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Ter uma rede sem fio em casa é uma das opções que facilitam a vida de quem utiliza diversos dispositivos eletrônicos. Seja para conectar smartphones, tablets, videogames ou laptops, os roteadores são a alternativa essencial para criar uma rede Wi-Fi. Vendidos em diversos tamanhos, com antenas e diferentes opções de velocidade, estes aparelhos precisam estar bem localizados e configurados para dissipar o sinal por todos os cômodos de uma residência.

Para evitar a perda de sinal, o gerente de produto da Link-One, empresa de soluções em tecnologia network, Fernando Valery, indica alternativas simples. Entre elas, instalador o roteador em uma posição central com relação aos demais dispositivos que se conectarão a ele, de preferência, afastado de obstáculos que possam causar interferência.

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“Paredes, portas, janelas e micro-ondas interferem e reduzem o desempenho do sinal, além de equipamentos que também utilizem conexões sem fio próprias, como telefones sem fio”, comenta. Ainda segundo o especialista, o número de antenas de um roteador nem sempre significa que ele terá uma melhor propagação de sinal.

“A quantidade de antenas melhora a performance da comunicação entre o roteador e os dispositivos conectados. Em contrapartida, como as antenas estão a centímetros uma da outra, o alcance da rede não aumenta de forma significativa. Por isso, apenas o número de antenas não deve ser levado em consideração”, explica.

Na hora de saber se o roteador adquirido é compatível com o modem, o usuário deve entrar em contato com a sua operadora de internet. Além disso, deve-se optar por produtos certificados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Dispositivos como estes possuem o selo da reguladora na embalagem.

Se mesmo assim o aparelho apresentar problemas de compatibilidade, o recomendável é contatar um técnico de redes ou verificar as instruções do produto, já que a maioria dos casos é resolvida com pequenos ajustes de configuração.

Para comprar o roteador ideal, os usuários devem atentar para a compatibilidade entre o aparelho e o tipo de conexão com a internet disponível em sua residência (ADSL, Fibra Ótica, Modem a Cabo, entre outras). Em seguida, deve-se escolher a taxa de velocidade e alcance. Também é importante saber que um roteador caro não é sinônimo de sinal forte.

“As tecnologias evoluíram bastante, permitindo aos fabricantes desenvolverem produtos que atendam a atual demanda de conectividade a preços razoáveis. Portanto, antes de comprar um novo roteador, deve-se entender aquilo que se busca, para então, escolher o produto que melhor se adéqua não apenas em recursos e funcionalidades, mas também para não comprar um cujos recursos adicionais (inclusos no preço) não serão utilizados”, alerta Valery.

Por fim, deve-se procurar o padrão de segurança mais adequado a rede que será criada com o roteador. “O roteador deve oferecer padrões de segurança atuais e confiáveis, como WEP de 64/128 bits, WPA-PSK e WPA2-PSK, sendo esta última, a mais segura. Além disso, é interessante verificar se outros recursos de segurança, como Controle dos Pais, estão presentes”, conclui o especialista.

Dicas rápidas:

- O padrão de segurança WPA2-PSK é o mais confiável;

- Muitas antenas nem sempre significam sinal forte;

- Antes de comprar um roteador caro para uma conexão doméstica, pesquise outros modelos;

- Paredes, janelas, telefones sem fio e micro-ondas dificultam a propagação do sinal;

- O roteador deve estar posicionado em um cômodo central da casa;

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