Uma coprodutora do longa-metragem "Matrix Resurrections" está processando o grupo Warner Bros. na Justiça dos Estados Unidos argumentando uma quebra de contrato, depois que o estúdio decidiu lançar o filme em uma plataforma de streaming ao mesmo tempo que nos cinemas.
A ação movida na cidade de Los Angeles pelo grupo de entretenimento Village Roadshow alega que o estúdio mudou a data de lançamento de "Matrix Resurrections" para gerar mais assinaturas para a plataforma HBO Max, segundo o jornal The Wall Street Journal.
##RECOMENDA##"Apesar de saber muito bem que isso poderia afetar as receitas de bilheteria do filme e privar o Village Roadshow de qualquer vantagem financeira que a WB e suas afiliadas desfrutariam", acusa o processo.
É o capítulo mais recente de uma batalha crescente entre aqueles que desejam lucrar com os lançamentos nos cinemas e os estúdios de Hollywood que desejam aumentar o número de usuários em seus serviços de streaming.
Essa ação segue o processo já anunciado publicamente por Scarlett Johansson contra os estúdios Disney por perda de receita porque o filme foi exibido na plataforma Disney+ quando ainda estava nos cinemas.
A WarnerMedia, o conglomerado de entretenimento do qual a Warner Bros. é subsidiária, exibiu seu catálogo de 2021 na HBO Max enquanto Hollywood lidava com a pandemia de covid-19 e o fechamento de cinemas.
"Matrix Resurrections" é o quarto lançamento da trama estrelada por Keanu Reeves. No início de fevereiro, havia arrecadado cerca de US$ 37 milhões nas bilheterias norte-americanas.
A primeira versão de "Matrix", lançada em 1999, arrecadou US$ 172 milhões.