulo mais uma vez neste sábado (31), a partir das 7h40 da manhã. Apesar de acontecer na capital paulista, a corrida de rua mais famosa do país não é vencida por um brasileiro desde 2010, quando Marilson dos Santos foi o primeiro a cruzar a linha de chegada. Apesar disso, os corredores africanos não se sentem favoritos para a vitória em 2022.

Atual campeão da Maratona de São Paulo, o etíope Tilahun Nigussie não vê os atletas do continente africano como favoritos para a vitória na Corrida Internacional de São Silvestre e é bem direto ao explicar a razão desse pensamento.

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"Para mim não há diferença entre brasileiros e africanos, são todos competidores. Gosto de competir com os brasileiros. Independentemente da nacionalidade, estão todos aqui para competir. Neste ano, competi na Maratona do Rio, era um dos favoritos, mas quem venceu foi um brasileiro (Daniel Nascimento). Então, qualquer um pode ser campeão", disse o atleta.

"Os brasileiros sempre são muito fortes, então é uma briga de igual para igual. Não existe esse pensamento de que os brasileiros são inferiores aos africanos", disse Maxwell Rotich, de Uganda, que é visto como um dos candidatos à vitória no sábado.

FATOR DECISIVO

De acordo com a previsão do tempo para o fim de semana em São Paulo, a chance de estar chovendo no horário da São Silvestre na capital paulista é grande. Para Tilahun Nigussie, qualquer quantidade de chuva pode ser um fator decisivo.

"É um pouco difícil. Se fosse uma maratona em um dia chuvoso, talvez seria um pouco mais fácil, porque optaria por uma certa estratégia. Mas, como é um percurso mais curto, com muitas curvas, realmente será bem complicado. A chegada da corrida conta com uma subida (Av. Brigadeiro Luis Antônio), então, ao tentar fazer esse esforço final, pode haver algum deslize", comentou o corredor.

Tricampeã da São Silvestre, Yimer Wude, da Etiópia, também reconhece que a chuva pode ser um complicador no sábado. Apesar disso, a atleta reconhece uma certa coincidência entre vencer e chover na corrida de rua mais famosa do Brasil.

"Se for um dia chuvoso, vai ser difícil, desafiador. Na Etiópia não estamos acostumados a competir em dias de chuva. Mas, já ganhei três vezes a prova e nessas três vezes choveu", finalizou.

FANTASIAS

Além da força dos corredores africanos, a São Silvestre tem como marca registrada a grande presença de corredores fantasiados. Dentre os já clássicos Super-Homem, Homem-Aranha e Batman, um outro participante também vem se tornando símbolo da prova.

Correndo os 15km descalço e caracterizado como indígena, Kazuí chega em 2022 para sua 26ª participação na prova de rua mais famosa do Brasil. Apesar do grande número de participações, o corredor vê a deste ano com um motivo especial. "É a minha 26ª São Silvestre. 26ª! Não poderia deixar de correr. É a minha forma de homenagear o Pelé. Vou correr por ele também."

A 97ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre movimenta, mais uma vez, as ruas de São Paulo neste sábado (31). São esperados mais de 35 mil corredores, entre campeões, famosos e anônimos, nas ruas da capital paulista para a mais famosa corrida de rua do país.

A edição deste ano terá sua largada e sua chegada programada para acontecer mais uma vez na Avenida Paulista, um dos maiores cartões postais de São Paulo. Além disso, a corrida de rua contará com algumas categorias visando a inclusão de todos os participantes na prova.

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HORÁRIO E LOCAL

A largada da Corrida Internacional de São Silvestre está programada para acontecer às 7h40 da manhã (para a elite feminina) e 8h05 da manhã (para a elite masculina). O trajeto começará na Avenida Paulista.

ONDE RETIRAR OS KITS PARA A PROVA

Os participantes da Corrida Internacional de São Silvestre podem retirar os kits para a prova a partir do dia 27 de dezembro no hall nobre do Palácio das Convenções do Anhembi, das 9h às 20h. No dia 30 o horário é das 9h às 17h.

PERCURSO DA PROVA

A Corrida Internacional de São Silvestre segue com o seu percurso mais conhecido em 2022. Começando pela Avenida Paulista, os participantes passarão pela Avenida Pacaembu, Avenida São João, Avenida Ipiranga, Rua Barão de Limeira e Avenida Brigadeiro Faria Lima.

ONDE ASSISTIR

A Corrida Internacional de São Silvestre terá transmissão da TV Gazeta e da TV Globo.

A 97ª edição da tradicional Corrida Internacional de São Silvestre, que acontece anualmente no dia 31 de dezembro, na capital paulista, será mais uma vez marcada por uma nova ação sustentável. Os copos plásticos com água a serem distribuídos aos 32 mil participantes serão reciclados e transformados em mesas e cadeiras que serão doadas para escolas em São Paulo. A iniciativa é o resultado de uma parceria do Movimento Plástico Transforma com a Fundação Cásper Líbero e a Yescom. A iniciativa nasceu em algumas edições passadas e ganhou espaço em outras provas.

Este é o terceiro ano da ação. Ao longo dos 15 km de percurso da corrida, serão distribuídos aos participantes cerca de 500 mil copos plásticos que, após o consumo da água, são descartados nas vias. Uma equipe contratada pelo Movimento coletará as embalagens, que serão transportadas até uma unidade de reciclagem, onde ocorrerá a fabricação da matéria-prima plástica transformada e que, posteriormente, dará origem a novos produtos.

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A iniciativa almeja atingir a marca de resíduo zero de material plástico, ou seja, nenhum copo sendo transportado aos aterros sanitários. Um dos objetivos é promover a destinação adequada dos plásticos gerados durante o evento, além da conscientização do público. Com cerca de 32 mil inscritos na São Silvestre deste ano, o fornecimento de água se faz essencial para a hidratação dos atletas e a embalagem plástica é a mais apropriada para o corredor ingerir o líquido de forma rápida e segura.

O plástico é um material versátil, o que facilita a possibilidade de sua transformação em ampla variedade de itens. "A ação na São Silvestre tem como objetivo mostrar à sociedade os benefícios que podem ser obtidos com a reciclagem, que por sua vez se torna eficaz quando as pessoas contribuem, realizando o descarte de seus resíduos de forma correta. Além disso, queremos reforçar a importância da reutilização dos materiais e como a economia circular é benéfica para toda a cadeia", explica Mariana Cardoso, do Movimento Plástico Transforma.

Em 2021, a ação transformou os copos plásticos coletados e reciclados em 1.200 caixas organizadoras que beneficiaram aproximadamente 6.700 alunos de escolas públicas de São Paulo. Já em 2019, as embalagens foram transformadas em 1.800 lixeiras, doadas para escolas públicas das cidades de Jaguariúna e São Carlos, no interior do Estado.

Criado em 2016, o Movimento Plástico Transforma tem como objetivo promover conteúdo e ações educativas que demonstram que o plástico, aliado à tecnologia, à criatividade e à responsabilidade, traz inúmeras possibilidades para os mais diferentes segmentos. O Movimento é responsável por diversos projetos e já impactou mais de 200 mil pessoas com suas atividades. A iniciativa é uma ação do Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) - fruto da parceria entre a?ABIPLAST?e a Braskem.

A TRADICIONAL SÃO SILVESTRE

Idealizada pelo jornalista Cásper Líbero e inspirada na maratona de Paris, a primeira corrida de São Silvestre foi realizada na noite de 31 de dezembro de 1925. A edição teve cerca de 60 inscritos, mas apenas 48 atletas competiram. A largada aconteceu em frente ao Parque do Trianon e foi acompanhada com grande animação pelo público. O primeiro vencedor da prova foi Alfredo Gomes, corredor apelidado de Rei do Fôlego.

Inicialmente, a prova era aberta apenas para competidores homens e brasileiros. Só em 1945 os primeiros atletas estrangeiros - um chileno e um uruguaio - estrearam na competição. Em 1975 foi criada a prova feminina e desde então a participação feminina tem crescido na São Silvestre. É uma mulher a detentora do maior número de vitórias da competição. A portuguesa Rosa Mota venceu a corrida seis vezes. Depois dela, o 2º maior vencedor é o queniano Paul Tergat, com cinco vitórias.

Foi na década de 1980 que a corrida começou a ser televisionada e passou a ser realizada à tarde, até então ela era à noite. A prova teve seu horário alterado para a manhã em 2000. Ao longo dos seus 96 anos de existência, a corrida que cruza tradicionais ruas do centro de São Paulo e é a mais tradicional prova do calendário esportivo nacional, foi suspensa apenas uma vez, em 2020, devido à pandemia de covid-19.

Nas Paralimpíadas Escolares 2022, entre 23 e 25 de novembro, Pernambuco bateu o próprio recorde, com 89 medalhas. Foram 43 ouros, 29 pratas e 17 bronzes conquistados pelo estado na competição que reuniu cerca de 1,3 mil alunos.

A delegação contou com 85 paratletas, a maior quantidade de pessoas no time na história de Pernambuco dentro da competição. A equipe competiu por medalhas nas modalidades de atletismo, bocha, natação, parabadminton, tênis de mesa e goalball e conseguiu pódio em todas elas.

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O estado teve grande força no atletismo, onde obteve 60 medalhas, sendo 34 de ouro, 17 de prata e 9 de bronze. Também houve um bom aproveitamento na natação, com 19 medalhas: 8 de ouro, 8 de prata e 3 de bronze.

O tênis de mesa conseguiu 4 medalhas de bronze, bocha teve 1 medalha de prata e parabadminton ficou com 4 medalhas, 3 pratas e 1 de bronze. Pernambuco também alcançou sua primeira medalha da história na modalidade goalball, de bronze.

Na competição das Paralimpíadas Escolares de 2021 Pernambuco obteve o total de 53 medalhas, o maior número da história da delegação pernambucana até então. Nesta edição, o estado conseguiu 32 títulos a mais que o ano passado.

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