Tópicos | itens da cesta básica

Uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE) feita em 18 capitais brasileiras sobre a Cesta Básica constatou que, em metade delas, o preço acumulado da cesta variou entre janeiro de 2013 ao mesmo período de 2014. O Recife aparece em terceiro lugar no ranking, com variação de 2,21% no valor total do benefício.

Nem mesmo o aumento de 6,78% no salário mínimo dos brasileiros, que passou para R$ 724, conseguiu impedir que alguns alimentos pesassem na conta dos recifenses, e se tornassem vilões da cesta básica no início de 2014. O leite foi um dos itens que mais aumentou no período, com 22,85% - a mais de variação no preço. O período de safra e grande produção do leite podem justificar o preço, assim como comprovar a lei da oferta e procura.

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Em relação à carne, produto que mais pesa na composição da cesta, a variação anual na capital pernambucana foi de 13,48%. A falta de chuva foi a grande responsável pelo incremento no preço, pois piorou as condições do pasto, e aumentou o custo dos insumos e da conta do produtor. Somados ao vasto consumo do alimento, a carne ficou mais cara.

A farinha de trigo e de mandioca também aumentaram expressivamente em quase todas as cidades pesquisadas, e o Recife registrou a segunda maior variação, de 2,31%. Os motivos que justificam o aumento no preço deste item foram a seca prolongada, que acabou atrasando a colheita da mandioca. Já em relação à farinha de trigo, a elevação veio da demora da comercialização do produto, que vem das regiões Centro-Oeste e Sul, quanto da espera pela comercialização da farinha oriunda da Argentina, considerada de melhor qualidade.

 

 

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