Mais frequente em idosos, a artrose no quadril é um desgaste existente na cartilagem que une a cabeça do fêmur à bacia e não há como recuperar o que já foi perdido. De todas as fraturas associadas à osteoporose, as que apresentam maiores consequências para a qualidade de vida do indivíduo são as da extremidade proximal do fêmur, com um índice médio de mortalidade de 30% nos primeiros seis meses após o trauma e perda da autonomia em 50% dos casos.
A dor pode se localizar tanto na parte anterior da perna, quanto na parte lateral da pelve, irradiando para a perna, podendo até ser confundida com uma dor lombar. Os tratamentos e as orientações médicas são para prevenir o aparecimento e a progressão da artrose ou então para aliviar os sintomas, quando já existentes. Nessa situação, indica-se uma cirurgia ortopédica que se chama artroplastia ou prótese de quadril.
##RECOMENDA##A fisioterapeuta Patrícia Cerqueira, que comanda o Instituto de Tratamento da Coluna Vertebral (ITC Vertebral Recife), alerta que a prevenção é sempre a melhor forma de evitar as lesões. “Há um conjunto de ações recomendadas para ter uma boa saúde e evitar lesões: praticar esporte com acompanhamento profissional, promover o fortalecimento da musculatura da região dos quadris, além de evitar sedativos, consumo de cafeína, cigarro e álcool, pois essas substâncias contribuem para a osteoporose, entre outros cuidados”, finaliza.
As fraturas do fêmur são mais comuns em idosos, principalmente mulheres, porque o esqueleto do ser humano acumula massa óssea até a faixa dos 30 anos e a partir de então, perde-se 0,3% ao ano. A mulher tem uma perda maior nos 10 primeiros anos pós-menopausa, podendo chegar a 3% ao ano, principalmente se ela for sedentária.
Segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), 1/3 das mulheres brancas acima dos 65 anos são portadoras de osteoporose. Por isso, estima-se que 50% das mulheres com mais de 75 anos venham a ter alguma fratura osteoporótica. Em homens, esse índice cai para 25%.