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O empresário José Bezerra de Menezes Neto, conhecido como Binho Bezerra, de 67 anos, e sua mulher, de 62, foram encontrados mortos na manhã de sábado (9) em um condomínio no Guarujá, litoral de São Paulo. A cachorra de estimação do casal também estava morta ao lado da cama. Eles foram encontrados por um dos filhos do casal. A polícia ainda está investigando o caso, mas a suspeita é que um vazamento de monóxido de carbono, gás altamente tóxico, seja a provável causa da tragédia.

O velório e o enterro do casal foram realizados na tarde de domingo (10),no Cemitério Parque do Morumby, zona sul de São Paulo. Eles deixaram três filhos: Marcelo, Rafael e Rodrigo.

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Quem era Binho Bezerra?

Bezerra tinha forte expressão no cenário social e empresarial de Fortaleza. Torcedor e apoiador do Ceará Sporting Club, time que disputa a Série B do Campeonato Brasileiro, ele também colaborava com instituições beneficentes do Estado, como a Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza.

Ele ostentou por muitos anos o título de banqueiro mais jovem do Brasil, quando foi empossado presidente do Banco Industrial e Comercial do Ceará (BicBanco), fundado em 1938 por sua família, em Juazeiro do Norte. Ele fez parte da terceira geração de controladores do banco, vendido ao China Construction Bank por R$ 1,62 bilhão, em 2013.

O ex-banqueiro apareceu na última lista de bilionários da revista Forbes, divulgada em dezembro de 2022, na 205ª posição no ranking dos mais ricos do Brasil, com patrimônio familiar de R$ 1,55 bilhão. Na lista, Binho aparece em 9º lugar entre os bilionários do Ceará, dois postos atrás do empresário e político Tasso Jereissati, empreendedor do ramo de shoppings centers.

Em 2013, mesmo ano em que concluiu a venda do BicBanco aos chineses, ele recebeu o título de cidadão cearense da Assembleia Legislativa, pela relevância de seu trabalho e contribuição para a economia do Ceará.

Após a carreira de banqueiro, abriu a empresa Ademicon, tida como a primeira administradora de consórcios de imóveis do Brasil, e passou a atuar também no mercado imobiliário. Ele detinha também a empresa BM Empreendimentos.

Onde ele nasceu?

Binho Bezerra nasceu em Olinda, Pernambuco, em 1957, mas ainda na infância se mudou para Juazeiro do Norte, no interior cearense. Ele era filho do ex-prefeito de Juazeiro, Humberto Bezerra, irmão gêmeo do ex-governador cearense Adauto Bezerra.

Humberto foi deputado federal e, em 1970, se elegeu vice-governador do Estado. Presidente do BicBanco, ele morreu em março de 2020, aos 93 anos, em decorrência de complicações de uma cirurgia.

Quem encontrou o casal?

Os corpos foram encontrados pelo filho do casal, Rodrigo Passos Bezerra de Menezes, de 27 anos, que também estava no imóvel. Ele estranhou a demora dos pais para acordar e, indo até o quarto, viu os corpos sobre a cama do casal. Uma cachorra, animal de estimação da família, foi achada morta ao lado da cama.

Onde fica a residência?

A mansão fica em um condomínio de residências de alto padrão, na Praia do Iporanga, na estrada que liga Guarujá a Bertioga.

Eles já estavam mortos?

Segundo a investigação, o filho Rodrigo pediu ajuda para um médico, conhecido da família, que é morador do condomínio. O profissional tentou reanimar o casal, sem sucesso. Ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), por volta das 11h30, e a equipe constatou o óbito. Os corpos não tinham sinais de violência.

Qual a principal suspeita das mortes?

Conforme a Polícia Civil de São Paulo, a necropsia nos corpos aponta intoxicação pelo monóxido de carbono resultante da queima do gás usado no aquecimento das instalações hidráulicas do imóvel. A investigação ainda apura como ocorreu o vazamento na tubulação.

Dois funcionários da família, que estavam na casa, confirmaram que os aquecedores da piscina, do banheiro e de cômodos internos funcionam a gás. Os gases usados em aquecimento, tanto o gás natural como o derivado de petróleo, ao serem queimados, produzem o monóxido de carbono. Em ambientes pouco ventilados, essa substância pode ser letal.

Segundo a polícia, o quarto do casal fica no andar térreo da casa, próximo da sala com as caldeiras do sistema de água quente. Com a fissura na mangueira do exaustor, os gases da queima chegaram ao quarto do casal.

Os peritos do Instituto de Criminalística (IC) também fizeram uma varredura no imóvel e coletaram impressões digitais. Conforme a polícia, a investigação é "de ofício", quando não há causa definida do óbito, registrado como morte suspeita nesse caso.

O que ainda falta ser apurado?

Segundo a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, a confirmação da causa não esgota as investigações. Ainda são esperados os laudos da perícia que vão elucidar se o sistema de gás encanado estava instalado corretamente.

A perícia deve esclarecer como se deu o rompimento de uma tubulação do exaustor, responsável pela eliminação do monóxido, nas dependências usadas pelo casal.

O governador cearense, Elmano de Freitas (PT), lamentou as perdas e pediu que "Deus conforte o coração dos amigos e familiares. Em nota, o time do Ceará chamou Binho de "ilustre torcedor alvinegro".

Um vazamento de monóxido de carbono, gás altamente tóxico, é a provável causa da morte do empresário José Bezerra de Menezes Neto, o Binho Bezerra, de 67 anos, e de sua mulher Luciana Bezerra, de 62, encontrados já sem vida por um filho do casal, neste sábado, 9, em sua casa de veraneio, no Guarujá (SP).

Conforme a Polícia Civil, a necropsia nos corpos aponta intoxicação pelo monóxido de carbono resultante da queima do gás usado no aquecimento das instalações hidráulicas do imóvel. A investigação ainda apura como ocorreu o vazamento na tubulação.

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Segundo a Delegacia Especializada de Investigações Criminais (Deic) de Santos, a confirmação da causa não esgota as investigações. Ainda são esperados os laudos da perícia que vão elucidar se o sistema de gás encanado estava instalado corretamente. A perícia deve esclarecer como se deu o rompimento de uma tubulação do exaustor, responsável pela eliminação do monóxido, nas dependências usadas pelo casal.

Segundo a polícia, o quarto do casal fica no andar térreo da casa, próximo da sala com as caldeiras do sistema de água quente. Com a fissura na mangueira do exaustor, os gases da queima chegaram ao quarto do casal.

Os peritos do Instituto de Criminalística também fizeram uma varredura no imóvel e coletaram impressões digitais. Conforme a polícia, a investigação é "de ofício", quando não há causa definida do óbito, registrado como morte suspeita nesse caso.

Os corpos foram encontrados pelo filho do casal, Rodrigo Passos Bezerra de Menezes, de 27 anos, que estava no imóvel. Ele estranhou a demora dos pais para acordar e, indo até o quarto, viu os corpos sobre a cama do casal. Uma cachorra, animal de estimação dos Menezes, foi achada morta ao lado da cama. A mansão fica em um condomínio de residências de alto padrão, na Praia do Iporanga, na estrada que liga Guarujá a Bertioga.

Rodrigo pediu ajuda para um médico, conhecido da família, que é morador do condomínio. O profissional tentou reanimar o casal, sem sucesso. Ele acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e a equipe constatou o óbito. Os corpos não tinham sinais de violência.

Dois funcionários da família, que estavam na casa confirmaram, que os aquecedores da piscina, do banheiro e de cômodos internos funcionam a gás. Os gases usados em aquecimento, tanto o gás natural como o derivado de petróleo, ao serem queimados, produzem o monóxido de carbono. Em ambientes pouco ventilados, essa substância pode ser letal.

Os corpos do banqueiro e de sua mulher foram velados na tarde deste domingo, 10, em São Paulo.

O ex-banqueiro russo Alex Konanykhin criou uma polêmica nas redes sociais por oferecer US$ 1 milhão - equivalente a mais de R$ 5 milhões - para quem capturasse o presidente Vladimir Putin, vivo ou morto. O anúncio feito com a foto do chefe de estado foi removido pelas plataformas após a repercussão.

"Prometo pagar US$ 1.000.000 para o oficial que, de acordo com seu dever constitucional, prenda Putin como um prisioneiro de guerra pelas leis russas e internacionais", escreveu Konanykhin, que negou ter incentivado o assassinato de Putin.

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"Algumas reportagens sugerem que prometi pagar pelo assassinato de Putin, o que não é verdade", frisou.

Redes sociais se opuseram ao post

Após a repercussão na imprensa internacional, o Facebook e o LinkedIn deletaram a postagem. Konanykhin publicou novamente, mas sem a foto do presidente.

"Embora esse resultado seja aplaudido por milhões de pessoas em todo o mundo, acredito que Putin deve ser levado à justiça", considerou.

O ex-banqueiro fundou um banco privado na Rússia, mas deixou o país em 1992 e foi para os Estados Unidos com a esposa, onde recebeu asilo político.

Fora da terra natal, ele eleva o tom das críticas contra o governo russo. "Ele não é o presidente da Rússia, pois chegou ao poder como resultado de uma operação especial que explodiu prédios, depois violou a Constituição ao eliminar eleições livres e assassinar seus oponentes", apontou.

Um avião bimotor Cessna 550 pertencente ao banqueiro José João Abdalla Filho, o Juca Abdalla, sofreu um acidente na tarde desta quainta-feira (14), quando tentava pousar na pista de um resort localizado na praia de Barra Grande, em Maraú, no sul da Bahia.

Segundo a prefeitura de Maraú, a aeronave pegou fogo – ainda não se sabe se devido a algum problema que pode ter causado a queda ou se em função do choque com o solo, ocorrido por volta das 14 horas. Uma passageira morreu e outros nove ficaram feridos, alguns em estado grave. Levados para o posto de saúde de Barra Grande, as vítimas do acidente aguardam para ser transferidos para hospitais da região melhor equipados.

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Dono do Banco Clássico, Juca Abdalla é apontado como um dos homens mais ricos do Brasil. A Agência Brasil entrou em contato com o Banco Clássico, que não forneceu nenhuma informação sobre a aeronave ou sobre o paradeiro do proprietário.

De acordo com o Registro Aeronáutico Brasileiro (RAB), o bimotor prefixo PT-LTJ registrado em nome de Abdalla foi fabricado em 1981, adquirido em agosto de 2015, e estava com o certificado de aeronavegabilidade em situação regular. Registrado para realizar serviços aéreos privados, não pode ser utilizado como táxi-aéreo comercial.

 

Durante o debate que acontece entre os presidenciáveis, nesta quarta-feira (26), o candidato Henrique Meirelles (MDB) perguntou ao Cabo Daciolo (Patriota) o que faria para tirar os brasileiros da pobreza. O ex-ministro aproveitou o questionamento para afirmar que quando foi presidente do Banco Central do Brasil tirou 40 milhões de brasileiros na miséria. 

Daciolo não deixou por menos e ironizou: “Um banqueiro perguntando”. Ele, na resposta, disse que o Brasil tem mais de 400 milhões de pessoas na extrema pobreza e mais de 50 milhões na pobreza. “Interessante é que você fez parte do governo Lula. Você diminuiu a dívida externa. Mas você pegou dinheiro emprestado de um banco público e fazer o país ficar endividado. Os banqueiros roubam a nação”, detonou. 

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Meirelles, ao rebater, disse que nunca foi banqueiro. “Se você continuar querendo ser candidato, terá que estudar mais. Para descobrir que nunca fui banqueiro, e sim bancário. Fui presidente do banco por mérito próprio. Vamos criar 10 milhões de empregos”, prometeu. 

O candidato do Patriota ainda criticou o governo Temer. “Entrou com as reformas e nada mudou para o povo brasileiro. Vou revogar as reformas”, disse. 

A Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) cumprem nesta sexta-feira (3) três mandados de prisão temporária contra suspeitos de lavagem de dinheiro através de uma joalheria no Rio de Janeiro. Um dos alvos é o banqueiro Eduardo Plass, que foi presidente do Banco Pactual e é sócio majoritário do TAG Bank, no Panamá, e da gestora de recursos Opus.
 
A chamada Operação Hashtag é um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio. Segundo o MPF, o esquema consistia no recebimento de dinheiro em espécie por diretores de uma joalheria em Ipanema, na zona sul do Rio, e na posterior transferência de valores para uma empresa offshore de fachada.
 
Essa empresa, por sua vez, enviava o dinheiro para outra empresa offshore de fachada que, por fim, encaminhava os valores para a holding do mesmo grupo da joalheria.

Ainda segundo o MPF, para dar aparência de legalidade às transações, a equipe de Eduardo Plass assinava contratos fictícios de empréstimos com os diretores da joalheria, forjados como se fossem empréstimos.
 
O esquema aconteceu entre 2009 e 2015, quando foi, segundo o MPF, cometida uma série de crimes de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, pelos diretores da joalheria, que agora colaboram com as investigações do MPF, e pelos alvos da operação de hoje: Eduardo Plass, Maria Ripper Kos e Priscila Moreira Iglesias (ambas sócias de Plass).
 
Foram entregues no exterior 24,3 milhões de dólares, o equivalente a mais de R$ 90 milhões. O MPF pediu o bloqueio deste valor a título de reparação de danos e valor equivalente a título de danos morais, totalizando
R$ 181 milhões.

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O banqueiro espanhol Miguel Blesa, que havia sido condenado a seis anos de prisão pela rede de corrupção criada à frente da Caja Madrid, foi encontrado morto com um tiro no peito, nesta quarta-feira (19) - anunciou a Guarda Civil.

Blesa, de 69 anos, "apareceu em uma fazenda em Villanueva del Rey, um povoado de Córdoba, junto a um carro com um ferimento de arma de fogo no peito", indicou uma porta-voz da Guarda Civil, acrescentando que a morte está sendo investigada.

A Guarda Civil recebeu o aviso de descoberta do corpo à 8h locais (3h, horário de Brasília), acrescentou a porta-voz.

A imprensa local especula que tenha se tratado de suicídio, ou de acidente.

Segundo o jornal "El País", pouco antes de o corpo ter sido encontrado, o banqueiro estava tomando café da manhã com amigos em uma fazenda para prática de caça. Ele teria se levantado da mesa, "alegando que ia tirar o carro".

Blesa foi condenado em fevereiro a seis anos de prisão pelo caso dos "cartões black". Por meio desses cartões bancários, entre 2003 e 2012, foram desviados 12 milhões de euros das instituições Caja Madrid e Bankia.

Muito próximo do partido da situação (o Partido Popular), Blesa foi apontado como o criador desse sistema de corrupção, quando esteve à frente da Caja Madrid, entre 1996 e 2009. Foi condenado por desviar mais de 436.000 euros.

Nesse mesmo caso, no qual 65 pessoas foram acusadas, também foi condenado o ex-diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI) e ex-ministro espanhol da Economia Rodrigo Rato. Sua sentença foi de quatro anos e meio de prisão.

Blesa estava em liberdade na expectativa de que sua sentença, da qual recorreu ao Tribunal Supremo, ficasse transitada em julgado.

Ele se tornou, em 2013, o primeiro grande banqueiro a ser preso após a crise financeira na Espanha, decorrente da bolha imobiliária de 2008. Foi condenado por malversação na gestão da Caja Madrid, mas foi solto dias depois, com a anulação do processo judicial.

O banqueiro britânico Rurik Jutting foi condenado nesta terça-feira (8) à prisão perpétua pelo assassinato de duas jovens indonésias em um apartamento de Hong Kong, um crime pelo qual pediu perdão às famílias das vítimas.

O ex-corretor da Bolsa de 31 anos, que trabalhava para o Bank of America Merrill Lynch, havia se declarado inocente da acusação de assassinato. Reconhecia dois homicídios culposos.

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Sumarti Ningsih, de 23 anos, e Seneng Mujiasih, de 26, apareceram mortas no dia 1º de novembro de 2014 no apartamento deste homem formado em Cambridge, em um edifício residencial de Wanchai.

"É provavelmente um dos casos de assassinato mais terríveis entre os que foram julgados em Hong Kong", considerou o juiz Michael Stuart-Moore.

O comportamento de Jutting é de uma "repugnância extrema", "supera o entendimento da gente normal. Vai passar sua vida na prisão", afirmou.

Após dez dias de julgamento, o júri o declarou culpado por unanimidade do assassinato das duas jovens.

Em uma carta lida ante a Alta Corte por seu advogado Tim Owen após o veredicto, o ex-corretor da bolsa pediu perdão. "Meus atos em relação à morte de Ningsih e Mujiasih, minhas ações anteriores a sua morte, foram atrozes". Afirma estar "atormentado" e acrescenta: sou "consciente da dor exacerbada que provoquei em seus entes queridos", "sinto muito, sinto para além do que posso expressar em palavras".

Segundo a acusação, Sumarti Ningsih foi torturada durante três dias antes de ser assassinada no chuveiro com uma faca.

Durante o julgamento, o júri viu imagens abomináveis das torturas gravadas pelo acusado com seu telefone celular. A polícia encontrou o corpo da mulher dentro de uma mala na varanda de Jutting. Antes havia achado na sala a outra mulher, Mujiasih, degolada.

Rurik Jutting propôs às jovens manter relações sexuais em troca de dinheiro.

A defesa alegava transtornos de personalidade narcisistas e sádicos, agravados por um vício em cocaína e álcool.

A ação determinada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e deflagrada pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira, 25, prendeu também o banqueiro André Esteves, presidente do BTG Pactual, e Diogo Ferreira, chefe de gabinete do líder do governo no Senado, Delcídio Amaral (PT-MS).

O banqueiro tem uma fortuna estimada em R$ 9 bilhões e ocupa a 13ª posição entre os homens mais ricos do Brasil, segundo a revista Forbes. Em 2014, André Esteves foi nomeado Personalidade do Ano pela Câmara de Comércio Brasileira Reino Unido. É considerado uma das 50 pessoas mais influentes do mundo pela agência de notícias Bloomberg em 2012.

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Em nota, o BTG Pactual esclarece que está à disposição das autoridades para prestar todos os esclarecimentos necessários e vai colaborar com as investigações.

O BTG Pactual é um banco de investimentos listado e controlado por uma sociedade de 156 executivos. Em maio de 2009, o BTG Investments fechou a aquisição do UBS Pactual por US$ 2,5 bilhões e a transação foi finalizada e homologada pelo Banco Central em outubro do mesmo ano.

Com informações da Agência Brasil e Agência Estado 

Um banqueiro britânico é acusado de ter matado duas mulheres em um caso que chocou a cidade de Hong Kong. Segundo a polícia, Rurik George Caton Jutting, de 29 anos, teria assassinado uma mulher não identificada e uma indonésia que foi encontrada em uma mala na varanda do apartamento do acusado. Jutting compareceu à Corte do país pela primeira vez nesta segunda-feira.

Durante a audiência, o juiz leu as acusações para o réu, que se declarou ciente, e concedeu seu pedido para sair da custódia policial e ser levado à prisão.

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Segundo os documentos judiciais, Jutting é de nacionalidade britânica e trabalha como banqueiro no Bank of America Merrill Lynch. A instituição financeira nega. O porta-voz do banco, Paul Scanlon, disse que Jutting trabalhava na companhia até recentemente, mas não forneceu detalhes sobre a demissão.

A polícia afirma que foi chamada ao apartamento de Jutting no distrito de Wan Chai, área nobre da cidade, na madrugada do sábado. Ao entrar no imóvel, eles encontraram uma mulher desacordada com cortes no pescoço e nas nádegas que tinha entre 25 e 30 anos. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

Ao investigar o apartamento, os policiais também encontraram uma mala na varanda com o corpo de uma mulher morta. A vítima também tinha cortes no pescoço e havia morrido há poucos dias. Ela foi identificada como Sumarti Ningsih, cidadã da Indonésia que havia chegado ao país com um visto de turista no início de outubro e tinha permissão para ficar em Hong Kong até esta segunda-feira.

Martyn Richmond, o advogado temporário indicado para Jutting, reclamou que a polícia impediu seu cliente de escolher um defensor de sua escolha ou entrar em contato com o consulado britânico durante o período em custódia. Ele acrescentou aidna que, se tais direitos forem concedidos, Jutting deverá cooperar com a polícia na reencenação no local do crime. O caso foi adiado até o dia 10 de novembro.

Jutting é graduado na Universidade de Cambridge e trabalhava com financiamento estruturado e operações para o Bank of America desde julho de 2013, segundo seu perfil no LinkedIn. Antes disso, ele trabalhou para o banco por três anos em Londres, após deixar seu emprego no Barclays. Fonte: Associated Press.

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“O sucesso do Brasil depende da gente. O norte principal é viver o sonho brasileiro”. Esse depoimento faz alusão ao sonho americano, quando a sociedade dos Estados Unidos vislumbrou a consolidação da classe média no país. E, esse também é o depoimento de um dos mais importantes banqueiros e empreendedor de sucesso do Brasil. André Esteves, hoje presidente do banco BTG Pactual, aceitou desafios, passou por mudanças profissionais e viveu empreendimentos que o tornou um homem de sucesso e respeitado.

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Mobilidade social é um termo destacado por ele. Afinal de contas, Esteves é exemplo de quem saiu de uma classe média sofrida e alcançou o topo do mundo de negócios. Porém, essa caminhada não foi fácil. Por volta dos anos 80, ele ingressou no curso de matemática com modalidade em informática, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na própria instituição de ensino passou em uma seleção e em 1989 o trocou emprego para enfrentar um novo desafio, o BTG Pactual.

Após um bom tempo atuando como analista de informações e desempenhar um ótimo trabalho na área de informática, André Esteves ingressou no segmento onde hoje tem destaque. “Comecei trabalhando com renda fixa sem saber como funcionava o processo. Achava que era uma oportunidade de crescimento profissional”, comenta Esteves, frisando que teve de estudar bastante para se familiarizar com a área de negócios.

Nas crises, as oportunidades surgem

Esteves atuou também com operacionalização de títulos da dívida pública brasileira. Mas, nem tudo são maravilhas, e, exatamente nessa época foi lançado o Plano Collor. A medida foi criada para conter a inflação e ajustar a economia brasileira. Assim, os integrantes do BTG Pactual ficaram na dúvida se deveriam abrir ou não fundos de investimentos.

“Houve uma reunião com os integrantes mais experientes, e eu, mesmo novo, participei. Estavam discutindo a possibilidade de abrir fundos. Então, tive a ideia de investir nos fundos de outros bancos”, conta Esteves. A ideia foi aceita por todos os participantes da reunião e Esteves ficou com a responsabilidade de investir nos fundos financeiros de outras instituições bancárias.

“São nas crises e nas diversidades que as oportunidades surgem. Você precisa olhar para frente, ser criativo e ter coragem. É uma postura de sucesso”, explica. Em 1993, Esteves se tornou sócio do BTG Pactual e atualmente é exemplo de banqueiro de sucesso.

“O BTG é o maior banco de investimentos da América Latina e o maior fora dos Estados Unidos”, destaca o banqueiro. O banco tem um patrimônio no valor de R$ 15 bilhões e é responsável por gerir R$ 120 bilhões. “É preciso acreditar que é possível ter sucesso profissional. Nosso país oferece mobilidade social”, finaliza André Esteves. O banqueiro participou, nessa sexta-feira (14), do Congresso Internacional de Administração, promovido pelo Grupo Ser Educacional. Na ocasião, Esteves recebeu a Comenda Maurício de Nassau, das mãos do sócio majoritário do Ser Educacional, Janguiê Diniz.

O Banco

Com quase 30 anos de história, o BTG Pactual é reconhecido com o principal banco de investimentos da América Latina. A instituição financeira foi administrada como uma partnership, por meio da associação firmada entre os sócios fundadores. No ano de 2006, o UBS AG adquiriu a Pactual, criando o "UBS Pactual", a divisão do UBS nos países latino-americanos e André Esteves se tornou o CEO de todas as operações latino americanas do UBS.

Visando estabelecer uma nova empresa, no mês de julho de 2008, Esteves e um grupo de sócios deixaram o UBS Pactual. Em outubro do mesmo ano, foi criada a BTG, empresa global de investimentos com escritórios em São Paulo, Rio de Janeiro, Londres, Nova Iorque e Hong Kong.

De acordo com o site da instituição financeira, em 2009, a BTG adquiriu o Banco UBS Pactual e em setembro com a operação foi concluída com a criação do BTG Pactual.















Uma história de mobilidade social, inteligência e empreendedorismo. Isso é apenas um resumo da experiência do banqueiro André Esteves, palestrante do Congresso Internacional de Administração, realizado nesta tarde, no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda. O evento é promovido pelo Grupo Ser Educacional e segue até este sábado (15), contando com a participação de estudantes e profissionais.

Com base no tema “Mercado Financeiro”, Esteves, que é presidente do BTG Pactual, mostrou ao público como a vida profissional pode mudar e as oportunidades surgem e não podem ser desperdiçadas. “Ele é um grande empreendedor. É uma grande honra trazê-lo para vocês. André Esteves é um dos maiores banqueiros do Brasil”, disse o sócio majoritário e fundador do Ser Educacional, Janguiê Diniz, antes do início da palestra.

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O banqueiro começou a palestra se comparando aos milhares de estudantes da plateia. Como os universitários, o início da vida profissional dele foi um misto de ter que estudar e trabalhar ao mesmo tempo. Esteves cursou matemática, com modalidade de informática, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por volta dos anos 80. Na própria instituição de ensino, foi aprovado em um concurso público, uma vez que ele queria trabalhar logo. “Meu sonho era ter um emprego”, afirmou.

Já no terceiro ano de curso, o banqueiro resolveu participar de um processo seletivo para entrar no BTG Pactual. A proposta da instituição financeira era recrutar jovens talentos com vontade de crescer profissionalmente. “Entendi bem a cultura de meritocracia do banco. A minha vontade de crescer poderia me engrandecer e ter sucesso lá. Aquela ideia me encantou”, comentou Esteves. Em 1989, o empresário deixou o emprego na universidade e passou a atuar como analista de informação no BTG. A coragem pela troca foi grande, porque o salário era menor.

Na área de informática, após receber a missão de resolver um sistema bastante problemático, Esteves conseguiu resolver o problema e foi identificado pelos demais funcionários como um profissional de qualidade. A carreira profissional continuou, porém, mais uma mudança ocorreu.

“Comecei a trabalhar com renda fixa na área de negócios. Achava que seria uma oportunidade de crescimento profissional. Como não tinha tanto conhecimento no setor, tive que estudar todos os dias. Era bastante coisa para aprender”, relatou o banqueiro. Apesar do risco, o empresário foi dominando a área e cada vez mais se mostrando capaz de aceitar desafios e aprender novos conhecimentos. “Você precisa olhar para frente de maneira criativa. É a postura de sucesso”.

De funcionário a banqueiro

O mundo dos negócios virou a realidade do antes analista de informação. De acordo com o banqueiro, aceitar desafios é essencial para quem almeja ser um profissional de sucesso. Além de cuidar de renda fixa, passou a operar títulos da dívida pública brasileira.

Em 1993, Esteves se tornou sócio do BTG Pactual, atuando em várias cidades além do Rio de Janeiro, bem como passou por Londres. Hoje, é um dos responsáveis pelo banco que tem R$ 15 bilhões em patrimônios e tem a responsabilidade de gerir R$ 120 bilhões. Segundo ele, o BTG é o maior banco de investimento da América Latina.

Mobilidade social

André Esteves também falou sobre o cenário econômico brasileiro. De acordo com o banqueiro, o Brasil hoje não precisa de outros países para alavancar economicamente e socialmente. Ele comparou o país com os Estados Unidos, destacado que o povo brasileiro só depende dele para desenvolver a sociedade, assim como os EUA.

“O sucesso do Brasil depende da gente. O Brasil vive um fenômeno muito parecido com o sonhe americano, que simplesmente queria que a população atingisse a classe média. O norte principal é viver o sonho brasileiro”, destacou Esteves.

Janguiê Diniz, ao final da palestra, disse que foi extrair diversas lições. Entre elas, a de que não é indigno começar a vida profissional de baixo, que o mundo é dos bons, e que é necessário ter ousadia e coragem, além de aceitar desafios, e que como é importante estudar muito. “O mundo é dos criativos. Não desperdice as oportunidades. Tudo depende de você”, completou Diniz. “É preciso acreditar que possível. O Brasil oferece essa oportunidade. O professor Janguiê é um exemplo de mobilidade social”, finalizou André Esteves.

O Banco do Brasil planeja conseguir US$ 500 milhões no mínimo com uma emissão de bônus perpétuos no exterior, informou um banqueiro com conhecimento da transação. A quantia poderá ser elevada, dependendo da demanda, disse a fonte, que pediu para não ser identificada.

Os bancos Barclays, BB Securities, BNP Paribas, Bank of America Merrill Lynch, BTG Pactual, HSBC e Standard Chartered Bank são os coordenadores da operação, segundo a fonte. Os bônus, que vencerão em 11 anos, têm uma orientação de valor de yield (retorno ao investidor) de 6,875% por ano, disse o banqueiro.

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A última emissão de bônus perpétuos do Banco do Brasil foi realizada um ano atrás, quando o banco levantou US$ 1,75 bilhão em duas operações. Uma oferta, em janeiro, somou US$ 1 bilhão, e outra, em fevereiro, US$ 750 milhões.

O banco usou o dinheiro conseguido com as emissões para melhorar sua posição financeira e ajudar a manter o ritmo rápido de crescimento de crédito. Os bônus serviram para aumentar o nível de capital Tier 1 do banco, a principal medida usada por reguladores para determinar a saúde financeira da instituição.

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