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Centenas de ‘princesas’, ou melhor, ‘Mias’ - personagem da obra de Meg Cabot, que foi readaptada para o filme O Diário de uma Princesa, da Walt Disney -, tomaram a Praça de Eventos do Shopping Recife, Zona Sul da capital pernambucana. A escritora que está lançando a edição especial, em comemoração aos 15 anos do livro, falou sobre como ainda é presente a questão do ‘ser princesa’, mas relacionada ao empoderamento feminino. A sessão de autógrafos foi realizada pela Livraria Saraiva.
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A escritora que detém mais de 60 obras escritas, Meg Cabot recebeu aproximadamente 500 leitoras e fãs do seu trabalho para a sessão de autógrafos de O Diário de uma Princesa, que vendeu mais de 25 milhões de livros. Segundo Meg, a história que foi criada há 15 anos ainda está muito presente no contexto da vida das meninas e das mulheres, porém com uma perspectiva diferente. “A grande questão é o empoderamento feminino, de ser mulher e das meninas serem protagonistas e atuantes na sua própria história, como a história da Frozen. Essa é grande diferença”, destacou.
Sobre um dos seus mais importantes trabalhos, que foi readaptado às telas do cinema, O Diário de uma Princesa, ela fez mistério, quanto às negociações com a Disney. “A única coisa que posso dizer é que estamos em negociação. Mas, posso adiantar que no próximo filme, eu provavelmente participarei como uma das ‘seguranças’, da princesa”, revelou.
Esperando ansiosa e com vários livros de Meg, a estudante Letícia Moreira, 13 anos, era a primeira da fila e para isso, chegou às 4h40. Segundo a garota, ela conheceu o trabalho da escritora quando tinha nove anos e desde então não parou de ler. “Já li umas 30 obras dela, gosto muito porque me identifico com as personagens, principalmente a Mia, afinal, todas nós somos princesas, independente do que queira ser”, falou.
Representando o Fã Clube da escritora no Recife, a jovem Emanuella Casado, de 26 anos, diz que desde 2002 acompanha o trabalho de Meg e fala qual das obras gosta mais. “Adoro ela porque suas estórias saem do trivial das fantasias. Ela consegue retratar os tempos atuais de forma moderna, mas sem perder o encanto”, disse. Quanto a obra preferida, ela apontou Abalon. “Prefiro esse livro porque que ela contextualiza a história do Rei Arthur nos dias atuais e é muito legal”, contou.
Quem pensa que os leitores são apenas mulheres, se engana. O estudante Rafael Amaral, de 19 anos, garante que ela também atende ao público masculino. “Já li umas dez obras delas, mas a que eu mais gosto é Garoto encontra garota, porque retrata o mundo real dos adolescentes”, destacou.