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O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República afastou, nesta terça-feira (17), um primo do torturador da ditadura Carlos Alberto Brilhante Ustra, da função de assessor técnico militar. O tenente-coronel do Exército Marcelo Ustra da Silva Soares, de 43 anos, integrou recentemente a comitiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para Orlando, nos Estados Unidos. Bolsonaro resolveu deixar o Brasil para não passar a faixa ao presidente Lula (PT).

Até a dispensa, Marcelo Ustra atuava junto à Coordenação-Geral de Operações de Segurança Presidencial, braço do GSI responsável pela segurança de Lula. A portaria não explica os motivos do afastamento do militar, que segue no Exército Brasileiro. 

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Marcelo Ustra chegou a subir o tom dos ataques às instituições ainda em novembro de 2022, ao provocar, nas redes sociais, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. “Cel. Carlos Alberto Brilhante Ustra, (sic) faria Alexandre de Moraes voltar a usar fraldas. Era só o Alex de Moraes passar uma noite conversando com Ustra no DOI-CODI”, escreveu. 

Além dele, o petista exonerou outros 55 militares e responsáveis pela segurança das residências oficiais, como o Palácio da Alvorada e a Granja do Torto, a casa de campo dos mandatários da República.  

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