Tópicos | Justiça boliviana

A justiça boliviana ordenou nesta sexta-feira a "liberação pura e simples" dos cinco torcedores do Corinthians que estavam presos desde fevereiro na Bolívia após a morte de um torcedor de 14 anos durante uma partida da Taça Libertadores. O juiz cautelar Nº 3, Julio Huarachi, expediu a resolução para dar liberdade aos cinco 'torcedores' brasileiros restantes de um grupo original de 12 que eram mantidos em prisão preventiva desde fevereiro em uma penitenciária de Oruro, 240 km ao sul de La Paz.

"A liberdade pura e simples se deve ao libertação solicitada pela própria promotoria por falta de provas", disse por telefone à AFP uma fonte que pediu para não ser identificada.

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Outros sete torcedores também foram acusados pelo mesmo fato, mas foram liberados no início de junho, pois não havia provas suficientes de sua participação na morte do jovem torcedor boliviano. A libertação dos cinco brasileiros, que deveria ser efetuada no início da semana, tinha sido adiada por trâmites processuais, devido a uma apelação da família de Kevin Beltrán, o jovem torcedor que morreu atingido por um sinalizador no rosto durante a partida entre Corinthians e San José na Taça Libertadores-2013.

Na semana passada, o procurador do caso havia informado que as provas não eram suficientes para condenar os brasileiros pelo crime de homicídio. A libertação será concretizada, provavelmente, ainda nesta sexta depois que o juiz entregar uma resolução nesse sentido. "Nós os repatriaremos assim que pudermos", explicou à AFP uma fonte da embaixada do Brasil.

Após o incidente, ocorrido em 20 de fevereiro, um jovem de 17 anos, identificado como E.A.M., que estava na Bolívia no dia do jogo, revelou no Brasil que ele tinha sido o autor do disparo que atingiu a cabeça de Kevin.

Ele não foi detido por não existir um processo no Brasil, embora o promotor boliviano, Rubén Arciénega, tenha dito que manterá o processo legal contra ele, sem indicar quais trâmites diplomáticos utilizará para convocá-lo ou processá-lo na nação andina.

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