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O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), por meio da sua incubadora, Ninho, lançou edital para o programa de incubação de projetos criativos. A seleção é direcionada para empresas de base criativa e spin-offs de projetos de ensino, pesquisa e extensão originários do IFPE de toda a Região Metropolitana do Recife. As inscrições são gratuitas e vão até 25 de outubro por meio de formulário virtual.

Os projetos aprovados poderão dispor de espaços compartilhados do Campus Olinda, como laboratórios, salas de aula, e serviços de empreendedorismo e do corpo de servidores. Durante o programa, os projetos receberão apoio para gerir o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos processos de negócios e sua implantação no mercado, suporte tecnológico para o desenvolvimento de produtos e promoção de relacionamento com outras instituições empresas para formação de parceiras. Dentro do apoio técnico, os participantes aprenderão a elaborar projetos para capacitação de recursos, depósito de patentes e contarão com assistência jurídica. 

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Para ser apta a participar, as empresas privadas não podem possuir débitos ou pendências legais trabalhistas. As propostas de spin-off devem ser realizadas por pelo menos um estudante de curso técnico, superior ou pós-graduação do IFPE ou egressos da instituição com até cinco anos de formado. A seleção será composta por análise da documentação e avaliação das propostas de acordo com os critérios do edital e apresentação oral. Para mais informações acesse o edital ou mande sua dúvida por meio do e-mail elton.vieira@olinda.ifpe.edu.br.

Nesta quinta-feira (5), o Porto Digital realizou um evento, no Bairro do Recife, para recepcionar as novas startups que ingressam em seu programa de incubação e parabenizar os empreendedores que graduaram do programa.

O presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, abriu a noite falando sobre como o conceito de economia criativa tem mudado e abraçado novas ideias em formas de jogos digitais e outros conceitos, e informou que o programa de capacitação de profissionais para trabalhar com software e programas digitais alcançou sua meta de 6 mil pessoas qualificadas, um ano antes do esperado.  Segundo Saboya, o Porto Digital tem um “compromisso com o futuro” e “visão de longo prazo”, coisas que são essenciais para o sucesso do parque tecnológico, que já rende mais de R$1 bilhão por ano.

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Logo em seguida, foram recebidas as 13 startups que ingressaram na incubação do Porto Digital para participar do programa que dura 18 meses, e inclui apoio com análises técnicas sobre a empresa, modelagem de negócios, lançamento do produto e estratégias para o crescimento. As startups que ingressaram no Cais do Porto foram a eiComod, Seed, iRena, Fideliza Web, Ladrillo e Uplife. Já as que entraram na incubadora do Portomídia foram AmpLoud, Animeco, MUMA, Oz, Blackzebra Toys e Annunaki Studios. Quatro startups graduaram do programa, Atestados.med, Selletiva, BrainOn e Freshbroker, que foi fundada na Holanda.

A noite foi fechada com uma palestra de Silvio Meira, que falou aos jovens sobre o que é empreendedorismo e quais áreas da tecnologia de informação estão crescendo mais. Silvio falou de forma descontraída e arrancou várias risadas da plateia, que ouvia com atenção.

O Porto Digital lançou o edital para o processo seletivo das incubadoras Cais do Porto e Portomídia. O encaminhamento das propostas pode ser realizado até este domingo (13), por meio do preenchimento do formulário eletrônico. 

As propostas poderão ser apresentadas por pessoas física ou jurídica, em equipes de no mínimo duas pessoas, sendo que uma delas deverá necessariamente ter formação ou experiência profissional comprovada em tecnologia da informação e comunicação. Os projetos aprovados passarão, inicialmente, por uma fase de pré-incubação, com duração de quatro meses.

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Nesta etapa, os selecionados receberão infraestrutura básica, capacitação e mentoria para a modelagem do negócio. Durante a pré-incubação, as startups deverão desenvolver e validar seu Mínimo Produto Viável (MPV).

Após essa etapa, os projetos serão avaliados por uma comissão julgadora. Os selecionados desta segunda etapa poderão participar do processo completo de incubação, que terá a duração de 14 meses. Clique AQUI para ter acesso ao edital 2014 das Incubadoras do Porto Digital. Submeta sua proposta aqui.

Com informações da assessoria. 

A Incubadora de Empresas de Base Tecnológica de Pernambuco, Incubatep, vinculada ao Instituto de Tecnologia de Pernambuco, Itep, lançou edital para seleção de projetos inovadores para incubação. Além das 10 vagas disponíveis no Recife, o Itep irá selecionar um projeto em Caruaru e seis em Petrolina.

As principais áreas de interesse do órgão são: engenharia de alimentos, tecnologias ambientais, engenharia civil, tecnologias da informação e comunicação. Para as vagas no Recife, os interessados devem inscrever os projetos até o dia 29 de novembro. O edital de caruaru, as inscrições vão até o dia 3 de novembro. 

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As propostas devem ser enviadas, via formulário eletrônico disponível no site do Itep, de 23 deste mês até o dia 29 de novembro. Os interessados devem indicar, antes do preenchimento do formulário, qual edital deseja concorrer, já que também estão abertos os processos seletivos relativos às incubadoras do Agreste (Itac) e do Vale do São Francisco (Invasf), também gerenciadas pelo Itep.

O gerente da Incubatep, Geraldo Magela, explica que, em função do estágio do desenvolvimento do projeto apresentado, por decisão da Comissão de Avaliação, o empreendimento a ser incubado poderá ser enquadrado na modalidade de pré-incubação, desde que sejam identificadas as viabilidades técnica, mercadológica e financeira. 

Com informações da assessoria

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Grandes ideias podem tornar nosso dia a dia melhor. Todos os avanços tecnológicos que temos à disposição são uma união de insights inovadores e dedicação ao trabalho. Porém, muitas empresas não tem a preparação necessária para tornar seu negócio lucrativo ou competitivo o suficiente. No que diz respeito à incubação de empreendimentos voltados para a tecnologia, o Estado de Pernambuco apresenta uma série de iniciativas bem sucedidas na área.

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Segundo especialistas, o conceito de incubação de empresas surgiu em 1938 nos Estados Unidos, com a iniciativa de dois estudantes da Universidade de Stanford que tem sobrenomes conhecidos no mundo inteiro: Hewlett e Packard, criadores da HP.

No Brasil, os primeiros empreendimentos desta natureza surgiram na década de 80, com a criação do Parque Tecnológico de Campina Grande (Paraíba) e em São Carlos, na Universidade Federal de São Carlos. Aqui em Pernambuco, esse tipo de trabalho já tem mais de uma década: no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP) o processo de incubação de empresas existe desde 1990, sendo a primeira incubadora de base tecnológica do Estado, gerida pela Associação Instituto de Tecnologia de Pernambuco (ITEP-OS). Segundo Geraldo Magela, gerente da INCUBATEP, mais de 70 empresas já passaram pela incubadora do Instituto. "A maioria encontra-se no mercado, o que já é um grande avaliador de desempenho das empresas”, completou.

Há mais dois fortes empreendimentos voltados para a incubação de empresas de tecnologia no Estado. O Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (CESAR), criado em 1996, que desde essa data trabalha com incubação, e a Incubadora Cais do Porto, do Núcleo de Gestão do Porto Digital, que há pouco mais de um ano retomou seu processo de incubação, com 11 empresas passando por esse processo.

Algumas mudanças ocorreram no modelo de gestão do CESAR a partir de 2000. Segundo Eiran Simis, Gerente de Empreendorismo do local, o Centro sentiu a necessidade de serem acionistas minoritários das empresas incubadas. “Essa mudança resultou em mais comprometimento das três empresas incubadas”, completa.

A busca pela solução de problemas de outros mercados utilizando Tecnologia da Informação é o foco principal da Cais do Porto e do CESAR. Já a INCUBATEP, a cada edital para seleção de empresas, existem focos produtivos definidos, mas sempre a tendência é o uso cada vez maior de tecnologia da informação em muitos processos das empresas. “Existem empresas de diversas áreas de tecnologia e algumas delas se identificam pela área comum”, afirma Magela, gerente da INCUBATEP.



Vantagens - Não há dúvidas de que passar por esse processo de amadurecimento profissional na vida de uma empresa é importante e útil, opinião compartilhada por todos que tem contato com essa área no Estado. “A principal vantagem é estar conectado com outros empreendimentos, compartilhar conhecimentos. Fora a constante formação na área de gestão, com consultorias, workshops e outros eventos voltados para o crescimento do empreendedor”, afirma Eiran Simis, do CESAR.

Vitor Andrade, responsável pela Cais do Porto, aponta duas vantagens principais no processo para empresas. “Há a possibilidade de formação na área de gestão, com treinamento e assessoria. Além de algo importante e fundamental para uma empresa que é a criação de conexões com mercados, com outros profissionais, investidores, que surgem com mais força em um ambiente como uma incubadora de tecnologia”. Além disso, Vitor aponta uma vantagem indireta que as empresas têm nesse processo. “Eu percebo um estímulo em estar em contato com outros profissionais, as ideias crescem”.

Um exemplo desse benefício na vida de quem está em uma empresa incubada é a Ser Digital, start-up localizada na INCUBATEP. A empresa reúne soluções para suprir qualquer necessidade que algum cliente tenha na hora de criar um endereço na web. A empresa oferece desde a criação de sites até a hospedagem dos mesmos, passando pela criação de sistemas dedicados a um serviço específico que a empresa solicite para aquele endereço na web, numa equipe formada por 13 pessoas, que vão desde administração até a área de saúde.

Rafael Lira, diretor executivo da Ser Digital, relata que a empresa já exista antes de passar pelo processo de incubação, mas de maneira amadora. “Estamos no ITEP há dois anos, e já passamos de 30 para 150 clientes, além de atuarmos agora em oito estados”, conta. Para Rafael, a principal vantagem de fazer parte de uma incubadora é a constante preparação no que diz respeito a gestão de um empreendimento. "Sempre existem palestras, cursos na área de gestão, legislação trabalhistas, uma série de coisas importantes para que uma empresa dê certo."

 

Participando do processo - Os critérios de seleção de todas as incubadoras são basicamente os mesmos: Inovação, Visibilidade e Preparo da Equipe. Na INCUBATEP, a admissão de proposta passa por uma inscrição por um formulário padrão da incubadora. Depois de passarem por essa primeira fase, os candidatos passam por uma apresentação oral à comissão de avaliação e, posteriormente, a entrada dos mesmos é avaliada no sistema de incubação.

Segundo Geraldo Magela, gerente da INCUBATEP, o processo pelo qual a empresa passa ao ser incubada visa a capacitação empresarial e inserção competitiva do mercado. "Nosso processo de incubação objetiva proporcionar às empresas ferramentas de capacitação, como planejamento estratégico, marketing, vendas, design, capacitação de recursos, entre outras prioridades", afirma. No último processo de seleção de empresas para a incubação no ITEP, das 25 inscrições iniciais só cinco conseguiram entrar na incubadora.



O CESAR, por enquanto, não recebe inscrições de empreendimentos para incubação, porém o apoio a novas ideias continua com um programa chamado CESAR Laps, voltados aos colaboradores do CESAR que precisem de investimento. “O Centro tem 400 colaboradores, com o programa eles podem submeter suas ideias e, caso aprovadas por um comitê de investimento, recebem R$ 40 mil para testar a viabilidade mercadológica da ideia num espaço de até seis meses”, informa Eiran. O espaço aberto por essa iniciativa também abrange empresas que não estão no CESAR, mas que tenham alguém do centro no time.

No processo de avaliação da Porto Digital, há a análise do problema de algum setor produtivo apresentado pelo candidato, a solução de TI envolvida na resolução do problema e a equipe envolvida no projeto. "No caso da Cais do Porto, o foco é tecnologia da informação. A busca de resoluções de problemas de outros setores, utilizando a TI", afirma Vitor Andrade.

A principal razão que leva um empreendedor a passar pela seleção de uma incubadora é a de conhecer mais o mercado.

Algumas vezes essas necessidades versam sobre a necessidade de entrar num centro de tecnologia. "Começamos num lugar pequeno e lidávamos com os clientes da melhor maneira possível. Logo, sentímos a necessidade de termos mais conhecimento de mercado", afirma Lúcio Fonseca, arquiteto e um dos sócios da Locomotive, empresa de computação gráfica com foco em arquitetura. Junto com mais dois sócios, os designers Eduardo Sampaio (25 anos) e Rogério Figueiredo (28 anos), a Locomotive está há dois anos na Incubadora do ITEP, já em fase de Pós-Incubação.

Entre as vantagens listadas pelos sócios, o ambiente voltado para novos negócios e os contatos com outras empresas que estão no mesmo processo de desenvolvimento, além da aceleração do conhecimento de operacionalidade de uma empresa. "Uma incubadora transforma um projeto de empresa em empresa. E um projeto de um empresário, em empresário", traduz Rogério, um dos sócios da Locomotive.



Visão futura - O bom resultado e competência que as empresas apresentam nas incubadoras pernambucanas é reflexo da crescente maturidade do mercado em que estão inseridas. Como relata Vitor Andrade, da Cais do Porto, os pontos de apoio que facilitam a vida de empresas no início estão cada vez mais completos no Estado, graças a visibilidade de Pernambuco nas áreas de Tecnologia da Informação e Economia Criativa. “Eu considero o Recife o melhor lugar no Norte/Nordeste/Centro-Oeste para uma start-up se desenvolver”.

A expectativa é de que haja criação de ainda mais vagas para empresas passarem pelo processo de incubação num centro de tecnologia. Além da movimentação das incubadoras para se encaixar no modelo de qualidade do Cerne, criado pela Associação Nacional de Incubadoras e Parques (Anprotec), em todas há a perspectiva de aumentar o número de empresas que irão passar por esse processo.

A ampliação do Porto Digital para Santo Amaro, além de ocasionar em aumento territorial, também refletirá num maior espaço de convivência entre as empresas de diferentes tipos. “Haverá uma leve mudança no perfil de negócios, com a inserção de empresas que trabalham com games, design, cinema de animação. Podemos definir isso como uma maior pluralidade”, afirma Vitor.

Há a previsão da entrada de mais 18 empreendimentos para esse ano no Cais do Porto, com um ciclo de incubação de um ano e meio.  Além disso, há planos de abertura de uma aceleradora que durante cinco anos poderá beneficiar 90 start-ups no Estado, chamada Armazém da Criatividade, resultado de uma parceria entre o Porto Digital, Governo do Estado de Pernambuco e “um grande investidor brasileiro”, nos conta Vitor Andrade. “Será um grande espaço de co-work e criará um cenário motivacional para as empresas”, finaliza.

Agora, empresas de todo Brasil terão a oportunidade de melhorar a gestão. O Sebrae lançou nessa quinta-feira (24), edital no valor de R$ 28,2 milhões para apoiar cerca de 160 projetos. Para participar basta enviar o projeto para o e-mail edital.incubadora@sebrae.com.br, até o dia 16 de março.

Cerca de 40 incubadoras de grande porte devem receber recursos não reembolsáveis de R$ 300 mil cada. Já as incubadoras de menor porte vão receber o valor de R$ 120 mil. A iniciativa é do Sebrae com apoio de Associação Nacional das Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). O Sebrae afirma que um estudo com 223 incubadoras em todo país, revelou que a gestão é uma das principais dificuldades.

A grande novidade do edital é o apadrinhamento de incubadoras de pequeno porte por outras mais avançadas, de maior porte. “Cada madrinha receberá uma pequena subvenção para ajudar a incubadora menor”, explica o diretor técnico do Sebrae, Carlos Alberto. Para ele é de extrema importância o papel das incubadoras para o crescimento do País.

Para concorrer, as incubadoras devem adotar práticas do Centro de Referência para Apoio a Novos Empreendimentos (Cerne), além de um modelo de gestão criado pela Anprotec em parceria com o Sebrae para certificação de incubadoras de empresas.

A divulgação dos resultados acontecerá até 13 de abril e os convênios devem ser assinados até junho. Mais informações no site do Sebrae ou Anprotec.

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