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A "Terra dos Altos Coqueiros" deixou Santiago, no Chile, com a sensação de dever cumprido após a disputa dos Jogos Pan-Americanos de 2023. Se o Brasil terminou na segunda colocação geral, atrás apenas dos Estados Unidos, alguns pernambucanos provaram o sabor de faturar medalhas, sejam elas de ouro, prata, ou bronze. De quebra, também vieram vagas para as Olimpíadas de Paris, no ano que vem.

Um daqueles que representaram bem Pernambuco na capital chilena atende por Cristiano Rocha, técnico da seleção feminina de handebol, medalhista de ouro após vencer a Argentina por expressivos 30 x 18 na grande decisão. Orgulhoso do feito, Cristiano falou da emoção de ter levantado a bandeira pernambucana em entrevista exclusiva à reportagem do LeiaJá.

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"Quando a gente está lá (no Chile), sempre estamos muito focados. A ficha começa a cair quando a gente já está voltando (...), mas é a sensação de ter todo um trabalho sendo recompensado. É a minha segunda medalha. Nos Jogos de 2019, eu estava como auxiliar técnico, e agora como treinador. A gente fica muito feliz pela realização profissional porque não é um caminho que todos conseguem trilhar, de representar bem o Brasil e o nosso estado", confessou.

Além do treinador, outras duas atletas do time são pernambucanas: a goleira Renata Arruda e a ponta Fernanda Lima. Ambas atuam no handebol europeu. "São duas jogadoras de muito talento. Renata, apesar de nova, já se tornou uma bicampeã Pan-Americana. Tinha 20 anos na última edição e agora tem 24. A Fernanda tem 22 e já vem dando conta do recado", pontuou Cristiano.

Na sequência, o time que emplacou seis ouros seguidos no Pan - 2003, 2007, 2011, 2015, 2019 e 2023 - se prepara para o mundial da categoria e para as Olimpíadas de Paris (2024) em busca da primeira medalha da categoria nos Jogos Olímpicos. A melhor colocação do handebol foi nos Jogos do Rio de Janeiro em 2016, quando terminou em quinto.

"Estamos focados no mundial, que acontece neste mês (novembro). Uma competição muito difícil, mas que vamos priorizar. Para depois, pensar nas Olimpíadas. Claro que vai ser uma emoção muito grande disputar os Jogos de Paris. São as 12 melhores equipes do planeta e vamos ter que trabalhar bastante para conquistar a primeira medalha olímpica. A gente sabe que vai ser difícil, mas vamos estar motivados", cravou.

Outros pernambucanos

O ouro no handebol não foi o único a levar a veia pernambucana. Também pelo Feminino, a pugilista Carol Almeida estreou nos Jogos Pan-Americanos e já faturou sua primeira medalha de ouro, no Boxe, na categoria até 50 quilos.

Na final, ela derrotou a norte-americana Jennifer Lozano por decisão unânime dos juízes, se juntando às brasileiras Jucielen Romeu (até 57kg), Beatriz Ferreira (até 60kg) e Bárbara dos Santos (até 66kg), que também chegaram ao primeiro lugar do pódio.

Carol estreou com o pé direito no Pan (Miriam Jeske/COB)

Indo do ringue às pistas de atletismo, aparece José Fernando Ferreira Santana, o Balotelli. Ele faturou a medalha de prata no decatlo, competição de atletismo composta por 10 provas: 100 metros rasos, salto em distância, arremesso de peso, salto em altura, e 400 metros rasos (primeiro dia); e 110 metros com barreiras, lançamento de disco, salto com vara, lançamento de dardo, e 1,500 metros (segundo dia).

O pernambucano encerrou a primeira bateria de provas na quinta colocação. No segundo dia, contudo, foi crescendo, apesar de ter ido mal na prova do lançamento de disco, errando suas primeiras tentativas e marcando apenas 34,98 m. Balotelli reagiu na sequência, com 4,90m no salto com vara e 63,71 m no lançamento do dardo, fazendo as melhores marcas entre os decatletas, o que o fez subir para o segundo lugar mais alto do pódio.

Balotelli comemora resultado da última prova (Alexandre Loureiro/COB)

Além desses, Pernambuco também faturou medalhas de bronze no judô: Kayo Santos, na categoria até 100 quilos, e Amanda Lima, na categoria até 48 quilos.

O tiro com arco brasileiro encerrou o último dia de competições com mais duas medalhas de prata, com direito a vaga olímpica para o país em Paris 2024. A paulista Ana Machado, estreante no Pan, faturou medalha inédita no arco recurvo feminino, e de quebra, carimbou a vaga na disputa feminina da modalidade em Paris. Antes, a paulista também subiu ao pódio das duplas mistas, ao lado do carioca Marcus D’Almeida, que no sábado (4) conquistou o bronze por equipes masculinas. 

Para chegar à final do arco recurvo feminino, Ana Machado eliminou na semifinal a norte-americana Casey Kaufhold, atual número dois do mundo, por 6 a 4. Na sequência, a brasileira deixou escapar o ouro ao ser superada na final pela mexicana Alejandra Valencia por 7 a 1. 

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“Meu primeiro Pan e foi muito incrível. Foi uma semana incrível e consegui fazer tudo o que me propus. Conseguimos a vaga para Paris, que era nosso principal objetivo, e ainda mais duas medalhas”, comemorou a arqueira, em depoimento ao site do Comitê Olímpico do Brasil.

O domingo também foi bom para Marcus D’Ameida que, pela primeira vez, somou duas medalhas em uma mesma edição dos Jogos Pan-Americanos. 

“Foi duro. Todo mundo veio com o time A para o campeonato de tiro com arco daqui porque vale vaga olímpica, é um campeonato muito importante. Todo mundo que não tinha vaga olímpica priorizou isso no calendário, o que não era o meu caso. Então, eu sabia que poderia acontecer algumas coisas e não sair daqui com o ouro, mas fico feliz em sair com duas medalhas. Todo o Pan eu saio com uma medalha, hoje estou saindo com duas”, festejou o carioca, que foi bronze no sábado (4) ao lado de Matheus Gomes e Matheus Ely no tiro com arco por equipes masculinas.  

O desempenho brasileiro, com três pódios, é o melhor da história da competição. Além disso, o país tem presença garantida nas provas individuais e mistas da Olimpíada de Paris 2024. As vagas no tiro com arco não são nominais: os representantes do país serão definidos por critérios estabelecidos pela Confederação Brasileira do Tiro com Arco. (CBTArco) .

Começou nessa terça (31) e segue até sexta (3) a competição de Salto que fecha as disputas do hipismo na Escola de Equitação do Exército em Quillota, na região de Valparaíso, nos Jogos Pan-americano de Santiago 2023.

O time vem forte Marlon Zanotelli com Deesse de Conquerie, Rodrigo Pessoa apresentando Tom Major, Pedro Veniss e Nimrod de Muze, Stephan Barcha montando Chevaux Primavera Império Egípcio e Doda Miranda com Dinozo un Prince. Todos exceto Stephan que faz sua estreia em Pan-americanos são medalhistas na competição.

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Ao todo, o Time Brasil detém nada menos 15 medalhas em Jogos Pan-americanos, sendo nove por equipes, incluindo seis ouros e seis medalhas individuais, dentre as quais um único ouro de Marlon Zanotelli, no Pan Lima 2019. Rodrigo Pessoa foi prata individual no Pan Rio 2007 e seu pai Nelson Pessoa, prata individual em Winnipeg 1967. As demais medalhas individuais são de bronze.

Pelas primeira vez na história dos Jogos, uma mulher é responsável pela elaboração dos percursos: a brasileira Marina Azevedo, course-designer internacional 4*.  As três melhores equipes garantem vaga olímpica. Exceto o Brasil que já está qualificado para Paris 2024, todas as demais equipes EUA, Canadá, México, Argentina, Chile, Colômbia, Equador e Uruguai buscam a qualificação. Entre integrantes das equipes e competidores são 46 os conjuntos a postos.    

Histórico brasileiro na competição

1959 - Chicago (EUA) - Prata por equipes
1967 – Winnipeg (Canadá) - Ouro por equipes
1967 - Winnipeg (Canadá) - Prata individual: Nelson Pessoa Filho / Grand Geste
1991 – Havana (Cuba) - Ouro por equipes
1991 – Havana (Cuba) - Bronze individual: Vitor Teixeira / Zurkis
1995 - Mar del Plata (Argentina) - Ouro por equipes
1999 – Winnipeg (Canadá) - Ouro por equipes
1999 – Winnipeg (Canadá) - Bronze individual: Vitor Teixeira / Jolly Boy
2003 - Santo Domingo (República Dominicana) - Bronze por equipes
2007 – Rio de Janeiro (Brasil) - Ouro por equipes
2007 – Rio de Janeiro (Brasil) - Prata individual: Rodrigo Pessoa / Rufus
2011 - Guadalajara (México) - Prata por equipes
2011 - Guadalajara (México) - Bronze individual: Bernardo Alves / Bridgit
2019 - Lima  (Peru)-  Ouro por equipes
2019 - Lima (Peru) - Ouro individual: Marlon Zanotelli / Sirene de La Motte

Mesmo distante de Santiago, onde acontecem os Jogos Pan-Americanos de 2023, a pernambucana Joanna Maranhão vem ajudando a natação do Brasil. Joana revelou conversas com a nadadora Gabrielle Roncatto, que já faturou três medalhas nos Jogos, sendo uma de prata, no revezamento feminino 4x200m livre, e duas de bronze, nos 400m livre e 400m medley.

"Eu se fosse você faria isso. Lógico sem sair das suas características, mas não deixa escaparem não. Você já tem com o quarto tempo, o pior que pode acontecer é ficar fora do pódio - e no momento você já está lá", iniciou Joanna através de um aplicativo de mensagens instantâneas.

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"Então é arriscar mesmo. Independente de onde você estiver, não espera para dar sprint nos últimos 50 do crawl, começa a partir do segundo 25 do crawl", acrescentou a pernambucana, que tem oito medalhas nos Jogos Pan-Americanos, três de prata de cinco de bronze, conquistadas entre 2003 e 2015.

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No dia 8 de abril de 2015, Gabi Roncatto e Joana Maranhão estiveram na equipe do Esporte Clube Pinheiros que bateu o recorde sulamericano (de época) com 8min03seg28, ficando com a medalha de ouro do Troféu Maria Lenk daquele ano.

Gabi Roncatto (segunda, da esquerda para direita) e Joana Maranhão no Maria Lenk de 2015. Foto: Divulgação/Pinheiros

Brasil domina os revezamentos no Pan

O Brasil vem sendo absoluto nos revezamentos da natação em Santiago. Já empilha três ouros - nos revezamentos 4x100m masculino livre, 4x200m masculino livre e 4x100m livre misto - uma prata no revezamento 4x200m livre feminino, e um bronze no revezamento 4x100m livre feminino.

Vale ressaltar que os Estados Unidos, principal potência do esporte nas Américas, não levou ao Chile sua equipe principal. No entanto, o feito da delegação brasileira merece ser destacado.

Quadro de medalhas

Atualmente, o Brasil figura na quarta colocação do quadro de medalhas, totalizando 50 - 11 de ouro, 18 de prata e 21 de bronze. Canadá (3º), México (2º) e Estados Unidos (1º) aparecem à frente.

O Brasil encerrou a participação no Campeonato Pan-Americano Adulto de ginástica rítmica com quatro medalhas de ouro e duas de prata. No sábado (9), foram mais quatro pódios com presença verde e amarela na Arena Carioca 1, no Parque Olímpico da Barra, zona oeste do Rio de Janeiro.

Três deles no topo. Destaque para Geovanna Santos, que representou o país na Olimpíada de Tóquio, no Japão. Ela sagrou-se campeã individual na fita e nas maçãs. Na sexta-feira (8), Geovanna já havia levado a prata no geral.

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O primeiro ouro do sábado veio na série de cinco arcos. O quinteto formado por Duda Arakaki, Deborah Medrado, Nicole Pircio, Giovanna Oliveira e Bárbara Galvão, comandado pela técnica Camila Ferezin, alcançou nota 32.500 e superou o México (30.450) e os Estados Unidos (26.450) para conquistar o bicampeonato da prova. A pontuação teria valido a medalha de prata na etapa de Pesaro, na Itália, da Copa do Mundo, realizada no início do mês. Na ocasião, as brasileiras ficaram na oitava colocação.

O show de Geovanna começou em seguida. A nota 30.550 garantiu a medalha de ouro na exibição das maçãs, com a norte-americana Alexandria Kautzman (29.450) em segundo e a canadense Carmel Kallemaa (29.350) levando o bronze. A outra representante brasileira, Mariana Vitória (28.900), ficou na quinta posição.

Primeiro lugar

Geovanna retornou ao tapete para a final da fita. Ao som de Rajadão, de Pabllo Vittar, a ginasta levantou o público na Arena Carioca 1, assegurando mais um primeiro lugar, com 29.100 de nota. A argentina Sol Fainberg (28.700) e a mexicana Marina Malpica (28.400) completaram o pódio.

"Na classificatória [das maçãs], eu consegui cravar a minha série. Agora, [sábado] tive uma pequena perda. Consegui me recuperar, mas fiquei sem saber se daria, Não acreditava que viria o ouro, mas alcancei uma nota na casa dos 30 e estou muito feliz por ter conseguido esse ouro. Quero agradecer a minha técnica, Gisela Batista, que está sempre comigo", disse Geovanna ao site da Confederação Brasileira de Ginástica (CBG).

Smile

Por fim, na série mista (três fitas e duas bolas), prova em que as brasileiras foram bronze na Copa do Mundo de Pesaro, a coreografia baseada na música Smile, de Charles Chaplin, rendeu uma nota 28.700 ao conjunto, que foi quase o mesmo dos cinco arcos, com Gabrielle Moraes no lugar de Bárbara Galvão. O desempenho valeu a medalha de prata. O México (29.500) conquistou o ouro, com os Estados Unidos (24.550) completando o pódio.

"Conseguimos fazer bem a nossa série de arco. No misto, infelizmente tivemos algumas falhas e a adversária [México] fez bem a série. Ficamos com a prata, mas estamos felizes com o resultado. Somos o melhor país da América e vamos continuar trabalhando firme para o Campeonato Mundial", afirmou Duda Arakaki, também ao site da CBG, projetando a competição que será disputada em setembro, em Sofia, na Bulgária.

O Brasil ainda teve representantes nas finais do arco e da bola. Maria Flávia Britto esteve em ambas, encerrando as provas em sétimo (26.150) e sexto lugar (28.700), respectivamente. Geovanna Santos também competiu na bola, ficando na oitava posição (28.150).

O tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3) confirmou a cassação, em primeira instância, do canal de televisão de número 32 em São Paulo, que é operado pela Spring Televisão S/A e já foi utilizado pela MTV Brasil. A decisão inviabiliza o projeto da TV Jovem Pan, que contava com a concessão para se concretizar.

Os juízes do TRF-3 já haviam considerado que a Abril Radiodifusão S/A, antiga dona do canal 32 de São Paulo, atuou ilegalmente ao comercializar a concessão de canais correspondentes à antiga MTV Brasil, por se tratar da passagem de um bem público a uma instituição privada.

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“Desse modo, impõe-se o acolhimento do pedido de declaração judicial da invalidação, caducidade e nulidade da concessão do serviço de radiodifusão outorgado à ré Abril Radiodifusão S.A., em razão da transferência inconstitucional ou ilegal, objeto da outorga do referido serviço público à empresa Spring Televsão S.A”, diz trecho da decisão.

O acordo entre os grupos de comunicação foi firmado em 2013, tendo sido questionado pelo Ministério Público dois anos depois. A anulação do negócio foi definida em um julgamento realizado em agosto de 2020.

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Donas de mais de 70 títulos, juntas, as irmãs Rayssa Silva e Renata Silva se destacaram no Pan-Americano de Jiu-Jítsu, no domingo (20), disputado no Ginásio Mauro Pinheiro, em São Paulo. Foram campeãs nas categorias Infantojuvenil B e Infantil B. Apoiadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), as representantes do Pará não deram chances paras as adversárias.

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Os títulos chegaram após lutas duríssimas, nas quais as meninas venceram por pontos. Rayssa disputou pelo peso meio-pesado e enfrentou duas competidoras de alto nível. Na competição, lutou em duas categorias acima de seu peso.

“É um orgulho muito grande levar esse título, representando o meu Estado, porque não foram fáceis essas lutas, com meninas que tinham o nível muito bom. Mas eu me preparei bem antes e graças a Deus deu tudo certo”, conta Rayssa, 14 anos.

Já a atleta Renata lutou no peso pesadíssimo, uma categoria acima da sua, contra uma lutadora de Minas Gerais. Com faixa laranja, a conquista pelo título também se deu por pontos.

Para o secretário de Esporte e Lazer, Arlindo Silva, o empenho das meninas foi decisivo para conquistem o lugar mais alto do pódio. “Elas têm pouca idade, mas suas ambições e talentos ultrapassam qualquer expectativa”, ressaltou Arlindo Silva.

A competição esportiva foi realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE) e contou com mais de 200 categorias, com atletas de todo o Brasil.

Da assessoria da Seel.

As irmãs Rayssa Silva, de 14 anos, e Renata Silva, de 11, estão prontas para representar o Pará no Pan-Americano de Jiu-Jítsu. As meninas que competem pelas categorias Infantojuvenil B e Infantil B foram apoiadas pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e terão a chance de disputar o campeonato com atletas de todo o Brasil, em São Paulo. O evento está marcado para os próximos dias 19 e 20 de outubro.

A oportunidade surgiu após as atletas se destacarem em campeonatos paraenses, brasileiros e mundiais. Juntas, já colecionam mais de 70 títulos. Recentemente, as meninas conquistaram o lugar mais alto do pódio no Norte-Nordeste, no mês de maio, e no Paraense da modalidade, em agosto.

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“É muito bonito ver essa união em família e no esporte, e este é o segredo do sucesso das meninas. Sinto-me orgulhoso em ver nosso Estado muito bem representado. Tenho certeza que novas conquistas virão, pois elas têm potencial”, enfatiza o titular da Seel, Arlindo Silva.

Como preparação, as meninas estão encarando uma forte rotina de treinamentos todos os dias da semana, dividido em três horas diárias. Todo o esforço é motivado pela vontade de estrear com o pé direito na competição.

“Eu e minha irmã estamos muitos felizes em poder representar o Pará. É um momento muito importante, pois é um campeonato Pan-Americano. Nos preparamos há meses para esse evento, com cuidados com a alimentação, físico e treinos pesados. Confiantes, iremos em busca das medalhas de ouro”, conta Renata Silva.

A maior incentivadora das atletas é a mãe, Flávia Silva. Ela conta que o esporte surgiu em suas vidas quando tiveram que trabalhar viajando e, por esse motivo, as irmãs ficaram morando na casa de familiares. Foi quando conheceram o projeto social da academia Castro Team, no bairro da Pedreira. Com 15 dias de treino, a caçula Renata disputou o primeiro Campeonato Paraense e conquistou medalha de ouro.

“Rayssa e Renata são atletas incansáveis. Desde pequenas, têm uma responsabilidade enorme e dedicação com o esporte. As meninas também sempre sonharam em ser reconhecidas mundialmente, e ainda buscam pelo espaço, disputando alguns eventos de altíssimo nível e levando sempre o nome do Estado para o lugar mais alto do pódio”, completa a mãe das meninas.

No Pan, Rayssa irá competir pela faixa verde, peso médio. Renata disputa pela faixa laranja, no peso super pesado. A competição esportiva é realizada pela Confederação Brasileira de Jiu-Jítsu Esportivo (CBJJE) e soma pontos para o ranking da modalidade.

Da assessoria da Seel.

A judoca Rafaela Silva, de 27 anos, perdeu a medalha de ouro conquistada nos Jogos Pan-Americanos de Lima na categoria até 57kg após ser pega no exame antidoping realizado no dia 9 de agosto, durante a competição no Peru.

Em um comunicado divulgado nesta quarta-feira, a organização do evento informou que Rafaela Silva e outros atletas que testaram positivo no exame antidoping foram desqualificados dos Jogos, perderam suas medalhas e seus resultados foram anulados. A atleta brasileira testou positivo para fenoterol, substância presente em medicamentos contra a asma e capaz de melhorar o desempenho de um atleta.

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De acordo com a Panam Sports, audiências sobre a situação de competidores pegos no exame antidoping em Lima foram agendadas para os dias 3 e 4 de outubro. Os organizadores ainda aguardam os resultados de análises das amostras B solicitadas pelos atletas afetados.

Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio e campeã mundial, Rafaela Silva se defendeu na semana passada e explicou que a presença em seu teste de urina de fenoterol se deve à contaminação pelo contato com um bebê que toma medicação contra problemas respiratórios. Segundo a judoca, em 4 de agosto ela teve contato com um bebê de sete meses que usa produtos contra a asma, e aí foi contaminada.

Depois do Pan, Rafaela viajou ao Japão para disputar o Mundial de Judô e voltou para casa com duas medalhas de bronze, no individual e por equipes mistas. Ainda não está definido se ela perderá as medalhas. Vinte dias após o antidoping positivo, Rafaela se submeteu a outro exame idêntico, no Mundial de Judô, que não identificou a substância em seu organismo.

O fenoterol tem efeito broncodilatador e não é substância proibida, mas especificada pela Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês). Isso significa que a atleta pode apresentar a defesa antes de qualquer suspensão. Em 2016, a nadadora Etiene Medeiros passou pela mesma situação e acabou inocentada. Um dado importante é a quantidade da substância encontrada no organismo.

Um dos principais nomes do judô nacional, Rafaela participou de duas edições dos Jogos Olímpicos. No Rio, ela foi ouro e está cotada para chegar novamente ao pódio no próximo ano, na Olimpíada de Tóquio.

Além de Rafaela Silva, o Time Brasil teve no Pan de Lima outros dois casos de doping. Um foi do ciclista Kácio Freitas, que foi medalha de bronze por equipes. O outro foi de Andressa Morais, do lançamento de disco. Ela foi medalhista de prata e está suspensa preventivamente e, por isso, não disputará o Mundial de Atletismo.

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Os representantes do Pará fizeram bonito no Pan-Americano de Karatê da JKA, disputado em Bogotá, capital da Colômbia, no último fim de semana. Nicolas Magalhães, Arthur Castilho, Péricles Nogueira, Bruna Magalhães e João Lima, apoiados pela Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), conquistaram seis medalhas, sendo três ouros, uma prata e dois bronzes em solo colombiano.

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“Nossos caratecas têm um excelente histórico em competições, a prova disso está nas conquistas que eles trazem a cada viagem. Nós nos orgulhamos em poder contribuir com a participação deles em competições importantes como esta”, conta Arlindo Silva, titular da Seel.

Entre os destaques da delegação paraense está o jovem Nicolas Lobo, de 13 anos, que conquistou ouro e prata no torneio pelas categorias kata e kumite, respectivamente. Mesmo com a pouca idade, ele tem experiência em diversas competições, como o Campeonato Brasileiro Karate JKA 2019, realizado em Porto Alegre, onde ganhou prata no kata, e bronze no kumite.

“O Pan é um campeonato gigante, e é incrível fazer parte da Seleção Brasileira. O fator determinante para a vitória foram os treinos. Pensei que teria que treinar muito mais, já que ano passado não consegui chegar ao pódio. Agradeço a todos que estiveram comigo, me apoiando”, disse o carateca.

O carateca Arthur Castilho, na qual luta desde os cinco anos, também subiu no lugar mais alto do pódio. Disputando pela categoria kumite, o atleta conquistou ouro na modalidade.  

Em sua segunda participação em um Pan, o atleta Péricles, de 12 anos, conquistou o primeiro lugar, na categoria kata. No torneio, o carateca disputou primeiro com um colombiano e um argentino. Na final, seus adversários eram um brasileiro e um venezuelano. Nessas lutas o atleta venceu por pontuação. “O nível estava muito alto, só tinha os melhores competidores de cada país. Mas treinei muito de segunda a domingo e fiquei confiante, dei o meu melhor e a vitória veio”, disse Péricles.

Em 2018, Bruna Magalhães foi campeã no kumite individual e no kumite por equipe. Em Lima, ganhou bronze. “A competição foi boa, ganhei as duas primeiras lutas sem levar nenhum soco, não tive nenhuma lesão, isso é muito bom, na última luta não consegui ganhar, mas faz parte, agora é focar no Brasileiro do ano que vem e para o Mundial, no Japão”, afirma Bruna.

João Lima, integrante do programa Bolsa Talento da Seel, foi o único representante do Pará na Seleção Principal Adulto deste ano. Na disputa em equipes ele obteve bronze.

O II Campeonato Pan-Americano de Karatê-do JKA foi organizado pela Japan Karate Association (JKA) do Brasil, e ocorreu nos dias 9, 10 e 11 de agosto.

Da assessoria da Seel.

Ao discursar para os atletas brasileiros medalhistas nos Jogos Pan-Americanos de Lima nesta sexta-feira, o presidente Jair Bolsonaro os parabenizou, disse que eles dão orgulho ao País e afirmou que sua vida "não é fácil".

"O momento da medalha é inesquecível. Ela é também um símbolo para ajudar nos momentos difíceis", disse. "Olha a situação minha. Sem televisão, sem partido político, massacrado pela mídia, facada, sozinho, praticamente vencemos os obstáculos mas vencemos para mudar o Brasil. Não é fácil a minha vida", acrescentou.

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Bolsonaro recebeu alguns atletas que ganharam medalhas no Pan em um evento pequeno, realizado no Palácio do Planalto. O Brasil ficou em segundo lugar na classificação geral por medalhas dos Jogos de Lima e conquistou 171 pódios: 55 de ouro, 45 de prata e 71 de bronze.

O presidente disse estar trabalhando para oferecer algo de concreto para os atletas militares. Estes esportistas conquistaram 54% das medalhas do Brasil no Pan. Eles são patrocinados pelo Programa de Atletas de Alto Rendimento das Forças Armadas.

O presidente disse ainda que venceu acusações tortas e que implantou uma "nova dinâmica na política". "É fazer o que eu prometi na campanha", disse. Com o intuito de ressaltar o patriotismo, ele repetiu que "o povo lá de fora" está preocupado com as florestas brasileiras e com as riquezas minerais do País. "Mas o Brasil mudou, está sob nova direção", disse.

O ministro da Cidadania, Osmar Terra, afirmou que o governo pretende investir em bolsas para atletas de base e disse que os programas de parcerias com o COB serão reforçados. Ele também afirmou que o governo estuda uma forma de garantir bolsas de estudos aos atletas medalhistas.

"Queremos que vocês, quando estiverem encerrando a carreira de atleta, tenham perspectiva profissional. Estamos trabalhando no sistema S, na área das universidades privadas, 80% das vagas de universidades do Brasil, garantam uma bolsa gratuita para quem for medalhista", disse.

A primeira edição dos Jogos Pan-Americanos no Peru chegou ao fim na noite deste domingo com a realização da cerimônia de encerramento em Lima, no Estádio Nacional. E, simbolicamente, a cidade cedeu parte da festa para Santiago, que organizará a próxima edição do evento poliesportivo, em 2023.

Com muitas danças e uso de cores, os organizadores do Pan de Lima aproveitaram a despedida do Pan para apresentarem mais detalhes da cultura peruana. Enquanto isso, o Chile exibiu alguns dos seus principais artistas, como a cantora Francisca Valenzuela, que realizou um breve show.

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Na cerimônia de encerramento, Rafaela Silva foi a porta-bandeira do Brasil. Dona de títulos mundial e olímpico, a judoca conquistou em Lima a sua primeira medalha de ouro pan-americana. E também chamou a atenção a participação da carateca Jéssica Linhares, bronze em Lima e que entrou em uma cadeira de rodas para o desfile de adeus dos atletas após sofrer fissura no terceiro metatarso do pé direito.

Elas fizeram parte de uma delegação que foi 171 vezes ao pódio no Pan de Lima, com 55 medalhas de ouro, 45 de prata e 71 de bronze, o que deixou o Brasil em segundo lugar no quadro geral de medalhas, algo que não ocorria desde 1963, quando o evento foi realizado em São Paulo.

A natação foi o carro-chefe do Brasil em Lima, com 30 medalhas conquistadas, sendo dez de ouro. E o País aproveitou o evento para faturar 29 vagas diretas para a Olimpíada de Tóquio: handebol feminino (14 atletas), adestramento (3), CCE (3), saltos (3), pentatlo feminino (1), tênis masculino (1), tênis de mesa (1) e vela (2).

O Pan de 2023 será realizado a partir de 20 de outubro a 5 de novembro em Santiago.

No último dia de Jogos Pan-Americanos de Lima, no Peru, Mayra Aguiar levou seu primeiro ouro na história do evento ao superar a cubana Kaliema Antomarchi na grande final da categoria até 78 Kg. Também neste domingo, outros dois brasileiros ficaram com o bronze, os pesados David Moura (acima de 100kg) e Beatriz Souza (acima de 78kg).

Foi a quarta vez que a gaúcha, hoje com 28 anos, subiu ao pódio em um Pan, mas a primeira medalha dourada. Ela já possuía duas pratas (Rio-2007 e Toronto-2015) e um bronze (Guadalajara-2011).

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Neste domingo, a vitória de Mayra, bicampeã mundial e duas vezes medalha de bronze olímpica (Londres-2012 e Rio-2016), sobre a cubana veio apenas no golden score, com um ippon no ginásio da Villa Deportiva Nacional, local de competições da modalidade no Pan.

Mesmo enfrentando uma judoca contra quem nunca havia perdido antes - eram sete combates com sete vitórias da brasileira -, depois da decisão, Mayra ressaltou a dificuldade imposta pela caribenha na luta.

"A caminhada foi muito dura. As lutas, tirando esta contra a cubana, pareceram rápidas. Mas só eu sei o quanto foi duro. Mas estou muito feliz por essa medalha de ouro.", afirmou a atleta, em entrevista ao SporTV.

Campeã dos Grand Slams de Budapeste, na Hungria, e de Dusseldorf, na Alemanha, ela levou ainda o Pan de judô, também disputado no Peru, em abril. Os resultados credenciam a brasileira a pensar em uma medalha dourada também na Olimpíada de Tóquio-2020.

Ainda assim, para a atleta da Sogipa, os Jogos Pan-Americanos têm um gostinho especial. "O Pan do Rio, em 2007, foi a primeira grande competição que fiz e onde tive certeza de que queria fazer isso para sempre. Os Jogos Pan-Americanos são muito especiais, tenho um carinho enorme", declarou Mayra.

Na categoria acima de 78kg, após ser derrotada pela porto-riquenha Melissa Mojica nas semifinais, Beatriz Souza passou pela nicaraguense Izayana Marenco na disputa do bronze com um ippon, a dois minutos do fim, e garantiu mais um pódio para o Brasil na modalidade.

"É um alívio. Muito bom sair daqui com uma medalha. Estou muito feliz. Precisava sair com um ippon como esse, precisava lutar bem. A medalha tem gosto de ouro", comentou a paulista de 21 anos, natural de Peruíbe.

Entre os pesados no masculino, David Moura faturou seu bronze ao passar pelo norte-americano Ajax Tadehara, também por ippon. "O bronze também é importante. Tem que saber curtir cada vitória. Foi um ótimo treino e preparação para o Mundial", afirmou o cuiabano, superado nas semifinais pelo cubano Andy Granda.

Com cinco medalhas de ouro, uma prata e quatro bronzes na competição de judô no Pan de Lima, a delegação brasileira agora se prepara para o Mundial da modalidade, que começa no próximo dia 25 e seguirá até 1º de setembro em Tóquio, no Japão.

A seleção brasileira feminina de basquete encerrou um jejum de 28 anos nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Na decisão, no fim da noite deste sábado, a equipe teve ótima atuação e derrotou a seleção dos Estados Unidos por 79 a 73, conquistando a medalha de ouro desse evento pela primeira vez desde a icônica vitória sobre Cuba em Havana-1991.

Sob o comando de José Neto, que dirige a equipe em seu primeiro torneio oficial na função, a seleção teve campanha perfeita no Pan, pois na fase de grupos triunfou diante de Canadá, Porto Rico e Paraguai, depois derrotando a Colômbia nas semifinais. E a conquista no começo de um projeto dá esperanças de que o basquete feminino brasileiro volte a ser competitivo internacionalmente.

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Foi uma decisão bastante equilibrada. O Brasil teve um começo forte, abrindo 14 a 8. Mas passou a cometer muitos erros, permitindo que as norte-americanas fechassem o primeiro quarto em vantagem de 22 a 20. Mas conseguiu a virada antes da saída para o intervalo, em 39 a 38.

No terceiro quarto, o Brasil teve um começo forte, especialmente na defesa. E isso acabou sendo determinante para a seleção começar o último período da decisão ganhando por 55 a 53. O equilíbrio e a emoção se repetiram no último quarto, mas a seleção brilhou para assegurar a vitória com atuação brilhante de Tainá, que fechou o duelo com 24 pontos.

Pelo Brasil, Raphaella Monteiro fez 12 pontos, assim como Erika. Na seleção dos Estados Unidos, Beatrice Mompremier somou 16 pontos e 12 rebotes.

NATAÇÃO - Nas provas da natação que encerraram o dia no Pan, Guilherme Costa garantiu o ouro para o Brasil nos 1.500m costas com a marca de 15min09s93. Ele, assim, deixou para trás o norte-americano Nicholas Sweetser (15min14s24), o segundo colocado, e o mexicano Ricardo Vargas (15m14s99), o terceiro.

O revezamento masculino brasileiro foi o segundo colocado no 4x100 metros medley com Guilherme Guido, João Gomes Junior, Vinicius Lanza e Marcelo Chierighini, com 3min30s98, sendo superados pelos Estados Unidos.

Na final feminina dos 4x100m medley, a equipe feminina do Brasil, composta por Etiene Medeiros, Jhennifer Conceição, Giovana Diamante e Larissa de Oliveira, foi a terceira colocada, com a marca de 4min04s96, atrás de Estados Unidos e Canadá.

Assim, o Brasil fechou o penúltimo dia do Pan com 54 medalhas de ouro, 42 de prata e 68 de bronze, um recorde histórico que poderá ser ampliado neste domingo. Apenas na natação foram 30 medalhas, com dez ouros, 11 pratas e nove bronzes.

Com 25 medalhas conquistadas até agora, a natação brasileira terá a chance ampliar esses números neste sábado (10), a partir das 22h30 (horário de Brasília), quando vão ser disputadas as últimas finais da modalidade nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Após o encerramento das eliminatórias, o País estará presente em seis finais, com nove representantes.

Na disputa dos 200 metros medley, Caio Pumputis avançou à final na segunda posição com o tempo de 2min02s48, atrás apenas do norte-americano William Licom, que cravou 2min00s97. Já Leonardo Santos se classificou em quinto, com 2min02s74. Camila de Mello se classificou em sétimo para disputar medalha na versão feminina da prova, com 2min18s85, sendo que Meghan Small, dos Estados Unidos, foi a mais rápida do qualificatório, com 2min13s05.

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Nas eliminatórias dos 4x100 medley, a equipe feminina do Brasil, composta por Fernanda de Goeij, Pamela Alencar, Daynara Ferreira e Manuella Lyrio, avançou na segunda posição, com 4min09s82, atrás do time norte-americano, que fez 4min04s32. Foi o mesmo resultado do time masculino, que fez 3min40s11, com Léo de Deus, Felipe Lima, Altamir Lopes e Breno Correia, só ficando atrás dos Estados Unidos.

Sem qualificatório, a natação brasileira também estará presente nas finais dos 1.500 metros com Ana Marcela Cunha, Viviane Jungblut, Guilherme Costa e Diogo Villarinho.

A natação brasileira conquistou três ouros e mais três medalhas nesta sexta-feira nas finais da natação nos Jogos Pan-Americanos de Lima. Os representantes do País venceram as disputas dos 50 metros livre com Bruno Fratus e Etiene Medeiros e a versão masculina do revezamento 4x200 metros livre.

Fratus confirmou o seu favoritismo nos 50m e venceu a prova com a marca de 21s61. O brasileiro, assim, superou os norte-americanos Nathan Adrian, prata com 21s87, e Michael Chadwick, bronze com 21s99. Já Pedro Spajari ficou na quinta posição, com 22s27.

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"Sensação boa. Não podia ser diferente. Vim aqui, estava devendo esse ouro dos 50m livre desde 2015. Tem sido uma competição pesada, vindo do Mundial, vindo de uma cirurgia. Então estou ansioso para dar uma descansada", disse Fratus, ao SporTV.

Etiene venceu a disputa feminina dos 50m livre em 24s88, sendo a única nadadora a completar a distância em menos de 25s. Ela deixou para trás as norte-americanas Margo Geer (25s03) e Madison Kennedy (25s14), que completaram o pódio. E Lorrane Ferreira foi a quarta colocada, com 25s52.

"Acho que a natação feminina tem muito o que crescer. Eu estou crescendo. Cada competição é diferente da outra. Quem era aquela menina em Guadalajara (no Pan de 2011) que ficava comendo chocolate todo dia e agora estou aqui conquistando outra medalha. Gostaria de ter feito um pouco mais forte, a gente que sabe que em nível mundial o buraco é mais embaixo. O Pan-Americano serve muito para a nossa carreira, mas não é tanto parâmetro. Agora é colocar a cara na água", disse Etiene.

Com direito a novo recorde do Pan - 7min10s66 -, o quarteto composto por Luiz Altamir, Fernando Scheffer, João de Lucca e Breno Corrêa levou o ouro no 4x200 metros livre. E teve a companhia no pódio dos Estados Unidos, segundo colocado, e do México, na terceira posição.

O Brasil também colocou dois nadadores no pódio dos 400m medley. Léo Santos foi o segundo colocado, com 4min19s41, com Brandonn Almeida na terceira posição, com 4min21s10. Já o ouro foi para o norte-americano Charles Swanson, que cravou 4min11s46.

O quarteto do Brasil composto por Aline da Silva Rodrigues, Larissa Oliveira, Manuella Lyrio e Gabriela Roncatto, foi o terceiro colocado no revezamento 4x200 metros livre feminino com a marca de 8min07s77, bem atrás das campeões norte-americanas, com 7min57s33, e da canadenses, que fizeram 7min59s16.

Já Fernanda de Goeij terminou na sétima posição na versão feminina dos 400m medley, em 4min50s83, sendo que a canadense Tessa Camille Cieplucha venceu a disputa em 4min39s90.

O Brasil teve uma sexta-feira excelente para o quadro de medalhas dos Jogos Pan-Americanos e conquistou 27 pódios no total, aumentando sua distância para o Canadá, terceiro colocado, e o México, que vem na quarta posição. A natação, a vela e o atletismo contribuíram bastante para esse feito em Lima.

Apesar do crescimento na reta final, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) não faz festa antes da hora. "Estamos indo bem. Mas sábado é um dia bem difícil, mais de 70 medalhas em disputa, então o cenário pode mudar. De qualquer forma, estamos confiantes de que temos boas chances de conquistar medalhas para garantir essa posição", disse Jorge Bichara, diretor de esportes do COB.

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O Time Brasil conquistou dez medalhas de ouro com Ederson Vilela (10.000m - atletismo), Marlon Zanotelli (saltos - hipismo), Patrícia Freitas (RS:X - vela), Marco Grael e Gabriel Borges (49er - vela), Rafaela Silva (até 57kg - judô), revezamento 4x100m masculino (atletismo), revezamento 4x100m feminino (atletismo), Etiene Medeiros (50m livre - natação), Bruno Fratus (50m livre - natação) e revezamento 4x200m livre masculino (natação)

O dia também foi marcado por nove pratas: Vitória Rosa (200m rasos - atletismo), Paola Reis (BMX - ciclismo), Anderson Ezequiel (BMX - ciclismo), equipe masculina de florete (esgrima), Pau Vela e Xavier Vela (2 sem - remo), Bruno Fontes (laser - vela), Aline Silva (até 76kg - lutas), Daniel Cargnin (até 66kg - judô) e Leonardo Santos (400m medley - natação).

Os atletas que chegaram na terceira posição e ganharam oito medalhas de bronze foram Laís Nunes (até 62kg - lutas), Felipe Otheguy (pelota basca), Samuel Albrecht e Gabirela Nicolino (Nacra 17 - vela), Jefferson Santos Júnior (até 73kg - judô), Brandonn Almeida (400m medley - natação), equipe masculina de kata (caratê), equipe feminina de kata (caratê) e revezamento 4x200m livre feminino (natação).

"Ainda tem vários esportes onde existe uma distribuição grande de medalhas, como a pelota basca, mas vamos lutar bastante. Estamos confiantes. Nesse tipo de evento é preciso confirmar os favoritos. A gente teve poucos favoritos que não confirmaram aqui e tivemos algumas surpresas positivas. Está sendo um bom momento", continuou Bichara.

Em um dia de muitas medalhas para o Brasil nos Jogos Pan-Americanos de Lima, os representantes do País brilharam especialmente na disputa da vela, com a conquista de quatro pódios, incluindo dois ouros, assim como Marlon Zanoteli foi campeã na disputa por saltos do hipismo nesta sexta-feira.

Em Paracas, Patrícia Freitas levou o ouro na RS:X, faturando o tricampeonato pan-americano. "Tricampeonato, que felicidade. E é bom ganhar podendo entrar relaxada na regata da medalha, com uma diferença de pontos confortável. É um alívio, menos estressante", disse

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Além de Patrícia, Marco Grael e Gabriel Borges foram ouro na 49er, Bruno Fontes levou a prata na Laser e Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino ficou com o bronze na Nacra 17. A última regata da 49erFX foi suspensa por conta dos fortes ventos, sendo que a disputa é liderada pelas campeãs olímpicas Martine Grael e Kahena Kunze.

No hipismo, Zanotelli levou o ouro no salto montando Sirene de La Motte. O argentino Jose Maria Larocca ficou com a prata e a norte-americana Elizabeth Madden conquistou o bronze. Já Pedro Veniss foi o sétimo colocado.

No ciclismo, o Brasil assegurou medalhas em todos os eventos da modalidade após Paôla Santos e Anderson Ezequiel levarem a prata no BMX Race na disputas feminina e masculina, respectivamente.

"Pratico o esporte desde os 11 anos e não é fácil chegar a essa medalha. Fiquei feliz demais hoje. Meu objetivo era ficar com ouro ou prata, mas logo na descida tive uma fechada e fiquei pra trás. Vim recuperando durante o percurso. Agradeço a todos que torceram por mim", disse Paôla.

No remo, os irmãos Pau e Xavier Vela ficaram em segundo lugar na prova do Dois Sem. "É mais uma medalha para o Brasil, que era e sempre será um objetivo nosso: fazer o máximo para deixar o país no pódio. Agora vamos tentar a classificação para os Jogos Olímpicos de Tóquio, daqui a duas semanas, que é outra meta nossa", declarou Xavier Vela.

Na pelota basca, Filipe Otheguy garantiu a primeira medalha brasileira na modalidade, o bronze na prova de mão individual frontão, ao derrotar o boliviano Josias Bazo por 2 a 0.

A seleção brasileira feminina de basquete conquistou nesta quarta-feira a classificação antecipada às semifinais dos Jogos Pan-Americanos de Lima. Em seu segundo compromisso na competição, derrotou Porto Rico por 62 a 58. Assim, também garantiu o primeiro lugar da sua chave.

Na terça-feira (6), o Brasil havia estreado no Pan com triunfo sobre o Canadá, por 79 a 71, no primeiro compromisso oficial da equipe sob o comando do técnico José Neto. Agora, no encerramento da sua participação na fase de grupos, nesta quinta-feira, vai enfrentar o Paraguai, a partir das 20 horas (de Brasília). Mas o primeiro lugar da chave já está assegurado.

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Erika e Clarissa marcaram 12 pontos pelo Brasil, um a mais do que Raphaella. Jennifer O'Neil foi a cestinha da partida com 23 pontos para Porto Rico, enquanto Jazmone Gwathmey marcou 15.

O confronto com Porto Rico foi bastante equilibrado, com as adversárias fechando o primeiro quarto na frente por 14 a 13. Mas o Brasil conseguiu ir ao intervalo com a vantagem mínima, de 32 a 31. E encaminhou o triunfo no terceiro período, que terminou com o Brasil loderando por 11 pontos - 51 a 40.

Porém, a equipe correu riscos no fim do último quarto. Mas não cedeu a liderança do placar, encerrado em 62 a 58, colocando a seleção nas semifinais da disputa feminina do basquete no Pan de Lima.

ARGENTINA - A seleção argentina protagonizou um episódio inacreditável no Pan. Por orientação da organização, o time deveria se apresentar para o jogo diante da Colômbia, nesta quarta-feira, com uniformes brancos, mas surgiu na quadra de azul marinho.

A organização, então, exigiu que os uniformes fossem trocados, mas não deu tempo de buscá-los na Vila Pan-Americana por causa da distância. A Colômbia não aceitou aguardar um pouco mais do que está no regulamento e foi declarada vencedora por W.O..

A derrotou eliminou o time argentino da competição em Lima. As argentinas já haviam sido superadas pelos Estados Unidos por 70 a 62, na primeira rodada. A Colômbia se classificou às semifinais do torneio de basquete feminino do Pan.

Logo após o ocorrido, o chefe da delegação, Hernán Amaya, entregou o cargo, assim como Karina Rodríguez, diretora de desenvolvimento do basquete feminino. Os pedidos serão analisados pelo Conselho de Diretores da Confederação Argentina de Basquetebol.

Nas provas mais nobres da velocidade do atletismo, Paulo André conquistou a medalha de prata nos 100m rasos, atrás apenas do norte-americano Michael Rodgers. Já Vitória Rosa foi bronze na disputa feminina, atrás da jamaicana Elaine Thompson (ouro) e de Michelle-Lee Ahye, de Trinidad e Tobago (prata).

Paulo André marcou 10s16 na prova, não conseguindo superar a barreira histórica dos 10 segundos para um brasileiro. O recorde de Robson Caetano já tem mais de 30 anos e o velocista tem se aproximado, mas não conseguiu ainda superar. O clima nos Jogos Pan-Americanos de Lima, frio e úmido, não ajuda nas provas rápidas.

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"Derrubar a barreira dos 10 segundos é um dos objetivos que tenho. Toda prova que entro é para fazer essa marca. Querendo ou não, deixou de ser um sonho e é uma realidade hoje. Não deu desta vez, mas vou continuar treinando para batê-la", disse o atleta, que espera ajudar sua equipe a bater o recorde sul-americano no revezamento 4 x 100m rasos.

A prova teve uma queimada de largada e o primeiro tiro não valeu. O brasileiro Rodrigo Nascimento tinha largado bem, mas não valeu. Na segunda largada, ele foi pior. "Tentei me recuperar, mas foi difícil", comentou o atleta, que acabou na quarta posição. Já Paulo André explicou que a segunda largada não o atrapalhou e ele fez seu melhor.

"Infelizmente não deu. Vim para ouro e fiquei insatisfeito com o resultado, mas saio feliz com a prata. A gente tem tudo para aprender e ir para a próxima. Acho que fiz uma boa prova, dei meu máximo, mas ele foi melhor que eu e tenho de respeitá-lo, pois é um grande velocista", disse.

Já na prova feminina, a brasileira Vitória Rosa acabou na terceira posição com o tempo de 11s30. A campeão foi a experiente Elaine Thompson, que marcou 11s18 no cronômetro. "Estou feliz pelo resultado, mas sei que posso chegar ainda mais longe", avisou a atleta brasileira festejando seu bronze.

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