Tópicos | James Key

Apenas duas equipes não somaram pontos na atual temporada da Fórmula 1. Ao lado da AlphaTauri nesta marca negativa, a McLaren resolveu se mexer o demitiu o diretor técnico James Key, em início de "reestruturação técnica" para voltar ao pelotão de frente. Novo chefe, Andrea Stella criou um time com três profissionais para tentar reerguer a escuderia, em decadência na modalidade.

Lando Norris e Oscar Piastri ainda não conseguiram terminar entre os dez melhores no ano. No Bahrein e na Arábia Saudita, o inglês foi somente o 17º, enquanto o australiano abandonou na primeira prova e cruzou em 15º na segunda. Em preparação para o GP da Austrália, dia 2 de abril, a equipe já espera melhorar seu desempenho com os novos profissionais.

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Terceira no geral em 2020, a equipe vem em decadência, sendo quarta em 2021 e quinta em 2022. Andrea Stella assumiu a vaga de Andreas Seidl e começa a modificar a estrutura da equipe em parceria com o CEO, Zak Brown. Para o lugar de James Key ele terá o trio Peter Prodromou, liderando toda a função aerodinâmica, David Sanchez, cuidando de conceito e desempenho do carro, e Neil Houldey, como diretor de engenharia e design. Todos se reportarão a Stella.

"Gostaria de agradecer a James por seu trabalho árduo e comprometimento durante seu tempo na McLaren e desejar-lhe boa sorte no futuro", disse Stella. "Olhando para o futuro, estou determinado e totalmente focado em levar a McLaren de volta à frente do pelotão. Desde que assumi a função de chefe de equipe, recebi o mandato de adotar uma abordagem estratégica para garantir que a equipe tenha uma base de longo prazo, para que possamos construí-la ao longo dos anos", justificou as mudanças.

Stella explicou as ambições já para a atual temporada. "Essa nova estrutura fornece clareza e eficácia dentro do departamento técnico da equipe e nos coloca em uma posição forte para maximizar o desempenho, inclusive otimizando as novas atualizações de infraestrutura que teremos em 2023", disse.

"É importante agora garantirmos uma base sólida para a próxima fase de nossa jornada. Está claro para mim há algum tempo que nosso desenvolvimento técnico não se moveu em um ritmo rápido o suficiente para corresponder à nossa ambição de voltar à frente do grid", acrescentou Brown.

De acordo com o diretor técnico da Toro Rosso, James Key, a parte aerodinâmica nesse ano, está melhor do que no ano passado. Key se juntou a equipe há um ano, para substituir Giorgio Ascanelli. A saída de Ascanelli, gerou um pequeno conflito, sobre se a equipe conseguiu tirar o máximo de seus recursos aerodinâmicos. Com isso, o maior desafio de Key nessa temporada, foi melhorar a aerodinâmica da equipe.

“Embora eu não seja o responsável pela questão aerodinâmica, mas estou muito envolvido, pois é algo muito importante. Ficou claro que precisávamos fazer isso. Estamos entregando as atualizações para a pista e os conceitos e idéias estão sendo desenvolvidos”, afirmou Key, ao site ‘Autosport’.

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Apesar de ter sido muitas vezes considerado uma grande fraqueza, a Toro Rosso continua usando o mesmo túnel de vento que usava anteriormente em Bicester. ”Não é o perfeito, mas o bom é que ele não está nos dando dados errados”, disse.

A Toro Rosso construiu um grupo aero-dinâmico ao redor do túnel Bicester, para complementar a base da equipe italiana em Faenza, que continuará sendo o núcleo da equipe, e Key é a esperança de melhorar a forma com que esse dois locais interagem.

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