A inflação no Brasil tende a se manter elevada em 2015. Mas ainda no próximo ano entrará em "longo período de declínio". A previsão foi feita pelo Banco Central (BC) para justificar a aceleração de velocidade de alta dos juros na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A taxa Selic subiu de 11,25% para 11,75%. Na ata do Copom, divulgada hoje, o BC não descarta um cenário de alta da inflação no curto prazo. O BC prevê a convergência da inflação para a trajetória de metas somente em 2016. O centro da meta de inflação é de 4,5%.
Nesse cenário, o BC avalia que o esforço adicional de política monetária tende a ser implementado com parcimônia, considerando os efeitos cumulativos e defasados da política monetária. Mas avisa que é preciso se manter "especialmente vigilante". "Em momentos como o atual, a política monetária deve se manter especialmente vigilante, de modo a minimizar riscos de que níveis elevados de inflação, como o observado nos últimos doze meses, persistam no horizonte relevante para a política monetária", diz o BC.
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