Tópicos | José João Abdalla Filho

Alvo de uma denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o empresário José João Abdalla Filho tornou-se réu em mais uma ação penal por sonegação de tributos. Um dos homens mais ricos do país, Abdalla Filho responderá pelos crimes cometidos na gestão da Agro Imobiliária Avanhandava entre 2007 e 2009. A dívida com a Receita Federal passa dos R$ 14,7 milhões, em valores atualizados. O administrador da empresa, José Augusto Otoboni, também é réu no processo.

O montante inclui as contribuições para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e o Programa de Integração Social (PIS), a Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o Imposto de Renda Pessoa Jurídica que deixaram de ser pagos.

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A sonegação baseou-se na declaração falsa de informações às autoridades e na omissão de documentos, como o livro diário da empresa referente a 2007, apresentado sem registro de atividades.

O MPF só pôde conduzir as investigações e elaborar a denúncia contra os réus a partir de 2019, quando a Receita consolidou o crédito tributário total.

A Avanhandava tem sede em Araçatuba (SP), está em liquidação há mais de 20 anos e é apenas uma das empresas ligadas a Abdalla Filho. Outras companhias vinculadas a ele já renderam denúncias do MPF pelos mesmos crimes.

Em uma das ações, o empresário responde pelo acúmulo de dívida tributária da Central de Imóveis e Construções calculada em R$ 617 milhões. O processo segue em tramitação na Justiça Federal, ainda sem julgamento.

Da assessoria do MPF

Um avião bimotor Cessna 550 pertencente ao banqueiro José João Abdalla Filho, o Juca Abdalla, sofreu um acidente na tarde desta quainta-feira (14), quando tentava pousar na pista de um resort localizado na praia de Barra Grande, em Maraú, no sul da Bahia.

Segundo a prefeitura de Maraú, a aeronave pegou fogo – ainda não se sabe se devido a algum problema que pode ter causado a queda ou se em função do choque com o solo, ocorrido por volta das 14 horas. Uma passageira morreu e outros nove ficaram feridos, alguns em estado grave. Levados para o posto de saúde de Barra Grande, as vítimas do acidente aguardam para ser transferidos para hospitais da região melhor equipados.

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Dono do Banco Clássico, Juca Abdalla é apontado como um dos homens mais ricos do Brasil. A Agência Brasil entrou em contato com o Banco Clássico, que não forneceu nenhuma informação sobre a aeronave ou sobre o paradeiro do proprietário.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o bimotor prefixo PT-LTJ registrado em nome de Abdalla foi fabricado em 1981, adquirido em agosto de 2015, e estava com o certificado de aeronavegabilidade em situação regular. Registrado para realizar serviços aéreos privados, não pode ser utilizado como táxi-aéreo comercial.

 

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