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No meio de esportes radicais e populares como skate, bike e futebol, outras atrações chamaram a atenção do público recifense na Virada Esportiva no Parque Dona Lindu, neste sábado (8). Dentre os mais exóticos e curiosos estavam: loconauta (um simulador de gravidade zero) e sinbol (um tipo de sinuca com os pés). Ainda assim, a maior fila do evento foi para curtir outra modalidade, o arvorismo: uma mistura de escalada, tirolesa e várias outras etapas que só aguçam a adrenalina.

“O arvorismo chegou ao Brasil há menos de dez anos. O nome vem da palavra arborismo”, explicou o coordenador da modalidade na Virada Esportiva, Carlos Cará. É um esporte radical, que tem como princípio ultrapassar obstáculos e atravessar entre árvores. No Parque Dona Lindu, a estrutura foi improvisada através de pontes de aço. O que não deixou desanimou o público em nada. E agradou a todos, principalmente, porque as únicas exigências para participar são: ter mais de 1,20 m de altura e coragem para enfrentar os obstáculos.

No Parque Dona Lindu, o arvorismo foi montado com sete obstáculos: escalada, cinco pontes – que exigem equilíbrio e atenção – e, por fim, tirolesa. Os goianos Lincoln Oliveira e Ana Flávia juntaram os dois filhos, que levaram um colega da vizinhança, enfrentaram o medo e encararam a brincadeira.

Só a mãe, Ana Flávia ficou de fora da brincadeira. E não deu rodeios para explicar os motivos, “medo, sou bem menos aventureira”. Diferente dos filhos. Gabriel Teodoro, de 7 anos, foi o primeiro a entrar no circuito. Com pouco mais dos 1,20 m necessário, o garoto encarou o desafio e foi até o fim. Resumiu a experiência com apenas uma palavra, tímida e orgulhosa: “moleza”.

Lincoln Oliveira elogiou a Virada Esportiva. “Eu vi a notícia na internet e me programei pra vir com a família. Estou bastante satisfeito”, contou. E completou: “nunca tinha visto esse esporte. Mas é muito legal. Meus filhos adoraram. Seria interessante se houvessem mais eventos assim. É disso que precisamos”.

Sinbol
As regras e aparentam o Sinbol como um esporte estranho. Mas é ainda mais bizarro quando o jogo começa. É quase futebol. Mas o campo de jogo dá lugar ao tabuleiro de sinuca e as duas barras são substituídas por seis caçapas. Tacos não são necessários. Os pés chutam a bola branca com o intuito de encaçapar as outras dez. Apesar de curioso, foi o suficiente para alegrar a garotada.

Loconauta
Não chega a ser um esporte. É uma brincadeira, mas que é bastante levada a sério quando utilizada pela Nasa. A agência aeronáutica dos Estados Unidos utilizam o loconauta como simulador de gravidade zero. Quem também fez os testes na Virada Esportiva foi Yasmin Soares, de 12 anos. Ainda tremendo de nervosismo, a filha de Luis Carlos – que estava acompanhada do pai – disse: “É estranho. Uma sensação ótima, que dá um friozinho na barriga”.

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